Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

👑🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 🅵🅸🅵🆃🅴🅴🅽👑"A C o n f u s ã o"

Estou de volta Ovelhas ✝

⚠ Minhas aulas da faculdade voltaram, então me enrolei com o cap da semana passada.
Sorry. ⚠

➡ Sentiram minha falta?

⚜⚜⚜

HOJE, o nosso culto é da dúvida...

✝ Não deixe de curtir o Cap. E comentaaaar ✝

... É preciso escolher um caminho, cedo ou tarde.

⚜ Boa leitura ⚜


- Paai... - Escuto assim que adentro a nossa casa e o Jungkook fecha a porta atrás de nós.

A vinda da casa do Seokjin até a nossa fora silenciosa. Eu não me arrependia de dizer o que foi dito, no entanto o Tae pareceu bem chocado com a notícia e isso, somente isso, me deixava um tanto com sentimento de culpado por o atingir. Ainda que era impossível a tinta não respingar nele.

- Fala Jungkook. - Digo tirando do meu corpo o paletó e jogando-o sobre o sofá. Permaneço de costas para o outro e assim começo o meu roteiro diário de ir frouxando e desabotoando tudo.

Não sei se era a rotina, mas essas roupas ultimamente me sufocavam.

- O que disse... - E ele deixou a frase morrer, como se tivesse receio de me questionar o que eu já presumia.

- Se é verdade o que disse sobre a mãe do Tae? - Viro encarando-o e tendo a sua face assentindo, ao que eu havia acabado de proferir. - Sim, é verdade.

Olho o relógio em meu pulso e este marcava 21h, penso em me desvencilhar do Jungkook e ligar para o Tae. Contudo concluo, que o momento seja importuno. E de uma coisa sei: Aquela casa deve estar o verdadeiro inferno.

- Pode me falar mais sobre isso?

- Por que quer saber?

- Curiosidade e... - O mesmo coçou a nuca como sempre faz quando está sem jeito e voltou a falar. - Quase nunca conversamos.

- Preciso de uma bebida então. - Falo me pondo a sentar no sofá.

- Eu vou pegar. - Comunica o Jk, já saindo de cena. 

Fecho os olhos por algum tempo e meu pensamento é levado a me questionar; como o Tae possa estar agora. Levo de maneira automática a mão ao meus lábios que estavam um pouco inchados pelo o murro que me fora deferido e logo escuto:

- Aqui está! - Abro os olhos vendo o jungkook sentar ao meu lado e por sobre a mesa de centro algumas cervejas e petiscos. Ao que também balançou a frente do meu rosto, um tubo de pomada. - Trouxe isso para a ferida em sua boca.

Pego uma das latas a abrindo e dou um gole mais que rápido.

- Vem, deixa eu passar no Senhor. - Aproximo o meu rosto mais de si e logo sinto o seu dedo indicador entrar em contato com a minha pele.

O mesmo ao findar, larga a pomada junto das cervejas e pega uma, fazendo o mesmo que eu ao que abre e bebe.

- Por que você e o Deputado Kim não se dão bem pai? É somente por conta da minha mãe?

E era, pois só soube da existência daquele inútil, quando conheci a Lilian.

- Sim, como eu disse antes: Ele era prometido a Ela. Os pais deles são amigos e em partes concorrentes nos negócios, pensando em monopolizar tudo, nada melhor seria se tanto o Jin quanto a Lilian casassem.

- E a mãe aceitou isso?

- A sua mãe sempre foi uma tapada quando o assunto é os seus avós e você. Essa é a verdade.

- Paaiii... - E o mesmo me fita com aqueles olhos gigantes e censuradores. - A culpa é minha! Eu que a pedi pra esconder a minha sexualidade e eu que causei todas essas confusões.

- Olha Min Jungkook... - Falo debochado. - ...Evoluimos! Você já consegue enxergar os seus erros. - Dou mais um gole na minha cerveja e volto a lhe encarar. - Então manera nas confusões para eu não ter que a chamar assim. Eu sei que é injusto, pois a Lilian que conheci de verdade, sempre foi muito bem resolvida e de personalidade. Mas voltando ao que eu estava dizendo... Ela ia casar com ele, no entanto... eu apareci e o Jin foi um burro.

- Como assim?

- Você é lerdo em Jungkook, puta que pariu! - Esse menino ficou com sequelas da amnésia, só pode! - ... sua mãe quando me conheceu, começou a gostar de mim...

- Então cancelou o casamento?

- Óbvio que não! Nesse meio, ninguém liga para sentimentos. O Noivado dela acabou por minha culpa mesmo. - E eu sorrio lembrando do episódio extraordinário que fora.

Se estivesse no lugar do Jin naquela época, eu também me odiaria.

- Quê? O que o senhor fez?

Observei a expressão do Jungkook e aparentemente para ele, era como se estivesse vendo um filme bem curioso e intrigante, pois o mesmo parecia bem atento a cada palavra que eu proferia.

E eu gostava de atenção. Sim, muito por sinal.

- Eu simplesmente descobri que ele traía a sua mãe com uma prostituta. Na época, óbvio que eu não sabia o rumo que tudo isso tomaria. Mas no momento, eu gostava da sua mãe e ela de mim e ele era o único empecilho para que ficassemos juntos. O que me levou a desmascará-lo...

- Eu não sei se te agradeço ou acho um tanto cruel.

Realmente Min Jungkook não havia puxado nada das minhas características e caráter. Ainda bem! Meu filho não precisa ser o mesmo demônio que sou.

No entanto, eu ri perante a sua fala.

- Cruel? - E tomei um gole único, acabando com a lata que estava e já abrindo outra. - Eu salvei a vida de Kim Taehyung, Jungkook!

Por isso, é mais do que justo hoje ele ser meu!

- ... o Jin havia mandado a mãe dele abortar o menino. E eu que sou o cruel?

- Quuê? Sério? - E o mesmo levou a mão à boca, supreso com a minha revelação. - Que desgraçado...

- Isso! Xinga ele mesmo... porque aquele homem é um filho da puta! Na época, quando eu e o Nam descobrimos isso, ele negou que ela estaria grávida. Mas na verdade a mãe do Tae ja estava e, tinha acordado com ele de ter o menino e criá-lo no exterior, sem que soubessem do parentesco dos dois. Assim, ele casaria com a Lilian e ficaria sustentando a criança de longe. No entanto, eu acabei com os seus planos.

- Ainda bem Pai... pois não só ajudou que o Tae nascesse, mas isso definiu também a minha existência.

Sim, acha que nunca pensei nisso durante esses anos? Até eu me agradeço pelo que fiz.

- Mas... por que decidiu trazer isso a tona?

- Você Jungkook! Eu não iria deixar com que ele falasse mal do meu filho na minha cara. Não sou a melhor pessoa, nem o melhor pai, mas ainda se eu puder o proteger de algumas coisas, assim farei.

Eu já havia perdido as contas de quantas latinhas havia bebido, no entanto sabia que a minha conversa com ele havia fluído de uma maneira incrível. Ele é divertido e tímido, duas coisas aos quais não se encaixam em meu velho dicionário pessoal. A bebida já estava pegando o Jungkook, este que se jogou para trás no sofá e repousou no braço do mesmo.

- Jungkook, acha mesmo que foi válido voltar com o Taehyung?

O mais novo levou alguns salgadinhos a boca e parou para pensar na minha pergunta, que até então achei que responderia com imensa tranquilidade.

- Eu juro que não sei! - Diz por fim, me deixando confuso. - Sabe, eu fiquei bastante contente por ter recuperado a minha memória e isso me fez querer restaurar quase duas semanas como um escroto, em dois dias. E isso, me fez repensar.

- No que repensou?

- Se é o que eu quero mesmo. Eu gosto muito do Tae, mas nada começou de maneira espontânea e isso tem me incomodado. - O Jungkook tornou a fechar os olhos e respirou fundo. - Acho que estou bêbado. - Frisa por fim.

Nunca pensei que ele no estado ao qual está, consiga ser mais verdadeiro do que sóbrio. É nítido que até mesmo para o Jungkook, este relacionamento já não está o fazendo bem. Ele mesmo percebe e inconscientemente está reconhecendo que gostar de alguém não significa tê-lo verdadeiramente. É diferente! E o Jk não merece passar por isso, o meu filho merece muito mais.

Olho para o mesmo de olhos ainda fechados e o cutuco, tendo a certeza que nesses minutos que se passaram, ele entrou num estado vegetativo de sono.

- Vai dormir aí! - Falo me pondo em pé. - Aguento te levar para o quarto não.

Subo as escadas, indo direto para o quarto dele e de lá pego seu edredom e um travesseiro, ao que logo desço e o cubro. Levo os meus lábios de maneira até surpreendente para  mim à sua testa e selo por cima da franja, esta que já precisava de um corte.

- Dorme bem! - Falo por fim, concluindo mais um episódio anormal em minha relação com ele.

O deixo novamente na sala, dessa vez apagando as luzes e seguindo para o meu quarto, tendo um sorriso nos lábios.

Eu sempre quis ter uma relação boa com ele, mas nunca consegui e sei que a culpa é minha e do meu passado. Lee DoSan nunca teve afeto paterno e não soube o que era ter um pai. Quando o Jungkook nasceu eu me vi preso numa redoma, onde nunca consegui expressar que queria ser um bom pai para ele. E isso acabou o afastando.

Mas agora, tudo parece se encaixar e a sensação que por 19 anos eu queria sentir, está a me preencher agora.

👑👑

- Yoon...

- Hm? - Balbucio, tendo os meus olhos fixos num arquivo que preenchia no computador. - Diga!

O Nam adentra a minha sala se aproximando da mesa e por intuição, paro o que estou a fazer; lhe encarando.

- O Tae veio te ver!

- Como assim? - Questiono ao que arqueio uma das sobrancelhas. - Ele está aqui mesmo?

- Não, ele está na minha casa. Deixa de ser lerdo, é óbvio que ele está aqui.

O que Taeheyung estava pensando? Vir aqui é suicídio.

- Manda ele entrar. - Digo por fim, sem saber mais no que pensar. - E assim que isso ocorrer, não deixe ninguém vir me incomodar a não ser se for você.

- Ok. - Diz se retirando da sala.

E, em menos de um minuto, eis que o Kim de cabelos azuis; adentra a minha sala usando um terno maravilhoso e tendo uma das mãos no bolso de sua calça. O mesmo sorriu ao perceber que eu estava fixo em seu corpo e logo proferiu:

- Bom dia Yoon! - Diz animado. - Gostou? Queria especialmente lhe mostrar.

O mais novo deu uma volta completa em seu eixo, de maneira convencida e sorriu tendo um ar de malícia.

- Claro que gostei, está lindo. Só não acho que deveria ter vindo aqui Tae.

O seu olhar dá uma vacilada e seus lábios abrem num "Aa" mudo, ao que se aproxima de minha mesa e espalma ambas as mãos nela.

- Eu não sou burro Yoongi! - Diz sério. - Óbvio que vim ver o meu pai antes e estou aqui a pedido dele. Eu não viria aqui para transar contigo e lhe comprometer, sei que mais do que nunca nossas famílias estão em guerra. - O Kim se põe a sentar na cadeira de frente da minha mesa e assim consertou alguns botões do seu blazer grafite. - Para de achar que sou ingênuo.

Que tapa na cara em.

Ele estava sério, havia mudado da água para o vinho e presumo que a minha revelação da noite anterior o teria levado a este estado de humor.

- Por que não me falou sobre a minha mãe?

- Eu não queria me intrometer Tae.

- Aahh... - E ele diz irônico. - Então ontem, do nada você resolveu se intrometer? Não era um problema seu Yoongi... não tinha este direito!

- Sim, resolvi! Eu não vou ficar ouvindo o seu pai falar mal do meu filho e simplesmente deixar por isso mesmo... - Digo tão sério quanto a ti.

E ele riu ainda mais irônico.

- Hipócrita!... Falou o super pai que ajuda a por chifres no próprio e queridinho filho. Me poupe em Min Yoongi.

O que o SeokJin havia implantado na cabeça dele? Tenho certeza que não fora a verdade concreta.

- Olha Tae, se veio para despejar descepções advindas da sua família. Pode ir embora! Pelo jeito o seu magnífico pai não lhe contou o que era necessário e como eu não quero ser intrometido novamente pois eu sou um merda de pai que não tem o direito de defender o filho. Não irei lhe dizer nada!

A minha mão apertava com tanta força a caneta, que senti minhas unhas curtas cravando
minha pele.

- O que ele não me falou?

- Se não tivesse sido um idiota me acusando das coisas, eu até o diria. - Desvio a minha atenção de ti e volto para o computador. - Agora vai embora que tenho muito a fazer.

- Yoon... - Disse mais calmo. - Desculpa. E-eu só fiquei nervoso, lá em casa tá um caos a cada dia que passa.

- E eu não tenho nada a ver com isso! Agora vá, preciso trabalhar.

Vejo de relance o mesmo assentir e se por de pé; ainda me encarando.

- O meu pai mandou avisar que, a partir de hoje está cortando qualquer vínculo contigo.

- Eu já imaginava isso e concordo, não há motivos para continuarmos essa palhaçada. - Digo sem o olhar.

Quando ouço a porta fechar, encaro ela por alguns segundos e me sinto frustrado pela a nossa conversa anterior. Poxa, por mais que fosse perigoso, mas eu queria sentir o seu cheiro, beijar os seus lábios.  Não ter tido a discussão que tivemos e ele ir embora com cara de cu.

👑👑

"Contagem regressiva para as eleições presidenciais. Em 7 dias teremos um novo presidente da Coreia do Sul."

Era a manchete que circulava em qualquer meio de comunicação existente no país, principalmente na televisão; onde estou a ver o jornal. Cruzo uma de minha pernas, frouxando a gravata vermelha ao qual estava a usar. E continuo observando um âncora dizendo sob os percentuais referentes na última pesquisa.

Eu havia decaído dois pontos

Pego a carteira de cigarros e sem nem pensar muito, já estou com um deles acesso nos lábios. O meu nível de ansiedade e estresse está para me matar. No entanto preciso manter o controle, ainda mais agora perto da reta final.

Quando essa semana passar, respirarei aliviado por ter ganho. Serei o presidente! E tudo ficará bem.

Ouço a porta central abrindo e os meus olhos se voltam para quem poderia ser. Levando-me a ficar surpreso ao ter a Lilian entrando com um sorriso nos lábios e uma mala a ser arrastada.

Confesso que senti falta desse sorriso e principalmente, da dona dele.

- Amor? - Diz tão surpresa quanto eu.

A mesma larga a mala para trás, caminha em minha direção a passos rápidos e antes que eu pudesse pensar em algo. A Lilian senta em meu colo, abraçando o meu pescoço.

- Senti a sua falta. - Diz beijando a minha bochecha.

Em meus lábios um sorriso mínimo torna a aparecer e eu assinto confirmando que também senti o mesmo. Embora quisesse conversar e saber sobre a viagem, me perco quando vejo-a morder sua boca levemente e quando dou por mim, já estou a lhe beijar. Mais de vinte anos sentindo os mesmos movimentos e toques, a mesma lingua a tocar a minha; poderia ser considerado algo enjoativo. No entanto, não quando tenho Min Lilian a fazer.

Eu não consigo entender o que sinto por ela e pelo o Taehyung. As vezes acho que o Kim me proporciona momentos de extremo tesão e talvez por isso o queira tanto. Contudo, não é isso que sinto quando estou perto dele. Há algo a mais, e eu sei disso ainda que não entenda o que possa ser. Já a Lilian eu sempre a vi como uma companheira quase que amiga. Somos tão completos que não enxergamos nada a mais do que isso. Ou pelo menos eu não enxergava até o Tae.

Talvez a adrenalina que o Kim me oferece, fez com que eu acordasse da minha monotomia.

- Vamos para o quarto amor. - Diz com os lábios roçando os meus em uma voz sugestiva.

- Vamos sim. - Digo levando minhas duas mãos à sua bunda e a apalpando com vontade. Ao que me ponho já a ficar em pé, sentindo a mesma envolvendo a minha cintura com as suas pernas. Sem me importar com a mala dela, sigo subindo para o nosso quarto e assim que o adentramos, fecho a porta com  um dos pés.

👑👑

- A minha mãe chegou? - Diz o Jungkook ao adentrar a cozinha e me ver comendo um chocolate.

- Chegou sim e já está dormindo. - Falo ajeitando o meu roupão preto.

Ele passa por mim e abre a geladeira, tirando de lá uma garrafa de água e também uma barrinha de chocolate. Vejo-o se direcionar para a ilha e por ali se senta.

- Por que sempre come essas coisas tarde da noite? - O mesmo sacode o chocolate que estava e olha para o relógio ali presente. - Já são quase 2h.

Quer mesmo saber fedelho? Aguentaria ouvir que é por eu estar fodendo a sua mãe ainda agora?

Sorrio, imaginando a reação se eu contasse a verdade. No entanto o que digo é:

- Fico com fome.

- Parece que tomou banho agora.

Poha Jungkook, assim tu não colabora moleque.

- E você, estava aonde? Aprontou não, né? Olha Jungkook, eu não posso tapar mais buraco seu nessa semana não. Então, pelo amor de deus, sossega este cu.

- Eu estava com uns amigos, nada demais. - Se justificou.

E touché, consegui mudar o rumo da conversa.

- Achei qu estivesse com o Taehyung. - Solto esperando colher informações.

- Não, na verdade nem nos falamos hoje. - O mesmo dá um gole em sua água e logo após morde a barra, enquanto eu o aguardo que prossiga. - Eu tô pensando em terminar com ele pai!

Tá, eu esperava. Mas não que ele ficasse tão decidido a isso depois da bebida de ontem.

- Olha, só faz o que ache que precise fazer.

- Sim e parece que é isso o que o meu coração quer.

O Jungkook fora da jogada por vontade própria? Era tudo que eu precisava.

- Falta uma semana para ser o novo presidente em.

- Não achava que acreditasse nisso e nem quisesse que ocorresse.

O mesmo deu um risinho singelo e negou com a cabeça.

- Eu sempre vou te apoiar em quantas campanhas fizer pai. Sei que é seu sonho tudo isso e, mesmo Min Jungkook não gostando de mídia, holofotes e toda essa exposição. Ainda assim aceito passá-la por você; pra te ver feliz.

E pela a primeira vez na vida, ele consegue me deixar sem reação.

Encaro-o vendo um bocejo lhe contagiar e ele aos poucos se levantando, após a declaração mais afetuosa que ouvi de si nesses últimos anos.

- É... - Diz sem jeito, coçando a nuca. - Acho que vou dormir. - E eu assinto, observando-o aos poucos se direcionando para fora da cozinha.

- Obrigado filho. - Digo desentalando tais palavras estranhas de minha garganta.

O mesmo para automaticamente me olhando, com uma expressão de felicidade e tomo ainda mais consciência disso, quando vejo um sorriso expandir em seus lábios e seus olhos grandes, aos poucos enrugando.

- Eu que agradeço.

- Pelo quê?

- Me ajudar a enxergar muitas coisas. - E o mesmo se foi, deixando-me com uma interrogação sob a cabeça.

Ele descobriu algo? Não, acho que não! O Jungkook pode ser meio tapado, mas se isso tivesse ocorrido a sua face deixaria claro que algo o incomoda. A nossa conversa não teria sido tão pacífica assim.

Não mesmo!

👑👑

- Bom dia homens da minha vida. - Diz uma Lilian animada ao encontrar tanto eu quanto o Jungkook já tomando café.

- Alguém acordou de bom humor. - Frisa o nosso filho.

A minha esposa olhou automaticamente para mim e sorriu metreira me levando a ter certeza que eu era o motivo disso.

- Tô feliz por voltar para casa, já não aguentava mais os meus pais.

E o Jungkook riu.

- Não fale assim dos meus avós. Eles são uns amorzinhos!

- Então vai lá você passar uma semana com eles. - Fala, pegando um bowl de arroz.

O mais novo voltou a rir e por alguns minutos fiquei a observá-los. Por que justamente agora tudo parece bem? Eu e o Jungkook estamos cada vez mais próximos e a Lilian parece cada dia mais vívida e contagiante.

Nunca fomos assim! O que mudou?

Isso é culpa minha por não ter sido um bom pai, marido ou simplesmente o tempo mesclado com os anos de convivência está nos tornando uma verdadeira e feliz família?

Tudo seria mais fácil e simples se Min Yoongi mantesse fiel ao seu casamento e afetuoso ao seu filho. Há anos finjo para mim mesmo e principalmente para os dois a minha frente, ser alguém que eles desejam. No entanto de meses para cá, eu simplesmente sou assim. Quero saber mais do que se passa com o Jungkook, sentar para ver filmes com ele e ouví-lo falando coisas desconexas. Enquanto a Lilian enxergo ainda mais linda e especial do que antes. Me orgulho da mulher que é.

O que mudou?

Se eu consigo sentir-me bem tendo-os ao meu lado dia a dia. Por que diabos mantenho Kim Taehyung ao meu lado? Ele é uma bomba que pode explodir e consumir tudo a raios de quilômetros.

Qual o sentido disso tudo?

Estou abrindo mão de uma vida tranquila e estável para viver uma loucura que resultará em nada. E, mesmo que o deseje muito, no entanto sei que não passará disso. Não penso em nenhum momento trocar o que tenho e o meu casamento por ele e suas fantasias.

Mas algo diz dentro de mim, que em algum instante terei que optar, pois Kim Taehyung não se contentará em me ter pela a metade e as escondidas para sempre.

- Preciso ir! - Levanto da mesa dizendo.

👑👑

Muitas coisas sondavam minha mente e elevava meu nível de estresse, ainda mais nesta semana. A mais aguardada por mim em anos e imagino que só uma pessoa consiga me entender neste momento.

Kim Namjoon.

- Yooon...- Diz o mesmo entrando na minha sala assim que acabo de pensar em ti.

Desvio meu olhar e tomo consciência da minha mente que voava por inúmeros pensamentos divergentes e o encaro vendo-o com os braços abertos.

- Para com isso, que você não é Jesus para ser acolhedor. - Digo, mas o mesmo me ignora quando se aproxima de mim e puxa minha mão, me obrigando a ficar de pé e logo envolvendo seus grandes braços em torno do meu corpo menor.

- Eu sei o que essa última semana deve estar representando para si. Nosso sonho vai se concretizar Yoon, eu acredito nisso!

Retribuo o abraço do meu amigo, respirando aliviado por dividir esse fardo com ele e espero pelas as suas próximas palavras.

- Agora não podemos fazer mais nada. Tudo que estava ao nosso alcance, fizemos. - Sinto o mesmo frouxar nosso abraço e me encarar sorrindo. - Só nos resta esperar as urnas.

Esse era o problema. Eu nunca soube lidar com coisas que não dependem diretamente de mim.

- ...É só não fazer merda! - Finaliza me soltando.

- Sério? Estava pensando em postar um nudes meu na internet. - Ironizo.

- Deixa de ser incensível, estava aqui tentanto te por para cima e tu fala isso. - O mesmo se senta à minha frente e cruza as pernas. - Jogar na internet não, mas eu aceito o nudes.

Sorrio à sua fala e me ponho a sentar novamente.

- O Kim disse mais alguma coisa?

- O filho ou o pai?

- Óbvio que o escroto do SeokJin.

- Não, ele sossegou. Na verdade ele está é com medo de o confrontar e você soltar na mídia a história da esposa dele.

- Ótimo! É melhor ser temido do que amado.

- Esquece um pouco Maquiável Yoon e foca de não se meter em problemas esta semana. De preferência, se tranque em casa e só saia após o resultado.

- Vou fazer isso! Mas ainda preciso conversar com o Tae.

- Não se falam desde a discussão de ontem?

E eu confirmo.

- Entendo que tenha sido uma informação inesperada e o SeokJin se aproveitou disso para distorcer os fatos. No entanto, agora estou disposto a contar tudo...

- Por que? Você disse que não se meteria mais nisso. - Fala com um tom descontente.

- Eu só não quero que ele seja enganado pelo o pai. Se for para vê-lo triste, que seja com a verdade.

- Ok então, confio em você cegamente. - Ele se põe a ficar novamente em pé e ajeita o terno. - Depois disso, casa em Min Yoongi, casa.

Assinto confirmando a minha submissão à sua fala e vejo-o tornar a sair, não demorando muito para que pegue o celular e encontre a caixa de mensagem do Tae.

Eu: Me encontre no Loft às 17:30h.

👑👑

Dirijo escutando a rádio local falando sobre o assunto do momento e até aumento um pouco o volume a fim de prestar mais atenção.

"Hoje começou a antecipação dos votos. No entanto, eles só serão computados e divulgados, no dia D dá eleição para a pesidência da Coreia do Sul. Quem for antecipar o seu, se atente as orientações governamentais."

Isso era uma merda. Mas não podia fazer nada a não ser aguardar.

Chego ao Loft, estacionando o carro como de costume e olho no relógio ao ver que o carro do Taehyung ainda não estava na garagem. Saio do mesmo tendo a certeza que talvez ele não tenha visto a minha mensagem e adentro a residência; me assustando ao vê-lo ali.

- Onde está o seu carro?

- Vou sair depois com uns amigos e provavelmente beberei, então o deixei em casa hoje.

Aproximo, tirando o meu blazer preto da Prada e sobreponho-o no braço do sofá, rodando o mesmo e me sentando ao seu lado.

- Que amigos?

- Achei que estivesse bravo comigo. - Fala mudando o rumo.

- Estava, mas voltarei se não me disser com quem vai sair.

Kim Taehyung de terno estava virando o meu conceito favorito diário. Ele simplesmente exalava sedução pelos os tecidos caros que usava.

Sinto o mesmo levar a destra à  minha face e acariciou-a com um sorriu mínimo se formando em seus lábios.

- Está com ciúmes?

- Enfim, vim aqui para lhe contar o que o seu pai escondeu.

Vejo o mesmo sorrir com a minha não resposta à sua pergunta, mas logo sua face se metarmofou para uma expressão séria ao que poderia vir a seguir de minha boca.

- Achei que não quisesse se intrometer.

- Eu só não quero ser o vilão da história.

Tomo a sua mão unindo-a com a minha e observo seu rosto lindo. Respiro por fim e solto tudo que sei, desde o dia ao qual conheci o Jin, até o momento que nos tornamos concorrentes e inimigos. O Tae ao escutar sobre o possível aborto, não conseguiu conter algumas lágrimas que escaparam e eu tentei o confortar.

- Não ache que usei o fato da sua mãe ter sido prostituta para  cuspir isso na cara do seu pai. Se eu quisesse poderia ter dito a mídia, mas em todos esses anos não fiz.

- Por que não? Vocês se odeiam, seria uma ótima vitrine negativa para a nossa família.

- Não fiz por causa da sua mãe. Eu sempre vi nela a minha e sei que nenhuma das duas entrou nessa vida por querer e sim por necessitar. A sua precisava sobreviver e a minha, manter o que ela chamava de "família".

Ele parecia pensativo absorvendo todas as palavras que eu estava a proferir. E eu não entendia se era bom ou ruim.

- Então a sua mãe também era! - Concluiu baixo.

- Era... - Digo amargo relembrando de tudo. - ...E independente do que se passe na sua mente agora Tae, agradeça! A sua mãe casou com seu pai e se viu livre desse mundo. Diferente da minha, que morreu por causa dele.


A hora da verdade está chegandoo: As eleições. Acham que ocorrerá tudo bem? O Yoon ganhará?

✝ O Jungkook vai terminar com o Tae e o próprio Yoongi tá confuso

Ps.: Espero que percebam um detalhe nessa situação toda

⚜⚜⚜⚜

⚠ Leiam minhas outras Fanfics ⚠

⚜⚜⚜⚜

No mais,

💜 Até segunda 💜

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro