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👑🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 🅽🅸🅽🅴👑 "A R e v e l a ç ã o"

"Cheguei minhas Ovelhas"

Estamos mais um culto reunídos em nome dos Taegis, amém?

⚜⚜

✝ Leiam sempre a passagem bíblica da foto acima, sempre escolho pensando no Cap. ✝

Não, não é a mesma. Cada cap novo, uma passagem

✝Comeeenteemm, está caindo a quantidade e isso me deixa tristinhaa✝

⚜⚜

No mais,

⚜ Boa leitura ⚜

Antes mesmo que eu pensasse em deixar com que toda a devassidão que era Kim Taehyung me tomasse por completo, soltei-o de minhas mãos, vendo a sua face contestar à minha atual atitude.

Estendi a mão para que esperasse e sem ao menos dizer algo para si; fui direto ao banheiro.

Quando minutos depois retornei, volto a me aproximar de si e antes que qualquer coisa seja indagada por ele; o tomo novamente em meus braços. Ainda tendo o seu olhar a questionar o meu sumiço. Levo uma de minhas mãos à sua nuca; onde acaricio e aos poucos a aproximo do meu rosto, até colarmos nossas testas.

Selo rapidamente nossas bocas, sentindo a respiração do kim em uma ritmização constante; como ao de um bumbo de bateria ou mesmo, um coração a pulsar de forma programada. Aproximo novamente a minha boca da sua, selando mais uma vez os meus lábios aos seus, ao que um sorrisinho tímido escapou de si em resposta à minha ação.

- Já entendeu a razão da minha ida ao banheiro ou preciso te beijar novamente? - Digo em tom cômico e o vejo assentir.

- Foi escovar os dentes por eu não gostar de cigarros, não é?

E eu anuí em resposta, tendo rapidamente suas mãos perpassando pelas as minhas costas e uma delas subir repousando em meus cabelos.

Meu olhar se prendeu no seu e mesmo que eu tentasse ao máximo reprimir o quanto ele afetava-me dia após dias, seria inútil no momento. Eu enxergava Kim Taehyung nu através das suas orbes escuras, mas não frias. Eu enxergava um desejo latente que o consumia quase que por completo. Eu me enxergava nos olhos do Kim de cabelos azuis e isso fazia ainda mais, eu ter certeza do que estava por vir. Aperto com possessividade a sua cintura e a choco contra o meu corpo, logo o escutando respirar fundo.

Diferente de antes, a ritmização tanto da sua respiração quanto a do seu coração já estavam desreguladas e amei saber que eu era a fonte disso.

A sua boca, logo foi de encontro ao meu pescoço, me fazendo questionar se era possível existir uma mais quente que a dele e concluí que não. Principalmente quando o Kim destribuiu selares por toda a região, me levando por instinto a apertar seus fios entre os meus dedos.

Mas eu não estava satisfeito.

Nada satisfeito.

O meu ponto de fulgor para acontecer, precisava de uma fagulha de fogo.

Puxei os cabelos do mais novo, o fazendo parar, e observei a sua cabeça um tanto inclinada para trás, enquanto a minha mão se mantinha firme em seu coro cabeludo. Observo novamente suas orbes escuras, mas logo o que me tomou a atenção fora a sua boca, ao que passou a língua entre o lábios e sorriu malicioso.

- Tá pensando o que fazer comigo Min? - Cuspiu a pergunta ao ver que eu havia me perdido em seus lábios. - Não pensa, só faz. - Disse rouco e provocativo.

Ah, mas ele tinha sim que acender o fósforo e jogar sobre a gasolina. Claro que tinha, senão não seria Kim Taehyung, o provocador.

Sem perder ainda mais tempo, eis que beijo os lábios do mais novo com uma ferocidade ao qual nunca imaginei beijar alguém. Todo esse joguinho de provocação e disse e me disse, me deixava ainda mais tentado a tê-lo e hoje eu provaria desse pedaço de mal caminho e com certeza os anjos cantariam um coro em comemoração. Ah, se íam.

O céu hoje estava em festa, mas com certeza não era o céu lá de cima e sim, o da minha boca ao sentir a língua quente do menino Kim a me penetrar ainda mais fundo, percorrendo todos os lugares e me causando esparmos. Toda vez que a sua língua entrava em contato com a minha, chupo-a deleitando do seu gosto de chocolate se mesclando a minha pasta de morango e essa combinação não podia ter nome melhor.

Sensação.

E ela era com certeza uma das melhores. A sensação do gosto de sua boca a morder meus lábios; a de ter suas mãos a apertar o meu corpo ou mesmo, a de ter seus cabelos por minha mão pressionada. Inúmeras sensações pecaminosas e a minha mente queria cada vez mais.

Já próximos da cama, empurro o corpo do mais alto sobre a mesma e o vejo rapidamente apoiar os cotovelos sob o colchão. Seus lábios já se encontravam inchados, enquanto, seus cabelos desgrenhados. Contudo, um sorriso genuíno repousou logo em seguida em sua boca, me levando a sorrir também.

Subo na cama, com uma perna a cada lado de seu corpo e vejo-o engatinhar de costas até encostar na cabiceira. Faço o mesmo, sentando sobre as suas coxas fartas e novamente o puxando a fim de alcançar seus lábios já avermelhados. Os estalos ecoavam pelo o meu quarto, enquanto estávamos pouco nos importando com algo além de queimar até o último resquício, a gasolina presente em nós.

Desço minha boca ao seu pescoço evitando marcá-la, ainda que essa fosse a minha vontade.

Não contente levo a minha mão até a sua camisa branca social, esta ao qual a cada selar que dava próximo a sua clavícula, a abria ainda mais. Tive aos poucos o corpo do Kim a mercê da minha pessoa, me levando a alisar minhas mãos por toda a extensão dessa escultura de Davi; indo por cada parte sua definida. Ao que logo delirei ainda mais quando percebi:

Um piercing em seu mamilo esquerdo. A poha de um piercing.

Perco alguns segundos o encarando e umedeço os lábios logo engolindo seco. Levo a minha mão, tocando-o e sentindo o corpo do Tae reagir a minha atitude inesperada.

Mas eu ainda não estava contente.

- Gostou? - Questionou de forma retórica, pois sabia que eu estava hipnotizado. - Acho que sim, né? - E rapidamente riu convencido.

Sem querer me arrepender depois, levei meus lábios até próximo a peça, deixando com que a minha boca descobrisse a sensação que era tê-la em si. Passo a minha língua em movimentos circulares, sentindo logo o gosto do metal e assim a chupo de uma só vez, arrancando um gemido arrastado da boca do mais novo.

Este, que em puro deleite pressionou meus cabelos a fim de ter ainda mais contato com a minha boca.

- Ahgr... Yoon... que delícia. - Saiu logo em seguida de seus lábios, exacerbando o meu ego.

Eu queria que Kim Taehyung provasse de tudo o que eu podia oferecer e tendo esse pensamento: Me esfreguei sobre o seu membro, o ouvindo xingar em seguida ao não conseguir conter um gemido alto.

- Filho da puta. - Disse mordendo os lábios com força. - Se continuar a rebolar assim...

- Nem completa. - Interrompi já sabendo o que viria, assim voltando a beijar sua boca. Minhas mãos trabalharam o mais rápido possível para retirar de si a sua blusa e jogá-la por algum canto do quarto. - Você tá me deixando louco de tesão, Taehyung... - E mordi seus lábios. - ... todas as provocações. Ahgr... você não sabe o quanto tive que me controlar. - Desci a minha boca para próximo novamente do seu mamilo e ali perto deixei um chupão. - Deita, vai...

O mais novo rapidamente me obedeceu; atento as minhas mãos indo de encontro à sua calça jeans e quando desfiz dos botões e já descia o seu zíper, eis que o meu celular toca.

- Que poha! - Esbravejo olhando o visor aceso sobre a escrivaninha, indicando que a Lílian me ligava.

Pensei a princípio ignorá-la e continuar de onde havia parado. Contudo, lembrei de já ter conversado contigo, então, se a mesma ligava era por algo ter acontecido.

Bufo saindo de cima do Kim e vendo a sua expressão de desaprovação. Tomo o celular em mãos e antes que caísse na caixa postal, eis que atendo.

Não pude ao menos dizer algo, que logo a escutei:

- Y-yooonn... v-vem embora por favor. - Ela estava chorando? Por quê? - Por favor eu precisoo de você aqui.

Passo a mão sobre os meus cabelos e respiro fundo antes de a questionar.

- Calma a Lilian! O que aconteceu?

- O-o nosso filho. Yoon, o Kook sofreu um acidente... - E a sua voz morreu pois o choro a consumiu de vez.

Ao escutá-la, olhei pro Taehyung e o mesmo logo percebeu a minha preocupação emanar pelos os meus poros. Longe de mim querer qualquer mal para o meu filho e saber do ocorrido me trouxe flashs do meu passado.

- Amor, respira tá? - Disse calmo a fim de tranquilizá-la. - Eu tô indo para casa agora mesmo.

- ...E-ele veio desacordado pro hospital Yoon, o Kook sangrava muito. E-euu não vou aguentar se algo o acontecer...

Ela soluçava ao outro lado da linha e eu respirava ainda mais fundo, tentando conter de mim mesmo algumas possíveis lágrimas que queriam escapar.

Sem saber muito como reagir, simplesmente sentei sob a cama e tentei ser a força dela nesse momento difícil.

- V-vai ficar tudo bem. - Disse a tentando consolar, mas nem eu mesmo podia ter certeza disso. - Devo chegar de madrugada, fica aí do lado dele, tá? Irei pro hospital assim que pousar.

👑👑

Quando desliguei o telefone, ainda fiquei alguns minutos estatizado pensando no que havia acontecido, só tomando por si a minha realidade; quando uma mão tocou o meu ombro.

- O primo Nam já está requerindo um jatinho, pelo que ouvi você vai precisar volta a Seul. Foi algo com o Kook né? - E eu assenti ainda sem o olhar, mas sentindo sua mão acariciando o meu ombro. - Vem Yoon, reage, precisamos arrumar as suas coisas.

Se Kim Taehyung não estivesse ali naquele momento, com certeza ficaria horas olhando para o nada sem saber o que fazer.

Eu não sei lidar com situações que podem me tirar alguém.

Também foi assim com a minha mãe. Eu ouvia os seus gritos pedindo ajuda, mas o meu corpo me impedia de ajudá-la. Algo em mim desistia antes mesmo que eu pudesse tentar.

Fico de pé visualizando o de cabelos azuis já vestido e lamento profundamente não podermos continuar. O mesmo toma a iniciativa de pegar a minha mala e começa a organizá-la enquanto passo direto pro banheiro.

A água ainda que fria não fora o suficiente para me incomodar e sim para que eu pudesse refletir. Meu coração está apertado e mesmo que eu não vá admitir da boca para fora, uma angústia e um medo me consomem.

Min Yoongi nunca foi o melhor pai e passa muito longe de ser considerado bom. Contudo há algo dentro das pessoas que põem alguém no mundo, que é: Nunca querer as vê-las num hospital.

Mesmo que eu não quisesse. Ele era parte de mim e eu podia sentir resquícios da sua dor.

- Yoon, acho que está pronta. Se der falta de algo, me manda mensagem que eu levo quando for embora.

O escuto dizer, assim que saio do banheiro.

- Obrigada Tae. - Digo simplório

Ao que já ouvia batidas na porta e, sabendo quem seria me direcionei a ir abrí-la. Tendo um Nam ofegante se fazendo presente.

- J-já está tudo certo Yoon. Podemos ir. - Assinto, vendo o Tae trazer minha mala e antes que eu dissesse algo, ele selou os nossos lábios.

- Cuida do Kook. - E ele apontou pro Nam. - E você primo Nam, cuida do Yoon.

- Sempre cuido. - Disse o meu amigo, deixando um risinho discreto perpassar seus lábios. - Agora precisamos realmente ir.

👑👑

23:10h

E tanto o Nam quanto eu embarcávamos no avião alugado. Eu me recostei na poltrona de couro e fiquei a olhar o céu, vendo a noite estrelada, ao que a aeronave tomava vôo.

- Já desmarquei o compromisso que tinha amanhã. - Dizia o Nam, com o seu típico tablet em mãos. - Yoon...o acidente já está em toda mídia coreana e o causador foi pro próprio Kook, ele estava embiagado.

E isso agora importava? Já aconteceu.

Mesmo que eu saiba que tudo iria me afetar de alguma forma. Não quero pensar nas consequências dos atos dele até o ter bem.

- Ele colidiu com algum outro carro? - Questionei sem o olhar.

- Sim, a vítima também foi direto pro hospital.

- Entra em contato com a família quando pousarmos e ofereça todo o apoio necessário a eles.

- Entendido.

Fechei por fim os meus olhos sabendo que esse pouco tempo de viagem duraria uma eternidade e sem que eu quisesse logo me vi afogado nas lembranças podres da minha antiga vida.

"...um tapa estalou em sua face ao que lágrimas a consumiam e eu, ainda uma criança fedida acompanhava tudo."

"- SAAI DAQUI DOSAN. - Gritava a minha mãe para que eu me protegesse. Porém ao invés disso, fiquei e apanhei junto de ti; compactuando de suas lágrimas e principalmente de sua dor. Se ela havia escolhido amar esse desgraçado a ponto de destruir a sua vida por ele. Então, ela destruiria a minha junto por preferir ele à mim."

No outro dia tudo parecia novo e assim como o sol novamente aparecia, tudo se repetia.

O meu pesadelo era a minha vida.

- Yoon acorda. - Escuto o meu amigo dizer passando a sua mão em minha testa. - Está suando. Aqueles pesadelos?

E eu assenti.

Esse acidente do Jungkook só serviu de gatilho para que o meu passado voltasse a me atormentar. Assim como o medo e a impotência.

Me preparei para descer do avião e assim que fizemos, fossos rodeados por abutres denominados de jornalistas. Nem em momentos delicados como estes, tem-se o mínimo de empatia.

O Nam me protegeu até chegarmos ao carro que nos esperava e assim que entramos, peguei a primeira garrafa de água que vi e tomei-a por inteiro; me sentindo sufocado. Percebi o celular vibrar dentro do casaco e o retirei vendo o seu visor.

Avatar: Já chegaram?

Eu: Sim.. estamos indo para o hospital.

Avatar: Me mantenha informado.

Guardei o mesmo novamente e observei o Nam que me olhava atento.

- Ele também me mandou mensagem. - Disse virando o visor do seu celular para que eu pudesse ver.

"Primo Nam, não deixa o Yoon pular as refeições e nem ficar fumando igual um caipora. Eu sei que quem se acidentou foi o Kook, mas ele tem muitas pessoas para se preocupar contigo. Já o Yoon, sinto que ele tem somente a nós dois e mesmo que não fale.. ele tá abatido."

Kim Taehyung a cada dia que passava se mostrava ainda mais precioso e eu, não merecedor dessa jóia.

- Alguém te conhece quase tão bem quanto eu.

👑👑

Descemos quando o carro parou no estacionamento do hospital e supirei pesado sabendo que a partir dali os meus piores pesadelos voltariam a me atormentar e se eu deixasse, me consumiriam de vez.

Tomamos o elevador e minutos depois já estávamos na ala ao qual a Lilian havia nos comunicado. Quando a mesma me avistou, saiu correndo de onde estava e me abraçou forte; enlaçando suas mãos em meu pescoço, ao que novamente o choro a tomava.

- Eu já estou aqui. - Disse a envolvendo em meus braços, enquanto alisava as minhas mãos em suas costas. - Ele vai ficar bem.

Olhei mais adiante vendo os meus sogros sentados e logo pensei no que o Tae havia dito ao Nam: "O kook tem muitas pessoas para se preocupar contigo". E isso era verdade.

- ...E-eu sei que ele estava errado, mas ainda assim não quero que nada de ruim o aconteça.

- O médico já disse algo?

E ela negou.

Dei um selar sobre os seus cabelos e desfiz o nosso contato. Olhei para o Nam e ele prontamente entendeu que era pra procurar a família da vítima. Enquanto ajudava a Lilian, se sentando novamente próximo aos seus pais e a questionei:

- Aconteceu algo com o Jungkook antes dele sair pra beber?

- Se aconteceu, eu também não faço a mínima.

Ao findar de dizer, um médico veio em nossa direção, me levando a levantar rapidamente a cada passo que dava.

- Deputado Min. - E ele fez uma reverência com as mãos dentro dos bolsos do seu jaleco.

Aquilo não era um bom sinal.

- Como está o meu filho doutor? - Questionei, antecendendo o que ele iria tentar enrolar e o vi olhar rapidamente para a Lilian, voltando a repousar os seus olhos novamente em mim.

- Ele está em coma.

E a Lilian desmaiou.

👑👑

Era pra eu ter terminado a minha noite transando com o Kim, não em um quarto de hospital com a Lilian tomando soro.

Pensei logo em tirar um cigarro do bolso, mas sabia que ali não poderia fazer isso ou seria repreendido.

- Como a Lili está? - Diz o Nam ao adentrar o quarto.

- Bem, só está dormindo.

- Já prestei a assistência necessária. A menina ao qual o Kook bateu o carro, se encontra bem e estável, quebrou o braço mas amanhã mesmo receberá alta.

Menos mal.

Na verdade, menos um problema.

- Pague todas as despesas dela. - Digo bocejando.

- Ja fiz isso, como também, assim que receber alta compraremos todos os medicamentos.

Fiz um sinal positivo à sua atitude e o mesmo saiu, me deixando ali quase que sozinho. Cogitei em tentar dormir, mas sabia que a minha mente me faria ter pesadelos e agora era o que eu menos precisava.

Eu: Ta aí?

Enviei observando o relógio marcar 2:50h.

Avatar: Estava esperando uma mensagem sua.

Avatar: Está bem? Vi sobre o estado do Jungkook na televisão, é tão grave assim?

Eu: Estou bem, não se preocupe. Quanto ao Jk, daqui há pouco irá passar por uma cirurgia. Ele sofreu uma concusão na cabeça e os médicos disseram que isso gerou um coagulo.

Avatar: Conversei com o meu pai e amanhã também estamos indo embora.

Avatar: Dorme um pouco Yoon.

Eu: Eu não consigo.

Passei parte da madrugada trocando mensagens com o de cabelos azuis. Contudo, não conseguindo resistir a necessidade de fumar um cigarro, saí do quarto em que estava com a Lilian.

👑👑

O céu a cada segundo que passava clareava Seul, enquanto o seu vento ainda gélido copenetrava-me. Decido por os pés para fora do hospital, tirando a carteira de cigarro do bolso e realizo o meu habitual ritual em acendê-lo. Trago-o logo em seguida, aspirando para o meu corpo a sua nicotina presente e relaxo momentâneamente.

Observo o movimento a minha volta, contemplando um ambiente ao qual nunca para. Carros chegam e se vão, pessoas entram machucadas e saem bem. Ou as vezes nem saem, pois a morte chega para todos.

Visualizo em meu Rolex preto e este marcava a exata hora, 5h.

Mais uma manhã começa e menos uma tenho. Há 26 dias para que a Córeia do Sul esteja recepcionando o seu novo presidente e hoje, ao ligar o noticiário, em vez de ver meus números nas pesquisas; a única coisa ao qual me envolvia era a notícia:

"Min Jungkook, filho do deputado Min que concorre para as eleições presidenciais, causou um acidente ontem a noite por digirir embriagado."

"Relatos que o mesmo voltava de uma festa com o carro em alta velocidade, batendo no carro de uma jovem ao ultrapassar o sinal."

"Deputado Min retorna a Seul cancelando agenda em Busan após acidente do filho"

Eu sabia que o Jungkook ainda me causaria problemas, mas nunca imaginei que a vida dele estaria em xeque dessa vez.

E não há nada que eu pudêsse fazer.

Não dava para subornar alguém, como já fiz inúmeras vezes em suas brigas. Ou vencer um processo num tribunal.

Nada.

Eu não podia fazer nada a não ser me matar de nicotina enquanto aguardo alguma notícia sua.

- Merdaa. - Resmungo ao soltar a fumaça do meu terceiro cigarro seguido.

Eu odeio não ter o controle das situações, isso, sempre me leva a enxergar em mim a minha infância. Me levando a lembrar dela e ainda mais dele.

E do tempo, ao qual nem Min Yoongi eu me chamava.

Há 22 anos quando pisei pela a primeira vez em Seul vim em busca de estabelecer as minhas raízes e progredir na minha meta de vida.

Eu, atualmente intitulado de Min Yoongi com os meus 16 anos recém completos vinha de Daegu com um pirralho agarrado em minhas meias velhas e gastas, Kim NaSeon ou agora Kim Namjoon.

Contudo, antes mesmo de chegarmos a Seul, houveram muitas rotas e muitos obtáculos aos quais passamos e mesmo, vivendo a vida que vivo hoje, não há como esquecer:

"- Não Hyung, eu vou com você. Não importa se um dia for ao inferno, eu também o seguirei até lá. - Falava um Seon maltrapilho, ao que me via com uma mala em mãos. No dia, que apenas fui me despedir de si. Porém, o mesmo naquela noite decidiu selar a sua alma à minha eternamente."

No entanto, antes mesmo disso tudo acontecer e nós fugirmos com a caravana do pastor Liu, eis que existiu um Yoongi sem Namjoon e esse foi o período pivô para o meu desejo atual.

"- FAZ ISSO DIREITO SEU VAGABUNDO. - Gritava em meus ouvidos o doente do meu padrasto, ao que me obrigava limpar os carros em seu lugar. Eu tinha apenas 10 anos e fazia todo o seu serviço."

Desde aquela época mais que miserável, eu me via a mercê dessa pessoa nojenta que queria a qualquer custo mandar em mim.

"- ANDA SEU MOLEQUE... - E uma guimba de cigarro queimou em minhas costas, ao que um gritinho sófrido e baixo saía dos meus lábios ou eu sabia que ele me machucaria mais. - ...ANDAA ANDAA, A VADIA DA SUA MÃE ESTÁ ME ESPERANDO PRA FODER ELA, AINDA MAIS."

Já me causava repulsa toda palavra que saía de sua boca miserável. Contudo, quando ele dizia "Ainda Mais" se um dia ainda tive coração, ele doía toda vez que essas eram proferidas. Pois eu sabia que a mamãe se via forçada a trabalhar no cabaré do fim da rua. E todo o seu dinheiro era confiscado pelo traste.

A minha mãe era perfeita pra mim. E mesmo sabendo que ela era uma mulher da vida, que se deitava com qualquer homem por míseros trocados. Eu sempre a amei e prometia que mudaríamos de vida. Contudo, sempre que a falava isso, a mesma dizia o amar mais que tudo e não querer se separar de ti.

O único que se deitava por amor e para ela, era algo que realmente a orgulhava.

Amor? Isso não é amor e sim, doença.

Ela amava ele, mas não amava a si.

O que a levava a se sujeitar as maiores atrocidades na mão do homem que se dizia seu marido.

Ainda novo eu não ousava o responder, mas mesmo que não o confrontasse. Apanhava, pelo simples fato dele querer ver a minha pele "clarinha" ganhar cor.

Aos 12 comecei a frequentar escondido uma igreja; não muito longe de casa. Lá, ninguém me batia e eu podia comer bem. Além de que, as madres me ensinavam a ler e também a escrever. Eu ia todos os dias durante a parte da manhã cuidar dos carros e ao pôr do sol, quando minha mãe ia para o cabaré e o meu padrasto saía para beber e ficar com outras mulheres, eu corria para a igreja.

Eu queria muito que os ensinamentos religiosos das madres penetrassem o meu coração e eu pudesse aprender o que era verdadeiramente o amor que Jesus ensinava, como também o perdão. Mas não. A cada dia Lee DoSan só acumulava em seu peito o que havia de mais ruim na humanidade:

O ódio.

👑👑

- Yoon, te procurei por toda a parte.

Ouvi a voz do Nam vindo de trás da minha pessoa, me levando a soltar o cigarro e pisar nele.

- Nam... - Falo pensativo. - Não se arrepende de ter me seguido naquela noite?

O mesmo se aproximou ficando ao meu lado e tocou o meu ombro.

- Óbvio que não Yoon, naquela noite você me salvou de uma vida miserável que tinha no orfanato. Eu te devo a minha alma. - O meu amigo me puxou para um abraço e eu logo retribui - Mas por que pergunta?

- Nada...é só que o passado está novamente me atormentado.

- Esquece isso. Lee DoSan e Kim SeoNan morreram. Min Yoongi e Kim Namjoon é o que somos e o que seremos.

Saio dos seus braços assentindo e o mesmo me entrega um copo com café que levo aos lábios.

- Eu vim atrás de ti, pois tenho notícia boas. A cirurgia foi um sucesso...

Antes de ouvir tais palavras, não me dei conta do quanto estava a prender o ar em meus pulmões. Sentindo um alívio com sua fala, não demorei muito a liberá-lo de vez.

- ...O Kook está fora de qualquer perigo e pode acordar a qualquer momento.

- Sério?

- Sério meu amigo. - E um sorriso chegou aos meus lábios.

Eu podia muito bem não saber diferenciar o que era em si o amor verdadeiro. Contudo, pelo menos eu podia ter certeza que mais alguém ao qual o meu coração palpitava por ter; eu não perderia. E essa nova sensação avassaladora, levou-me a abraçar novamente o Nam, mas dessa vez ainda mais forte.

✝ Eu sei, eu sei, o hot não veio. Mas esse cap foi muito importante, para entenderem um pouco do porquê o Yoon é assim ✝

✝ Alguém sentiu pena dele ou só fui eu mesma? ✝

✝ Não me cancelem pelo acidente do Kook (rindo de nervosa) ✝

Já pensei em criar um twt para interagir, mas desisti. Então please, me sigam, pois quero poder postar uns spoiler durante a semana. Mas fico com vergonha de tomar vácuo.

🐑 OBRIGADA PELOS 1K, TENHO AS MELHORES OVELHAS 🐑

No mais,

💜 Até Segunda 💜

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