👑🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 🅵🅾🆄🆁👑 " A s P e ç a s "
✝ Olá Minhas Ovelhas ✝
Hoje o nosso culto promete um magnífico reavivamento...
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➡NÃO, esqueçam de curtir o cap e Comentar também
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... vamos orar irmãos?
⚜ Boa Leitura ⚜
- ...Pois Deus nos deixou como um de seus mandamentos: "Amai ao próximo como a si mesmo". Irmãos, o próximo a quem Deus nos refere, é o irmão que está ao nosso lado neste momento e ao qual nem conhecemos; os que passam por nós na rua. Todos sem distinção. Vou falar por experiência própria. Sou casado há 20 anos com a Min Lilian e do nosso amor, surgiu o Min Jungkook; meu filho. Recentemente, soube sobre a sua sexualidade e o medo que o mesmo havia de me contar por eu ser um servo de Deus. - Saí detrás do púlpito e me direcionei às escadas do palco, descendo elas. - Mas irmãos. Como eu seria um bom pai e um bom servo, se renegasse ao meu filho por ser pastor? E onde estaria o mandamento de amar ao próximo? Deus nunca disse que deveríamos amar somente pessoas héteros. Ele nos disse: o próximo. Espero de coração que se os irmãos presentes e os que me escutam online, tenham passado por isso. Dêem apoio aos seus filhos, pois o mundo já se encarregará de os colocarem para baixo. Seja um amigo dele e não a pessoa que infernizará a sua vida por causa de seu jeito único de amar. Deus nos ama independente do que temos e somos. E Ama aqui, na figura representada do meu filho Min Jungkook, assumido bixessual; toda a comunidade LGBT+. Espero que se sintam acolhidos por nossa família cristã, você também é o nosso Próximo. Assim seja, amém.
E os aplausos ecoaram por toda assembleia, ao que eu me sentia orgulhoso da revira volta que tinha se dado esse jogo.
Que gênio Yoongi, agora as pocs também vão lhe apoiar.
Voltei para o meu púlpito, avistando mais a frente a Lilian com um sorriso no rosto. Ela estava linda usando um vestido preto, saltos da mesma cor e seus cabelos num coque bem feito. Assim que me aproximei; a abracei, tendo-a me retribuindo.
- Como sempre, você foi perfeito amor.
Eu sabia disso, mas ainda assim era bom ouvir. Beijei a sua bochecha e me aconcheguei mais em si.
- Cadê o jk?
- Está com o Tae.
- Achei que o Taehyung não frequentasse templos. O SeokJin não é ateu?
Era uma pergunta retórica, pois eu sabia muito bem que o Kim mais velho não compactuava com a minha vida de servo e, até debochava pelos corredores da Assembleia.
- Acho que agora ele virá com o nosso filho e isso é muito bom. - Disse esboçando um sorriso alegre.
- Sim, é. - Me pronunciei baixo, querendo por muito revirar os olhos.
Assim que terminamos de nos despedir de alguns fiéis, dei a mão à Lilian e saímos caminhando em diração ao estacionamento subsolo da igreja.
- Eles já foram embora? - Se pronuncionou de forma avulsa.
- Eles quem?
- Ué Yoon, o Jk e o Tae.
E eu apontei, tendo o seu rosto que há segundos me encarava; agora olhando na direção do meu dedo.
- Respondido a sua pergunta?
Enquanto a Lilian estava gastando a sua preocupação com essas duas pocs, eis que os mesmos estão se atracando encostados no meu carro. O Taehyung sendo prensado pelo Jungkook, enquanto este o beija como se não houvesse amanhã.
A mas eu ia acabar com essa palhaçada. E sendo o filho da puta que sou, pensei na maneira mais estonteante.
Me aproximei da lataria do SUV preto e me empenhei em dar um belo tapa na mesma, vendo o som ecoar por todo o espaço quase que vazio do subsolo e os dois Viadinhos pão com ovo se assustarem, tendo um deles até soltando um gritinho.
- Poha jk você mordeu a minha boca. - Resmungou alto o Taehyung ao que levava uma das mãos à boca.
E eu ri alto, levando um tapinha no ombro dado pela a minha esposa.
- F-foi sem querer Tae, assim como você, eu me assustei.
O Jungkook sacudiu a cabeça como se fosse um cachorro e encarou o namorado com um bico nos lábios.
- Tsc... Se vão brigar, peguem um táxi, pois eu quero ir para casa em paz. - Destravei o carro abrindo a porta e entrando nela ao que via a Lilian roadeá-lo e logo entrar também. Demorando poucos segundos para os dois projetos de encrenca, também se fazerem presente.
- Eu tô com fome - Ouvi o de cabelos azuis se pronunciar.
Min Yoongi tem cara de babá de marmanjo? Óbvio que não. Tentei ignorar aquele equívoco, mas logo escutei alguém dando crédito aquela façanha.
- Vamos passar em algum lugar para comer. O que acham? É bom estarmos mais tempo juntos.
Poha Lilian, você realmente se tornou "Um" no dia do nosso casamento como pregam? Pois assim. Você não leu a minha mente que quase grita pedindo pra ficar longe desse diabo azul?
Eu vi o Jungkook abrir a boca para se pronunciar também e conhecendo esse merdinha, minha mente já sabia o que iria dizer; levando-me a impedir o mais rápido que fosse possível.
- Sem Fast food Jungkook. - Falei dando partida no carro e saindo do estacionamento da igreja.
- Ahh pai, como sabia que eu ia dizer isso?
Eu sou o Charles Xavier garoto burro, telepata.
- Te conheço, você não perde a chance de comer porcaria. - E ao dizer isso, olhei pelo espelho encarando de forma discreta o Taehyung, numa provocação pra ferir o seu ego. E não contente soltei um risinho debochado, quando vi que havia entendido quem era a "porcaria".
Dirigi, tendo em mente um restaurante já conhecido por nós e não muito longe. Assim que chegamos, tratei de deixá-los na porta, enquanto arrumava uma vaga para estacionar.
- Que carma em deus? Eu podia estar na minha cama, mas não, estou aqui tendo que conviver com um Kim e eu sei que depois da provocação do carro, ele vai revidar. - Suspirei cansado e desci acionando o alarme.
Ainda mais que: minhas costas doíam, passar mais de uma hora quase toda em pé, me deixa um pouco fadigado. Não é a toa que a Lilian sempre me faz uma massagem quando chegamos em casa.
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Entrei por fim no restaurante avistando-os e dessa vez tive mais sorte no rearranjo dos lugares. Ao lado da Lilian estava o meu lugar e à minha frente jazia o pateta do meu filho. Me acomodei tendo-os a me olhar e quando ia chamar o garçom escutei:
- Já pedimos pai. Demos esse aval ao Tae hoje, já que é a primeira vez dele aqui. - O Kim ao lado sorriu de forma inocente e eu assenti, passando a mão pela nuca e posteriomente, ombro, onde dei uma apertada e a Lilian notou, levando a sua mão ao local.
- Quando chegarmos em casa, faço uma massagem, tá bom? - E ela acariciou, me levando a selar sua bochecha sorrindo.
- Preciso mesmo amor, obrigada. - Falei baixo.
O Jungkook tinha a face um pouco corada pela a nossa demonstração de afeto. Enquanto o Kim mexia no celular, mesmo sabendo que não prestava atenção no que via e sim em nós.
- Taehyung. - Chamei e o vi me olhar surpreso. - Não achei que frequentasse igrejas.
- E não frequento. - Disse simplório. - Mas achei que seria bom para o início do nosso namoro. - Ao dizer, ele tomou a mão do mais novo entre nós e entrelaçou seus dedos, deixando um jungkook quase desfalecido de tão bobo.
O meu filho gostava mesmo desse idiota. O que o torna mais idiota do que o próprio idiota.
Tsc. Pateta.
Logo, nossas bebidas chegaram e todos beberiam álcool, menos eu. O que me levou a olhar incrédulo para a Lilian.
- Não me olha assim, você está dirigindo.
- Então no mínimo vocês não deveriam beber também, e eu lá virei motorista de bêbados?
E os dois a nossa frente riram.
- Tão pai, eu levo o carro. - E ele empurrou a sua bebida, trocando com a minha. Óbvio que aceitei de bom grado, desfazendo o bico que já estava em meus lábios.
- Onde vocês se conheceram? - Questionou o Kim ao que sorria.
Por que esse fedelho está interessado nisso? Ainda ontem havia chamado a Lilian de vadia.
Duas caras do caralho.
- Numa festa. - Resumi, sem querer dar a ele mais intimidade.
- Já era pastor Sr. Min?
Sr. Min? Ontem ele estava descaradamente me tratando de maneira informal e agora tá todo mancinho? Isso é estranho.
- Não, ainda não. - E levei o copo sob a mesa aos lábios, o encarando ao que arqueava uma sobrancelha.
A nossa comida por fim chegou e me tirou daquele fogo de encruzilhada. E por longos minutos, permanecemos cada um no seu mundinho, ora ou outra o Taehyung olhava com desgosto a Lilian que colocava comida em meu prato e eu tentava entender o motivo desse garoto agir assim.
O que Levou Kim Taehyung a me ter como foco?
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Alguns dias haviam se passado desde toda a confusão que foi originada pelos "taekook"; como já são intitulados pela a internet a fora. Isso é muita coisa de gay, puta que pariu. E também, devo ressaltar; A minha fusão com a família Kim.
- Ahhgr... - Gemi baixo. Porém logo me assustei, quando a senha fora digitada e a porta da minha sala aberta, dando as minhas vistas; Kim Namjoon.
E acha que parei? Claro que não. O meu passado com ele é muito mais sórdido do que uma pequena punheta assistindo pornô no horário de trabalho.
- Aish, de novo Yoon? - Me olhou soltando um risinho metreiro.
- C-cala ahh ... - E eu gemi ao que o encarava. - Cala a poha da boca, eu já tô quase.
Intensifiquei a velocidade da minha mão ao que via uma transa de penetração dupla na tela do meu tablet e senti o formigamento característico de quando meu ápice está por vir. Me entreguei ao tesão descomunal perdendo o sentido e controle da minha mão sobre o meu pau; e gozei segundos depois. Saindo de minha boca um "Aaaghr" satisfeito ao que joguei a cabeça para trás.
- Poha, agora eu também tô excitado, que belo amigo filha da puta que tu é em Min Yoongi.
O olhei com um sorriso travesso, dando dois tapinhas na minha coxa e o lançando uma piscadela.
- Se quiser podemos relembrar os velhos tempos.
E ele me encarou ainda mais, abrindo e fechando a boca, ao que o via massagear seu próprio membro por cima da calça e fechando os olhos de forma automática.
Kim Namjoon e Min Yoongi já passaram por mais coisas que se possa imaginar para hoje serem o que são.
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Quando nos juntamos a uma caravana religiosa, vivíamos indo de cidades em cidades levar a palavra. Eu tinha uns 15 e ele 13 e éramos apenas ajudantes do pastor Liu, o mais famoso e trambiqueiro da época. Não sabíamos muito da vida. Porém, tanto eu quanto o Nam, já tínhamos consciência do quão prazeroso era transarmos no trailer do pastor, enquanto ele pregava na tenda que armávamos em cada cidade que íamos. E não foi uma, nem duas e muito menos três vezes. Era todo dia e quase toda hora; que víamos a necessidade de enterrar o meu pau nele.
Passávamos no máximo dois dias em cada cidadezinha. Em algumas conseguíamos arranjar algumas meninas e senhoras para nos satisfazermos, contudo, quando não tínhamos tais companhias uníamos o útel ao agradável. A nossa amizade sempre fora estranha demais, mas talvez isso que tenha nos unido e nos fortalecido.
Havia anos que não transava com ele, digamos que desde o tempo que conheci a Lilian. E ter o seu olhar estranho à minha proposta me fez lembrar disso.
Tsc, era só ajudar um pau amigo.
- Não, não posso, tô gostando de alguém.
E eu ri.
- Desde quando que te foder implica em algo romântico? - Falei tirando uns lenços umidecidos da caixa e limpando o meu pau.
- Ai Yoon não me deixa tentado seu capiroto. Até esqueci o que vim fazer aqui.
E mais uma vez eu ri.
- Tá, tá esquece. O que quer?
Ele passou a mão pelos cabelos menos castanhos que os meus e fez uma feição pensativa.
- Aah, você me disse que queria me falar sobre o Taehyung. Pois bem, vim ouvir.
E eu assenti.
- Se quiser bater uma enquanto conto... - Falei olhando para o volume em sua calça social preta.
- Tsc.. depois vou ao banheiro e dou um jeito. Agora fala que tô curioso.
Rodei a cadeira em seu eixo pensando como iniciar e o vi analisar tudo; sentado no meu sofá preto de couro perpendicular à minha mesa.
- O viadinho tá doido pra eu o foder. - Disse direto.
- O quê? - E ele riu sentando mais inclinado pra mim. - Explica isso direito. E o Jungkook?
- Ele não tem interesse, só aceitou o namoro por pura obrigação do pai, pelo que parece. E desde então fica me provocando. Falta só tirar meu pau de dentro da calça e sentar com ele mole mesmo.
- Mas dá onde surgiu esse interesse? Muito repentino.
- Isso que eu quero descobrir. Desde quando assumiram o namoro, ele não sai mais lá de casa e desconfio que faz isso só pra me vigiar.
E duas batidas foram dadas na porta que já estava préviamente destrancada.
- Pode entrar. - Disse alheio.
E eis, que o motivo da minha conversa com o Nam abre a porta e entra na minha sala: Kim Taehyung e seus cabelos azuis.
- O que veio fazer aqui? - Indaguei mais que rapidamente, completamente surpreso com a presença do mais novo.
Ele olhou o Nam e depois voltou sua atenção à minha pessoa.
- Eu vim ver o meu pai e pensei: Por que não dar um "Oi" ao sogrinho também? - E o mesmo sorriu singelo.
Kim Taehyung todo fofo?
Eu logo olhei para o Nam, e assim supus que o meu amigo fosse o motivo do Kim agir assim e sem me conter, ri de sua cara.
- Pode parar com a farsa, o Nam sabe o quão uma puta tu é Taehyung.
E o meu amigo assentiu, levando o mais novo a dar de ombros com uma expressão de tédio. Ele se revestiu do verdadeiro Taehyung e aos poucos se aproximou de minha mesa sorrateiramente; esquecendo totalmente a existência do outro Kim na sala. Por fim, espalmou as duas mãos sobre a minha mesa de cedro; olhando diretamente para a tela do meu tablet e posteriormente para à minha face, onde encarou descaramente.
- Que feio pastor, vendo pornô no horário de trabalho. - E a sua cabeça balançou de forma negativa. Ele viu os lenços umidecidos, anteriomente usados por mim e sorriu. - E ainda gozou?
- Não idiota, assoei o nariz... - Disse ríspido.
Ele ia ficar com esse joguinho bobo mesmo?
- ...Menino fala logo o que quer. Tenho obrigações.
E sem me responder no momento, ele rodeou a mesa e descaradamente pôs uma perna em cada espaço vazio de minha cadeira, assim, se sentando sobre mim. Poha, eu estava sensível por ter gozado e ele sabia disso.
Que filho da puta.
Senti por fim, seus braços rodearam o meu pescoço e ele sorrir malicioso.
- Aaah... - Ditou manhoso e extremamente rouco próximo ao meu ouvido. - ...Mas você sabe o que eu quero sogrinho. tsc, não se faça de bobinho. - E ele riu metreiro levando uma de suas mãos ao meu cabelo e tornando a mexer em meus fios. - hmm... Sabia que é até pecado eu sentar no pau do seu filho pensando no seu? Preciso até me confessar. - E um sorriso travesso se fez em seus lábios.
- Eu não sou padre Kim Taehyung. - Ditei firme.
- Tsc.. tanto faz. Mas sabe... - E o filho da puta rebolou no meu colo, me pegando de surpresa. Eu não podia me mostrar afetado, não, não podia. Mesmo que por dentro meu corpo já estivesse incendiando. - ... É triste viu, você se satisfazendo com esses videozinhos, enquanto eu posso usar a minha boca e a minha bunda para lhe dar todo o prazer que merece sogrinho - Olhei de esquela para o Nam e este já se masturbava tendo os olhos presos em nós dois.
Logo agora que eu precisava da ajuda dele? Cretino!
- Taehyung, eu já o disse... - E ele atacou o meu pescoço, me levando a respirar fundo e fechar os olhos tentando manter o controle da situação. E o primeiro gemido do Nam fora escutado. Ahh, agora esse desgraçado não está ligando para "A pessoa que gosta", hipócrita.
- Eu sei o que você disse sogrinho. - E a sua língua perpassou em toda a extensão do meu pescoço, ao que sentia seu pau friccionar no meu. - Mas acho que já percebeu que não ligo para regras. - Ele assim como eu fizera anteriormente, encarou o Nam e sorriu ainda mais safado que antes, vendo meu amigo se satisfazendo as nossas custas. - Hmm, por que você é tão difícil pastor? Até o seu amigo está aproveitando e nós não.
E quando meu inconsciente estava preste a ceder a Kim Taehyung, eis que Maquiável meu deus me fez lembrar.
"Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela."
E eu sabia que dar o que ele queria só desencadearia um problema ainda maior. No mais, tendo isso em mente, quando o Kim estava preste a me beijar eu o empurrei.
- Sai de cima de mim! - Ditei firme.
- Mas Yoon...
- Mas nada Kim Taehyung, some agora das minhas vistas. - O tom da minha voz era tão sério que o garoto em meu colo murchou, não demorando segundos para que saísse e sumisse da minha sala, não antes de soltar um "Hipócrita" pela a boca.
Sim, eu sou e nunca neguei isso, ainda mais se for para conseguir o que necessito. Ter o Kim no meio disso só seria mais um problema para administrar e eu não queria.
- Que Plot twist em, ainda bem que deu tempo de dar uma gozadinha. Porque o jeito que você falou com o menino, tsc... eu teria broxado na hora.
- Eu não posso ficar mais perto desse diabo. - E vi o meu amigo se sentar na cadeira à frente da minha mesa. - Mais uma dessa e eu não vou conseguir me controlar.
- Te admiro meu amigo e muito. Porque esse garoto é gostoso, tá? E aqueles cabelos azuis? Com certeza os deixam mais lindo.
- Nam.. Você não está ajudando. - Bufei indignado.
- Resumindo o que eu queria dizer e me perdi no caminho. Se Kim Taehyung tivesse sentado no meu colo do jeito que fez contigo, com certeza eu já estaria fodendo a boquinha retangular dele e a deixando redonda.
Me pus em pé a fim de dar um basta naquilo, desliguei o tablet sob a mesa e me direcionei a ele.
- Some você também, aanda. - E fiz sinal para que saísse da minha sala, ao que bufava irritado.
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"Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis."
Repasso o meu olhar mais uma vez dentre as milhares que já li o livro de Maquiável, saboreando de seus ensinamentos atemporais.
E nesse caso entre mim e o meu ídolo. Ele é o Excelentíssimo e eu o excelente. Contudo, na igreja ou com os eleitores, eu sou o excelentissimo e eles os inúteis que não entendem nada de ninguém.
Olho a minha volta e enxergo a Lilian de lado, ao que dormia tranquilamente enquanto, eu lia e bebia umas taças de vinho.
"Todos veem o que você parece ser, mas poucos sabem o que você realmente é." - Disse mais uma vez Maquiável.
Poucos realmente sabiam quem eu era, na verdade. Somente, aqueles que deixei a minha máscara cair.
Kim Namjoon e Kim Taehyung seriam os primeiros na lista: Dos que têm a percepção de quem é Min Yoongi. Agora o motivo de eu ter permitido que o Kim de cabelos azuis tivesse esse contato com o meu Eu, tsc... também não sei.
Ele apareceu e simplesmente aconteceu. Como quase tudo que envolva ele e eu vem ocorrendo. As vezes foge do meu domínio a situação quando tem o Taehyung envolvido nela. E mesmo depois de o ter tratado rudemente há um semana lá no meu escritório, ele ainda fazia de tudo para me provocar.
Deixo o meu livro sobre a escrivaninha e apago o abajur, me acomodando e posteriormente fechando os olhos a fim de dormir. Amanhã eu viajaria cedo e longe de mim querer aparecer de olheiras em meios aos meus concorrentes.
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- Se cuidem em e quando chegarem lá me liguem. - A Lilian Repassava mais uma vez o seu discurso, enquanto eu a abraçava.
- Relaxa, vamos ficar só uma semana fora. - Olhei para o Nam que assentiu puxando sua mala azul para mais perto.
- O deputado Kim também vai?
- Sim sim, mesmo ainda sendo concorrentes, nossa campanha é "pacífica". - Olhei em volta e franzi. - Cadê o Jungkook? - Questionei.
- Ué Yoon, ele está dormindo, são 5h da manhã. - E eu anuí concordando.
- Bom, precisamos ir. - Comuniquei desfazendo o nosso abraço e beijando-a calmamente. - Até daqui uma semana querida.
- Até.
Saí puxando minha mala e alguns minutos depois, já não estávamos mais em meio as redondezas de minha casa.
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- Yoon, depois do seu último sermão na igreja, a sua popularidade com a comunidade LGBT+ aumentou de maneira bem animadora, contudo, em contra partida os conservadores estão deixando cada vez mais de te apoiar. Nessas entrevistas que faremos em Busan, temos que tentar reverter isso.
Eu me reclinei melhor no banco do carro e cocei a nuca, pensando nesse meu mais novo desafio.
- Vou dormir e pensar nisso. - O respondi fechando os olhos e encerrando por hora isso.
A minha mente antes de pensar em encerrar suas atividades, fora trazida novamente à realidade quando escutei o Nam me chamando.
- Yoon, chegamos ao aeroporto.
Tanto eu quanto Seok pegaríamos um avião particular rumo a Busan.
Ajeitei meu terno Tagliatore preto e saí do carro tendo nossas malas já dispostas. Caminhei puxando a minha, enquanto ao meu lado o Nam também fazia o mesmo. Contudo, ele parou ao ter o seu celular tocando.
- Alô? - O ouvi dizer. Empurrei mais para trás os meus óculos de sol e o encarei querendo saber quem era. - Aah... tudo bem, nos vemos lá então. Melhoras para ele. - E desligou.
- Quem era? - Questionei rapidamente.
- A esposa do deputado Kim. O acessor deles quebrou a perna quando vinham para cá. Agora o Seok irá mais tarde para Busan.
Eu anuí sem me importar muito e prossegui andando não dando atenção aquilo.
Seria um bênção viajar sem o merdinha do SeokJin.
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- Pensou em alguma alternativa Yoon? - Perguntou, enquanto nos acomodávamos nas nossas poltronas creme do avião.
E eu afirmei, dizendo exclusivamente uma frase de Maquiável.
- "Pelo que se nota que os homens ou são aliciados ou aniquilados". - E ele arqueou uma sobrancelha pra mim, sem entender o meu pronunciamento. - Nam, eu não preciso fazer mais nada, somente seguir com o meu discurso. As pesquisas estão aí para provar que a minha campanha é a mais promissora e eles sabem disso. Ou eles aceitam do jeito que estou fazendo, ou nada. Não vou ficar me sujeitando a fazer o que esses conservadores que de conservadores não tem nada, querem.
- É um risco. Mas confio em você.
- Eu sei que confia. - Mais uma vez fechei os meus olhos e me entreguei ao sono.
Contrário ao que ocorreu no carro, eu acordei primeiro que o Nam, logo sentindo o avião pousando. No mais, esperei que se concretizasse para assim cutucar meu amigo.
- Acorda. - E o saculejei.
- Jáaa acordei! Credoo eu sou fofinho te acordando Yoon, já tu? Um bruto.
Deixei ele reclamando para trás e me ajeitei para descer.
- Aaah. - Saiu de minha boca enquanto me jogava na cama do hotel. - Uma semana livre de qualquer Lilian, Jungkook e Taehyung.
E o Nam riu.
- Nossa programação só começa amanhã, então aproveita o tempo livre.
- Para de falar formal assim seu cuzão. - E me sentei na cama. - Agora sai, preciso dormir.
- Tsc. velho.
Velho é o cu dele. Estou apenas garantindo o meu sono, odeio ter que acordar cedo para ir em viagens.
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Não sei ao certo quanto tempo passou, mas julgo que o suficiente para o Namjoon bater em minha porta.
Abri letargicamente os meus olhos e ainda coçando-os, levantei, indo em direção a porta e tendo o maior à minha frente.
- Vai tomar um banho para irmos almoçar. - E sem nem pestanejar, assenti, vendo-o adentrando o meu quarto.
Caminhei até o banheiro, despindo minhas roupas e entrando no boxe, onde liguei o chuveiro e tomei uma ducha gelada. Ao sair me sequei, enrolando uma toalha na cintura e outra usei para secar meus cabelos, voltando para o quarto. Vi o Nam sentado na cama e uma muda de roupas separadas.
E eu o olhei estranho.
- Ah se desfaz dessa capa de deputado e pastor hoje, eu sei que também está farto de usar sempre roupas sociais.
Olhei melhor o que foi escolhido, e consistia: Uma calça preta e justa, uma camiseta de manga curta e também preta. Dei de ombros aprovando sua escolha e tirei a toalha, logo tomando em mãos a cueca branca.
- Era só ter dito que eu saía. - Fingiu de envergonhado, mas não tirava os olhos do meu pau descoberto.
- Deixa de fingir ser puritano Namjoon, não combina nada contigo.
Pus a camisa por dentro da calça, incrementando um cinto, sapato social e pronto.
Tomamos o elevador conversando sobre a minha agenda e assim que saímos nos dirigimos ao restaurante do hotel.
Mas eu travei.
- Yoon? - E o Nam me olhou tentando entender o que estava ocorrendo.
- Ele Nam, ele tá aqui... - E eu apontei com a cabeça na direção desejada. - ...Kim Taehyung.
✝ E o Tae lá dá algum mole? Ele marca presença mesmo. O que será que poderá acontecer nessa 1 semana em? ✝
⚜⚜
No mais,
Vão ler minhas outras fics
&
💜 Até segunda 💜
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