Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

1

31 de outubro de 1983

A chuva caia de forma abundante.
Não era uma simples pancada, mas uma forte e violenta tempestade.

A Kombi estava parada a apenas 50 metros da casa em um lugar chamado Cantinho no escuro. Dentro do carro estavam Anderson, de trinta e cinco anos, Ana, sua mulher, dez anos mais nova e a filha do casal, Kelly, de sete anos.

Eles tinham ido no baile de halloween promovido pela prefeitura no clube pinhalense. Estava chovendo desde que saíram de casa por volta das seis e meia da noite, mas agora havia se transformado em uma tempestade e parecia que toda a água do planeta estava desabando sobre a cidade.

Por volta das onze da noite, Anderson, que era o secretário de cultura do município e um dos responsáveis pelo baile, manifestou o interesse de ir embora. Eles entrar na Kombi, Ana colocou Kelly que estava dormindo no banco de trás.

Eles subiram a colina onde ficava a casa em que moravam, vinte minutos depois Anderson virou à esquerda saindo do asfalto e entrou na rua em que moravam, um lugar cercado pela floresta chamado continho no escuro. Uma das vantagens de morar ali era que não havia vizinhos.

A Kombi subiu a colina com uma certa dificuldade e então ficou presa em um atoleiro a apenas 50 metros da casa e Anderson praguejou. Ele tentou de todas as formas tirar o carro dali mas não houve jeito.

— Mas que bosta! Merda!

— Não devíamos ter saído com essa chuva! - Exclamou Ana e Anderson a fulminou com o olhar.

Ela ia começar com a mania de dizer que a culpa era dele. Ela sempre fazia aquilo e geralmente eles acabavam discutindo, não que fosse uma coisa de toda ruim, porque as discussões deles costumavam acabar na cama.

Mas Anderson não estava a fim de discutir no meio daquela situação.

— E agora? O que vamos fazer? - Perguntou ela. — Não podemos sair do carro. Está chovendo muito e a Kelly está dormindo.

— Bem... A menos que você tenha alguma ideia vamos ficar aqui e esperar a chuva passar.

Ana olhou para fora e viu a luz que tinha deixado acesa na varanda.

— Que merda. Chegamos tão perto!

— É. Chegamos.

Anderson suspirou.

— Tá. Me desculpe. A culpa foi minha.

Ana o fitou, depois desviou os olhos, acendeu um baseado que pegou no porta luvas e disse:

— Não foi você que fez chover. É besteira.

Anderson sorriu. Ela lhe ofereceu o baseado. Os dois ficaram ali fumando e vendo a chuva que caia sem parar do lado de fora. Ele desligou os faróis e os limpadores de bateria.

— Economizar bateria, né.

Ana olhou para Kelly que ainda dormia em um dos bancos de trás, indiferente ao que estava acontecendo.

— Como ela está?

— Dormindo como uma pedra.

— Ótimo.

Anderson colocou a mão na perna de sua mulher e começou a alisar ali.

— O que está fazendo senhor?

— O que parece senhora?

— Sei o que parece. Mas aqui? Agora?

— E o que tem? A Kelly está dormindo mesmo.

Ana sorriu. Anderson segurou os peitos dela.

Os dois começaram a se beijar. Ana tirou a blusa que estava usando e ficou só de sutiã.

Anderson meteu a mão entre as pernas dela e começou a massagear ali.

Ana segurou o pênis dele e sorriu.

— Nossa! Você está duro senhor!

— Cai de boca, sua safadinha.

Atracados como estavam, os dois não viram o opala preto que chegou com os faróis apagados e parou atrás da Kombi.

Ana segurou o pênis do marido e sorriu.

Foi quando pensou ter ouvido um barulho. O sorriso morreu eu seu rosto.

— Que barulho foi esse?

— Como assim, que barulho foi esse? Está desabando o mundo em água lá fora!

— Não é isso...

— Esquece. Chupa vai. Chupa gostoso.

E ela começou a chupar. Anderson jogou a cabeça para trás e sorriu satisfeito.

Um ruído semelhante a uma batida em lata ecoou amorfo e Ana parou de fazer o que estava fazendo.

— Ouviu isso?!

Anderson franziu o cenho.

— Eu não ouvi porra nenhuma.

— Parece que tem alguém lá fora!

Ele revirou os olhos.

— Ah não! Eu aqui super a fim e você vai inventar história de que tem alguém lá fora! Até cortou o tesão. Tomar no cu!

— Mas eu ouvi alguma coisa caralho!

— OUVIU A CHUVA CAINDO, MERDA! VIU COMO ESTÁ CHOVENDO LÁ FORA?!

— Cale a boca! Vai acordar a Kelly!

— Tomar no cu. Você sempre faz isso!

— Faz o que, Anderson?!

— Sempre inventa história quando eu estou a fim!

Ana assumiu uma expressão de indignação.

— O que?! ....

Mas então o próprio Anderson ouviu um ruído e pediu silêncio.

— O que foi?

— Ouvi um ruído.

— Eu disse seu merda...

— Xiiiiiuu! Fique quieta!

Os dois ficaram em silêncio. Do lado de fora apenas o ruído da impetuosa chuva se ouvia.

Anderson abriu a porta.

— O que está fazendo?!

— Vou dar uma olhada.

— Ficou louco? Tá puro barro lá fora!

— Não é nada. Eu já volto.

— Anderson!...

Mas Anderson abriu a porta e já saía para a noite convulsa lá fora.

— Mas que merda! - Praguejou Ana.

Ela olhou para trás e viu Kelly dormindo tranquilamente. A chuva não dava trégua, transformando a noite em uma cena de pesadelo.

Alguns minutos haviam se passado e até então Anderson não havia retornado para o carro. Talvez ele estivesse ido até em casa pegar um guarda chuvas.

Ana olhou para fora, a única coisa que podia ver era a noite convulsa.

De repente ela viu ou pensou ter visto uma sombra de esgueirando pela escuridão úmida.

Seu coração palpitou.

Ana acendeu os faróis do carro.

Seus olhos saltaram da órbita.

Ela viu Anderson em pé do lado de fora. Atrás dele surgiu uma sombra, alguém usando uma capa de chupa preta.

— ANDERSON! CUIDADO!!

Anderson olhou para trás e levou uma machadada. A cabeça dele pendeu para o lado e ficou pendurada, um jato de sangue explodiu do pescoço. Anderson caiu no barro e seu corpo começou a sofrer espasmos.

— NÃÃÃÃÃOOOOO!!!!!!

Kelly despertou com os gritos desesperados da mãe e começou a chorar.

— Mamãe! O que... O que está acontecendo?!

Ana não respondeu. Ela pulou para o banco do motorista e ligou o motor da Kombi.

Olhou para fora e viu o corpo do marido inerte caído no meio do barro. O assassino havia desaparecido.

Movida pelo desespero Ana engatou ré e pisou fundo no acelerador. Então se.lembrou que estavam ali porque o carro estava atolado.

— NÃO! MERDA! VAMOS LÁ!

— MAMÃE! - Kelly, agora totalmente desperta, chorava em pânico. - O QUE HÁ MAMÃE?! CADÊ O PAPAI!

— Senta quietinha aí amor.  Ponha o cinto!

Ana tentou andar com o carro novamente, mas não conseguiu!

— VAMOS LÁ MERDA!

De repente o vidro lateral explodiu em uma chuva de estilhaços e Ana começou a ser atacada a golpes de faca.

— MAMÃE! MAMÃE! - Gritava Kelly em desespero.

Ana tentava usar os pés para se livrar das facadas. Ela foi atingida no peito, na barriga e nas pernas. O sangue explodiu pintando o para-brisas.

O vidro do passageiro foi estourado e Ana levou uma machadada na cabeça.

Seu corpo começou a estremecer enquanto a pequena Kelly de sete anos assistia a cena com horror estampado no olhar.

— MAMÃE! NÃO! MAMÃE!

O assassino deu a volta no carro e começou a forçar a porta lateral, até conseguia abri-la. Ele entrou na Kombi.

Kelly gritou e passou para o banco da frente.

Passou por cima da mãe morta. Seus olhos e boca estavam abertos numa expressão de pavor.

Chorando, em pânico, Kelly forçou a porta do motorista e caiu no barro.

Ela gritou, engoliu barro e engasgou. Olhou para cima e viu uma sombra negra.

Fez força, levantou-se e começou a correr.

O assassino ficou em pé, do lado de fora, vendo a garotinha que desaparecia em meio à noite convulsa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro