👑🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 🆃🆆🅴🅽🆃🆈-🆃🆆🅾👑 "A C o n f i a n ç a"
✝ Boa noite Ovelhas ✝
Hoje o nosso culto é sobre o Amor, este que tudo sofre, tudo crê...
⚜⚜
NÃO DEIXEM DE ⭐ VOTAR ⭐
&
COMENTAR
⚜⚜
...tudo espera e tudo suporta.
⚜ Boa Leitura ⚜
A
cada segundo, minuto e hora que se esvai sem a presença de Kim Taehyung, só gera em mim um desejo insaciável de punir aqueles que ousaram mexer comigo. O carro para em frente ao edifício da companhia Kim e sem esperar por mais tempo, me ponho a sair dele. Caminho calmo com as mãos dentro do bolso de minha calça e sorrio sádico ao analisar meu terno vinho da Prada, que foi especialmente escolhido para esse momento.
É hora de derramar sangue ou pelo menos, lágrimas.
Assim que passo pela a entrada principal, junto de meu amigo, percebo olhares mais do que curiosos; digamos que empolgados. Aliás, não é todo dia que se vê seu presidente andando por aí.
- Boa Tarde presidente, no que posso ajudar?
Sorrio, vendo a recepcionista já me oferecendo uma face gentil e resolvo me pronunciar:
- Boa tarde Srta. Lee. - digo, ao ler seu crachá e vê-la ainda mais besta pela a minha educação. - Gostaria de falar com o deputado Kim, soube que estava aqui hoje.
- Oh, o Senhor Kim está numa reunião presidente, mas pode subir que o informarei de sua presença.
Agradeço e assim passo em direção ao elevador Vip. Sei que não sou bem vindo nessa espelunca de empresa, mas por hora iria aproveitar das minhas facilidades por ser presidente. Se fosse outro, só entraria com horário agendado, mas eu não.
Ainda que nenhum deles queiram ver minha cara, eis me aqui.
- Trouxe o tablet?
- Claro senhor presidente. - e o meu amigo ri debochado.
As portas se abrem e lá estávamos nós no andar mais importante da companhia. No entanto, o que aquela ingênua recepcionista não sabia, era que a minha visitinha não tem nada a ver com o seu patrão e sim o seu querido filho. Claro que, dizer que o presidente veio a uma empresa atrás de Kim Jimin é no mínimo um pouco estranho, já que não temos nada que nos ligue. Mas o Kim pai não. Ninguém que não seja íntimo, sabe o quanto nos odiamos.
Enfim...
- Onde aquele fedelho se esconde?
- Ali. - e a mão do meu amigo se estende no ar, deixando em evidência o seu indicador em direção a uma porta.
"Diretor"
Sem falar mais alguma coisa, sigo até a porta amadeirada e sem ao menos bater nela, a abro.
- Não sabem bat...
- Não costumo ser cortes com uns merdas que nem você garoto.
Antes mesmo que eu falasse mais alguma coisa, seus olhos já me encaravam com uma imensa surpresa. Óbvio que ele não esperava a minha presença, ainda mais pessoalmente.
Só vim, pois é um evento a qual realmente quero participar.
- O que faz aqui? - pergunta ríspido e um sorriso debochado surge em meus lábios. - Qual foi a vaca que o deixou entrar?
Aproximo de sua mesa, enquanto os meus olhos captam todo o ambiente ao meu redor; livros e mais livros, além de um ambiente insuportável pela alma podre desse ser.
É, posso dizer com propriedade, já que reconheço pessoas iguais a mim.
Ou quase iguais.
- Tsc... que feio Kim. - e sem que me convidasse sento na cadeira a frente de sua mesa, sendo acompanhado pelo o meu amigo, que fica de pé ao meu lado. - Isso é lá jeito de tratar o seu presidente?
Ainda que para a mim ver a sua cara de quem não está entendendo nada, seja até mesmo prazerosa. No entanto para si, aparenta o próprio martírio.
wow, wow, virei o próprio calvário de Kim Jimin.
- Eu não votei em você Pastor.
A petulância desse garoto estava realmente me divertindo, claro, ele acha que se iguala a mim.
Kim Jimin pode ser mal, mas Min Yoongi é pior. Não há o que eu não possa fazer nessa vida para derrubar alguém. Sou imoral e sem escrúpulos, um verdadeiro manual de alguém para não se seguir.
- Que pena... - e analiso as minhas unhas, como se elas fossem mais necessitadas de minha atenção do que o garoto à minha frente. - ...seu voto não serviu de nada para o pateta do seu pai. - a
alfineto.
E ao meu lado o Nam riu.
- O que veio fazer aqui?
- Não está claro menino burro? Vim te ver. - e dessa vez, o encaro. - Você tem algo que eu querp ou melhor, alguém.
Achando que estava com o controle, o mesmo se deixou rodar na cadeira enquanto uma de suas mãos brincavam com os fios loiros precisados de retoque. E desse vez, foi seu riso intragável que ecoou pelo o ambiente.
- Nem adianta Presidente... - diz esse último com ênfase e eu sei que ele está tentando fazer hora comigo. - Eu não direi onde está o idiota do Tae.
Assinto e é nesse momento que os meus olhos cruzam com os do Nam, ele me da uma piscadela cumplice e assim torna a abrir a sua pasta. De maneira desinteressada cruzo minhas pernas e logo pego o maço de papel da mão do meu advogado.
- Sabe garoto... acha mesmo que eu perderia o meu tempo vindo aqui, lhe pedir para me dizer onde o Tae está? - arqueio uma sobrancelha e sem mais nem menos bato os papéis sobre a sua mesa, vendo o mesmo dar um pulinho assustado e em meus lábios um sorriso sádico crescer. - Ainda é muito ingênuo fedelho, para achar que pode competir comigo. Quando nasceu, eu já sabia ser um excelente filho da puta.
- Ainda assim eu não direi onde ele está, aquele vadio mimado só sabe causar problemas e tem tudo de mão beijada. - o seu tom é afiado e cheio de inveja. - Eu não vou deixar ele ter tudo que quer.
E ao findar o seu dizer, uma excitação percorre minhas veias pois sei que acabar coma felicidade de alguém que não gosto, para mim é uma puta satisfação. E ver Kim Jimin suplicando depois de perder essa pose petulante, vai ser bastante comovente. por fim, mordo o meu lábio inferior e o encaro ainda mais feroz que antes.
- E eu não vou deixar que você tenha tudo que queira vadio.
O Nam sempre me disse que a minha aura já era fria suficiente para arrancar a felicidade de qualquer pessoa, mas a forma como eu falava devagar e baixo, com uma dicção invejável para repreender alguém; causava um puta medo.
- Como disse, eu não vim pedir...
- Não ache que por agora ser presidente vá adiantar algo. - e ele ri, mas percebo pelo jeito forçado, que o mesmo está nervoso. - O Tae é meu irmão, é um problema familiar que o senhor está se metendo. Não foi o suficiente contar para o seu filho como você e aquele inútil do Taehyung são sujos? Preciso ter uma conversinha com a corna da sua esposa?
E esse foi o erro fatal de Kim Jimin; querer me ameaçar.
Conto mentalmente até dez para não engarguelar esse desgraçado à minha frente e permaneço em silêncio, quando por fim decido empurrar para si o dossiê preparado pelo o meu advogado.
- Acho que também esqueceu das minhas brincadeiras para com você. - e o encaro sugestivo.
Ele toma em mãos os papéis e nunca vi os olhos desse menino abrirem tanto como agora.
- Quero o endereço agora de onde ele está. - meu tom é firme e posso o ver até mesmo se encolher à forma autoritária que digo.
- O-onde conseguiu o nosso balanceamento financeiro? - indaga temeroso, enquanto seus olhos observam o conteúdo que suas mãos passam a cada página. - Meus Deus! Os impostos sonegados, está...
- Sim fedelho, está tudo aí.
- Ainda assim não direi. - blefou ao tentar parecer que não se importa com a empresa.
E eu rio, pois não colou.
- Acha que está na posição de barganhar o que eu digo? - e o meu olhar se direciona ao Nam que assente.
O meu amigo dá um passo a frente, sendo dessa vez a fonte de nossas atenções. O Kim mais velho pega o tablet e vira para o loiro, deixando que o mesmo veja a nossa surpresa.
- Um clique e a empresa da sua família será capa em todos os tabloids e meios de comunicação da Coreia... - O Nam deixa um sorriso de canto escapar e ainda que fale de modo singelo, sei que ele está encarando essa reunião como um verdadeiro caso digno de um tribunal, onde o menino é o réu e eu sou o juiz. - ...não entendo muito de economia e administração Jimin, mas entendo dos meios legais e nesse dossiê, o que mais tem são meios para a justiça intervir na sua empresa. - e suas covinhas apareceram, nunca as achei tão bonitas quanto nesse momento. - Sabe, uma coisa carrega a outra. Processos resultarão em um queda imensa nas ações de vocês e tem pouco tempo que a empresa Kim saiu de uma crise, se eu fosse você pararia de fingir não se importar e diria pro Yoongi logo onde o Tae está.
- Aquele puto não vale isso tudo Senhor Min. - diz áspero, tendo os canto dos olhos adquirindo uma cor avermelhada e uma de suas mãos fecha com força. - Ele deve estar nesse momento sendo fodido por outro, enquanto você está aqui tentando o achar. - e ele riu debochado.
Me pus a ficar de pé e na mesma hora sem medir meus atos, puxo-o pela a gravata preta ouvindo o mesmo engasgar.
Minha vontade mesmo é matar esse filho da puta.
O encaro, sentindo o meu sangue arder dentro de minhas veias e por alguns segundos esqueço até mesmo o Nam ao meu lado.
- É melhor você calar essa poha de boca moleque, se eu ainda estou sendo benevolente de não acabar com a sua vida, agradeça ao seu irmão, pois eu sei que ele tem um bom coração. Só por isso Kim Jimin. - E mais uma puxada o faz guinar. - Agora não me venha falar sobre valor, pois com certeza, o que o Tae vale, você não chega nem aos pés. Me passe logo a poha do endereço dele ou eu acabo com a merda dessa empresa.
O solto vendo o mesmo de maneira automática levar uma das mãos ao pescoço, onde massageou. Sem dizer nada, ele puxa um pedaço de papel e anota o que lhe mando, logo empurrando para perto de mim o post-it amarelo.
- Londres? - e o meu rosto vira procurando o olhar do meu amigo, assim que se encontram, ele assente e sai da sala.
- Eu o mandei para a casa do nosso avô. - e o vi suspirar alto. - Não faça nada com a empresa Senhor Min, temos um combinado.
Temos? Não lembro de lhe ter prometido nada.
No entanto é o que deixo ele achar.
- O meu pai não tem nada a ver com isso. - completa.
Levo as mãos para dentro dos bolsos da calça do meu terno e rio.
- Não tenho nada a ver com isso fedelho. Se você fosse tão inteligente quanto o Tae me dizia que era, teria recuado quando o seu pai foi parar no hospital...
E a porta voltou a abrir.
- Vamos Presidente, já está tudo pronto. - pronuncia o meu amigo da maneira mais formal possível.
Assim que escuto a sua fala, torno a andar em direção à saída e não consigo conter um sorriso ao sentir o papel tão precioso em minha mão.
Finalmente irei tê-lo de volta.
Mais de um mês sem teus sorrisos, beijos e principalmente a sua presença incomparável.
Ah... e sexo.
No entanto ainda preciso focar na realidade; que é estar na mesma sala que o seu irmão e isso, somente isso, me leva a mais uma vez encarar o loiro invejoso que agora bufava mais que um touro.
- Sabe, é bem intrigante o quanto a inveja arruína alguém e talvez por isso não tenha percebido, mas aquele besta te ama e você sempre cego em pegar o que é dele. Você não sabe o quanto isso me deixa com raiva, porque você seu verme, não merece nada que venha do meu Tae. - finjo o olhar de cima para baixo, como se o avaliasse e balanço de forma negativa a cabeça. - Acho melhor tentar a carreira de dançarino menino... - e ele me olha surpreso por eu saber disso. - ... pois se mesmo tirando o Tae do seu caminho, o que conseguiu até agora foi ser diretor da companhia; eu no seu lugar me envergonharia. Tenho certeza que o Tae já estaria como vice presidente. Karma menino, não se esqueça disso. Eu posso não ser justo, mas o velho lá de cima infelizmente é.
Ou você já estaria morto Kim Jimin.
E sem esperar por mais uma palavra sua, saio da sala, mas não deixando de ouvir os gritos histéricos ecoando por todo o andar, enquanto coisas se espatifavam no chão.
👑👑
Analiso o bilhete em mãos, enquanto o carro está a caminho do aeroporto e leio as palavras gravadas que enchem meu peito de esperança.
- O jato já está pronto a nossa espera. - anuncia o meu amigo. - Yoon, esse menino não está mentindo quanto a localização do Tae, né?
- Ele não seria doido Nam. - e os meus olhos desviam para a janela do carro. - ele não seria doido.
Nunca imaginei estar fazendo uma viagem tão imprevisível como essa; indo apenas com a roupa do corpo e sem nem ao menos ter almoçado. No entanto, só de pensar ver aquelas cabeleiras azuis mais uma vez, tenho plena certeza que estou fazendo a coisa certa.
- Almoçaremos no jato. - diz o Nam, parecendo que lia a minha mente.
Assinto sabendo que o mesmo por sua visão periférica viu a minha resposta muda e assim volto a minha atenção a uma rua qualquer de Seul que estamos a passar, até que o meu celular toca.
- Jungkook? - Falo impressionado ao ver o seu contato indicando que era quem estava a me ligar.
O meu amigo desvia o seu olhar do trânsito e também me observa tendo os olhos arregalados, sem esperar mais um segundo, atendo o telefone e uma onda de indecisão me ronda sem saber o que esperar desse telefonema.
- Filho?
- Oi... - e a sua voz sai incerta.
- Está tudo bem Jungkook? Precisa de algo? E-eu estou surpreso com a sua ligação.
- Eu também estou surpreso, achei que teria mais vergonha na cara, mas pelo jeito não tenho...
A forma como ele fala de si me dói, pois sei que fui o culpado por essa baixo estima.
- ...conversei com a minha mãe e ela me explicou melhor sobre o divórcio e... - e ele pigarreou. - ...e sobre o Tae e você. Pai, acho que precisamos conversar.
Um suspiro fundo me perpassa e a sensação de alívio adentra todo o meu ser. Sinto os meus olhos lagrimejarem, mas seguro para que as mesmas não rolem pelo o meu rosto. Dia e noite aguardei por essa ligação, enquanto me mantinha antenado às noticias que a Lilian me repassava dele. Até de faculdade esse menino trocou de novo, mas ela havia me dito que sentia que agora ele tinha encontrado o seu caminho.
Músico, é o que ele decidiu ser e eu o apoiarei.
- Para o carro Nam. - digo simplista.
- Quê? Mas o jato está nos esperando.
- Pai? O que está acontecendo?
O carro logo é estacionando e volto a minha atenção ao telefone, incerto se devo dizer o que vem em minha mente.
- Onde está Jungkook? Que vou até você.
Ele sempre será a minha primeira opção.
- Não precisa agora, podemos conversar outro dia quando voltar. Está indo para onde?
Assim que escuto o seu posicionamento, dou um sinal de Ok para o meu amigo e logo o carro volta a sair do estado de repouso, rumo ao nosso destino inicial.
- Para Londres... - e dessa vez, sou eu quem limpo a garganta. - ...encontrei o Taehyung.
A Lilian havia me dito que conversou com ele sobre toda a minha história com o menino Kim, assim como eu a disse. A mesma no entanto contou que o Jungkook ouviu sem dizer nada, apenas absorvendo o conteúdo, desde o primeiro dia a qual o Tae me viu na igreja, quando visitou com o amigo, até o momento que não consegui mais fugir do que sentia por ele.
Eu imagino o quão usado ele deve estar se sentindo.
- A minha mãe me disse tudo e... é cruel até mesmo pra vocês, a família dele ter os separado.
Ele realmente acha isso? Logo ele que tem todo o direito de desejar que queimemos no inferno?
O Jungkook realmente tem um coração e tanto.
- Mais de um mês que não se veem, acho que é um bom castigo pelo o que me fizeram. - e ele suspira.
Não, não é! Eu sei que sofri nesse tempo longe do Tae, todavia, ainda assim sei que foi pouco, muito pouco perto do que lhe fiz. Eu mereço tudo de mal na minha vida, mas ele não. O Jungkook não é como a mim e nunca será.
E seja como for, mas agradeço a deus por isso.
- Maas... ainda que sendo um idiota por desejar isso ao dois. E-eu quero que tudo dê certo. Há males que vem para o bem e ironicamente a relação de vocês ajudou a melhorar o nosso convívio.
- Pai? - Diz após segundos se passarem e eu nem ao menos me pronunciar.
E isso simplesmente se dá por estar tentando controlar os indícios de choro.
- Paai? - questiona mais preocupado.
Tem batalhas que não conseguimos vencer e talvez sair com honra e cabeça erguida possa ser quase que o equivalente a uma vitória. E nesse momento me deixo vencer, quando fungo de maneira audível e alguns soluços me invadem.
- S-saiba Jungkook que a minha prioridade sempre será você... sempre. Eu não mereço muita coisa nessa vida, mas eu espero que me perdoe... posso até ser feliz com o Tae, mas o fruto da minha felicidade completa sempre será você. Desculpa dizer isso tão tarde e desse jeito, mas eu preciso. Eu te amo meu filho.
Dessa vez a sua voz que está tomada por um choro, ouço o carro parando e peço alguns segundos para a o meu amigo, antes de descer, ele assente indo na frente e eu aguardo que o mais novo volte a falar.
- Eu também te amo pai e fique tranquilo que em meu coração você e o Tae ja foram perdoados. - ele deixa um risinho escapar. - Agora preciso desligar, tenho aula. Boa viagem meu velho, na volta nos falamos, tenho que lhe apresentar a Lina.
- Jantaremos todos juntos então quando voltar.
Há alguns meses o velho Yoongi acharia toda essa demonstração de afeto, motivo de extrema fraqueza, no entanto agora, só consigo me repreender por não ter me permitido sentir mais desse calor tão afável. Percebi que amar a minha mãe e ela não ter me escolhido como a sua prioridade e fonte de amor, não fazia de mim uma criança boba e sim ingênua. Eu não devia ter levado a ferro e fogo como a pessoa fria que me tornei. Não mesmo! Mas ainda que para tudo que de ruim eu possa ter feito nessa vida, sempre houve pessoas que me amaram e acreditavam em mim.
E uma delas, estou indo trazer de volta a minha vida de merda.
👑👑
Dentro do jato, meu coração se angustia por saber que ainda que eu esteja indo o encontrar, queria por hora que tudo tivesse ocorrido de um jeito diferente; que tivéssemos nos conhecido em um dos acasos da vida e nos apaixonado como pessoas que mereciam os sentimentos alheios.
Acho que no fim, nada que venha de um stalker e um fodido mal caráter, possam ter algo relativamente normal.
Tal pensamento por mais que louco que seja, deixou um sorriso em meus lábios.
- Ele é tão louco quanto a mim, não haveria ninguém mais perfeito. - digo me recordando do dia em que me contou sobre a sua obsessão e que passou a me perseguir.
Quando o jato pousa, estico em reflexo as minhas pernas. Está de noite e sei que ainda não é Londres.
- Vamos? - diz o Nam.
- Eu queria ir ainda hoje. - resmungo mas ainda assim não o contrario e me ponho a ficar de pé.
- Melhor não meu amigo. Saímos sem nenhum preparo de Seul, precisamos descansar, comprar algumas roupas. - e ele pausa me analisando e olha as horas. - Sei que do jeito como está com saudade do Tae, não vai nem esperar amanhecer para ir atrás de si. Então é melhor que eu lhe prenda em Paris até amanhã.
É, ele venceu.
O hotel é se dúvidas confortável, mas ainda que depois de um maravilhoso banho quente, sinto uma tensão em meus ombros; talvez seja o medo de estar me iludindo e tudo dar errado.
E se ele realmente estiver com alguém, como o merda do seu irmão disse?
Não quis me levar por suas palavras venenosas, mas inconscientemente elas ficaram dentro de mim. Só estarei totalmente sossegado, quando o tiver em meus braços, enquanto beijos a sua boca e sinto o frio comumente me tomar.
Mas para isso, preciso dormir.
Levo o copo de whisky aos lábios e deixo o ardor já conhecido descer pela a minha garganta enquanto meus olhos encaram a torre Eiffel não muito distante do hotel que estamos. Ela brilha de maneira exorbitante a qual deixaria qualquer um impressionado, como até mesmo eu. E sem querer me prender, mas faço um compromisso interno de voltar nesse mesmo lugar com o meu menino.
Tudo se resolveria.
Sim, eu acredito nisso.
👑👑
9:00h. e nós pousamos.
E logo fomos encobertos por um vento gélido, indicando que nosso reencontro estaria longe dos clichês românticos dos filmes, onde há um sol caloroso, pétalas de flores voando em meio ao cenário, enquanto os dois se beijam apaixonados.
Talvez a parte do beijo seja possível, mas depois da trovoada que escuto, acho meio impossível o resto.
- Ele está na faculdade a esse horário.
Fico feliz por saber que ainda exilado, aqueles canalhas permitiram que o meu pequeno pudesse distrair a mente estudando. Observo as ruas, tão diferentes as que já estamos acostumados e sem me importar, me ponho a escutar a rádio local, enquanto o taxista pelo jeito bem experiente, dirige com calma.
- Está muito cheiroso caro amigo, assim, nem eu resisto.
Rio baixo, logo procurando o seu rosto com a costumeira expressão sacana que já conheço e dou de ombros.
- Nada do que eu já não esteja acostumado. - o respondo cheio de convicção.
Saindo do meu tradicional que são os ternos, caros por sinal, sigo mais uma vez o conselho do Nam ao deixá-lo escolher minhas roupas, que agora consistem em uma blusa social branca, dobrada até os cotovelos e uma calça preta, justa até demais. Mas ele disse que estou gostoso e não posso discordar disso, pois o meu espelho realmente não mente. Assim que o carro para, sei que finalmente o nosso destino fora concluído e novamente um frio na barriga que caminha comigo desde Seul, deixa as minhas mãos levemente suadas. Olho mais uma vez para o meu amigo e o mesmo toma minha mão, juntando à sua numa tentativa válida de me acalmar.
- Vai dá tudo certo, o Tae deve estar morrendo de saudades sua. - diz terno.
- E se não estiver?- me deixo ser levado por um pingo de medo.
Min Yoongi inseguro é uma merda.
Só deus, eu e Namjoon sabemos como esses quase dois meses longe do meu Kim de cabelos azuis foi difícil e, somente recordar faz meu coração que hoje tenho mais que certeza poder sentir tais sentimento, doer. Nossa... e como dói. Nunca fui mais o mesmo desde o momento que entrou em minha vida, como também não sou o mesmo desde que se foi. Eu queria ter o encontrado antes, mas já percebi nessa vida que há caminhos que não tomamos a frente da direção e com isso, esperei, com o coração despedaçado. Mas esperei o meu momento de poder tomar a frente do volante e seguir para onde quisesse.
Se Min Yoongi tomasse um avião atrás de Kim Taehyung, teria que vir com algo diferente.
- Yoon... - e a sua mão aperta mais firme e é nesse momento que escuto uma chuva tomando o ambiente externo ao nosso. - ele te ama, confie nisso, somente nisso.
Sim, ele me ama.
Assinto e logo ouço o carro sendo destrancado ao que o meu amigo toma a iniciativa de sair primeiro, abrindo um guarda chuva preto. O mesmo rodea o carro e assim escuto a minha porta sendo aberta.
- Vamos Don Juan. - brinca e eu rio.
👑👑
E é simplesmente assim quando não se sabe onde encontrar alguém num lugar imenso. Anda para lá e para cá.
Quando já me encontrava dentro de um dos prédios, escuto o meu amigo.
- O Reitor me informou que o prédio dele é aquele. - e o mesmo aponta, logo olhando o relógio. - Pelo que disse, o Tae vai sair da aula a qualquer momento.
Saio correndo com o guarda chuva em direção ao prédio; sentindo meu coração a cada passo acelerando descontroladamente e por mais que parecesse perto, tenho a sensação que estou atravessando o mundo a passadas. O prédio é uma construção antiga, mas não deixa de ser sofisticado, com uma escadaria média. No impulso subo um degrau, mas logo recuo pensando em esperar aqui fora, pois seria mais fácil o ver.
A chuva cai cada vez mais forte e de maneira apressada tantos e tantos estudantes começaram a sair, mas nenhum eram ele. Olho o relógio e já haviam se passado meia hora, e nada. Eu havia perdido a chance de o encontrar hoje? Aliso o meu braço, sentindo um frio descomunal que tentei ignorar até o momento e suspiro frustrado.
É, nenhum dia que tem como chuva a sua recepção pode terminar com grandes emoções, a não ser comigo tendo um resfriado.
Viro para ir embora, me convencendo que voltaria amanhã e tudo seria diferente; que a minha fantasia se tornaria real. Até que travo quando escuto um riso baixo, mas ainda assim reconhecível por mim.
É ele, eu tenho certeza.
De maneira incontrolável o meu corpo recua, rodando em seu eixo e numa busca rápida, meus olhos sobem ao topo da escadaria; onde duas pessoas descem dividindo um guarda chuva, entre risos. Apresso os meus passos para mais perto e assim que atingem o solo, seu olhar curioso me permea, logo ampliando de tamanho.
Ele está ainda mais lindo e deus, os cabelos estão vermelhos. Não consigo deixar de sorrir ao vê-lo aqui na minha frente, como almejei por todos esses meses ver.
- Yoon... - é o que diz com a voz trêmula.
- Tae...
Ah como eu quero o beijar agora, mas algo parece estranho.
- O que faz aqui? - diz incerto e eu franzo o cenho.
Seu olhar desvia do meu indo de encontro ao rapaz ao seu lado e de maneira cortante o meu peito guinou incomodado.
Ou melhor, com medo.
Será que o Jimin realmente não estava tão errado? O Tae já havia me esquecido e arranjado alguém?
Eu fiz de tudo por ele. Me separei, meu filho me odiou. Tudo! Isso não pode acabar assim, eu acreditei no seu amor e isso me impulsionou a fazer da minha meta de vida lhe encontrar.
Não, não pode ser.
Sem responder a sua pergunta, deixo-me permitir logo desvendar a identidade do rapaz ao seu lado e sinto a vulnerabilidade me domar, quando minhas mãos tremem com o possível medo dele não me amar mais.
- Quem é ele Tae?
➡ E finaaalmentee o Tae apareceu. GENTE, mais boiola que o Yoon, sério, não existe. 😢✊
⚜
➡ Eis a pergunta: Quem é ele?
(QUEM ACERTAR, DOU SPOILER SOBRE O QUE QUISER DA FIC, obs.: no privado.)
⚜⚜
⚠ Não tenho certeza, mas acho que com mais 3 caps termino a Fic. ⚠
🔽🔼🔽🔼🔽
⚜⚜
💜 Até segunda 💜
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro