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7

Eles tinham trazido diversas coisas para passar a noite de halloween na casa. Felipe, fizera questão de trazer uma TV 20 polegadas e um vídeo cassete novinho em folha, que ele comprara exatamente para a ocasião. Kelly achou aquilo empolgação demais. A casa estava fechada há 18 anos, e certamente não havia energia. No entanto Felipe trouxera a TV e o vídeo.

A ideia era passar a noite assistindo alguns filmes de terror e comendo algumas delícias que as mulheres prometiam fazer, embora ele achasse que na verdade iriam passar a noite trepando, que era o objetivo de Felipe. Ele vinha planejando transar com Vanessa há algumas semanas, e aquele "passeio" era a oportunidade perfeita. Esperava que a casa tivesse vários quartos e uma cama boa. Era só o que ele precisava. E quem sabe, uma garrafa de vinho.

Eles entraram na pacata cidade percorrendo a avenida principal. O trânsito estava fluindo bem, havia carros parados nas ruas e pessoas circulando, mas nada que eles estivessem acostumados ou já tivessem visto em São Paulo. Santo Antônio do Pinhal parecia ser um outro mundo, um paraíso do tipo que ele sempre almejara viver. Não gostava de cidades grandes, estava em São Paulo por pura necessidade.

Avistaram a praça da igreja Matriz, Vanessa aproveitou para registrar algumas fotos. Ela tinha trazido  máquina nova e alguns filmes, se houvesse tempo ela visitaria alguns lugares turísticos ali e tiraria belas fotos, que era uma coisa que ela gostava de fazer.

Felipe viu à esquerda deles uma locadora de vídeo chamada Lua Negra, nada mais do que uma casa de esquina com o nome pintado na parede.

— Cara, vamos parar ali e alugar alguns filmes. - Disse Felipe, eufórico tomando uma lata de cerveja.

Adilson balançou a cabeça e disse:

— Só você vai assistir filmes no halloween, cara. Nem sabemos se tem energia na casa.

— Pelo que eu saiba não tem. - Disse Kelly. — Faz 18 anos que aquilo está fechado.

— Se não tiver energia lá a gente trepa. Foi pra isso que viemos, né?

Adilson sorriu, deu seta e encostou o carro. Eles desceram. Apesar de ser outubro havia uma leve brisa fria que assoprava da montanhas.

Kelly experimentou diversas sensações ao colocar os pés ali naquela cidade pela primeira vez em 18 anos. Uma das sensações lhe causou medo. Era como se o tempo não tivesse passado. Ela ainda sentia-se aquela garotinha de 7 anos. Por um momento era como se ela tivesse colocado os pés na lama.

Estava chovendo, a noite convulsa era açoitada pela tempestade que desabava furiosamente. Os clarões bruxuleantes dos relâmpagos clareavam o que estava oculto nas sombras de segundo a segundo, e as sombras pareciam espectros macabros que fugiam ante a luz.

Ela passou pela janela e caiu na lama.

O medo a consumia. Ela chorava em pânico. Sua visão ficou embaçada, barro entrou em seus olhos.

Ela os enxugou da maneira que pode e enxergou as botas do assassino. Estava ali, parado diante dela.

Kelly olhou para cima e viu a capa impermeável preta que se confundia com a escuridão da noite.

O rosto dele estava coberto por aquele manto de escuridão. Ele segurava um machado ensanguentado, o sangue ainda escorria do machado e pingava na lama.

O assassino ergueu o machado. Ele estava sorrindo. Por algum motivo ela sabia que ele estava rindo.

— Kelly! Kelly!

Kelly deu um salto e olhou para Adilson que a chamava.

— Oi?...

— Você está bem amor?

— Eu... Sim... Estou bem.

Adilson se aproximou dela e a abraçou.

Entendia o que podia estar se passando pela cabeça dela naquele momento. Ela estava de volta, 18 anos depois ela estava de volta na cidade onde seus pais tinham sido assassinados de maneira brutal. O que poderia se passar pela mente que aos sete anos presenciou a cena mais terrível de sua existência?

Adson a beijou e perguntou:

— Tem certeza que está bem, amor?

Kelly experimentou um sorriso nervoso e disse:

— Estou bem sim.

— Vamos lá ver os filmes.

Adilson deu a mão para ela. Eles atravessaram a rua e entraram na locadora.

À esquerda ficava uma sala que estava abarrotada de jovens jogando vídeo game.

O balcão da locadora ficava de frente com a porta. As prateleiras com os filmes ficavam à direita.

As garotas se aproximaram dos filmes de terror.

Vanessa pegou um deles.

— A mão assassina. Já viram esse?

— Eu já. -Disse Kelly. — É mais comédia do que terror. - Ela pegou O iluminado, de Stephen King. — Eu vou levar esse aqui. É espetacular.

— Tem duas fitas! Meu Deus!

— É longo mas é bom.

Adilson e Bruno entraram na seção dos filmes pornô, enquanto Felipe se juntou às garotas.

— Veja essas merdas aqui cara! - Exclamou Bruno. - Vou levar um desses e foder a minha garota igualzinho no filme!

— Essa merda é perda de tempo meu chapa. Pura perda de tempo.

Eles acabaram escolhendo três filmes, O iluminado, A hora do pesadelo e Hallraiser, renascido do inferno.

Se aproximaram do balcão e um homem moreno, ligeiramente calvo, magro e aperentando trinta e tantos anos sorriu para eles.

— Bom dia. No nome de quem?

— Não temos cadastro aqui. - Disse Adilson.

— Eu lamento mas não posso alugar para vocês sem um cadastro.

— Vamos fazer um então. - Disse Rose.

— Preciso de RG e comprovante de endereço.

— Não temos comprovante de endereço.

— Lamento muito... Mas não poderão levar os filmes.

— Qual é cara? Quebra o galho da gente. - Pediu Bruno. - A gente é turista pô!

— Gente, eu lamento muito mas...

Adilson tomou a frente:

— Amigo... Eu sei que você está certo, apenas fazendo seu trabalho, mas vamos ficar aqui apenas um fim de semana. Vamos ficar hospedados em uma casa que está fechada há dezenas de anos. Nossa única distração será esses filmes. Pode cobrar mais se você quiser, mas eu garanto que terá os filmes de volta e rebobinados* quando a gente for embora.

O cara ficou olhando para ele por alguns instantes e então sorriu.

— Tá certo. Posso abrir uma excessão pra vocês.

— Obrigado cara, obrigado mesmo!

O homem digitou alguma coisa no computador, esperou sair um papel na impressora e deu para Adilson assinar.

— Ficou em 15 reais.

— Vou pagar agora. - Disse Adilson, lhe dando uma nota de vinte.

O homem lhe devolveu o troco, colocou os filmes em uma sacola com o logo da locadora que era uma lua negra e disse:

— Bom filme e um excelente Halloween.

— Pra você também cara.

Eles saíram da locadora, entraram no carro e sairam.

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