👑🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 🅵🅸🅵🆃🅴🅴🅽👑"A C o n f u s ã o"
✝ Estou de volta Ovelhas ✝
⚠ Minhas aulas da faculdade voltaram, então me enrolei com o cap da semana passada.
Sorry. ⚠
➡ Sentiram minha falta?
⚜⚜⚜
HOJE, o nosso culto é da dúvida...
⚜
✝ Não deixe de curtir o Cap. E comentaaaar ✝
⚜
... É preciso escolher um caminho, cedo ou tarde.
⚜
⚜ Boa leitura ⚜
- Paai... - Escuto assim que adentro a nossa casa e o Jungkook fecha a porta atrás de nós.
A vinda da casa do Seokjin até a nossa fora silenciosa. Eu não me arrependia de dizer o que foi dito, no entanto o Tae pareceu bem chocado com a notícia e isso, somente isso, me deixava um tanto com sentimento de culpado por o atingir. Ainda que era impossível a tinta não respingar nele.
- Fala Jungkook. - Digo tirando do meu corpo o paletó e jogando-o sobre o sofá. Permaneço de costas para o outro e assim começo o meu roteiro diário de ir frouxando e desabotoando tudo.
Não sei se era a rotina, mas essas roupas ultimamente me sufocavam.
- O que disse... - E ele deixou a frase morrer, como se tivesse receio de me questionar o que eu já presumia.
- Se é verdade o que disse sobre a mãe do Tae? - Viro encarando-o e tendo a sua face assentindo, ao que eu havia acabado de proferir. - Sim, é verdade.
Olho o relógio em meu pulso e este marcava 21h, penso em me desvencilhar do Jungkook e ligar para o Tae. Contudo concluo, que o momento seja importuno. E de uma coisa sei: Aquela casa deve estar o verdadeiro inferno.
- Pode me falar mais sobre isso?
- Por que quer saber?
- Curiosidade e... - O mesmo coçou a nuca como sempre faz quando está sem jeito e voltou a falar. - Quase nunca conversamos.
- Preciso de uma bebida então. - Falo me pondo a sentar no sofá.
- Eu vou pegar. - Comunica o Jk, já saindo de cena.
Fecho os olhos por algum tempo e meu pensamento é levado a me questionar; como o Tae possa estar agora. Levo de maneira automática a mão ao meus lábios que estavam um pouco inchados pelo o murro que me fora deferido e logo escuto:
- Aqui está! - Abro os olhos vendo o jungkook sentar ao meu lado e por sobre a mesa de centro algumas cervejas e petiscos. Ao que também balançou a frente do meu rosto, um tubo de pomada. - Trouxe isso para a ferida em sua boca.
Pego uma das latas a abrindo e dou um gole mais que rápido.
- Vem, deixa eu passar no Senhor. - Aproximo o meu rosto mais de si e logo sinto o seu dedo indicador entrar em contato com a minha pele.
O mesmo ao findar, larga a pomada junto das cervejas e pega uma, fazendo o mesmo que eu ao que abre e bebe.
- Por que você e o Deputado Kim não se dão bem pai? É somente por conta da minha mãe?
E era, pois só soube da existência daquele inútil, quando conheci a Lilian.
- Sim, como eu disse antes: Ele era prometido a Ela. Os pais deles são amigos e em partes concorrentes nos negócios, pensando em monopolizar tudo, nada melhor seria se tanto o Jin quanto a Lilian casassem.
- E a mãe aceitou isso?
- A sua mãe sempre foi uma tapada quando o assunto é os seus avós e você. Essa é a verdade.
- Paaiii... - E o mesmo me fita com aqueles olhos gigantes e censuradores. - A culpa é minha! Eu que a pedi pra esconder a minha sexualidade e eu que causei todas essas confusões.
- Olha Min Jungkook... - Falo debochado. - ...Evoluimos! Você já consegue enxergar os seus erros. - Dou mais um gole na minha cerveja e volto a lhe encarar. - Então manera nas confusões para eu não ter que a chamar assim. Eu sei que é injusto, pois a Lilian que conheci de verdade, sempre foi muito bem resolvida e de personalidade. Mas voltando ao que eu estava dizendo... Ela ia casar com ele, no entanto... eu apareci e o Jin foi um burro.
- Como assim?
- Você é lerdo em Jungkook, puta que pariu! - Esse menino ficou com sequelas da amnésia, só pode! - ... sua mãe quando me conheceu, começou a gostar de mim...
- Então cancelou o casamento?
- Óbvio que não! Nesse meio, ninguém liga para sentimentos. O Noivado dela acabou por minha culpa mesmo. - E eu sorrio lembrando do episódio extraordinário que fora.
Se estivesse no lugar do Jin naquela época, eu também me odiaria.
- Quê? O que o senhor fez?
Observei a expressão do Jungkook e aparentemente para ele, era como se estivesse vendo um filme bem curioso e intrigante, pois o mesmo parecia bem atento a cada palavra que eu proferia.
E eu gostava de atenção. Sim, muito por sinal.
- Eu simplesmente descobri que ele traía a sua mãe com uma prostituta. Na época, óbvio que eu não sabia o rumo que tudo isso tomaria. Mas no momento, eu gostava da sua mãe e ela de mim e ele era o único empecilho para que ficassemos juntos. O que me levou a desmascará-lo...
- Eu não sei se te agradeço ou acho um tanto cruel.
Realmente Min Jungkook não havia puxado nada das minhas características e caráter. Ainda bem! Meu filho não precisa ser o mesmo demônio que sou.
No entanto, eu ri perante a sua fala.
- Cruel? - E tomei um gole único, acabando com a lata que estava e já abrindo outra. - Eu salvei a vida de Kim Taehyung, Jungkook!
Por isso, é mais do que justo hoje ele ser meu!
- ... o Jin havia mandado a mãe dele abortar o menino. E eu que sou o cruel?
- Quuê? Sério? - E o mesmo levou a mão à boca, supreso com a minha revelação. - Que desgraçado...
- Isso! Xinga ele mesmo... porque aquele homem é um filho da puta! Na época, quando eu e o Nam descobrimos isso, ele negou que ela estaria grávida. Mas na verdade a mãe do Tae ja estava e, tinha acordado com ele de ter o menino e criá-lo no exterior, sem que soubessem do parentesco dos dois. Assim, ele casaria com a Lilian e ficaria sustentando a criança de longe. No entanto, eu acabei com os seus planos.
- Ainda bem Pai... pois não só ajudou que o Tae nascesse, mas isso definiu também a minha existência.
Sim, acha que nunca pensei nisso durante esses anos? Até eu me agradeço pelo que fiz.
- Mas... por que decidiu trazer isso a tona?
- Você Jungkook! Eu não iria deixar com que ele falasse mal do meu filho na minha cara. Não sou a melhor pessoa, nem o melhor pai, mas ainda se eu puder o proteger de algumas coisas, assim farei.
Eu já havia perdido as contas de quantas latinhas havia bebido, no entanto sabia que a minha conversa com ele havia fluído de uma maneira incrível. Ele é divertido e tímido, duas coisas aos quais não se encaixam em meu velho dicionário pessoal. A bebida já estava pegando o Jungkook, este que se jogou para trás no sofá e repousou no braço do mesmo.
- Jungkook, acha mesmo que foi válido voltar com o Taehyung?
O mais novo levou alguns salgadinhos a boca e parou para pensar na minha pergunta, que até então achei que responderia com imensa tranquilidade.
- Eu juro que não sei! - Diz por fim, me deixando confuso. - Sabe, eu fiquei bastante contente por ter recuperado a minha memória e isso me fez querer restaurar quase duas semanas como um escroto, em dois dias. E isso, me fez repensar.
- No que repensou?
- Se é o que eu quero mesmo. Eu gosto muito do Tae, mas nada começou de maneira espontânea e isso tem me incomodado. - O Jungkook tornou a fechar os olhos e respirou fundo. - Acho que estou bêbado. - Frisa por fim.
Nunca pensei que ele no estado ao qual está, consiga ser mais verdadeiro do que sóbrio. É nítido que até mesmo para o Jungkook, este relacionamento já não está o fazendo bem. Ele mesmo percebe e inconscientemente está reconhecendo que gostar de alguém não significa tê-lo verdadeiramente. É diferente! E o Jk não merece passar por isso, o meu filho merece muito mais.
Olho para o mesmo de olhos ainda fechados e o cutuco, tendo a certeza que nesses minutos que se passaram, ele entrou num estado vegetativo de sono.
- Vai dormir aí! - Falo me pondo em pé. - Aguento te levar para o quarto não.
Subo as escadas, indo direto para o quarto dele e de lá pego seu edredom e um travesseiro, ao que logo desço e o cubro. Levo os meus lábios de maneira até surpreendente para mim à sua testa e selo por cima da franja, esta que já precisava de um corte.
- Dorme bem! - Falo por fim, concluindo mais um episódio anormal em minha relação com ele.
O deixo novamente na sala, dessa vez apagando as luzes e seguindo para o meu quarto, tendo um sorriso nos lábios.
Eu sempre quis ter uma relação boa com ele, mas nunca consegui e sei que a culpa é minha e do meu passado. Lee DoSan nunca teve afeto paterno e não soube o que era ter um pai. Quando o Jungkook nasceu eu me vi preso numa redoma, onde nunca consegui expressar que queria ser um bom pai para ele. E isso acabou o afastando.
Mas agora, tudo parece se encaixar e a sensação que por 19 anos eu queria sentir, está a me preencher agora.
👑👑
- Yoon...
- Hm? - Balbucio, tendo os meus olhos fixos num arquivo que preenchia no computador. - Diga!
O Nam adentra a minha sala se aproximando da mesa e por intuição, paro o que estou a fazer; lhe encarando.
- O Tae veio te ver!
- Como assim? - Questiono ao que arqueio uma das sobrancelhas. - Ele está aqui mesmo?
- Não, ele está na minha casa. Deixa de ser lerdo, é óbvio que ele está aqui.
O que Taeheyung estava pensando? Vir aqui é suicídio.
- Manda ele entrar. - Digo por fim, sem saber mais no que pensar. - E assim que isso ocorrer, não deixe ninguém vir me incomodar a não ser se for você.
- Ok. - Diz se retirando da sala.
E, em menos de um minuto, eis que o Kim de cabelos azuis; adentra a minha sala usando um terno maravilhoso e tendo uma das mãos no bolso de sua calça. O mesmo sorriu ao perceber que eu estava fixo em seu corpo e logo proferiu:
- Bom dia Yoon! - Diz animado. - Gostou? Queria especialmente lhe mostrar.
O mais novo deu uma volta completa em seu eixo, de maneira convencida e sorriu tendo um ar de malícia.
- Claro que gostei, está lindo. Só não acho que deveria ter vindo aqui Tae.
O seu olhar dá uma vacilada e seus lábios abrem num "Aa" mudo, ao que se aproxima de minha mesa e espalma ambas as mãos nela.
- Eu não sou burro Yoongi! - Diz sério. - Óbvio que vim ver o meu pai antes e estou aqui a pedido dele. Eu não viria aqui para transar contigo e lhe comprometer, sei que mais do que nunca nossas famílias estão em guerra. - O Kim se põe a sentar na cadeira de frente da minha mesa e assim consertou alguns botões do seu blazer grafite. - Para de achar que sou ingênuo.
Que tapa na cara em.
Ele estava sério, havia mudado da água para o vinho e presumo que a minha revelação da noite anterior o teria levado a este estado de humor.
- Por que não me falou sobre a minha mãe?
- Eu não queria me intrometer Tae.
- Aahh... - E ele diz irônico. - Então ontem, do nada você resolveu se intrometer? Não era um problema seu Yoongi... não tinha este direito!
- Sim, resolvi! Eu não vou ficar ouvindo o seu pai falar mal do meu filho e simplesmente deixar por isso mesmo... - Digo tão sério quanto a ti.
E ele riu ainda mais irônico.
- Hipócrita!... Falou o super pai que ajuda a por chifres no próprio e queridinho filho. Me poupe em Min Yoongi.
O que o SeokJin havia implantado na cabeça dele? Tenho certeza que não fora a verdade concreta.
- Olha Tae, se veio para despejar descepções advindas da sua família. Pode ir embora! Pelo jeito o seu magnífico pai não lhe contou o que era necessário e como eu não quero ser intrometido novamente pois eu sou um merda de pai que não tem o direito de defender o filho. Não irei lhe dizer nada!
A minha mão apertava com tanta força a caneta, que senti minhas unhas curtas cravando
minha pele.
- O que ele não me falou?
- Se não tivesse sido um idiota me acusando das coisas, eu até o diria. - Desvio a minha atenção de ti e volto para o computador. - Agora vai embora que tenho muito a fazer.
- Yoon... - Disse mais calmo. - Desculpa. E-eu só fiquei nervoso, lá em casa tá um caos a cada dia que passa.
- E eu não tenho nada a ver com isso! Agora vá, preciso trabalhar.
Vejo de relance o mesmo assentir e se por de pé; ainda me encarando.
- O meu pai mandou avisar que, a partir de hoje está cortando qualquer vínculo contigo.
- Eu já imaginava isso e concordo, não há motivos para continuarmos essa palhaçada. - Digo sem o olhar.
Quando ouço a porta fechar, encaro ela por alguns segundos e me sinto frustrado pela a nossa conversa anterior. Poxa, por mais que fosse perigoso, mas eu queria sentir o seu cheiro, beijar os seus lábios. Não ter tido a discussão que tivemos e ele ir embora com cara de cu.
👑👑
"Contagem regressiva para as eleições presidenciais. Em 7 dias teremos um novo presidente da Coreia do Sul."
Era a manchete que circulava em qualquer meio de comunicação existente no país, principalmente na televisão; onde estou a ver o jornal. Cruzo uma de minha pernas, frouxando a gravata vermelha ao qual estava a usar. E continuo observando um âncora dizendo sob os percentuais referentes na última pesquisa.
Eu havia decaído dois pontos
Pego a carteira de cigarros e sem nem pensar muito, já estou com um deles acesso nos lábios. O meu nível de ansiedade e estresse está para me matar. No entanto preciso manter o controle, ainda mais agora perto da reta final.
Quando essa semana passar, respirarei aliviado por ter ganho. Serei o presidente! E tudo ficará bem.
Ouço a porta central abrindo e os meus olhos se voltam para quem poderia ser. Levando-me a ficar surpreso ao ter a Lilian entrando com um sorriso nos lábios e uma mala a ser arrastada.
Confesso que senti falta desse sorriso e principalmente, da dona dele.
- Amor? - Diz tão surpresa quanto eu.
A mesma larga a mala para trás, caminha em minha direção a passos rápidos e antes que eu pudesse pensar em algo. A Lilian senta em meu colo, abraçando o meu pescoço.
- Senti a sua falta. - Diz beijando a minha bochecha.
Em meus lábios um sorriso mínimo torna a aparecer e eu assinto confirmando que também senti o mesmo. Embora quisesse conversar e saber sobre a viagem, me perco quando vejo-a morder sua boca levemente e quando dou por mim, já estou a lhe beijar. Mais de vinte anos sentindo os mesmos movimentos e toques, a mesma lingua a tocar a minha; poderia ser considerado algo enjoativo. No entanto, não quando tenho Min Lilian a fazer.
Eu não consigo entender o que sinto por ela e pelo o Taehyung. As vezes acho que o Kim me proporciona momentos de extremo tesão e talvez por isso o queira tanto. Contudo, não é isso que sinto quando estou perto dele. Há algo a mais, e eu sei disso ainda que não entenda o que possa ser. Já a Lilian eu sempre a vi como uma companheira quase que amiga. Somos tão completos que não enxergamos nada a mais do que isso. Ou pelo menos eu não enxergava até o Tae.
Talvez a adrenalina que o Kim me oferece, fez com que eu acordasse da minha monotomia.
- Vamos para o quarto amor. - Diz com os lábios roçando os meus em uma voz sugestiva.
- Vamos sim. - Digo levando minhas duas mãos à sua bunda e a apalpando com vontade. Ao que me ponho já a ficar em pé, sentindo a mesma envolvendo a minha cintura com as suas pernas. Sem me importar com a mala dela, sigo subindo para o nosso quarto e assim que o adentramos, fecho a porta com um dos pés.
👑👑
- A minha mãe chegou? - Diz o Jungkook ao adentrar a cozinha e me ver comendo um chocolate.
- Chegou sim e já está dormindo. - Falo ajeitando o meu roupão preto.
Ele passa por mim e abre a geladeira, tirando de lá uma garrafa de água e também uma barrinha de chocolate. Vejo-o se direcionar para a ilha e por ali se senta.
- Por que sempre come essas coisas tarde da noite? - O mesmo sacode o chocolate que estava e olha para o relógio ali presente. - Já são quase 2h.
Quer mesmo saber fedelho? Aguentaria ouvir que é por eu estar fodendo a sua mãe ainda agora?
Sorrio, imaginando a reação se eu contasse a verdade. No entanto o que digo é:
- Fico com fome.
- Parece que tomou banho agora.
Poha Jungkook, assim tu não colabora moleque.
- E você, estava aonde? Aprontou não, né? Olha Jungkook, eu não posso tapar mais buraco seu nessa semana não. Então, pelo amor de deus, sossega este cu.
- Eu estava com uns amigos, nada demais. - Se justificou.
E touché, consegui mudar o rumo da conversa.
- Achei qu estivesse com o Taehyung. - Solto esperando colher informações.
- Não, na verdade nem nos falamos hoje. - O mesmo dá um gole em sua água e logo após morde a barra, enquanto eu o aguardo que prossiga. - Eu tô pensando em terminar com ele pai!
Tá, eu esperava. Mas não que ele ficasse tão decidido a isso depois da bebida de ontem.
- Olha, só faz o que ache que precise fazer.
- Sim e parece que é isso o que o meu coração quer.
O Jungkook fora da jogada por vontade própria? Era tudo que eu precisava.
- Falta uma semana para ser o novo presidente em.
- Não achava que acreditasse nisso e nem quisesse que ocorresse.
O mesmo deu um risinho singelo e negou com a cabeça.
- Eu sempre vou te apoiar em quantas campanhas fizer pai. Sei que é seu sonho tudo isso e, mesmo Min Jungkook não gostando de mídia, holofotes e toda essa exposição. Ainda assim aceito passá-la por você; pra te ver feliz.
E pela a primeira vez na vida, ele consegue me deixar sem reação.
Encaro-o vendo um bocejo lhe contagiar e ele aos poucos se levantando, após a declaração mais afetuosa que ouvi de si nesses últimos anos.
- É... - Diz sem jeito, coçando a nuca. - Acho que vou dormir. - E eu assinto, observando-o aos poucos se direcionando para fora da cozinha.
- Obrigado filho. - Digo desentalando tais palavras estranhas de minha garganta.
O mesmo para automaticamente me olhando, com uma expressão de felicidade e tomo ainda mais consciência disso, quando vejo um sorriso expandir em seus lábios e seus olhos grandes, aos poucos enrugando.
- Eu que agradeço.
- Pelo quê?
- Me ajudar a enxergar muitas coisas. - E o mesmo se foi, deixando-me com uma interrogação sob a cabeça.
Ele descobriu algo? Não, acho que não! O Jungkook pode ser meio tapado, mas se isso tivesse ocorrido a sua face deixaria claro que algo o incomoda. A nossa conversa não teria sido tão pacífica assim.
Não mesmo!
👑👑
- Bom dia homens da minha vida. - Diz uma Lilian animada ao encontrar tanto eu quanto o Jungkook já tomando café.
- Alguém acordou de bom humor. - Frisa o nosso filho.
A minha esposa olhou automaticamente para mim e sorriu metreira me levando a ter certeza que eu era o motivo disso.
- Tô feliz por voltar para casa, já não aguentava mais os meus pais.
E o Jungkook riu.
- Não fale assim dos meus avós. Eles são uns amorzinhos!
- Então vai lá você passar uma semana com eles. - Fala, pegando um bowl de arroz.
O mais novo voltou a rir e por alguns minutos fiquei a observá-los. Por que justamente agora tudo parece bem? Eu e o Jungkook estamos cada vez mais próximos e a Lilian parece cada dia mais vívida e contagiante.
Nunca fomos assim! O que mudou?
Isso é culpa minha por não ter sido um bom pai, marido ou simplesmente o tempo mesclado com os anos de convivência está nos tornando uma verdadeira e feliz família?
Tudo seria mais fácil e simples se Min Yoongi mantesse fiel ao seu casamento e afetuoso ao seu filho. Há anos finjo para mim mesmo e principalmente para os dois a minha frente, ser alguém que eles desejam. No entanto de meses para cá, eu simplesmente sou assim. Quero saber mais do que se passa com o Jungkook, sentar para ver filmes com ele e ouví-lo falando coisas desconexas. Enquanto a Lilian enxergo ainda mais linda e especial do que antes. Me orgulho da mulher que é.
O que mudou?
Se eu consigo sentir-me bem tendo-os ao meu lado dia a dia. Por que diabos mantenho Kim Taehyung ao meu lado? Ele é uma bomba que pode explodir e consumir tudo a raios de quilômetros.
Qual o sentido disso tudo?
Estou abrindo mão de uma vida tranquila e estável para viver uma loucura que resultará em nada. E, mesmo que o deseje muito, no entanto sei que não passará disso. Não penso em nenhum momento trocar o que tenho e o meu casamento por ele e suas fantasias.
Mas algo diz dentro de mim, que em algum instante terei que optar, pois Kim Taehyung não se contentará em me ter pela a metade e as escondidas para sempre.
- Preciso ir! - Levanto da mesa dizendo.
👑👑
Muitas coisas sondavam minha mente e elevava meu nível de estresse, ainda mais nesta semana. A mais aguardada por mim em anos e imagino que só uma pessoa consiga me entender neste momento.
Kim Namjoon.
- Yooon...- Diz o mesmo entrando na minha sala assim que acabo de pensar em ti.
Desvio meu olhar e tomo consciência da minha mente que voava por inúmeros pensamentos divergentes e o encaro vendo-o com os braços abertos.
- Para com isso, que você não é Jesus para ser acolhedor. - Digo, mas o mesmo me ignora quando se aproxima de mim e puxa minha mão, me obrigando a ficar de pé e logo envolvendo seus grandes braços em torno do meu corpo menor.
- Eu sei o que essa última semana deve estar representando para si. Nosso sonho vai se concretizar Yoon, eu acredito nisso!
Retribuo o abraço do meu amigo, respirando aliviado por dividir esse fardo com ele e espero pelas as suas próximas palavras.
- Agora não podemos fazer mais nada. Tudo que estava ao nosso alcance, fizemos. - Sinto o mesmo frouxar nosso abraço e me encarar sorrindo. - Só nos resta esperar as urnas.
Esse era o problema. Eu nunca soube lidar com coisas que não dependem diretamente de mim.
- ...É só não fazer merda! - Finaliza me soltando.
- Sério? Estava pensando em postar um nudes meu na internet. - Ironizo.
- Deixa de ser incensível, estava aqui tentanto te por para cima e tu fala isso. - O mesmo se senta à minha frente e cruza as pernas. - Jogar na internet não, mas eu aceito o nudes.
Sorrio à sua fala e me ponho a sentar novamente.
- O Kim disse mais alguma coisa?
- O filho ou o pai?
- Óbvio que o escroto do SeokJin.
- Não, ele sossegou. Na verdade ele está é com medo de o confrontar e você soltar na mídia a história da esposa dele.
- Ótimo! É melhor ser temido do que amado.
- Esquece um pouco Maquiável Yoon e foca de não se meter em problemas esta semana. De preferência, se tranque em casa e só saia após o resultado.
- Vou fazer isso! Mas ainda preciso conversar com o Tae.
- Não se falam desde a discussão de ontem?
E eu confirmo.
- Entendo que tenha sido uma informação inesperada e o SeokJin se aproveitou disso para distorcer os fatos. No entanto, agora estou disposto a contar tudo...
- Por que? Você disse que não se meteria mais nisso. - Fala com um tom descontente.
- Eu só não quero que ele seja enganado pelo o pai. Se for para vê-lo triste, que seja com a verdade.
- Ok então, confio em você cegamente. - Ele se põe a ficar novamente em pé e ajeita o terno. - Depois disso, casa em Min Yoongi, casa.
Assinto confirmando a minha submissão à sua fala e vejo-o tornar a sair, não demorando muito para que pegue o celular e encontre a caixa de mensagem do Tae.
Eu: Me encontre no Loft às 17:30h.
👑👑
Dirijo escutando a rádio local falando sobre o assunto do momento e até aumento um pouco o volume a fim de prestar mais atenção.
"Hoje começou a antecipação dos votos. No entanto, eles só serão computados e divulgados, no dia D dá eleição para a pesidência da Coreia do Sul. Quem for antecipar o seu, se atente as orientações governamentais."
Isso era uma merda. Mas não podia fazer nada a não ser aguardar.
Chego ao Loft, estacionando o carro como de costume e olho no relógio ao ver que o carro do Taehyung ainda não estava na garagem. Saio do mesmo tendo a certeza que talvez ele não tenha visto a minha mensagem e adentro a residência; me assustando ao vê-lo ali.
- Onde está o seu carro?
- Vou sair depois com uns amigos e provavelmente beberei, então o deixei em casa hoje.
Aproximo, tirando o meu blazer preto da Prada e sobreponho-o no braço do sofá, rodando o mesmo e me sentando ao seu lado.
- Que amigos?
- Achei que estivesse bravo comigo. - Fala mudando o rumo.
- Estava, mas voltarei se não me disser com quem vai sair.
Kim Taehyung de terno estava virando o meu conceito favorito diário. Ele simplesmente exalava sedução pelos os tecidos caros que usava.
Sinto o mesmo levar a destra à minha face e acariciou-a com um sorriu mínimo se formando em seus lábios.
- Está com ciúmes?
- Enfim, vim aqui para lhe contar o que o seu pai escondeu.
Vejo o mesmo sorrir com a minha não resposta à sua pergunta, mas logo sua face se metarmofou para uma expressão séria ao que poderia vir a seguir de minha boca.
- Achei que não quisesse se intrometer.
- Eu só não quero ser o vilão da história.
Tomo a sua mão unindo-a com a minha e observo seu rosto lindo. Respiro por fim e solto tudo que sei, desde o dia ao qual conheci o Jin, até o momento que nos tornamos concorrentes e inimigos. O Tae ao escutar sobre o possível aborto, não conseguiu conter algumas lágrimas que escaparam e eu tentei o confortar.
- Não ache que usei o fato da sua mãe ter sido prostituta para cuspir isso na cara do seu pai. Se eu quisesse poderia ter dito a mídia, mas em todos esses anos não fiz.
- Por que não? Vocês se odeiam, seria uma ótima vitrine negativa para a nossa família.
- Não fiz por causa da sua mãe. Eu sempre vi nela a minha e sei que nenhuma das duas entrou nessa vida por querer e sim por necessitar. A sua precisava sobreviver e a minha, manter o que ela chamava de "família".
Ele parecia pensativo absorvendo todas as palavras que eu estava a proferir. E eu não entendia se era bom ou ruim.
- Então a sua mãe também era! - Concluiu baixo.
- Era... - Digo amargo relembrando de tudo. - ...E independente do que se passe na sua mente agora Tae, agradeça! A sua mãe casou com seu pai e se viu livre desse mundo. Diferente da minha, que morreu por causa dele.
✝ A hora da verdade está chegandoo: As eleições. Acham que ocorrerá tudo bem? O Yoon ganhará?
⚜
✝ O Jungkook vai terminar com o Tae e o próprio Yoongi tá confuso
Ps.: Espero que percebam um detalhe nessa situação toda
⚜⚜⚜⚜
⚠ Leiam minhas outras Fanfics ⚠
⚜⚜⚜⚜
No mais,
💜 Até segunda 💜
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro