Blood, Sweat & Tears pt. 1
Aquele foi um dia extremamente agradável com Jin. Embora agora eu soubesse que tínhamos um dos garotos fora do jogo, sinto que ganhei um melhor amigo.
Passei a tarde toda ajudando Jin à cuidar de Sun, a shitzu daquela puta da Kwang (ops).
A cachorrinha era um amor, diferente da vagabunda que deixou ela na casa. E eu estou muito ofensiva, eu sei. E estou com ciúmes também, eu sei. E o Jimin não dá a mínima pra ela, eu sei também. Deixa eu reclamar. Eu estou nervosa.
Quando Kwang veio buscar Sun no fim do dia, eu já tinha voltado pra minha casa. Queria muito ter um tempo pra conversar com Alícia. Eu tiraria todas as minhas dúvidas sobre esse jogo, definitivamente.
Lembro de entrar em casa e ver Alícia sozinha sentada no sofá, como se eu tivesse pedido para ela estar sozinha. Como se o mundo realmente estivesse conspirando pra eu saber das coisas que tinham rolado para que todos esses seis soubessem tanto sobre mim. Ela estava concentrada com seu notebook no colo, provavelmente estudando. Vestida com roupas de frio e uma caneca quente de café ao seu lado.
- Alícia. - A chamo. Ela olha pra mim e sorri.
- Oi, Anaíz. Tudo bem?
- Estou bem...e você? - Ponho as mãos nos bolsos e ando até perto dela.
- Meio atolada de coisas da faculdade pra estudar...mas estou bem. - Ela suspira.
- Hm...entendi. - Mordo meu lábio inferior. Não quero atrapalhar ela. Mas...vamos ver se vai dar muito problema... - Alícia.
- Diga. - Ela continua olhando pra tela do computador.
- Será que eu posso te atrapalhar...só um pouquinho? - Pergunto, com receio de levar uma bronca.
- É muito importante? - Ela me pergunta, séria, ainda sem me olhar.
- Eu queria saber como os garotos me conheceram sem eu os conhecer. - Digo, diretamente.
Alícia me olha rapidamente, com a caneca de café em seus lábios. Ela engole o café e abaixa a tela do notebook, deixando ele de lado.
- Então é importante. Senta aqui. - Ela bate ao seu lado, no sofá. Eu me sento perto dela e nós olhamos uma pra outra.
- Se eu estiver te atrapalhando, eu volto outro dia. - Digo.
- Não se liga nisso. Tem algo em específico que quer saber?
- Bom...eu acho que não. Eu queria mesmo saber o que eles souberam sobre mim pra serem tão apegados. - Explico.
- Entendo...tudo bem. - Ela passa as mãos pelos cabelos ondulados. - Bem...por onde eu começo? - Ela se vira pra mim. - Durante muito tempo vim aqui passar o fim de semana com os amigos do Namjoonie e com ele, lembra?
- Sim, me lembro.
- Ele vinha aqui todo fim de semana dormir na casa do Taehyung com os outros garotos, e eu vinha junto. - Ela diz enquanto oscila seus olhos entre o meu rosto e a pulseirinha em seu braço. Os pingentes balançaram toda vez que ela gesticulava enquanto falava. Se não me engano, toda vez que se passavam 300 dias a mais do namoro dela com Namjoon, eles trocavam um pingente novo. Meu casal favorito. - Passamos bastante tempo fazendo isso. Então ficamos bem próximos. - Ela apoia sua cabeça no encosto do sofá. - Anaíz...naquela época, a vida dos meninos estava bem conturbada. Os problemas que você já conhece do Suga e do Jimin, por exemplo, estavam num nível bem difícil de sustentar. Pra eles. Eles não tinham esperanças de que iam conseguir contornar isso. Por acaso isso te lembra alguma coisa?
Penso por alguns segundos, até sentir um leve frio na barriga. Lembranças me vem na cabeça como uma pancada e muita coisa parece se ligar.
- Você me pediu conselhos sobre essas coisas na época! Eu me lembro... - Digo.
- Sim. Isso mesmo. Lembro que eu disse que amigas minhas estavam passando por momentos ruins. Uma com parentes doentes.. - Ela se aproxima de mim enquanto olho para o chão, chocada com o fato das coisas encaixarem. - ...e outra que estava sendo obrigada a se casar com quem não amava por ser da alta sociedade, pra manter o sangue "puro". - Ela explica.
- Mas na verdade não eram amigas...eram amigos. Suga e Jimin...
- É. Maninha...eu sempre soube que você tinha uma mente boa pra sua idade. Quando eu conheci os meninos e vi o quanto eles eram pra baixo...eu pensei na hora... : "Cara...se a Anaíz estivesse aqui...seria perfeito. Eles seriam muito mais felizes". Digo assim, pra resumir meu raciocínio. Eu aprendi sobre o básico do problema de cada um deles. Apenas até onde eles queriam me contar e depois disso, comecei a falar de você pra eles. E deles pra você, mas omitindo algumas coisas. Porque na minha cabeça, eu já estava criando ideias. Você precisava ficar sem saber.
- Eu estou entendo muita coisa agora...
- Tudo faz sentido agora, né? - Ela continua. - Eu disse à eles o quanto você sempre me ajudou em tudo. Falei da sua capacidade de me fazer feliz o tempo todo. Com muito pouco. E passei a pedir conselhos por eles pra você.
- Você é muito espertinha, Aly. Ensinei bem. - Ela ri.
- E isso é por quê a mais velha sou eu...tudo bem. Any...com o passar do tempo, a vida deles começou a andar muito mais, por sua causa. Jimin largou a casa dos pais e deixou de ligar pro que eles falavam. Conseguiu se afastar da Kwang por um tempo, Suga tentou ser mais presente na família dele. Tudo por conselhos seus. Isso fora o que você fez pelos outros. Hoseok passou à ligar menos pro que os outros diziam, passou a se amar mais. Jungkook aprendeu a deixar a vergonha de lado pra poder fazer amigos. Jin criou mais gosto pela vida depois de ter passado pela época da morte dos avós...o único que não quis falar nada foi o Tae. Mas...ele disse que queria, assim como todos os outros, criar um laço com você. Queria tentar conseguir alguém pra confiar. Ele viu o que você fez pelos outros. E foi a partir disso que ele me disse, que pensei...será que não seria uma boa ideia vir aqui com Anaíz por um tempo?
- E aí aconteceu de realmente precisarmos vir... - Respiro fundo, sorrindo, satisfeita. - Parece que tudo cooperou pra isso.
- É verdade. Eu conversei com Soojin e resolvemos fazer esse jogo. Todos se apaixonaram pelo que você mostrou ser, mesmo à distância. Todos queriam poder conhecer você. Mesmo com certo ser humaninho não querendo admitir até certo dia na praia... - Jimin... - eles agradecem até hoje por isso.
- Alícia...por mais que seja tudo muito confuso...as coisas parecem fazer muito mais sentido agora. - Digo, tremendo com tudo aquilo na minha cabeça.
- É. Você estava com uma responsabilidade enorme na cabeça. E sem saber. Ainda não somei isso ao fato de que você queria uma vida mais emocionante. Tudo se uniu perfeitamente. - Ela disse, com orgulho.
- Você é uma gênia, Alícia.
- Eu sei. Mas pessoas geniais também tiram notas baixas nas provas, quando elas não estudam. - Ela sorri e ergue uma sobrancelha.
- Ah, captei. Anaíz vai dar o fora daqui, então. Não vou mais te atrapalhar. - Me levanto do sofá, e só me viro pra ela uma última vez.
- Alícia, eu estou muito grata por isso. Eu...tenho que te dizer que até hoje eu fico em dúvida com tudo. Esse jogo pode machucar todo mundo e...eu posso machucar eles, em particular. Mas...eu sei que eles tem consciência disso e ainda assim querem poder tentar por...causa desse sentimento que eles desenvolveram, então...eu só quero te agradecer e dizer que eu juro que vou me esforçar pra dar tudo certo no final.
Alícia sorri pra mim e eu pra ela.
- De nada, maninha. Te desejo felicidade... - Me viro de costas para Alícia após trocarmos os últimos sorrisos. - ...com o Jimin.
Paro no meio do caminho e ouço Alícia dar risada. Essa garota não tem jeito. Escolho ignorar ela e subir logo pro meu quarto.
Me deito na minha cama e fecho os olhos, esperando o sono vir. Inclusive acho que não demoraria muito pra vir, visto que fiz bastante coisa hoje.
Mas, ainda antes que pudesse sentir o sono, ouço o som de notificação do meu celular. Olho para a mesa de cabeceira, querendo explodir o celular, que ainda chamava por mim. Estico o braço, com muita preguiça, e o trago até perto de mim.
Me surpreendo ao ver de quem eram as mensagens, que não paravam de chegar: Park Jimin.
Abro no chat dele, meio nervosa. Nunca nos falamos por mensagem antes.
Mensagens: 5
> Park Jimin: Anaíz.
> Park Jimin: Anaíz.
> Park Jimin: ANAÍZ!
> Park Jimin: Puta merda. Morreu? Fiquei sem noiva.
> Park Jimin: Anaíz pede pra Deus te dar um tempo, por favor. Eu preciso falar com você. É importante. Me retorna.
Que garoto doente. Meu Deus do céu. Não se pode mais nem ter vida social.
Você tem a síndrome da carência?
Nunca vi. Pra que isso tudo?
> Park Jimin: Noooossa. Deus existe. Como é a wi-fi aí no céu? É boa como dizem?
Já acabou?
> Park Jimin: Já
> Park Jimin: Agora, vem.
???
> Park Jimin: Você tem 2 neurônios?
Como se fosse simples de entender. "Agora, vem". Como assim, "vem"?
Levanto da cama e olho pela janela do quarto, imaginando uma loucura. E uma loucura 100% real.
Havia um carro parado na frente da nossa casa. O carro dele. Volto a olhar pra tela do celular.
O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AÍ?
> Park Jimin: Atualmente, esperando a minha amada noiva descer logo.
Oxe! E você acha que é assim?
Primeiramente, posso saber por que você não está na sua cama?
> Park Jimin: Porque você não está nela.
...
> Park Jimin: Zoas.
> Park Jimin: Quer dizer...
> Park Jimin: É...zoas.
Morre.
> Park Jimin: Anaíz! É serio! Eu preciso de você...
SE VIRA SOZINHO!
Não tenho nada a ver com tesão noturna.
> Park Jimin: O QUE?
> Park Jimin: Não é isso! Maluca!!
> Park Jimin: KKKKKKK
> Park Jimin: Que isso, Anaíz...que mente poluída a sua...
> Park Jimin: Eu nunca imaginei que...hahahaha....
Ah...vai se foder.
> Park Jimin: Isso eu não vou nem responder por quê seria muito clichê.
Já até sei.
Não responda mesmo.
> Park Jimin: Você lê muita fanfic.
> Park Jimin: Mas...voltando ao assunto.
> Park Jimin: Caramba...você me desconcentra muito.
> Park Jimin: Eu preciso que você vá pra minha casa comigo.
Já resolveu se vai me explicar o motivo? Ou eu vou ter que te deixar na porta de casa?
> Park Jimin: Aish...
> Park Jimin: São os meus pais, pronto.
Ai meu Deus. O que houve?
Eles me odiaram? Me querem o longe de você?
> Park Jimin: NÃO! CREDO!
> Park Jimin: Digo...não, não. Não é isso.
> Park Jimin: É o contrário. Eles amaram você.
...
Mesmo?
> Park Jimin: Mesmo. O meu pai continua sendo exigente e ainda vigia muito. Mas...ele aprovou. Minha mãe, então...só fala de você.
Sério?!? Que amor...
Mas...então eu não entendo. Qual o problema?
> Park Jimin: O problema? Hahaha...
> Park Jimin: A Kwang é o problema.
Sinto um frio na barriga.
Kwang Soojing.
O que houve agora?
O que tem essa puta?
> Park Jimin: OXE KKKKKK
> Park Jimin: Você tá demais hoje.
Você ainda não me contou o que tem ela.
> Park Jimin: Eu vou falar. Eu só...Anaíz.
O que?
> Park Jimin: É isso mesmo?
É isso mesmo o que?
> Park Jimin: Você está com ciúmes?
> Park Jimin: De mim?
...
> Park Jimin: Está?
Não.
> Park Jimin: Jura? Por nós?
...
Não estou ciente da existência de um "nós". Estamos apenas fingindo existir esse "nós"...
> Park Jimin: É MENTIRA SUA
> Park Jimin: Você está com ciúmes de mim XD
Afff...
E se eu estiver?
> Park Jimin: Desde que não seja que nem os ciúmes da Kwang, eu fico feliz.
> Park Jimin: Aliás...já estou feliz. Com essa sua reação.
Humpf.
> Park Jimin: Eu também gosto de você desse jeito, Anaíz. Fica calma que eu sou todo seu.
Meu corpo gela, por um breve momento. Pelo amor de Deus...
Isso não é hora de ser sexy, Jimin.
> Park Jimin: Você achou isso sexy?
> Park Jimin: Pffffff...
Eu não quero nem imaginar o que você quiser dizer com esse "Pffffff..."
Estou descendo.
> Park Jimin: Nossa. A chave pra te manter perto de mim é falar da Kwang?
> Park Jimin: Kwang. Kwang. Kwang. Kwang. Kwang. Kwang. Kwang. Kwang. Kwang. Kwang.
Jimin, deixa de ser criança.
--------- . . . ---------
Saio da janela e vou até o meu armário pegar um casaco.
E
u estava usando uma roupa de andar em casa, mas...ao menos não estou indo de pijama. Só não acredito que estou saindo de casa assim, do nada. E no meio da noite. Bom que não está tão tarde.
Pego meu casaco...aquele que o Jimin tem igual, e desço rapidamente até a sala. Alícia me olha colocando o celular no bolso e bebendo um pouco de suco da geladeira. Acho que a assustei. Ela ainda estava sentada no sofá estudando, agora de óculos e com alguns livros por perto.
Um ponto de interrogação parece surgir pra ela ao me ver.
- Achei que estivesse indo dormir. - Ela diz.
- Eu também achei. - Respondo enquanto procuro minhas chaves de casa pela cozinha.
- Onde vai?
- Park Jimin.
Não ouço mais questionamentos vindo dela, e percebo uma expressão suspeita da parte dela quando a olho lentamente pelo canto do olho. Ela sorri levemente com as sobrancelhas erguidas.
- Nem vou mais perguntar. Vai na paz. - Ouço vindo dela.
- É relacionado à Kwang, Alícia. Não é como se fôssemos praticar prazer carnal. - Digo, um tanto nervosa. Não de raiva, só...nervosa.
- Eu não disse que iam. Você quem está com isso na cabeça.
- Aham. - Acho minha chave. - Boa noite. Bom estudo. - Chego perto dela e beijo sua testa, abrindo a porta logo após.
- Obrigada. Te vejo amanhã.
- O que? Não. Eu volto hoje. - Falo, sem meu ar de certeza.
- Ah, claro. Jimin vai super te trazer de madrugada. Eu sei que os pais dele moram longe, docinho. E mesmo se não morasse. Eu duvido que isso vá ser rápido. Vai durar, e muito.
- Por que eu sinto maldade nessa sua última frase? - Pergunto.
- Porque você é esperta. Agora, vai. - Ela coloca seus tampa ouvidos e se concentra nos seus livros.
Olho pra ela por mais alguns segundos e passo logo pela porta, me virando rapidamente pra trancá-la.
Enquanto tranco a porta, sinto meu corpo ser tocado lentamente. Suas mãos deslizam pela minha cintura até chegar na minha barriga, e então sou ligeiramente puxada de encontro à outro corpo. Minhas costas ficam quentinhas com o contato, e sinto um rosto logo acima do meu ombro. Meu interior todo gela e minhas mãos tremem levemente...por quê eu sei quem é.
- Boa noite, princesa. - Ouço a voz dele no pé do meu ouvido.
Me viro devagar na direção dele enquanto sinto seus braços passando pela minha cintura. Meus olhos param nos dele, e eu me sinto deveras perdida. Ele encosta sua testa na minha e sorri.
- V-você me assustou. - Digo para Jimin, que parecia saber muito bem disso. - Esse abraço foi...covardia.
- Sinto muito. - Ele continua olhando pra mim.
- Nós...podemos ir. Eu estou pronta. Por mais que...você não tenha me dito exatamente por quê precisa de mim...se envolve a Kwang...prefiro estar por perto.
Ele sorri.
- Ciumenta. - Ele diz.
- Idiota.
- Grossa. - Uma mão sua desce por um lado do meu corpo suavemente enquanto ele fala e acaricia a minha coxa. Tento não parecer afetada por isso.
- Pervertido.
- Gostosa. - O clima ao nosso redor parece esquentar de repente. Não esperando por isso, minha próxima resposta trava na garganta, e ele percebe. O que está havendo com ele?
- Podemos ir? - Tento esfriar a situação antes que algo aconteça na porta de casa.
- Desiste? - Ele pergunta, me provocando, ainda sem me soltar.
- Não era uma competição. - Respondo, seca.
- Ah, sim. Se você diz...
Depois, passo a manter meus olhos na direção do pescoço dele ao invés de manter contato visual. O olhar dele estava me matando por dentro, e eu sabia que ele também estava sorrindo de canto, pois meu constrangimento estava mais do que óbvio.
Saio de casa com a certeza de que Kwang estava causando problemas e que ele queria minha ajuda apenas para isso, e me deparo com esse tipo de situação. E nem sequer saímos da minha varanda. Se Kwang estava realmente sendo um problema, parecia que ele tinha planos mais importantes...como me comer com os olhos.
- Pode parar de me olhar desse jeito?
- De que jeito? - Mas é fingido...
- Parece que está me comendo com os olhos...
- Não parece. Eu estou te comendo com os olhos. - Ele me responde, com muito mais calma do que eu jamais teria.
Ele estava tão perto, ainda com a testa unida à minha, passeando com aqueles olhos escuros pelo meu rosto, e expondo aquele sorriso...eu...não consigo reagir melhor.
- Não me olha tão de perto e fica parado! Por que você não faz logo o que você tem que fazer? - Ele parecia achar graça da situação.
- Eu tenho que fazer alguma coisa?
- Jura que eu preciso falar? - Jimin sobe a sua mão que antes estava na minha coxa até meu rosto, o segurando delicadamente pelo queixo. Seus lábios estavam tão próximos agora...se eu não estivesse tão estática, um simples movimento descuidado meu causaria...
- Você quer que eu brinque com a sua boquinha, princesa?
Foi como se meu coração tivesse parado de bater. Meus lábios ficaram semi abertos, e eu, completamente sem palavras. Meu corpo estava completamente frio por dentro.
Eu precisava responder à ele o quanto eu queria aquilo. Eu me pergunto até hoje o quanto uma pessoa consegue soar provocativa.
Sinto os lábios dele roçando contra os meus, causando um clima perigoso. A sensação dava uma vontade tão grande, com um potencial de controle sobre nós que era tão forte...tão quente...que apenas o meu choque do momento conseguiu me conter um pouco. Ainda assim, uma das minhas mãos agarrou a gola da blusa de Jimin. Não forte o suficiente pra puxá-lo, mas de forma que ele pudesse notar que eu estava transbordando. Sinto seu sorriso por cima dos meus lábios.
- Jimin... - Sussurro, quase sem voz e sem ar.
- Sim? - Ele sussurra de volta.
- Me beija. - Empurro isso para fora do meu peito, antes que eu perca essa chance.
- Com todo prazer. - Sinto ele passar a língua pelos próprios lábios antes de me puxar com firmeza para um dos melhores beijos que trocamos na vida.
Acho que não repetir "Eu nunca fui beijada de forma tão intensamente perfeita" seria um desperdício. A cada beijo que eu recebia dele, eu me sentia mais quente do que antes. Então, sim, eu nunca fui beijada de forma tão intensamente perfeita.
Eu estava perdidamente, intensamente, gravemente e completamente apaixonada por aqueles lábios, e pelo dono deles.
...
Esse casal é a minha religião.
(E eu sei que eu não deveria ter favoritos. Mas foda-se. Me deixem ser feliz.)
Olá, meus filhos. Aqui é a Chimchim (Ah, vá).
Sim. Teve Paper Soul depois de 2 dias do último capítulo. Vai ter mais dois capítulos ainda em pouco tempo e se reclamar, posto mais ainda.
Eu estava esperando muito por esse arco de Paper Soul, por motivos de...Park Jimin 😆 (E por motivos de Jinaíz também)
Blood, Sweat & Tears veio pra arregaçar, meus filhos. Se preparem.
Esse arco vai ser inesquecível!! MUAHAHAHAHAHAAA
Eu amei escrever esse capítulo, de verdade. Espero que tenham gostado de ler.
Beijos de luz da Omma 💜
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