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👑🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 🆂🅸🆇👑" A E n t r e g a "

✝ Olá Ovelhas ✝

Estamos reunidas em nome...

⚜⚜

✝ Não deixe de curtir o Capítulo ✝

✝ Comente quando possível (sempre leio todos) ✝

⚜⚜

⚜ Boa Leitura ⚜


- Deputado Min, como concilia a sua vida política com a religiosa?

Me aconcheguei melhor na poltrona de couro preto, ao qual estava e me concentrei em demonstrar interesse em cada palavra da jornalista à minha frente.

- Bom... - E um risinho anasalado saiu de mim. - Confesso que sem as pessoas que me rodeiam, eu não conseguiria conciliar esses dois chamados divinos tão distintos.

Ela pareceu satisfeita com a minha resposta e prosseguiu.

- Recentemente o deputado descobriu sobre a sexualidade do seu filho. Como é ser um pastor que tem um filho LGBT+?

Viu? Eu disse que esse menino era o meu carma. Contudo, pude perceber rapidamente que essa jornalista não era nada simpatizante da minha pessoa e fez essa pergunta de propósito.

Provavelmente alguma esquerdista liberal, que com certeza não apoiaria um pastor num cargo político. Conheço tais pessoas assim, elas acham que Estado e Religião não devem estar juntos.

Aiai, acho melhor ela só fazer direito o serviço dela.

- Bom, admito que fui pego de surpresa. No entanto, ser mensageiro da palavra de deus é pregar o seu amor. E, o próprio Jesus em terra amou diversas pessoas que para época eram consideradas não merecedoras disso. Eu, como seu servo devo seguir o seu exemplo, e assim, escolhi amar a sexualidade do meu filho ao invés de discriminá-la.

E a jornalista sorriu. Touché, a minha resposta a agradou completamente.

- Contudo deputado, o seu amor está lhe fazendo decair nas pesquisas quando se trata da massa conservadora. O que tem a dizer sobre isso?

Desgraçada, não precisava refutar a minha resposta assim.

- A política não se trata em escolher entre conservadores e liberais e sim, em defender posicionamentos aos quais acredito e podem não agradar algum dos lados. Não deixarei de amar e apoiar meu filho, somos família e é isso que tenho que fazer. Agora, entendo que não irá agradar a todos. Contudo espero que parem de olhar vidas pessoais dos políticos, pois se for eleito trabalharei com as minhas propostas junto de pessoas qualificadas para isso e não ao lado do meu filho ou da minha esposa.

Tá, agora eu sei que o Namjoon quer me matar. Mas eu tinha que calar a boca desse povo escroto.

- Agora a última pergunta deputado. - Disse a desalmada que não deve transar a mais de mês e tá aqui descontando a sua frustração em mim.

Também, feia assim. Quem é que quer?

Bebi meu copo de água e me preparei para o próximo tiro.

- Bom, para finalizar. Como já sabemos as eleições presidenciais entrará em sua contagem regressiva de um mês para as nossas votações em si, mas nós sabemos que podemos antecipar nossos votos em locais que estarão apropriados para tal. Bom candidato Min, acho que todos nós como eleitores queremos saber: Por que quer ser presidente de Nossa Coréia do Sul?

Talvez porque eu goste de poder? Tsc... idiota.

Foquei na câmera mais próxima a mim e sorri singelo. O Nam sempre fala que meu sorriso consegue esconder o filho da puta que sou, pois ele é doce e ingênuo. Palavras dele, não minhas. E assim, logo me preparei para dar meu xeque mate.

- Eu preparei a minha vida para este momento. - E isso não era mentira. - Quando era somente pastor, senti através do povo que me recorria o descaso de muitos políticos para com o povo, e aos poucos minhas ovelhas foram me incentivando a tentar entrar na vida política e cá estou. Eu quero ser presidente para cuidar do povo coreano e buscar meios de diminuir a disparidade social que ainda vivemos. Acrescento sobretudo, que agora também quero ser presidente da Coréia do Sul para lutar contra qualquer tipo de opressão; seja pela a sua cor, seu peso ou sua sexualidade. O povo que é cuidado, trabalha melhor e é mais feliz.

- Obrigada candidato Min. - Disse a jornalista encerrando a minha entrevista e me levando a suspirar aliviado.

👑👑

- Próximo horário na minha agenda? - Questionei ao Nam enquanto saíamos da entrevista.

- Daqui há 30 minutos. Mas nada muito longe de onde estamos.

Entramos por fim no carro por nós alugados e nos aconchegando logo dando partida. Tanto eu quanto o Nam falávamos muitas merdas em nossas travessias para ficarmos usando táxis e assim, me comprometendo.

- Aquela jornalista estava esperando qualquer deslize seu Yoon. Ela não foi com a sua cara.

- Eu percebi caro companheiro. - Brinquei. - Aquela cadela me olhou torto desde o primeiro momento que pisei naquele estúdio.

- Mas como sempre, o meu deus Yoongi foi explêndido.

E eu sorri, porque fui mesmo.

Eu gostava e muito da forma ao qual o Nam me idolatrava, contudo, se eu estivesse no seu lugar, também faria o mesmo. Pois, eu que o livrei da desgraça que era a sua vida; dei comida; o cuidei como se fosse meu irmão; posteriormente paguei sua faculdade e hoje, ele me retribui com a sua devossão de corpo e alma.

A minha vida fora tão desgraçada quanto a dele e ouso em dizer, que até mais. Acho que por isso a nossa ligação surgiu instânteanamente.

- E quando vai dar um jeito no menino kim? Ou falou aquilo no calor da punheta?

Eu olhei para o desgraçado que ria ao meu lado, com suas mãos no volante e a sua atenção presa na estrada.

- Não, não falei no calor da punheta, mas também não acho que esteja no melhor momento.

- Hm... e quando vai ser? Quando voltarmos a Seul? Vai comê-lo na sua cama e na da Lili é?

Ah, como eu odiava quando ele usava a suas artimanhas de advogado para tentar me coagir e pressionar.

- Nam, não começa. Você sabe que eu vou foder o Kim, mas quando achar que devo.

- Sim, sim o dominador Min Yoongi dá sempre as cartas. - Comentou afrontoso e deixando um risinho debochado escapar pelos lábios.

Assim como havia dito, não demoramos a chegar no estúdio ao qual realizaria uma sessão fotográfica. Ajeitei o meu terno cinza claro da prada e desci do carro, logo sendo acompanhado pelo o meu amigo acessor.

- A Lílian ligou? - Questionei adentrando o edifício.

- Não Hyung, acho que ela irá o obedecer e esperar que entre em contato. - Respondeu caminhando ao meu lado para o saguão da recepção.

E nós logo fomos abordados.

- Boa Tarde Deputado Min e Dr. Kim, por gentileza me acompanhem. - A moça era baixa, mas usava um salto tão alto e fino que quase se aproximava da minha altura.

Como isso não quebra?

E tal fato me lembrou à minha esposa. Ela sempre amou esses tipos de calçados e o nosso closet é repleto deles. Aaah, a Lilian fica muito sensual usando-os, já essa menina aqui; no máximo consegue uma altura a mais.

Seguimos por fim ela até o elevador e tanto eu quanto o Nam, havíamos nos revestidos de nossas faces sérias e íntegras, enquanto aguardávamos o andar ao qual iríamos através do visor da cabine. Ao abrir as portas, logo ela saiu e nós a seguimos, não demorando muito para chegarmos num estúdio já preparado à minha pessoa.

- Boa Tarde Senhor Lee, o Deputado Min já chegou para a sessão.

Ao terminar de falar, eu e o Nam adentramos o recinto, vendo a mesma indo embora e nossa atenção ser tomada ao senhor já de cabelos grisalhos e por alguns assistentes ali presentes.

- Que Honra Deputado Min! -Esclamou apertando a minha mão e me arrancando um risinho.

Já eu não posso dizer o mesmo, odeio fazer esse tipo de coisa.

- Eu que me sinto honrado Lee, é um dos melhores em seu ramo. - Devolvi, agora vendo a expressão do mais velho iluminar quanto a minha simpatia.

👑👑

Eu queria poder dizer que a sessão fora tudo tranquilo, contudo, eu sou péssimo com poses e expressões, levando a demorar mais ainda para minhas fotos ficarem boas. Já voltávamos para o hotel, vendo o sol aos poucos se despedindo e a noite tomando para si o seu turno. O Nam estava a dirigir, enquanto eu observava a paisagem alheio a qualquer preocupação ou problema.

- Yoon, estão te ligando.

Tomei em mãos o aparelho, vendo em seu visor quem era e assim atendi, pondo no viva a voz.

- Yoon meu velho, já estou em suas terras.

Esse patife tinha um jeito estranho de se comunicar.

- Velho é o seu cu Hoseok. - Respondi, ouvindo o Nam rir ao meu lado. - Bom, procure pela a diácona, não me pergunte o nome de alguma, que não sei. - Disse alheio.

Ouvi o mais novo no outro lado da linha resmungar, mas também não liguei.

- Depois do culto de hoje, meu motorista vai te buscar e levá-lo para o hotel. Hobi, por favor não fale merda e não deixem que te vejam fumando maconha.

- Relaxaa Yoon, vou te dá uma das minhas verdinhas depois, essa eleição tá te deixando muito tenso meu amigo.

Ele não muda. Como fui capaz de deixar a minha igreja nas mãos de Jung Hoseok?

Mas eu sei que independente desse jeito good vibes dele, o infeliz era um bom pastor e vai segurar as pontas enquanto estiver por aqui.

- Hobi, só não faz besteiras. - Intimei. - No mais, preciso desligar.

E assim fiz.

- O Hoseok não muda não é? Vai ser engraçado ele fumar maconha lá na sua sala e as tias que limpam acharem que são incensos.

Era bem possível, aquelas velhas lá da igreja não sabiam nem ler direito, quanto mais diferenciar incenso de maconha.

- Não vai ligar para a Lilian? - Questionou o mesmo entrando no estacionamento do hotel.

- Lá no quarto eu ligo.

👑👑

Tomamos o elevador rumo ao nosso sétimo andar e aguardamos os números mudarem de maneira consecutiva ao que eu me olhava no espelho do mesmo.

Segundo dia, e eu já estou morto. Só quero um banho quente, uma taça de vinho e cama.

- Tchau tchau. Só me chame se for algo urgente, no mais lhe darei um murro se vier me incomodar por banalidades.

O mais alto riu mesmo que a minha expressão não fosse tão amigável assim.

- Era só dizer: Não me incomode. Não precisava dessa ladainha toda. - Ditou ainda rindo, ao que pôs uma de suas mãos na maçaneta do seu quarto; à frente do meu e entrou.

Vi a porta do Nam sendo assim fechada e entrei no meu próprio quarto, tirando o blazer e o jogando sobre a cama. Adentrei o banheiro da suíte e tomei um banho demorado, lavando os cabelos e pensando na vida.

Há 20 anos. O que era Min Yoongi a não ser um nada?

Dizem que "Dinheiro não trás felicidade" e concordo. Aquele papel imundo não faz ninguém feliz, mas o que ele pode comprar. Ahh, não se há tristeza nisso. É muito hipócrita quem criou essa frase, pois se você não tem dinheiro atualmente, a sociedade só lhe pisa e te consome como um qualquer. Além do que, se torna paradoxa tal expressão, desde que vivemos num sistema capitalista, onde quem ganha mais é valorizado.

Ela não é uma expressão atemporal, visto que não se encaixa nos nossos tempos atuais.

O que me leva a gostar muito de alguns ideais calvinistas, onde João Calvino enfiou na cabeça de quem o seguia que: quanto mais se tem, mais abençoado se é.

Religião nunca foi e nunca será sinônimo de pobreza. Os fiéis sim, mas a religião não. Templos e mais templos são construídos de maneira exorbitantes para alguém como eu, entrar nele e dizer que os fiéis tem que se desapegar dos bens materiais; que tudo aqui é passageiro e que almejamos os bens do céus.

Tsc.tsc. pura hipocrisia e lorotice.

Pois enquanto os fiéis se desapegam de seus bens, eu me apego ainda mais aos meus.

👑👑

Saio do banheiro vestido a um roupão preto e enxugando meus cabelos em uma toalha branca, enquanto escuto a campainha do quarto ressoar.

Lá vem o Nam me trazer problemas.

Lilian.

Deve ser porque eu ainda não liguei para ela.

Rumei em direção a porta, já irritado e proferi alto:

- Euu já vou ligaar para... Taehyung? - Saiu antes que eu completasse a frase que eu havia préviamente formulado para o Nam. - O que quer? - Questionei arqueando uma sobrancelha e encarando o de cabelos azuis à minha frente, com um capuz preto de moletom cobrindo a cabeça.

O mesmo parecia triste.

E antes que algo pudesse ser dito, eis que ele adentrou o meu quarto.

- Wow, o que pensa que está fazendo moleque?

Ele deu alguns passos observando o quarto e eu fechei a porta decidindo resolver isso de maneira discreta. Assim que fiz, o mesmo se virou me encarando e não tardou muito para que viesse em minha direção de forma objetiva e me abraçasse, deixando-me estatizado.

E soluços ecoaram pelo o meu quarto, além de lágrimas que me molhavam aos poucos e aumentavam gradativamente.

O que aconteceu?

Ele me apertou em seus braços, tendo que inclinar mais a cabeça para apoiar em meu ombro e eu ainda permanecia como um boneco em repouso sem saber o que fazer.

- Y-yoon e-le disse que eu não sirvo para nada...- E mais lágrimas desceram. - Q-que o Jiminie é muito melhor do que eu, e que se eu nã-aoo iria servir para nada, nem era pra eu ter nascido. - A sua voz saía abafada, mas ainda assim eu ainda o conseguia escutar. - Doeu ouvir isso Yoon.

As vezes em surtos de raiva eu também desejaria não ter o Jungkook, mas nunca que direi isso a ele. Pois, eu sei muito bem como essas palavras pesam, já que era rotineiro eu escutar isso do meu padrasto.

- Me abraça, por favor. - Pediu.

Eu não queria dar nenhuma intimidade a Kim Taehyung e me questiono o motivo de ser a sua opção de ecolha para desabafar. Contudo, por eu me ver em seu lugar, alguma empatia reascendeu em mim, levando-me a realizar o seu desejo de maneira tímida.

Minhas mãos chegaram à suas costas e senti o mais novo amolecer ainda mais, enquanto seu choro o consumia por completo. Dei por fim, alguns tapinhas e assim permaneci, até que o Kim se sentisse melhor.

👑👑

- Vou pegar um pouco de água para você. - Disse ao que o Kim desfazia o abraço e me encarava, ato que desviei o olhar indo no frigobar.

- Posso usar o seu banheiro? - Ouvi dizer baixo e sem mesmo virar assenti, logo o vendo passar apressado para o cômodo.

God, o que eu faço com esse menino? Por que ele acha que pode chegar e bater na minha porta me usando de "ombro amigo"? Ligasse para o Jungkook.

Contudo, o Yoongi estigmatizado por uma vida de merda na infância, resolveu aparecer e se compadecer dele.  Só por isso mesmo que o estou consolando.

Peguei uma garrafa de água e ao mesmo tempo uma de vinho; eu iria precisar beber depois desse show afetivo patético. Pus o conteúdo roxeado na taça já pré disposta e a virei de vez num só gole, voltando a enchê-la novamente.

Só isso não vai ser o suficiente.

Peguei por fim a carteira de cigarro em cima do painel da televisão e rapidamente tirei um, tomando-o entre os dedos e buscando um isqueiro a fim de acendê-lo. Me esquivei para próximo da janela e soltei a primeira baforada, observando a noite estrelada e sentindo a brisa gélida entrar em contato comigo.

- Fumar mata. - Logo ouvi.

- Sério? - E eu ri irônico, deixando a fumaça sair pelo nariz. - ... Não era a minha intenção mesmo ser imortal.

- Por que você é sempre assim?

Vi o mesmo pegar a garrafa que eu havia separado e abrí-la, tomando um gole do conteúdo incolor. Traguei mais uma vez meu cigarro, observando a cena  e soltei a fumaça em sua direção de maneira abusada.

- Assim como Kim Taehyung? Seja mais específico.

Vi o mesmo sentar sob a minha cama e cruzar as pernas, sacudindo uma das mãos à frente do rosto e fazendo uma careta incomodada.

- Assim. Sempre tão desconfiado e quase impenetrável.

Amassei o resto do cigarro no cinzeiro e tomei em mãos a minha taça, sentando numa poltrona próxima a cama.

- Eu sou reservado Kim Taehyung, é diferente. Você que é muito transparente.

- É, talvez eu seja um boboca inútil mesmo, como o meu pai disse. - Soltou amargo.

Depois o pai filho da puta sou eu. Pelo menos só penso que o Jungkook é um boboca inútil, mas não o falo isso.

- O que aconteceu? Você me meteu nisso, agora quero saber.

O Kim deu mais um gole na garrafa que tinha em mãos e eu aguardei, não tão paciente assim, mas aguardei.

- O meu pai vive jogando na minha cara que o Jiminie está me roubando a empresa aos poucos. - Ele levou uma das mãos livres ao cabelo e me encarou copenetrante. - Mas ele é melhor do que eu, sempre foi o filho perfeito, inteligente e tudo de bom que se possa esperar. Acho que é mais confiável deixar com ele.

- Taehyung, ele nunca será você. - Ditei, tendo mais do que a sua atenção, como também um risinho de canto de boca. - A empresa é sua por direito como mais velho e não importa o quão bom ele seja. Ela é sua!

- Mas eu tentei ajudar o meu pai na administração e ... ahhh, esquece. Continuo ganhando dinheiro, tendo carros e roupas sem fazer isso. - E o mesmo deu de ombros se auto convencendo que essa seria a sua melhor decisão a se tomar.

Kim Taehyung passava longe de ser burro. Pelo contrário, ele era bastante inteligente e esperto. Não é a toa que ele saiba tanto de mim e perceba quem é o verdadeiro Min Yoongi. Acho sim, que com a ambição e o desejo que ele tem  de conseguir o que quer, ajudaria na administração da empresa Kim.

- Taehy...

- Tae, me chame de Tae. - Pediu se aproximando mais da ponta da cama; onde eu estava.

- Como eu estava dizendo: Taehyung. - E o vi bufar. - Simplesmente não é a mesma coisa, ter por ter e ter por conquistar. Sabe, o gosto de alcançar algo pelas as próprias mãos é excitante. - Tomei mais um gole do meu vinho e o observei ajeitando os fios azuis. - Apesar que: nem você, nem o seu irmão e muito menos o Jungkook, vão saber o que é passar por dificuldades; de conquistar algo do zero. Pois já nasceram uns putas privilegiados.

E o vi arquear uma sobrancelha.

- Por que eu sinto que o Jk é meio perdido na vida?

Tá, agora ele queria desvendar a cabeça do meu filho, sem nem saber a dele?

- O Jungkook não é perdido, ele só não é ambicioso. Você Taehyung tem o seu irmão a quem disputa atenção, carinho e a empresa. O Jk não, tudo é dele e tudo é para ele. Aquele lá sim é o mais privilegiado na vida que vai herdar no futuro a empresa dos avós, sendo o único neto e filho da Lílian.

- Não quer fazer dele um sucessor seu? Digo, na política.

E eu ri de tal desvaneio.

- Como eu disse: Ele não é ambicioso. - Levantei, pondo a taça sobre o frigobar e encostei no móvel próximo. - Agora você,  deveria correr atrás do que é seu. Seu irmão é bom, mas você pode ser melhor. Não se imagina numa alta posição mandando em subalternos não?

O mais novo parecia pensativo e diante a esses segundos não muito acelerados, eis que o meu celular toca, já me levando a ter certeza de quem era. Peguei-o sobre a cama, logo fazendo um sinal para que o de cabelos azuis ficasse calado e suspirei.

👑👑

- Oi amor. - Disse atendendo e vendo o Kim revirar os olhos. - Eu já ia te ligar Lilian.

- Ia mesmo? - Indagou do outro lado da linha nada satisfeita. - Enfim, o Hobi se saiu muito bem hoje Yoon. Mas por favor, pede pra ele não fumar na sua sala. Eu já não gosto do cheiro do seu cigarro, imagina daquela maconha.

Afastei o celular da orelha, já me irritando de suas reclamações fúteis e dessa vez, eu que revirei os olhos vendo o Kim soltar um risinho mudo.

- Eu já o disse isso Lilian, não tem como eu resolver tudo estando aqui.

Passei mais algum tempo com ela no telefone e até mesmo preferi ir para a sacada, respirar mais livre, enquanto sofria em tédio com ela reclamando. Quando voltei para dentro do quarto, o Kim de cabelos azuis já se econtrava dormindo na minha cama e ali percebi que passara mais tempo no celular que a princípio imaginei.

Que folgado.

Cheguei perto do mesmo e o observei. Os cabelos coloridos estavam sobre o seu rosto, enquanto suas mãos eram usadas para que este deitasse nelas. A sua respiração era calma e ele, lindo.

Sim, Kim Taehyung era a própria personificação de Davi, simbolo de beleza e perfeição.

- Taehyung? - Disse baixo agachando à sua frente.

Por que diabos eu falei manso? É o meu quarto e a minha cama.

- Kim Taehyung? - E me pus a sacodí-lo.

Vi aos poucos o mais novo abrir os olhos e sorrir largo ao que me via à sua frente agachado. E, antes que eu pudesse ter alguma reação, a sua mão sorrateiramente permeou-me indo de encontro a minha nuca e consequentemente me puxando para um beijo totalmente inesperado. A príncipio meus olhos permaneceram abertos ao sentir seus lábios entrarem em contato com os meus num selar, reacendendo a nostalgia de ter a sua boca novamente na minha. A medida que os segundos se esvaíam, meus olhos fechavam e pude aos poucos sentir levemente a abertura dos lábios alheios e posteriormente a sua língua tentando induzir a abertura da minha boca. Possa ser que tudo isso em minha mente tenha passado em slow, mas percebi que era apenas um desvaneio quando antes mesmo de pensar novamente; concedi ao que o Kim queria, logo sentindo sua língua quente aquecer à minha.

Tudo estava tão singelo, calmo e estranho em pensar dizer isso, mas também: Sentimental. Os suspiros que o mais novo deixava esvair de si, eram facilmente perceptível sua entrega e o quanto este momento era significativo para si. Sem nenhuma pressa me pus aos poucos em subir na cama, ficando acima de ti sem quebrar o ósculo entre nós. O Tae acariciou os meus cabelos numa atitude carinhosa e sorriu sobre os meus lábios, tendo os seus olhos presos aos meus.

O que esse menino está fazendo comigo? Por que algo aqui dentro pareceu reagir a esse sorriso? O meu coração, sim, ele está apertado, contudo num bom sentido. Uma adrenalina, uma aventura, um misto de sensações novas meu corpo está a sentir e tudo isso por culpa desse desgraçado sorriso.

Selei por fim nossos lábios ao que senti o mesmo respirar fundo, fechando os olhos e rapidamente voltando a abrí-los.

- Y-yoon... - Falou baixo, mas ainda pude ter seu hálito de melancia adentrar minhas narinas. - ... eu gosto de você. - Me afastei mais um pouco ao seu dito, tendo os olhos um pouco mais abertos e em consequência disso suas bochechas coraram. - ... s-só de você Min Yoongi.

O meu desejo era nítido, mas o sentimento por ele não. E isso, mais uma vez me fez não saber o que fazer.

- Yoon por favor, não me deixa definhar com esse sentimento... - Logo sua mão pairou sobre a minha bochecha e acariciou me levando em o olhar ainda mais atento - Eu sei que não gosta de mim, mas eu sei que me deseja. E-ee isso já é o suficiente.

O que ele estava insinuando?

- ... Me tenha em segredo, me deixe ser seu Yoongi.

✝ E o Tae lançou a real kk. Será que o Yoon irá aceitar fácil assim a prosposta do Taehyung ser amante?✝

⚜⚜

No mais, Leiam minhas outras Fanfics

&

💜 Até segunda 💜

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