Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝟎𝟏𝟎. ⠀HERE COMES THE POOR ONE

ANGELINE BONET

Puxo Yasmine para sentar-se comigo em uma das mesas do Scoops Ahoy, a loja de iogurte onde Payton trabalha. Seu olhar está fixo na mesa e, de repente, ela começa à rir.

— Do que está rindo? — questiono, curiosa.

— Eu estava pensando... Eita, espera. — Yasmine põe a mão sobre o peito e começa à rir mais e mais.

Cruzo os braços.

— Já acabou, Yasmine?

— Sim. — ela respira fundo, na tentativa de recupera o fôlego. — Bom, então, eu estava aqui pensando com meus botões... caso algum dia você e o projeto de mendigo casem, onde será que vocês vão morar?

Franzo o cenho.

— Em uma casa? — retruco, como se aquilo já fosse óbvio o suficiente.

— Que sem graça. Eu estava pensando em algo do tipo... Ah, sei lá, um bueiro ou talvez no porão da loja de iogurte.

— Yasmine!

— O quê? Eu não estou brincando! Imagine só essa cena... — ela começa.

— Ugh, lá vem.

— Você e o Payton se casam em um calçadão no centro de Seattle, só que, de sutiã e bermuda, porque vocês não tem dinheiro para comprar um traje decente. Logo depois, vocês passam a lua de mel debaixo da ponte e transam a noite inteira, usando como brinquedinho sexual um rato morto. E, na hora de dormir, vocês se cobrem com um lençol feito de pele de lesma e latinhas velhas de refrigerante.

Minha nossa. A imaginação fértil de Yasmine consegue surpreender-me em cem por cento das vezes.

— Yasmine, não fale como se o Payton fosse um mendigo ou esfomeado. Ele só não tem uma condição financeira muito boa.

— Eu sei, mas ainda assim, foi uma cena engraçada de se imaginar, admita, Angeline.

— Pois eu não vi graça.

— Claro que não, até porque você só vê graça no pobretão do Peito.

— Peito?

— Novo apelido. — ela espreguiçou-se na cadeira e, subitamente, Payton aparece em nossa frente, com um caderninho e caneta na mão. — Meu Jesus, não pode nem mais citar o nome do capeta que ele já aparece.

— Oi, Yasmine! — ele sorri para ela, inocentemente.

— E aí, carinha do iogurte. Trouxe as bolas certas do seu sorvete, hoje?

— Cala a boca, Yasmine! — a repreendo.

— Sim. — afirmou Payton, sem perceber o que de fato havia dito. — Digo, não! Não. Eu não... trouxe nada.

O encaro, brevemente. Seu avental está manchado, repleto de chocolate e leite em pó. E... está ao contrário.

— Payton — o chamo e, ele vira o rosto em minha direção, — O seu avental está do avesso.

— Quê? — ele abaixa a cabeça. — Ah. Eu d-devo ter me distraído. Desculpa. — ri, nervosamente, e troca o lado de seu avental gasto.

Yasmine está ocupada o bastante observando o cardápio preso na mesa de vidro. Ela morde os lábios. Parece pensativa e um tanto quanto indecisa.

— Payton, eu realmente espero que esse seu iogurte seja, no mínimo, algo semelhante ao sabor dos sorvetes vendidos na França, porque a cadela da Angeline me fez vir da faculdade até o aeroporto só 'pra provar essa porra.

— Você que pediu para vir comigo! — estreito os olhos.

— Angeline, essa é a parte que você não conta.

Balanço a cabeça.

Encaro Payton, mais uma vez. Seus também olhos estão presos nos meus, e Daniau parece um pouco desconfortável com toda esta situação.

— Se vocês estão prestes à foder nessa mesa, me avisem logo, porque a única coisa que eu estou interessada em ver é um copo cheio de milkshake de baunilha com cobertura de morango e chantilly nas bordas.

— Foder? Como assim, eu...

Bato a palma da mão na testa. Minha nossa, ele é muito inocente.

— Já anotou o meu pedido? — Yasmine o interrompe, impaciente.

Pela feição de Payton, suspeito que ele não tenha mínima ideia do que ela está falando.

— Que pedido?

— O que eu acabei de falar, criatura de Deus! — Yasmine exclama, extasiada. — Anota aí, Payton.

— Se acalma, Yasmine. — suplico, discretamente, para que Payton não ouça-me.

— É só brincadeira. Ele sabe que é. — ela ri sarcástica e torna à olhar para Moormeier. — Não sabe, Payton?

— Sei do quê?

Deuses, Payton.

— Eu vou entrar como piloto em um dos aviões desse aeroporto só para jogar seu namorado pela janela, Angeline, me segura! — Yasmine passa as mãos pelo rosto, com os olhos esbugalhados. Rio.

— Já te disse que ela é meio estranha, não se importe. — sussurro para Payton, tocando em seu braço. Ele coça a nuca, desalinhado.

— Eu não entendi nada.

— Eu sei que não.

Yasmine relaxa na cadeira, novamente.

— Vai, serviçal, anote o meu pedido, antes que eu reclame com o seu chefe.

— Serviçal?

— Claro, Payton. Eu estou fazendo a caridade de te pagar um milkshake. O mínimo que você deve fazer é ser o meu serviçal! — ela brinca.

Digo, eu sei que ela não está falando sério. Claro que sei. A Yasmine ama brincar com coisas erradas, mas eu não tenho tanta certeza assim de que Payton também sabe disso.

— Ah. Tudo bem. — um sorriso caótico surge em seu rosto. Ele gasta a caneta sobre seu caderno, e por um instante, seu corpo fica imóvel. — Deseja mais alguma coisa?

— Não.

Lentamente, Payton afasta-se de nossa mesa, e então, Yasmine levanta da cadeira, atrapalhada.

— Ei, na verdade, sim! — grita. — Não se esqueça do chantilly nas bordas! Pode caprichar bem, serviçal.

Payton sorri e faz um gesto de OK para ela, guardando seu caderninho no bolso do avental. Céus.

— Yasmine, olhe para mim. — peço. — Você precisa se controlar.

— Não consigo. Esse cara é muito engraçado!

— Você só está se aproveitando da inocência e boa vontade dele.

— Exatamente por isso é tão engraçado! Ele é todo fofo, Angeline. Onde você arranjou esse ser? — pergunta ela. — Ah, não precisa me responder. Aposto que você achou ele na rua, pedindo esmola.

— Claro que não, Yasmine. Ele era do nosso colégio, na época do Ensino Médio.

— Era? — assenti. — Bem, talvez por isso ele me soe tão familiar.

— Talvez.

[...]

• ( interação ): quem é a celebridade favorita de vocês?
• votem e comentem!! <3

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro