Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

• • 11: convite • •

Jason abriu a porta para mim.

— Eu vim me despedir — anunciei sem cerimônias.

— Você tomou sua decisão — ele comentou, nada contente, e apoiou a mão no batente da porta. — Não precisava ter se dado ao trabalho de vir até aqui só para isso. A porra de uma mensagem já teria bastado.

— Preferi fazer cara a cara. Não quero mal-entendidos entre nós.

Ele deu uma risada irônica antes de perguntar:

— Sabe o que é engraçado, Devlin? É que eu me lembro de você dizendo que se apaixonar não faz o seu estilo.

— Não estou apaixonada — neguei.

— Que se foda. — Ele passou a mão nos cabelos, parecendo irritado. — Droga, Devlin. Que droga! — ele exclamou e esmurrou a madeira do batente.

A reação dele me assustou, porém não deixei que transparecesse em meu rosto. Não podia dizer que Jason estava tendo comportamentos estranhos, sendo que não o conhecia direito.

Em algum momento, a função que ele tinha para mim deixou de importar. Era isso, não estava mais funcionando.

— Eu ainda vou descobrir quem ele é — Jason falou, apontando o dedo indicador na minha cara. — Se for um amigo meu, ele vai pagar por estar roubando minha garota debaixo do meu nariz.

Naquele instante, percebi o perigo extremo nas palavras de Jason: se ele não teria misericórdia de um amigo, que dirá de um inimigo. Ali pude enxergar que, para te proteger, eu não poderia jamais confessar que estava naquele estado por sua causa.

— Não sou sua garota, Jason. Nunca fui — eu disse, com um olhar fixo e sério.

Jason abriu um sorriso maldoso.

— Como quiser. Mas no fundo, você sabe que me pertence.

— Não te pertenço coisa alguma — censurei, furiosa.

Ainda sorrindo, ele pegou meu queixo e o apertou de leve. Ele queria me deixar irritada, mais do que eu já estava.

Golpeei sua mão para longe e saí de lá.

Estava tudo acabado entre nós e eu não voltaria a ver Jason Cooper nunca mais.

Ao menos foi o que pensei na época.

* * * * *

Eu conversava com Emily enquanto limpava o balcão. Ela estava mais amigável comigo depois das quase três semanas trabalhando juntas.

É claro que eu me perguntava o que a tinha feito mudar de ideia, mas achei melhor não abusar da sorte.

Estava sendo um dia de baixa movimentação. Enquanto eu higienizava o balcão, ouvia o frenesi dos clientes. Eles comentavam sobre o esperado jogo de beisebol que aconteceria amanhã, entre dois grandes times profissionais. Não se falava em outra coisa.

Eu ainda cuidava do balcão quando você entrou como um furacão na lanchonete e veio até mim.

— Jogo na quarta? — você perguntou em euforia.

— O quê?

Você bateu a mão no balcão, deixando dois ingressos.

— Tenho ingressos para o jogo de amanhã. Quer ir?

Me aproximei de você com o bloco e a caneta.

— O que você quer?

— Que vá comigo — você respondeu, empolgado.

— Eu quis dizer, o que você quer para comer? — tornei a perguntar, aos risos. Você estava engraçado com todo aquele entusiasmo.

— Ah, só um café. — Você se acomodou no banco, me observando pousar o pires e a xícara na sua frente. — Então, você vai?

— Não entendo absolutamente nada sobre beisebol. Tudo o que sei é que tem tacos, uma bola e homens correndo feito loucos pelo campo.

— Pode deixar que eu explico tudo.

— Vou ficar te atrapalhando — eu disse. Peguei a jarra transparente e derramei café na sua xícara.

— Vai nada.

Sorri para você. Você era persistente, mas eu não ficava atrás com minha resistência.

Um inexplicável impulso me fez querer te analisar detidamente. Você tinha um rosto jovem. Seu corte descabelado reforçava essa aura jovial. Os fios de cabelo nas laterais da sua cabeça eram de um tamanho menor em relação à parte de cima.

Você era uma perfeita combinação.

— O que foi, Devlin? Já tem compromisso?

— Tecnicamente, sim — respondi. — Prometi a Madison que faríamos alguma coisa juntas amanhã à noite. Ainda não sei o quê.

Você empurrou os ingressos na minha direção.

— Agora já sabe. Leve Madison com você.

Meus olhos cresceram.

— Para o jogo?

— Para onde mais?

Fiquei surpresa. Eu achei que aqueles dois ingressos fossem para mim e você, não para mim e minha irmã.

— Mas... você não vai? — balbuciei, tentando entender.

Com um sorriso, você tirou outro ingresso do bolso da jaqueta e me mostrou.

— Claro que vou. Por que pensou que eu não ia?

Enquanto eu te encarava, não fazia ideia do que responder. Você tinha planejado um passeio em que eu pudesse estar com Madison. Você se importava.

De repente, seu olhar ficou desconcertante e me vi tendo que desviar os olhos dos seus. Tentei me refazer, mas o efeito que você exercia sobre mim estava ficando fora de controle.

— Está bem, eu vou ao jogo — respondi, por fim.

Eu ainda conseguia sentir seu olhar cravado em mim.

Sabia o que meu aceite significava. Eu finalmente havia me rendido.

E você fez questão de me lembrar, óbvio.

— Eu disse, não disse, Devlin? Bem que eu avisei que não sou de desistir fácil. Te falei que sabia como isso ia acabar.

Meus olhos voltaram para os seus. Você tinha um sorriso convencido no rosto.

— Sim, você disse. Não sou má perdedora. Reconheço a minha derrota.

Seu sorriso se ampliou.

— Essas palavras são música para os meus ouvidos. — Você, então, ergueu a xícara em direção aos seus lábios.

Eu te observava tomar café, hipnotizada. Seus movimentos eram graciosos, firmes e confiantes. E havia aquela pequena fissura em seu queixo, um toque a mais ao seu charme, que me fazia querer traçá-la com o dedo e beijar você.

Meu coração parou com aquele pensamento.

— Pego vocês às sete — ouvi você dizer antes de ir embora.

Você sabe o que dizem sobre escolhas. Se você faz escolhas terríveis, as consequências tendem a ser terríveis.

Eu não deveria ter aceitado o convite para ir àquele jogo com você, mas não porque o problema em si fosse sair com você.

Num passado em que eu ainda não te conhecia, eu tomei um monte de decisão errada. De repente, as consequências foram chegando, batendo à porta e entrando sem pedir licença.

Os resultados das minhas antigas escolhas estavam esperando o momento certo para dar o bote. A noite de quarta sediou esse momento épico. Um pressentimento me alertava sobre o desastre iminente, mas não dei ouvidos e fui ao jogo mesmo assim.

E eu me arrependo de não ter pensado melhor.

Eu queria ter a capacidade de voltar no tempo e recusar seu convite, porque, naquela noite, você acabou ferido, Liam.

Por minha causa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro