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{Para sempre amigos}

Aos 5 anos... brincávamos de esconde esconde, corrida de carrinhos que ele trazia de sua casa e às vezes até conseguia convencê-lo a brincar de boneca comigo. Íamos para rua, descalços pisando no chão frio só para termos o prazer de tocar a campainha dos vizinhos e sair correndo, ou até para convocar as outras crianças para brincar de pega pega.

Aos 10 anos... fizemos nossa primeira viagem juntos, montamos nossa própria casa na árvore no quintal da sua casa, onde contei a ele minha primeira paquera e também minha primeira desilusão amorosa e ele sempre achava um jeito de me consolar e me fazer rir.

Aos 15 anos... ele começou a namorar, e mesmo sem saber muito sobre o assunto eu lhe dava conselhos. Nessa mesma época ele ficou ao meu lado, mesmo depois de trocá-lo por um tempo por um cara da minha turma.

Aos 20 anos... já estávamos quase terminando a faculdade, porém não nos falávamos mais. Hugo decidiu fazer faculdade de medicina, e eu de psicologia.

Aos 25 anos...

Coloquei uma calça e um moletom qualquer que tinha no meu armário, peguei meu celular, meu cartão de crédito e as chaves do carro. Entrei no carro e escrevi no Google Maps: Hard Rock Café, dei partida no carro e dirigi até o local. Sentei em uma das mesas perto do palco, pedi uma bebida e um hamburguer, fiquei navegando pela internet enquanto esperava pela comida. Sinto alguém pegar em meu ombro olho pro lado, ninguém, olho para o outro e lá estava Hugo, estampando um lindo sorriso em seu rosto enquanto eu levantava para lhe abraçar.

-Que saudades Lua! -Ele fala retribuindo o abraço.

-Faz tanto tempo que você não me chama pelo nome, né? Aliás, faz tempo que a gente não se fala! O que aconteceu com o meu apelido?

-Pandinha? Não acha que isso soa infantil?

-Você que inventou o apelido, não posso fazer nada. -Levanto as mãos em forma de rendição, soltamos algumas gargalhadas e lhe convidei para sentar.

-O que você fez nesses últimos anos? -Ele pergunta.

-Terminei a faculdade, namorei uns babacas e procuro um emprego decente até agora. E você?

-Estão oferecendo uma vaga de psicóloga lá no hospital que trabalho, vai lá. -Faço que sim com a cabeça. -Estou noivo! -Ele fala radiante.

-Nossa! Que legal! Quem é? -Falo, mas por dentro estou morrendo de ciúmes, pois sempre tive uma quedinha por Hugo.

-O nome dela é Juçara, ela é perfeita! -Ele me mostra uma foto dela em seu celular.

-Nossa! Ela é linda. -Contenho o riso por causa do nome dela.

-Ela é o sol que ilumina meu dia! -Ele fala enquanto olha a sua foto. -Lua?

-Oi?

-Amanhã vai ter uma festa, você quer ir? Para a gente conversar mais?

-É... pode ser. Que horas?

-Tem uma missa antes, começa as 20:00 la no buffet Nova Curitiba.

-Pode contar com a minha presença.

-Você lembra de quando brincávamos na casa da árvore? -Ele muda de assunto.

-Sim, sim...

Conversamos pelo resto da noite, depois fui para casa e apenas me joguei na cama.

Acordo as 13:00 e peço comida chinesa, ligo a TV e assisto pelo resto da tarde.

-Socorro! Já está na hora de me arrumar e nem sei se tenho o que vestir... Mas beleza. Respira.

Vou até o guarda roupas, suspiro aliviada ao encontrar um vestido para usar. Vou até o banheiro e faço minhas higienes, me maqueio e visto meu vestido.

Coloco meu celular e um canivete que levava para todo lugar na bolsa, pego as chaves do carro, depois de um tempo já estou no buffet e uns quinze minutos atrasada.

-Mas o quê? Não acredito!

Era o casamento de Hugo e Juçara! Por que ele não me contou? Lá estava ele, radiante ao lado dela, no altar prometendo ser o melhor marido do mundo, ama-la e respeita-la... blá blá blá. Por que ele não me avisou?

Não podia aceitar aquela situação, Hugo era meu, sempre foi! Tinha que fazer alguma coisa!

O padre fala:

-Se alguém é contra essa união, fale agora ou cale-se para sempre!

Claro que eu era contra, tive que fazer isso. Fui até perto do altar e falei.

-Eu sou contra!

-Lua? -Hugo olha confuso para mim.

-Hugo... desde pequenos éramos como namorados, pensei que tínhamos algo a mais, éramos praticamente um só. Quando me chamou para essa festa, pensei que fosse para nos unirmos novamente! Você nem me avisou que seria um casamento... e seu!

-Fui bem claro quando falei que estava noivo de Juçara e que ela era tudo que queria! -Ele olha para ela e seus olhos brilham, depois se vira para mim e fala. -Acho que está com ciúmes porque você não tem nada enquanto eu encontrei o meu tudo! E quem disse que tínhamos algo a mais? Éramos apenas bons amigos, e sabe disso! Sempre fui bem claro a esse respeito.

-Mas... eu ainda te amo.

-E eu amo essa mulher em que eu pedi a mão, mas nós podemos ser para sempre bons amigos, pandinha! Abraço? -Ele fala e abre os braços.

Chego mais perto e o abraço. Retiro da minha bolsa o canivete.

-Desculpas! Acho que estou mesmo com ciúmes por não ter achado uma pessoa especial! Mas se eu não achei, você também não poderá achar. -Enfio o canivete em suas costas, ele desfaz o abraço e dou vários golpes com o mesmo em seu peito.

Todos da igreja olham espantados, cochichando e vendo Hugo sangrar. Começo a chorar ao me dar conta do que fiz. Juçara estava aos prantos, agora sentada no altar, com a maquiagem borrada e o padre tentando estancar os ferimentos de Hugo. Parecia que estava acontecendo tudo em câmera lenta.

A Polícia estava vindo, não poderia ser presa. Só queria viver uma vida feliz ao lado de Hugo, então chego perto dele, que se contorce de dor e o beijo.

-Viveremos juntos em outro plano. E não seremos para sempre amigos, seremos mais que isso. -Sussurro em seu ouvido e logo em seguida corto minha garganta.

Caio ao seu lado, minha visão ficava escura, meu vestido se encharcava de sangue, uma ambulância estava a caminho.

De repente não sabia mais de nada, não estava mais viva e Hugo não estava ao meu lado, ele sobrevivera e eu fiquei sozinha para sempre.

Espero que tenham gostado! Beijos! Amo vocês! <3

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