👑🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 🆃🅷🅸🆁🆃🅴🅴🅽👑"O C i ú m e s"
✝ Hey Ovelhas ✝
Quase não que teríamos culto hoje, mas para a glória divina do senhor remédio para enxaqueca. Viva estou!
⚜⚜
✝ Não deixem de curtir o capítulo e comentar ✝
⚠ Não seja um leitor fantasma ⚠
⚜⚜
⚜ Boa Leitura ⚜
"Antes de tudo, esteja armado."
Penso assim que manobro o carro na garagem de nossa residência. Min Yoongi tinha que imaginar algo para manter o Jungkook longe do Tae.
Depois de hoje, ele é só meu.
Abro a porta central da casa e assim que adentro, já nos primeiros passos rumo a sala posso ver claramente Min Lilian e Min Jungkook.
- Até que enfim você chegou Yoon! - Diz a minha esposa tendo um sorriso estonteante em seus lábios. - O Nam já te contou a novidade, não é?
E eu assinto me aproximando de onde está o meu filho sentado. O mesmo se encontra de cabeça baixa e ainda que ouvisse os meus passos sob o piso de madeira, ele ainda não se atrevera a olhar em minha face.
- Desculpe pai! - É tudo que ouço, ao estar bem próximo de ti. - Eu vivi um lado meu por esses dias que me envergonho de ter.
O quê? Então ele se envergonha de mim? Pois essa face do Jungkook com certeza é minha colaboração genética ao seu ser.
- Não fale assim, todos nós temos nossas sombras e ainda que para todos elas sejam obscuras. Para nós, elas ainda são parte do que somos.
E ele por fim ousou me olhar.
Era nítido o quanto estava abatido e ainda mais, o quanto havia chorado. Se sua face pudesse falar, com certeza ela diria: Estou arrependido.
- E-eu só causo problemas. - Volta a se lamentar e logo vejo a Lilian aparecer com um copo de água.
- Desde que recordou a memória ele está assim. - Diz se sentando ao seu lado e o entregando o copo. Me ponho a sentar na poltrona à sua frente e o analiso por alguns segundos. - Chamei o médico dele aqui, já deve estar chegando.
- Jungkook, você deveria descansar. - Digo chamando sua atenção.
E ele nega veemente.
- Não, não... e-eu não posso dormir. - Vi sua mão que segurava o copo tremer, enquanto ele ainda negava olhando para o nada.
- Por que não pode? - Insisto, entendendo a sua confusão mental.
- Pai... - E o mesmo me encarou, tendo agora seus olhos avermelhando a cada segundo que se sucedia e ele ainda mantinha calado. - E-eu tô com medo de esquecer não só o Tae, m-mas agora todo mundo.
- Meu filho... - Fala a Lilian ao que se pôs a segurar sua mão. - Nada mais vai acontecer.
E a campainha ressoou.
A Lilian pessoalmente se predispôs a ir atender e, em poucos segundo já voltava acompanhada de um senhor. O médico se acomodou próximo a mim e tendo o Jungkook à nossa frente.
- Fico feliz que tenha reavido suas memórias Jungkook e se não estou enganado, isso já deve estar lhe causando uma estranha sensação, não é?
E o mais novo assentiu, derramando as primeiras lágrimas.
- Prefere que conversemos sozinhos? - Propõe o de cabelos grisalhos ao ver o estado lamentável que o Jungkook já estava a apresentar.
- Não, eu não quero deixar os meus pais.
- Jungkook, você não precisa ter medo. Muitas coisas devem estar confusas em sua cabeça agora, mas tenha certeza que ter lembrado do seu namorado é algo para se comemorar, não se acuar. Mas ok, vamos conversar aqui mesmo. - O mais velho tirou de sua pasta um caderno e assim que abriu vi escrito "Min Jungkook, 19 anos, Amnésia Retrógrada". Continuei a forçar minhas vistas para entender a letra esquisita do médico e logo consegui ler.
"O paciente relata não lembrar de alguns episódios anteriores ao seu acidente, como o seu namoro. Min jungkook afirma não conhecer Kim Taehyung, este que o seus pais confirmam ser o seu namorado e ao qual estavam há poucos meses juntos. Nota-se também uma drástica alteração no humor e no comportamento do paciente, podendo até mesmo ser associado a um transtorno de personalidade."
- Se lembra de algo do dia de seu acidente?
O mais novo fica pensativo, logo levando o copo que estava em suas mãos à boca e em seguida o pondo sobre a mesa de centro.
- Eu estava em casa e resolvi ligar para o Tae. No entanto quando o mesmo atendeu, parecia agitado como se estivesse ocupado com algo. Por estar com saudades dele, tentei pedir sua atenção e até mesmo realizar uma vídeo chamada, mas o mesmo se estressou rapidamente e disse que estava resolvendo algumas coisas pro seu pai. Eu fui infantil persistindo em conversarmos mais e isso resultou na gente brigando...
Por que o Taehyung não me disse que antes do acidente do Jungkook ambos haviam brigado?
E pensar que minutos depois possivelmente dessa ligação, o de cabelos azuis estava a ir para o meu quarto de hotel com uma barra de chocolate se pré dispor para transar comigo.
Até onde o sentimento dele vai por mim?
- ... d-depois disso eu fiquei chateado e resolvi sair. Já o resto vocês conhecem.
O médico anotava cada palavra que o mais novo dizia, como um verdadeiro escrivão. A Lílian parecia estar pensando em algo, enquanto eu observava o meu filho enxugando suas lágrimas.
- Eu causei uma confusão depois de tudo isso. Terminei com o Tae, fiquei com o irmão dele e imagino que nem queira mais reatar comigo. Eu fui muito duro com ele.
- Talvez seja melhor assim Jungkook. - Se pronuncia a Lilian. - Acho até que não devam reatar. Não que eu esteja culpando o Taehyung de algo, foi você que bateu o carro bêbado, não ele. Mas no momento você precisa focar em ti e o Kim lhe exige muita energia.
E eis que a Lilian de graça e boa vontade está a me ajudar.
- Também acho, você precisa focar em se recuperar totalmente.
- Discordo de vocês. - Fala o médico.
O que esse velho está dizendo?
- O Kim foi um ponto de partida para o acidente e mesmo que fosse outra pessoa, a mente do Jungkook neste momento está se sentindo culpada pelos acontecimentos pós acidente. Você tentar se desculpar com ele, será para ti um bom início de tratamento, assim como tentar normalizar a sua vida.
- Então eu posso tentar reatar com ele? - E um sorriso mínimo surgiu em seus lábios.
Não dá ideia seu velho caduco.
- Isso depende dele - E o médico também sorriu. - Mas esse seria o normal da sua vida, não é?
E o outro assentiu, enquanto eu queria acelerar a ida desse velho desgraçado para a cova.
- Então preciso conversar com o Jimin também e me desculpar com ele.
Merda, merda.
👑👑
- Então quer dizer que o médico boicotou você e a Lili?
E eu assentia pela a décima vez enquanto permanecia meu olhar fixo em alguns papéis à minha mesa. Depois do ocorrido de ontem, meu péssimo humor havia me tomado e era capaz que eu tacasse daqui a pouco alguma coisa no Namjoon se ele continuasse a chacotear de mim com isso.
- Você não trabalha vagabundo? - E encaro o outro, que logo se põe a sentar menos desleixado e cruza as pernas.
- Estou trabalhando deputado. - E ele ri. - Sua agenda hoje consiste em um discurso público e depois um debate na Tv aberta.
- Não tenho nenhum tempo livre? - Questiono já imaginando a correria.
E ele nega.
- Sem Kim dos cabelos azuis hoje, só abro exceção pra ir ao banheiro. Fora isso, não.
Pego o celular vendo uma mensagem de bom dia do Tae e logo o respondo ignorando Kim Namjoon e agora a sua conversa sobre museus.
Eu: Bom dia!
Eu: Não poderemos nos encontrar hoje 😳
E logo o mesmo respondeu.
Avatar: Tudo bem Yoon, também estarei ocupado. Estou na empresa e sabe, tô muito gato de terno.
E eu ri.
- Sem Kim dos cabelos azuis Min Yoongi. - Repete o meu amigo, me levando a dá-lo dedo enquanto permaneço o meu olhar fixo ao celular.
Eu: Tenho certeza que está.
Avatar: Em, o Jungkook me mandou mensagem dizendo que quer se encontrar comigo. O que eu faço? 😶
Eu: Converse com ele, é o mínimo que pode fazer depois da discussão que tiveram antes dele sair, beber e bater o carro. Só seja sincero com ele Tae.
Avatar: Eu devia ter lhe dito sobre isso, desculpa Yoon. 😢
Avatar: Ser sincero a ponto de dizer que gosto de você?
- Yoon precisamos ir. - Diz o Nam de fundo.
Eu: Óbvio que não. Ser sincero sobre os seus sentimentos para com ele, somente.
Eu: Agora preciso ir.
👑👑
Levo a garrafa de água aos lábios enquanto os meus olhos percorrem toda a extensão de pessoas a me olhar. Meu ego exacerbe sempre que tenho aos meus pés uma multidão a me venerar e, olhar de cima desse palanco inúmeros delas, torna a sensação ainda mais inexplicável do que usar êxtase.
O Namjoon está a minha direita como o bom lacaio que é e eu Min Yoongi, me direciono a passos confiantes até o púlpito. Isso não é nada de diferente do que estar na minha igreja. No entanto, a sensação é ainda mais surpreendente, aliás, lá eu só espero a aprovação dos meus fiéis, aqui, eu necessito tanto disso, quanto da certeza de seus votos.
- Boa Tarde a todos... - Início dizendo. -... sei o quanto muitos que estão aqui vieram com uma dúvida embutida em seus corações. Sei que não é uma missão fácil escolher o próximo sucessor e representante do povo e afirmo: estão certos em vistoriar a todos e assim, escolher entre eles. No entanto, estou hoje aqui, para mostrá-los o porquê que me escolher dentre essas opções seria para toda a nação coreana a melhor decisão. E para isso, deixarei que vocês com suas dúvidas me façam perguntas acerca de tudo.
Sinto o Nam se aproximar e falar próximo ao meu ouvido.
- Yoon, o que está fazendo? - Questiona preocupado, ao ver que eu estava tomando um rumo ao qual não havíamos combinado.
E eu logo o respondo.
- Só confie em mim! - Enfatizo.
Volto a minha atenção rapidamente as pessoas presentes e mesmo que tímido, uma delas se põe a levantar um de seus braços e logo eu assinto quanto a realizar seu questionamento.
- Eu sou gay e é a primeira vez que vejo um político se posicionar a favor a essa causa. Se eleito, como prestará assistência a comunidade Lgbt+?
- Estaria mentindo se dissesse que tenho conhecimento afundo acerca da comunidade, pois não tenho. No entanto, tenho certeza que ela assim como qualquer bandeira tem a sua estruturação e líderes. Se eleito, sentarei com essas pessoas e discutiremos medidas ao quais avaliaremos serem necessárias a todos.
A tática do político sempre é dizer algo não dizendo. Eu lá faço ideia de quais medidas serão essas? Ou o que eles precisam? Óbvio que não, mas como um belo bom de lábia, eu sei que eles precisam escutar que irei sim realizar algo.
Vi um sorriso nascer no rosto do que havia perguntado e ele agradecer pela a resposta. Logo tendo outras pessoas se manifestando para também me perguntarem.
👑👑
22:30h.
E eu estava a chegar em casa após um dia pra lá de cansativo. Adentro a residência me direcionando mais que rapidamente para a cozinha; em específico à minha adega, onde de lá retiro uma garrafa a temperatura ambiente. Pego uma taça e sento em uma das banquetas da ilha. Retiro sua rolha, logo me servindo uma taça e vendo o copo aos poucos ser preenchido pelo o conteúdo roxo e seco. Despeço de meu paletó o pondo sob a pedra de marmore e afrouxo a gravata listrada que estou a usar, assim como abro alguns botões de minha camisa social.
Por mais que tudo havia ocorrido bem, aquela última pergunta ainda estava a me martelar. Uma senhora ao qual eu não dava por nada, nem afalbetizada tinha cara de ser. Contudo, o que saiu de sua boca me levou a refletir e odiá-la.
"Deputado, o que seria poder e poder?"
A princípio achei que quisesse enfatizar tal palavra, no entanto logo percebi que não e, de maneira literal tentei a responder.
"Poder é um verbo designado a capacidade de realizar algo. No entanto o outro poder tem como significado, mandar, comandar e exercer a autoridade."
Vi a senhora assentir e por dentro eu me questionava para qual motivo ela havia de me ter feito responder aquilo. E, pelo jeito ela percebeu, pois logo voltou a falar.
"Para poder ter poder, hoje o Senhor está aqui nos tentando conquistar. Lembre-se que consegui-lo não será de graça. Pessoas estão a depositar uma confiança em você para que possas as representar. O poder emana do povo e o senhor só será um porta voz dele, não o detentor."
Aquela velha suja estava tentando desvalidar o meu esforço?
Todo mundo sabe que essa balela de poder ser do povo é como o pão e circo da era romana. Só serve pra tapar a boca das pessoas.
No fim, Eu que mandarei e ponto.
Mas ainda que a minha percepção não houvera de ser alterada, tal afirmação por parte dela se fixou em minha mente.
Levo a minha quarta taça aos lábios e logo escuto uma voz atrás de mim.
- Dia cansativo?
- Mais do que isso, dia reflexivo.
Vejo o mais novo pegar uma nova taça e se sentar ao meu lado, ao que tomou a garrafa em mãos e despejou para que pudesse desfrutar assim como eu da bebida.
- Acho que não deveria beber Jungkook. - E assim que termino minha fala, ele vira a taça de vez me ignorando por completo.
- Eu precisava só de uma. - E o mesmo afasta a taça, ao que suspira alto. - O Tae ainda não quer falar comigo pai, já por outro lado o irmão dele não larga do meu pé. Não sei mais o que fazer.
- Como assim o filho mais novo do SeokJin não larga do seu pé?
- Eu o disse que havia lembrado do Tae e me desculpei por ter sido um idiota beijando ele. Mas o Jimin meio que não parece aceitar que quero voltar com o irmão dele e pediu para tentarmos algo.
Bem que o Tae havia dito. Em algo Kim Jimin quer ganhar do seu irmão e, como ele acha que o outro Kim levou um pé na bunda do meu filho, agora ele o quer.
Agora até eu tô ficando com pena do Jungkook em ter que ficar lidando com ele.
Mentira! Esse moleque tá merecendo uma lição depois da raiva e dos cabelos brancos que adquiri ao longo dessas semanas.
- E por que não tenta algo com ele?
- Porque eu gosto do Tae pai, isso é óbvio.
Antes ouvir tal afirmação não me afetava, no entanto agora, algo cresce em mim que talvez eu nem saiba explicar, só sei que é um sentimento de posse.
Isso que seria ciúmes?
Essa sensação de dúvida. Tudo parece em xeque em minha mente. Reflexos do Jungkook tocando o Tae, o meu Tae! Passam pela a minha mente rapidamente gerando em mim uma raiva que só caio em si; quando escuto minha taça se espatifando no chão.
- Pai, está tudo bem?
Olho para o chão, vendo os cacos junto do líquido roxo espalhados pela a cerâmica clara e torno a encarar o mais novo a minha frente.
- Está sim, deve ser o cansaço. - Minto. - Você pede alguém para limpar? Preciso de um banho.
E ele assente.
👑👑
A Lilian havia viajado com os pais para o exterior numa viagem de negócios, então me encontrava neste momento deitado, tendo um vazio ao meu lado. Fecho por fim os meus olhos e logo sou submergido a um sono pesado.
"Pirralho a comida está pronta?"
O verme questionou firme para que eu ouvisse da cozinha; assim que chegou em casa. No entanto, algo estava estranho parecia haver mais alguém com ele, sim, eu ouvia mais uma voz e esta era feminina.
Saio correndo animado enquanto limpo as mãos em minhas roupas, imaginando quem poderia ser.
Será mesmo que ele possa ter coração? A mamãe deveria estar no cabaré. Então hoje jantaremos juntos?
"Mãeee". Falo entre um cômodo e outro. Contudo travo quando não vejo ela e sim, uma outra mulher beijando o meu padrasto.
Que ele traía a minha mãe, isso todos sabiam. No mais, ele ainda não havia se sujeitado a isso; trazer elas para casa. Ao perceber que eu estava ali o mesmo riu, deixando a mostra seus dentes amarelados pelo o tabaco e a moça sem se importar, tornou a beijar o seu pescoço.
Ver isso estava a me enjoar.
"Não tinha dinheiro para o motel, então vaza daqui e deixa a comida sob a mesa."
Era pra eu ter o obedecido, era sim. Contudo, não foi isso que fiz.
"A mamãe vai chegar a qualquer momento." Digo por saber que ela ficaria chateada vendo isso na sua casa.
E ele gargalhou alto, me fazendo arrepiar em horror.
"É bom que ela participa. Não é docinho?" E a mulher ao seu colo assentiu mordendo os lábios.
Nojentos. Era isso que os resumiam.
Sem medir minhas palavras e atitudes, pego o abajur que era a única coisa a iluminar os dois e taco no chão, ouvindo um estrondo ecoar e algumas faíscas reluzirem entre a escuridão que se apossou.
"VÃO EMBORA DA CASA DA MINHA MÃE SEUS IMUNDOS." Grito libertando-me, coragem essa que Lee Dosan queria ter tido em anos.
No entanto ainda que eu quisesse fazer algo, ele ainda era mais forte e isso resultou no mesmo vindo a passos furiosos em minha direção. Eu tentava correr, mas o meu corpo impedia qualquer movimento.
E um tapa estalou em minha face, e outro e mais outro. Vejo o mesmo arrancando o cinto de suas calças e um medo me atravessou deixando rapidamente lágrimas surgirem e escoarem de meus olhos.
"Vai ver quem é o imundo aqui seu filho da puta". E meu corpo queimou ao sentir o cinto entrar em contato com a minha pele.
Eu sempre desejava morrer nesses momentos. A minha vida era um inferno e eu sempre perguntava a deus o motivo de ser eu a passar por isso. Não bastava ser pobre somente? Pelo jeito não!
Lee Do San fruto de um caso não poderia ser merecedor dos bons frutos. Passava longe de ser o preferido de deus.
Os fios de sangue escorriam pelo o meu corpo e mesmo que quisesse gritar como fonte de esperança, o meu outro lado só queria que tudo acabasse logo.
"PAAARAAA"
E essa foi a última coisa que escutei ao ver o corpo magricela da minha mãe se aproximando e os meus olhos fechando.
Eu havia morrido?
Não. Infelizmente.
👑👑
Acordo sentindo todo o meu corpo se converter a espasmos e suor, ao que meu peito farfalha e o meu coração falta sair pela a boca.
- Paaai.
Olho ainda tendo uma visão turva, mas a voz deixa ser inconfundível o tratamento. Um Jungkook com uma face espantada se senta sob a minha cama, tocando a minha testa de maneira afobada.
- Febre? Meu deus o que eu faço? - O mesmo se levanta andando de um lado para o outro e logo pega o celular. - Tio Nam. - E segundos depois. - Ah merda ele não atende.
Fecho os meus olhos esperando que ele consiga falar com o Namjoon, porém não é sobre ele que escuto.
- Tae, desculpa o incomodar...
Taehyung? Ele ligou justo pra ele? Por que não para um médico?
- Meu pai está com febre. Aah, era pra eu ter ligado para um médico...
Eu que estou doente e esse menino que ainda é lerdo? Achei que desligaria ao constatar isso, mas logo escuto.
- O-obrigado Tae, estou esperando.
Ele está vindo para cá? Que horas são exatamente?
Abro os olhos tentando sentar, no entanto percebo o quão fraco estou. Passei o dia numa correria infernal, sem me alimentar direito, cheguei em casa e tomei quase o vinho todo e agora cá estou não tendo forças para matar uma formiga.
- Pai, o Tae está vindo ajudar. Era pra eu ter ligado para um médico, mas quando pensei nisso ele já disse que estava vindo. - Ele coçou a cabeça e logo voltou a falar. - Quer algo?
- Água. - O respondo com um pouco de dificuldade.
O mesmo se põe a sumir de minhas vistas e mais tarde assim que volta, já visualizo o de cabelos azuis ao seu lado.
- Senhor Min como se sente? - O Taehyung me questiona.
O Jungkook me entrega o copo e eu tiro um remédio para febre da gaveta. Esse menino acha que só porque estou doente sou um inútil? Engulo o comprimido logo seguido pela a água e me ponho a sentar na cama.
- Estou bem, não precisava se preocupar e vir aqui de madrugada. - Vejo o mesmo arquear uma sobrancelha como quem dizia "fica calado" e o devolvi um também dizendo "Vem calar com a sua boca".
Não sei se ele entendeu isso, mas era o que eu queria dizer.
- Jungkook, desce e faz alguma coisa para o seu pai comer, que eu vou por uns panos úmidos em sua testa.
E o tiro dele saiu pela a culatra. O meu filho estava querendo aproveitar do Tae aqui para conversar com ele e agora, o mesmo o pede para nos deixar a sós. Acho que no fim, eu que me beneficiarei disto tudo.
O Jungkook voltou a ser o mesmo boboca de sempre.
O mais novo saiu e o Kim se direcionou ao meu banheiro e assim como havia dito, voltou com panos e uma bacia. Ele torceu um deles e sorriu ao me encarar.
- Você está corado Yoon. - E antes que eu pudesse o responder, ele selou os nossos lábios rapidamente. - Deita vai, assim o pano vai cair.
E logo fiz.
Quando o Jungkook retornou com um lámen, o Tae já estava no banheiro guardando as coisas e assim logo me pronunciei:
- Está tarde para ir embora Taehyung, dorme em um dos quartos de visita.
- Tudo bem.
Não era a toa que eu o havia lhe proposto isso. Olho no relógio já vendo o mesmo marcar quase 4h e me levanto, sentindo o meu corpo reagir melhor aos meus comandos. Fecho o meu roupão e saio do quarto, indo em direção ao que o Kim estava. No entanto, assim que me aproximo escuto além da sua voz, também a do Jungkook.
Ele havia pensado no mesmo que eu.
A minha vontade era de derrubar essa porta no chute. Mas seria uma situação embaraçosa. O que me leva a ter outra ideia.
Desço parte das escadas até a sua superfície maior; onde deito e logo solto um:
- AAAAAII! - Grito alto.
Finjo uma expressão de dor assim que escuto a porta sendo aberta e os dois aparecerem no topo da escada.
- Paaai. Está tudo bem? Se machucou?
Eu negava enquanto ele estava a conferir. Porém ao encarar o Kim, os meus dentes serraram e eu só queria esmurrar aquela cara linda e cínica. Ele logo entendeu o minha face e quando ia balbuciar algo, eu virei o rosto.
No fim, eu que havia recebido o tiro no pé e não o Jungkook.
👑👑
Já estava se tornando comum o meu mau humor e ainda depois do ocorrido de ontem, ele estava mais que péssimo. Nunca imaginei que me sujeitaria a aquilo. Mas eu queria que o Taehyung soubesse, que eu havia tido conhecimento que estavam juntos.
Saí tão cedo, que tomei café da manhã com o Namjoon para não encarar o de cabelos azuis. Bato a colher pequena sob a mesa e bufo indignado.
- Daqui a pouco vai estar igualzinho a um baiacu.
- Me deixa!
- Se acalma Yoon, eles deveriam estar conversando.
- Ainda que tivessem, era o único momento do dia que consegui pra ficar um pouco com ele e no fim o Taehyung estava com o Jk.
- Que ciumento em.
- Analítico Namjoon. Ando com a agenda cheia caramba você sabe disso. Aff esquece... - E tomo o meu café. - Poha... - Digo ao queimar a boca.
- Sim sim, está certo. - E o mais novo ri debochado.
O dia assim como o anterior passou a passos de tartaruga e eu morria de tédio em todos os hospitais que estava a visitar.
- Quando vou poder sentar? - Questiono esticando as pernas que doíam.
- Se for sentar no meu colo, te deixo agora.
- Vai se fuder seu merdinha.
- Isso, isso me xinga que eu gosto, quer bater também não?
E eu ri o dando um tapa no ombro.
- Ainda ignorando o Taehyung? - Assinto, sentando no primeiro banco que enxergo ao sair de mais um hospital. Vejo o meu amigo parar os seus passos e ficar me olhando como quem me julgava. - Não vai esclarecer o que houve ontem? Talvez nem aconteceu nada entre eles.
- Você está do lado de quem? Eu não tenho o direito de ficar chateado não? Pois eu fiquei! - E cruzo os braços rente ao corpo. - Deixa ele passar o que passei quando fiquei indo atrás de ti e ele me ignorava.
- Se não fosse o cuzão que é, eu até sentiria pena e lhe faria um cafuné.
- Tô precisando. Sem Tae e sem Lilian.
- Ihhh levanta daí... - E o mesmo agarrou meu pulso. - Bora beber...
Eu levantei animado, limpando a areia que ficara em meu terno Gucci e saio seguindo o mais alto até o carro.
- Esqueci de dizer algo. Vamos beber em casa...
- Ahh não Namjoon
- Você não pode ser visto num bar por agora Yoon, só me escuta que é sucesso.
- Eu te odeio.
- E eu te amo.
Assim como fora estipulado pelo o mais novo, fomos para casa. Para a minha casa ainda por cima! Tenho pena do meu estoque de bebidas com esse pinguço aqui. No entanto, foi o melhor que consegui para desestressar.
Acendo um cigarro e assim que dou a primeira tragada sinto parte da minha alma acalmar. Preciso de uma maconha como o Hobi sempre diz, ando tenso e estressado num nível elevado.
As horas avançavam e eu ria descontraído na cozinha com o meu velho e único amigo. Duas garrafas de whisky já havia se esvaído e agora, bebíamos algumas cervejas. Quando escuto a porta sendo aberta e a voz do Jungkook ecoar pela a casa.
- Paaai... - Diz alto a fim de descobrir onde estou.
- Tô aqui infeliz, grita não. - Digo tão alto quanto a si, e o Nam riu.
- Você também gritou infeliz. - Enfatiza o meu amigo já bêbado.
- Aah Paii, eu tô feliz...
E eu com isso?
- E sabe por quê?
Não, não sei!
Espera! Não, não pode ser. Tudo menos...
- Eu e o Tae estamos namorando novaamentee!
- O quê?
O que kim Taehyung pensa que está fazendo?
➡ Vocês acham que o Tae voltou com o Kook pra fazer pirraça no Yoon ou no Jimin?
➡ Estamos nos aproximando das eleições e aí o Yoon leva?
⚜ Decreto Kim Namjoon o melhor amigo de todos os tempos e só a minha opinião importa ⚜
⚜⚜
⚠ SPOILER ALERT ⚠
No próximo cap teremos briga
De quem em?
⚜⚜
No mais,
💜 Até segunda 💜
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro