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Capítulo 7


Notas:

ÚLTIMOOOOOO CAPÍTULOOOOO!!!Nem acredito! Mas terá um epílogo ok? Hehehhee, não resisti!Ai gente, depois de um bloqueio gigantesco em escrever, eis me aqui!!! To feliz! Espero que a Lety goste dessa fic simplesinha que eu fiz pra ela. Muito feliz por ela ter me emprestado o neném dela, o Tadhe! <3<3. Apesar de eu ter escrito ele um tantinho mais doce e mais romântico hauahuauh...Ahhhhhh!!!!! Nesse cap aparece o irmão do Alek, o Aleksander, meu neném Alex! Que eu amo amo amo amo... Ele tem um namorado, que é um personagem que uma amiga minha fez, eu pedi pra ela deixar eu citar ele na fic e ela fofa disse que eu podia usar e abusar dele. Mas fiquei com medo de escrever muito errado, então só mencionei mesmo... Então o Dorian, é o personagem dessa minha amiga que eu falei, ahhh o user dela:Lady Slytherin - NyahLadySlytherinS2 - Spirit@BJSugar - no wattpadHehehehGente, espero que gostem e que achem divertido!Kissus


 ***


Yuuki não estava conseguindo dormir, passou a noite em claro, o que refletiu em seu rendimento na faculdade. Sua sorte era que o seu TCC já havia passado e ele não possuía mais essa preocupação. Estava apenas nos últimos dias de aula. Logo ele se formaria e começaria sua vida o mais longe o possível da família.

Estava sozinho em alguma parte do jardim no campus, debaixo de uma árvore, aproveitando a sombra e a brisa fresca que bagunçavam os seus cabelos. Suspirou e quase como que por instinto olhou para direita e viu que Tadhe se aproximava. Ele estava bonito, vestindo apenas o uniforme de treino. O que era curioso, tendo em vista que o capitão não desfilava por aí vestido daquela forma.

- Oi... - cumprimentou de uma forma estranhamente tímida, olhou ao redor e notando que ninguém os via, deu um selinho em Yuuki, sorrindo logo em seguida – Estava te procurando... O Alek disse que você devia estar aqui.

Watanabe acompanhou com o olhar o outro se sentar ao seu lado.

- Eu não consegui dormir hoje... Vim aqui pra tentar relaxar – apoiou a cabeça no ombro largo de Tadheus e se inclinou para beijar o seu pescoço, sorrindo internamente ao ver que ele estremeceu com o contato.

- Alguma coisa te preocupa? O que aconteceu? - ignorou o arrepio para o bem de sua sanidade mental e apoiou a cabeça na do oriental.

- Seu jogo e o do Alek, tá logo aí! Eu to nervoso por vocês...

Tadheus sorriu minimamente e passou um de seus braços pelos ombros do outro.

- Só porque é a final do nacional? Não se preocupe, eu estou tranquilo... - levou a mão até a lateral do rosto alheio e deu um beijo nele – Nós nos esforçamos bastante, chegar até aqui já foi ótimo.

- Eu sei... Mas é um jogo importante para você, pro Alek... Eu vi o quanto vocês dois e todo o time andam se dedicando – mudou sua posição para deitar nas pernas do jogador.

- Yuu... - suspirou – Desde que você me convenceu a ir na psiquiatra, eu estou melhor, não vou ter um outro surto daqueles, então se nós ganharmos, vai ser incrível, mas, se perdemos, vai estar tudo bem também... - tentou tranquilizar ele enquanto sua mão percorria os fios longos num doce carinho.

- Certo... Seu treino acabou mais cedo hoje? Você não costuma andar de uniforme.

- O treino nem começou na verdade... Eu vi que você não estava na quadra e quis te achar...

Tadheus olhou para Yuuki de uma forma tão intensa, que ele sentiu a necessidade de desviar o olhar por ficar tímido. Sorriu ainda sem olhar para ele e deu um selinho no jogador antes de se levantar.

- Então vamos... Seu jogo é no final de semana – estendeu a mão para Tadhe que aceitou prontamente. Ergueu-se e juntos começaram a andar para a quadra.

***

Tadheus não queria admitir, mas estava extremamente nervoso. Não necessariamente por causa da final do nacional, não. Em relação a essa parte, ele realmente estava melhor, fosse a frequência das ligações de seu pai que diminuíram, as consultas com a psiquiatra ou o seu relacionamento com Yuuki que fluía bem. Quem ele queria enganar, com a mais absoluta certeza era a junção disso tudo.

A médica o ajudou a perceber que ele não era refém de viver na família dele, que não havia problema em se arriscar e passar um pouco de perrengue em troca de sua liberdade. O que o fazia retornar o seu pensamento a Yuuki. Os dois não estavam namorando oficialmente. Mas eles definitivamente viviam como um casal.

Ele gostaria de assumir um relacionamento com o oriental, mas não achava justo que o fizesse sem ter se assumido para a sua família. Então ele esperava apenas contar ao seu pai que era gay para logo em seguida ficar sem mais se esconder com Yuuki. Talvez ele fizesse isso na formatura da faculdade, quem sabe? Ele estava refletindo bastante para se decidir sobre isso.

O apito do treinador soou e os gemidos de satisfação pelo fim do treino ecoaram na quadra. Eles teriam o dia seguinte de folga para descansarem para o grande jogo.

Alek se deitou na quadra, os músculos de sua coxa latejando pelo trabalho árduo. Sentiu alguém se aproximar, mas não se importou, já imaginando quem era. Tanto que, ainda de olhos fechados estendeu uma das mãos e recebeu uma garrafa de água gelada. Com uma exímia lentidão ele se sentou para bebericar o líquido.

- Bom treino! Espero que ganhem a final. - disse sincero.

- Obrigado, Yuu! Eu também espero... Seria bom encerrar a vida acadêmica com isso.

Yuuki ofereceu um sorriso ao amigo e acompanhou com o olhar ele ir tomar banho no vestiário.

Não havia conseguido falar ainda com Tadhe, pois o treinador estava conversando com ele incansavelmente. Demoraram tanto com seja lá qual era o assunto, que Alek já havia ido embora e a maioria dos jogadores também. Sorriu faceiro e decidiu-se por aproveitar que Só faltava Tadhe no vestiário. Pegou sua mochila abrindo o fechecler e procurando algo para usar no capitão.

O capitão estava sentado de costas para a porta, vestindo apenas uma bermuda. O tronco desnudo e definido ainda mantinham algumas gotículas de água a escorrer, o que apenas atiçou um lado mais pervertido em Yuuki. Este que sorriu e tratou logo de fazer algum barulho para ser notado.

- Yuu? - Achei que já tivesse ido... - pegou a toalha para secar os fios ondulados.

- Eu estava te esperando... - jogou a mochila próximo ao banco onde o capitão estava.

- Ah, desculpe por estar demorando... O treinador quis acertar algumas coisas comigo...

- É, eu vi... Você tá muito dolorido? - perguntou sentando próximo do outro.

- Sim... Nada que uma noite de sono não ajude...

- Eu trouxe isso... Se quiser posso passar pra você.

- Gel de arnica? - arqueou a sobrancelha – Seria bom, pode passar – virou de costas para o outro e buscou relaxar sua musculatura.

Gel de arnica era realmente bom pra acalmar o músculo e relaxar, seria algo que o ajudaria a sentir menos dor.

Yuuki sorriu e abriu o potinho, pegou um pouco da substância e passou pelas costas e ombros do capitão. Aproveitou para iniciar uma massagem relaxante que arrancou um suspiro de satisfação de Tadhe.

- Nossa, Yuu! Por favor, não para! - a frase era inocente, mas o oriental não conseguiu não pensar em besteira e sorriu com a ideia que teve.

Pegou mais um pouco do conteúdo e se aproximou mais, encaixando-se melhor atrás de Tadhe. O gel em sua mão foi passado no peito do jogador, que arfou por não esperar o toque gelado ali. Segurou sua respiração quando o outro começou a massagear o seu peito. Os apertos eram fortes e precisos, o que era realmente gostoso e relaxante para o jogador. Não demorou muito e ele percebeu as segundas intenções nos toques que recebia.

- Você sabe que o gel de arnica esquenta, certo? - sussurrou em seu ouvido.

Tadheus arregalou os olhos, não é como se ele não soubesse disso, ele apenas se esqueceu momentaneamente e tão logo Yuuki disse aquilo, ele começou a sentir que os lugares onde o gel foi aplicado estava pegando fogo.

Está certo que não era uma sensação ruim, era só o produto agindo para desempenhar a função dele, mas as mãos de Yuuki não pararam as caríceas e Tadheus não conseguiu evitar gemer ao sentir uma leve mordida em sua nuca.

- Yuu... - gemeu – Você sabe que alguém pode entrar aqui... Certo?

- Sim, e daí?

O filho da mãe era louco realmente, aquilo era arriscado, mas estranhamente a adrenalina que perpassava pelo seu corpo não fazia com que ele quisesse recuar.

Ao contrário, ele inclinou o rosto pra trás, agarrou os cabelos do outro e o beijou. Um beijo faminto que mostravam o quanto ele estava excitado.

- Seu filho da puta, meu corpo tá queimando todo! - levantou-se e buscou imprensar Yuuki na bancada mais próxima.

- Tadheus... - sibilou sensual – que boca suja... Mas eu me sinto honrado que você se sinta tão... - levou a mão para o volume que se fazia presente na calça do jogador – quente assim perto de mim...

Nessas horas Yuuki ficava absurdamente safado. Não entendia como ele ainda podia ficar com vergonha em algumas situações. Ele era intrigante com toda a certeza.

Tadheus não respondeu, apenas ajudou o outro a abrir a sua bermuda e tratou de tirar a roupa de Yuuki devidamente. Sentiu suas pernas falharem com o espasmo de prazer que sentiu, tão logo a língua habilidosa tocou na glande de seu pênis.

Levou uma das mãos aos lábios para conter os gemidos, olhou para baixo e enquanto Yuuki o chupava, seu olhar não desgrudava de si. Nem mesmo os desviou quando passou a masturbá-lo e a chupar o seu períneo.

Precisou apoiar na bancada, estava quase gozando quando sem avisar, Yuuki parou o que fazia. Tadheus xingou com vontade e não confiava em si mesmo para tentar se mexer e ir atrás dele, suas pernas estavam completamente moles.

Yuuki sorriu lascivo e foi até a sua mochila pegar o lubrificante e a camisinha.

Ele tinha um sorriso debochado em seu rosto e sabia que Tadheus devia estar puto consigo naquele instante...

Desistindo de torturar ainda mais ele, puxou-o para um beijo profundo enquanto ele colocava a camisinha no jogador. Sorriu entre o beijo quando sentiu Tadhe já procurar o lubrificante e destampar ele. Sentiu o dedo brincar ali antes de ser introduzido em si e mordeu o pescoço do capitão como se assim pudesse se conter.

Tadheus suspirou satisfeito, as vezes ele se esquecia da flexibilidade do ex bailarino. Como se não fosse nada demais, Yuuki colocou o pé sobre a bancada, o que permitiu que os dois continuassem na posição em que estavam.

Tadheus retirou os seus dedos e começou a introduzir o seu membro em Yuuki. Ele se sentiu levemente desconfortável, o que não passou despercebido por Tadhe que parou sua movimentação.

- Devagar... - Sussurrou e apoiou sua cabeça contra o ombro alheio, sua respiração estava pesada.

Sentiu a mão fria do jogador acariciar os seus cabelos e sorriu antes de alcançar os mamilos dele e os prender entre os lábios sugando de forma deleitosa, o que arrancava gemidos altos de Tadhe.

Tadheus não mais esperou que Yuuki se acostumasse com a posição, achou que seria melhor mudar ela. Andou até o banco sentando-se em cima de sua toalha, afastou as pernas e olhou provocativo para Yuu. Este que não esperou um convite para andar até ele e passar uma perna de cada lado do seu corpo e lentamente ir se abaixando. Quando sentiu que ele estava todo dentro de si, ele olhou fundo nos olhos castanhos e fechou os olhos, como se pensasse por um instante.

- Eu...

Não terminou de falar. Buscou os lábios de Tadhe para que nenhuma palavra saísse de sua boca e ele pudesse se arrepender depois.

Yuuki subia e descia no colo do jogador, os barulhos dos corpos se chocando apenas excitavam ainda mais Tadhe que não conseguia deixar de beijar a boca carnuda e vez ou outra sua língua brincava no mamilo à sua frente.

Não demorou muito para que ambos chegassem ao clímax e Yuuki se parabenizou por também ter colocado uma camisinha em si e ter evitado se sujar.

Watanabe ainda ficou ali, no colo do capitão enquanto sentia os carinhos em suas costas.

- Dorme comigo hoje? - disse com o queixo apoiado no ombro do oriental.

- Não é melhor você ficar sozinho pra descansar.

- Não... - negou com a cabeça e levou sua mão a perna do outro mostrando que queria se levantar – Eu durmo melhor quando você dorme comigo...

Yuuki concordou e também terminou de se vestir. Passou apenas em sua república para pegar o que precisava para passar a noite. Despediu-se de Alek e avisou que dormiria com o capitão.

***

Parecia que nunca chegaria o dia do jogo, para Alek foi quase insuportável a espera. Não sabia se estava mais nervoso nos dias anteriores a partida ou agora faltando algumas horas para ela.

Saiu cedo da república junto de Yuuki que lhe deu todo o apoio que ele precisava pra se sentir menos nervoso. Durante todo o caminho até o ônibus de viagem, o amigo o abraçou e lhe dirigiu palavras de incentivo. Yuuki também confirmou que independente deles ganharem ou perderem, que eles iriam comemorar.

O veículo já estava estacionado e os amigos acenaram para o capitão que estava sentado largado em um banco olhando distraído para o horizonte.

- Tadhe... - cumprimentou Yuuki e sentou-se ao seu lado após o abraçar com um tapa firme nas costas.

Alek no fundo se incomodou, não gostava que o amigo não pudesse tratar o capitão como ele realmente queria. As pessoas da faculdade tem a mente aberta, o problema não são eles... O problema é a família de Tadheus. Ele só podia torcer para que tudo acabasse bem e que o seu amigo não se magoasse.

- Oi, capitão!

Os três ficaram conversando até a hora do time partir. Yuuki pediu o seu uber e agradeceu pelo jogo ser na cidade deles. Uma grande sorte em sua opinião.

Watanabe chegou no estacionamento do ginásio um pouco antes da equipe e sentiu o seu coração retumbar quando ela chegou. Estava nervoso, ansioso e feliz. Viu que Tadheus era o primeiro a descer do ônibus. O sorriso se fez presente quando viu que Yuuki já estava lá. Andou até ele e jogou sua mochila no chão. Viu que o oriental olhava para frente esperando o amigo sair do ônibus e chegar até eles.

Ambos olhavam para a movimentação dos jogadores e trocavam algumas palavras, até que o assunto se interrompeu porque Yuuki quase caiu em decorrência de uma pessoa que pulou em suas costas. A sorte dele era que ele era forte e que ele reconheceu a voz que chamou o seu nome, do contrário a pessoa estaria agoniando no chão.

- YUU!!! Oi! Oi! Oi! Oi! - o homem ruivo sorria enquanto falava e beijava o rosto do oriental que apenas revirou os olhos e riu com o escândalo.

- Oi, Alex! Já chega né? Desce – pediu em um tom divertido.

O homem deu mais um beijo estalado na bochecha do oriental e desceu das costas dele.

- Alex, esse é o Tadhe, capitão do Alê – mostrou o jogador com cara de poucos amigos – Tadhe, esse é o Aleksander, irmão do Alek, mas pode chamar ele de Alex.

- Oi... - cumprimentou em um tom baixo.

- Esse é o capitão? - sua voz mostrou um tom de segundas intenções pro lado de Yuuki. Alex sabia que o amigo de seu irmão estava praticamente namorando com ele.

Yuuki nunca foi próximo de sua família, Alek e Aleksander eram as únicas pessoas que ele podia dizer que tinha algum vínculo mais profundo. Por tanto, não era de se estranhar o mais velho saber da relação dos dois.

Sem conseguir se conter, Alex abraçou o capitão dando um beijo estalado na sua bochecha. Ato este que pegou Tadhe desprevenido.

- Mano, para de grudar no capitão, ele não é obrigado a aguentar as suas melações – Alek disse ao se aproximar.

O ruivo mais velho sorriu maior ainda para o irmão e lhe deu um abraço que o ergueu do chão.

- O Dorian tá ai? - quis saber Yuuki.

O semblante do ruivo murchou na mesma hora e o capitão só conseguiu achar que o homem não podia ser normal. Como alguém tem tanta energia desse jeito.

- Não... Ele ainda está viajando, mas quando ele voltar, disse que quer fazer um jantar para vocês... Você também está convidado Tadhe – sorriu animado.

Os quatro conseguiram conversar alguns minutos antes do treinador treinador chamar os jogadores para entrar.

- Bom jogo meninos, se cuidem!

- Alê, arrase, sim? E principalmente se divirta! Eu e o Yuu vamos procurar os nossos lugares – despediu-se e abraçou os ombros do oriental para entrarem.

O capitão ficou olhando para a cena um tanto irritado ainda. Conseguiu ver que o irmão mais velho de Alek era absurdamente carinhoso com todo mundo, mas não conseguia evitar se sentir enciumado por ver Yuuki e ele tão próximos assim.

***

O placar estava acirrado, ambos os times tinham vencido dois sets, faltava apenas um para decidir o vencedor. A tensão na plateia era grande demais. Os dois times estavam se esforçando muito, tanto que para a bola cair no chão, parecia uma eternidade. Os pontos eram marcados intercalados de cada time, era realmente impossível saber quem ganharia.

Yuuki estava completamente nervoso ao lado de Alex. Tadheus iria sacar mais uma vez, se ele conseguisse o ponto a faculdade deles ganharia o nacional.

Os olhos atentos do oriental não perdiam uma movimentação sequer. Susteve a respiração quando o apito soou e o capitão ergueu a bola. A palma da sua mão estalou no objeto dando a força necessária para atravessar a quadra. O jogador do time adversário foi interceptar a bola, porém o capitão jogou a mesma com um efeito, o mesmo saque com efeito que ele treinou tão exaustivamente durante o ano todo.

O juiz declarou o final da partida. Eles haviam ganhado o jogo. A torcida foi a loucura, vários gritos soaram e o time começou a comemorar junto. Os jogadores se abraçavam, gritavam de felicidade e outros até mesmo choravam.

As filas para os times se cumprimentarem foi feita e logo após a saudação, o público pôde entrar em quadra.

Alek já tinha corrido para perto das escadas para abraçar Yuuki e o irmão. Estes que o pegaram no colo e brincaram de jogá-lo para o ar enquanto vocacionavam sons estridentes em comemoração à vitória do ruivo.

Passado um pouco a euforia dos três, Yuuki buscou o capitão rapidamente com o olhar. E quase como em uma cena de filme, Tadheus estava bem à sua frente, separador apenas por alguns metros.

O oriental sorriu e mexeu os lábios falando parabéns, mesmo que o capitão ainda não o ouvisse. Tadheus ainda recebia parabenizações e uma ou outra mão bagunçava os seus cabelos em uma forma mais descontraída de parabenizá-lo. Olhou para o lado para responder a algum jogador que disse algo para ele e ele viu que mais adiante o seu pai estava ali. Ele veio lhe ver, o que ele julgou que não fosse acontecer, já que ele foi ignorado desde a última vez em que se falaram. Se surpreendeu ao perceber que o seu pai sorria, ele devia estar completamente exausto, pois achou ter visto uma expressão de orgulho em seu pai. Isso fez com que uma pontada atingisse o seu coração. Há quantos anos ele não vinha esperando isso de seu progenitor? Seus olhos se desviaram por instantes e viu novamente o sorriso de Yuuki e que a cada vez ele se aproximava mais.

Olhou novamente para o seu pai e moveu as suas pernas. Ele esperou tanto por esse dia, mais tanto, o dia em que o seu pai sorriria pra ele, o dia em que ele o faria sentir orgulho de si.

Suas pernas estavam cansadas, mas as passadas eram firmes. Ele perdeu muitos anos de sua vida nesse ciclo vicioso de esperar migalhas de afeto do pai e agora que viu um vislumbre do sorriso de orgulho do pai, percebeu que ele não precisava se sujeitar a isso.

Tadheus não se importou com ninguém ou melhor ele não viu nenhuma só pessoa mais. Enxergou apenas Yuuki. E ali! Na frente de todas aquelas pessoas, o capitão beijou o oriental. Yuuki arregalou os olhos e depois suavizou a expressão, sorrindo por entre o beijo e abraçando os ombros largos do capitão.

Os jogadores do time deram gritinhos de incentivo outros assoviaram, mas nada que denotasse preconceito ou algo do tipo, eram apenas aquela bagunça que os jovens faziam quando viam algum casal se beijando.

Tadheus levou uma de suas mãos entre os fios escuros de Yuuki, apertou um pouco e sorriu ao senti-lo arfar por entre o beijo.

- Eu amo... - começou a falar mas não conseguiu terminar.

A cena foi muito rápida, numa hora Yuuki estava nos seus braços e na outra ele sentiu alguém o empurrar. Seu coração falhou uma batida ao ver o seu pai empurrando o outro. Yuuki provavelmente apanharia por sua culpa, porque ele achou que não precisava se dignar a contar ao pai que era gay, que mostrar pra ele seria mais rápido, como arrancar um curativo o mais rápido possível para ser menos sofrido.

Entretanto, Yuuki não levou um soco sequer. Seu pai teve o seu braço torcido contra as costas e urrou pela dor. Era possível que o seu ombro tivesse se deslocado no processo.

Watanabe escureceu o olhar, não imaginou que usaria os seus conhecimentos em luta contra o pai do Tadhe, mas estaria mentindo se dissesse que não gostou.

Aleksander e o irmão chegaram tão logo Yuuki mobilizou o homem. As expressões preocupadas, temendo que o oriental houvesse se machucado. Alex se irritou tão logo escutou o homem começar a xingar o capitão do time. Ele cuspia as palavras e Tadhe nada conseguia fazer, exceto ficar calado com lágrimas nos olhos.

Alex não mais suportou escutar aquelas coisas e desferiu um certeiro soco no rosto do mais velho.

- Yuuki, leva o seu namorado daqui, podem ir embora. Depois eu levo o Alek até o campus – a voz grave nada lembrava a alegre e feliz de horas mais cedo. A seriedade estava encrustada na voz e nas ações do ruivo. Ele não deixaria que a merda de um homem daquelas falasse aqueles absurdos para alguém que Yuu gostava tanto.

O oriental não precisou de um convite, ele puxou Tadheus pelo braço, não sem antes pedir que Alek levasse as coisas do capitão para a faculdade.

Tadhe apenas seguiu os passos do oriental para longe de lá. Por sorte o grande alvoroço da vitória ofuscou o conflito e não repercutiu tanto.

Yuuki estava preocupado, o olhar do jogador era vago e distante. Estava esperando o carro que os buscaria.

- Tadhe... Eu... Você está bem?

Ele olhou para os olhos escuros e se inclinou para abraçar o oriental.

- Eu vou ficar... É só que... É difícil você se dar conta de que o seu pai nunca vai te amar...

Ao ouvir a frase melancólica, Yuuki o abraçou mais forte e beijou o seu rosto. Tadheus sorriu com o carinho e o beijou na boca, ali, no meio da rua.

Esse simples gesto para Yuuki foi muito significativo, fez o seu coração disparar e um simples sorriso surgir em seu rosto.

Yuuki não levou Tadheus de volta ao campus. O destino dos dois era para o apartamento que ele tinha no centro. Durante todo o caminho, Yuuki foi carinhoso com Tadheus, dando a ele o apoio que precisava depois do ocorrido.

O apartamento era grande e possuíam uma decoração simples. Yuuki deu uma toalha e uma muda de roupa sua para que o capitão pudesse tomar um banho e descansar.

Watanabe pediu o jantar deles e enquanto esperavam, os dois estavam deitados no sofá abraçados vendo um filme.

- Eu nem consegui te parabenizar pelo jogo – olhou para o jogador deitado em suas pernas – parabéns, Tadhe!

Tadheus sorriu genuinamente feliz e se levantou para beijar ele.

- Você disse sim, antes de chegar perto de mim...

Yuuki puxou na memória e lembrou que disse antes deles terem se aproximado. Só que era impossível ele ter ouvido pelo barulho e na distância que eles estavam.

- Eu ia dizer quando eu me aproximei mas você me beijou! - acusou – Eu nem acredito que você realmente me beijou no meio daquilo tudo de gente!

- Eu já queria fazer isso há um tempo... Mas achava que eu deveria falar com o meu pai antes... No fim não mudou muita coisa.

- Eu gostei... - comentou despretensioso.

- Quer dizer que eu posso te beijar em público mais vezes?

- Você quer mesmo isso? - testou.

- Claro, as pessoas precisam saber que eu tenho um namorado lindo!

Na mesma hora das bochechas de Yuuki coraram. Talvez fosse porque não esperava que o capitão nomeasse eles assim ou talvez fosse porque ouvir aquilo o deixava um tanto sem jeito.

Como forma de tentar desviar do assunto, balbuciou algumas palavras, mas nada coerente saía de sua boa. Tirou o elástico de seu punho para amarrar os cabelos. Tadheus sorriu com o constrangimento de Yuuki e acompanhou os movimentos dele de prender os cabelo. Tão logo ele terminou, Tadheus levou a mão ao elástico.

- Tira... - sussurrou e puxou soltando os fios pretos.

Yuuki o olhou com intensidade, o constrangimento se esvaindo enquanto a vontade de beijar a boca alheia tomava o seu ser. Tadheus o puxou pelos cabelos iniciando um beijo forte e sedento. Se excitou quando sentiu o outro sentar em seu colo e se perdeu nas sensações que sentia.

Ele não poderia estar apaixonado pelo oriental... Ah! É mesmo, ele quase se confessou horas atrás... Bom, falaria sobre o que sentia por Yuuki em outro momento.



Notas:


Oioioioio!!!!E aí, morecosssss???? O que acharam?O epílogo vai mostrar um pouquinho da vida deles depois da faculdade e pah. Então se tiverem curiosidade sobre algo e quiserem perguntar, eu tento mostrar no epílogo...Espero que tenham gostado e eu ficaria superrrrr feliz com comentários hehehehe, sintam-se a vontade...Kissus lovinhos!!!!<3<3<3<3

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