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Capítulo 3



O último ano da faculdade era realmente algo estressante. Artigos, relatórios, monografia, trabalhos, provas, enfim... Uma avalanche de responsabilidades que os universitários tinham.

Yuuki estava na biblioteca estudando, como sempre fazia. Era muito organizado, então a pressão em relação a sua monografia não existia. Ele mantinha os seus estudos em dia, era um hábito que ele adquiriu ao longo dos anos.

Já estava no final do estudo, então se permitiu fechar o livro e deixou que sua mente vagasse até as lembranças de seu ano até o momento. Recostou-se na cadeira e levou a tampa da caneta aos lábios, uma mania que tinha quando estava pensando e possuía o objeto em mãos.

Deu um meio sorriso para ninguém em específico ao se lembrar do primeiro jogo de Alek quando eles ganharam e ele acabou por ficar com o capitão do time, Tadheus. O cara havia despertado o seu interesse e naquela festa eles tiveram a oportunidade de se conhecer melhor.

Abaixou a cabeça rindo baixinho e negando levemente. Eles tinham feito algo um pouco diferente de apenas "terem se conhecido".

Infelizmente, devido ao garoto não ser assumido, ele não poderia abordá-lo em qualquer lugar. Respeitava que ele ainda não tinha a coragem para contar as pessoas sobre ele. Cada um tem o seu tempo.

Então só lhe restava encontrar com ele quando estivessem a sós. Era até divertido, por assim dizer. O capitão mal olhava para ele quando estava na frente de todo mundo, mas quando estavam sozinhos, demonstrava uma sagacidade irreverente.

Em nostalgia Yuuki se lembrou da segunda vez que eles chegaram a ficar...

Foi em um dos treinos abertos e como sempre Yuuki foi assistir o seu melhor amigo treinar. E como lhe pareceu ser um hábito, Tadhe sempre ficava para treinar mais, normalmente sozinho.

Quando chegaram na república em que moravam, Alek notou que esqueceu a sua segunda mochila que levava para guardar o uniforme suado e não misturar com as suas roupas. Ele crispou os lábios em descrença, não acreditando que teria que voltar todo o caminho e buscar a mochila. Yuuki sabiamente fez uma chantagem emocional:

- Eu volto lá e pego para você, mas com uma condição.

- Qual? - Alek quis saber e ele faria qualquer coisa para não precisar voltar ao vestiário de vôlei.

- Faz o meu brigadeiro que eu pego a sua bolsa!

- Ah, só isso? Eu tomo o meu banho e faço pra gente, beleza?

- É por isso que eu te amo! Vou lá! - avisou e se apressou em voltar para o ginásio.

Na verdade Yuuki iria de qualquer jeito, ele ficou com pena do amigo que treinou por algumas horas ter que voltar lá. Mesmo se Alek não fizesse o brigadeiro, ele buscaria. Bom que assim os dois ficam felizes: Alek com a roupa suja e o Yuuki com o doce.

A quadra estava silenciosa e o japonês entrou sem maiores preocupações no vestiário. Levou um susto quando viu Tadhe ali de short e sem camisa, parecia estar se trocando já que os seus cabelos pareciam úmidos.

- Yuuki? - a pergunta retórica veio acompanhada do franzir de sua testa. Não entendia o motivo dele estar ali. Viu ele saindo com Alek e isso já fazia mais de uma hora.

- Ah, oi Tadhe! - cumprimentou despretensioso, mas por dentro estava admirando o físico atlético dele – Não sabia que ainda estava aqui, vim buscar a mochila do Alek que ele esqueceu, você viu ela por aí?

Tadheus suspirou e pensou por um instante sobre onde Alek costumava guardar as suas coisas. Por um instante ele achou que o outro tinha vindo atrás dele. Já faziam umas duas semanas que eles tinham ficado e depois disso não chegaram a conversar e nem nada do tipo.

- Vê se está naquele canto – apontou para uma direção e viu que Yuuki foi procurar no local indicado.

Voltou a se arrumar, mexendo na própria bolsa para ir logo embora dali, estudar e depois dormir.

Watanabe não demorou a achar a mochila e quando se virou, aproveitou para admirar os músculos das costas de Tadhe e ele não evitou imaginar sua boca percorrendo aquela pele.

Percebeu que se ele não tomasse uma atitude, talvez o outro não o fizesse. Ou então o capitão apenas não quisesse repetir os amassos... Porém, se ele não perguntasse, não saberia certo? E Yuuki definitivamente não teria nenhum problema em aproveitar que estavam sozinhos para tirar essa dúvida.

Se aproximou da onde o outro estava e acabou por soltar a mochila do amigo no banco, provocando um som abafado. Tadheus se assustou e se virou em busca do que causou aquele barulho.

- Qual é o seu problema? Quer me matar do coração? - repreendeu.

- Desculpe – soltou um pequeno riso pela reação – era só pra chamar a sua atenção...

Suspirou e soltou a sua camisa que iria vestir para saber o que o rapaz queria.

- Fala... - disse baixinho, com uma expectativa interna do que ele queria falar.

- Sabe... - Yuuki começou e levou a ponta dos dedos até tocar o tórax dele – Eu estava pensando se você já está indo embora ou se vai demorar um pouquinho mais...

Tadhe segurou a mão que lhe tocava, não porque não queria o toque, e sim porque aquele roçar das pontas dos dedos de Yuuki lhe causavam arrepios.

Yuuki quase achou que ele ter segurado a sua mão, era porque não queria nada consigo, principalmente quando sentiu ele soltar a mesma de forma brusca. E a ideia da rejeição caiu por terra quando Tadheus avançou em seus lábios. Ele correspondeu com vontade e quando foi ver, estava sentado no colo dele enquanto se beijavam.

Tadheus queria glorificar de pé que o oriental teve aquela cara de pau toda, porque se dependesse dele, provavelmente eles nem voltariam a ficar. Não que ele não quisesse, mas ele era apenas... Complicado.

Gemeu rouco quando Yuuki ondulou sobre o seu quadril. Sentiu um puxão em seus cabelos e teve a cabeça inclinada. Sentiu uma mordida em seu queixo e beijos que desceram ao longo de seu pescoço.

Tadhe estava muito excitado, sentia seu corpo em ebulição e sua mente mal raciocinava algo coerente. Levou uma de suas mãos ao quadril de Yuuki, apertando e se deliciando com o gemido que ouviu. Viu que ele começou a retirar a própria blusa e não resistiu em lamber um de seus mamilos.

Yuuki aproveitou e descarregou o prazer que sentia arranhando os ombros do capitão. A língua dele o tocando, apenas serviu para ele ficar mais excitado, sentindo verter dentro de si uma sensação gostosa.

Atreveu-se e levou uma de suas mãos até o pênis de Tadhe que soltou um ofego em resposta.

Tadheus procurou agarrar os cabelos longos de Yuuki para beijar ele de maneira profunda e vez ou outra gemia entre o beijo em resposta às carícias que sentia.

É... Aquele tinha sido um dia muito bom, não chegaram a transar, mas aquele foi só o início do "relacionamento" dos dois. Vez ou outra quando a oportunidade aparecia, os dois se pegavam em algum canto.

Começaram a trocar mensagens durante a semana. Algumas eram sobre se encontrarem em determinada parte do campus e outras eram pura e simplesmente para conversarem trivialidades.

Yuuki passou a perceber um outro lado de Tadheus. Um que ele não mostrava para ninguém. Ele ainda não era de falar tanto, ficando mais na dele quando estavam juntos. Só que ele conseguiu se dar conta de algumas outras qualidades dele. Foi inevitável começar a se afeiçoar um pouco mais por ele. Obviamente que guardou esses sentimentos para si mesmo. Não havia sentido em compartilhá-los com ninguém.

Watanabe recolheu o seu material e começou a sair da biblioteca.

Como estava bastante nostálgico, cogitou a ideia de ligar para Tadhe para eles se encontrarem. Não sabia se conseguiria porque as eliminatórias do nacional já haviam começado e o time ganhou os dois primeiros jogos. No final de semana seria o terceiro jogo e o capitão estava se esforçando bem mais do que nas últimas semanas em que se viram. Não custava tentar.

Pegou o celular procurando o contato dele. Iniciou a ligação e curiosamente ouviu o som do celular dele. Parou no corredor e a sua impressão era a de que a ligação vinha de uma das salas que no momento estava vazia.

Encerrou a chamada e entrou na sala que aparentemente não havia ninguém. Mas ele sabia que era o toque do celular do jogador, a música era de um cantor alemão, só podia ser o celular dele.

Olhou um pouco mais e viu que no canto da sala, havia um Tadhe encolhido com a cabeça entre os joelhos. Se ele fosse chutar, diria que ele estava chorando.

Aproximou-se com cautela e viu ele levantar a cabeça, pronto para expulsar dali quem quer que fosse. Quando viu que era Yuuki ali, ele acalmou o seu semblante, porém sentiu uma grande vergonha pelo outro o ver naquela situação deplorável. Desviou o olhar e deitou a cabeça nos joelhos olhando para a direção oposta. Não queria que Yuuki o visse assim.

Watanabe apenas deixou seu material em algum canto e sentou-se do lado dele. Passou os seus braços por cima do ombro alheio com a intenção de fornecer apoio e não falou nada. Tadhe, por sua vez, não queria que ele o visse assim, mas assim que sentiu o abraço, lembrou-se de que Yuuki era alguém carinhoso e sentiu-se acolhido em seu momento de fragilidade. Mudou a sua cabeça de posição e deitou-se no ombro do asiático. Chorou baixinho ali e o outro não lhe fez nenhuma pergunta, apenas o apoiou ali enquanto Tadhe precisou.

Minutos mais tarde o jogador se levantou e Yuuki o acompanhou, ainda sem perguntar nada. E ele agradeceu imensamente por isso, não conseguiria contar para ele sobre os insultos que o seu pai despejou em si pelo telefone e muito menos mencionar a pressão maior ainda que estava sofrendo da família em relação a faculdade e aos jogos. Ele simplesmente sentia que tudo estava sendo demais para ele suportar.

- Obrigado... - agradeceu com a voz chorosa e sentiu um toque em seu rosto seguido de um selinho.

- Não se preocupe... Eu não sei o que aconteceu, mas... Se quiser conversar, pode contar comigo – sua fala saiu baixa e foi sincero em suas palavras.

- Eu sei... Eu... Vou indo, tenho treino daqui a pouco...

- Não é melhor você faltar hoje para descansar?

Tadheus olhou horrorizado para ele.

- Você ficou maluco? - sua expressão mostrava um pavor que Yuuki vagamente reconheceu, realmente, não deveria ter falado isso.

- Tem razão, me desculpe... Posso ir com você? De qualquer forma eu costumo assistir ao treino do Alek mesmo.

- Claro... Pode sim.

Tadheus quase respirou aliviado por Yuuki não insistir com a ideia descabível dele faltar ao treino na semana de um jogo importante. Fora que seria muito pior se o seu pai ficasse sabendo que ele estava faltando um treino. Com toda a certeza ele iria acusá-lo de faltar por ser um preguiçoso imprestável que não tem responsabilidade com nada.

Os dois seguiram em silêncio até a quadra. Yuuki se despediu de Tadhe com um aceno desejando um bom treino e se dirigiu para as arquibancadas de onde conseguiu ver Alek e acenou de longe para ele.

Yuuki estava apreensivo, jamais viu Tadhe tão sensível e vulnerável. Estranhou que inicialmente ele começou o treino desenvolvendo bem, como sempre fazia. Realizou boas jogadas, passou diversos comandos durante o jogo e realizou diversos pontos por saque e praticamente todos os seus levantamentos foram precisos.

Entretanto, Yuuki notou que ele estava mais ansioso que o normal, realizando poucas pausas para descansar e beber água.

Em determinado momento, próximo ao final do jogo, o treinador disse aos jogadores que estava muito feliz, pois viu que nos treinos extras do capitão que ele conseguiu executar com perfeição um dificílimo saque que normalmente apenas profissionais conseguiam e pediu que Tadhe realizasse esse saque com efeito. Yuuki reconheceu pelo nome, que aquela jogada era a mesma que o capitão sempre treinava ao final dos treinos. Tentando arduamente não apenas a execução dele com perfeição, como também a mira de onde queria que o saque acertasse.

Estranhou a postura um tanto hesitante que Tadhe demonstrou. Ele já o conhecia um pouco e lhe pareceu que ele não queria fazer aquela jogada, como se estivesse com medo dela. Mas sabia que ele conseguiria, já chegou a acompanhar um de seus treinos extras e aquele saque estava acontecendo de forma bastante eficiente.

Viu Tadhe respirar fundo, quicar a bola no chão umas duas vezes para em seguida realizar o saque. Ele estava muito nervoso, então o saque não saiu como ele esperava. Ele deu o primeiro passo para correr de volta a sua posição. Quando foi dar o segundo, Tadhe simplesmente desabou no chão. O barulho de sua queda ecoou por toda a quadra. Ele tentou se levantar e simplesmente sua perna não se mexeu.

Os jogadores viram que ele não levantou e imaginando que ele realmente se machucou, o apito soou e os jogadores se aproximaram dele.

- Tadhe, você tá bem cara? - Alek perguntou se abaixando até ficar de frente para ele.

- Eu não consigo mexer as minhas pernas... - sussurrou.

- Como assim, cara? Você nem caiu pra quebrar elas ou algo assim, levanta logo! - Cameron se manifestou.

Tadhe não estava entendendo o que acontecia. Ele tentou mais uma vez se levantar e simplesmente não conseguiu.

- Elas não se mexem! Só... Só... Elas não se mexem... Por quê? - falava mais para si mesmo do que para qualquer outra pessoa.

O treinador era um profissional vivido e infelizmente desconfiava o que estava acontecendo com o seu capitão. Apenas nunca viu isso acontecendo com jogadores universitários.

Em sua carreira tanto como atleta quanto treinador, chegou a presenciar jogadores que deixavam de realizar alguma função, podia ser a mão que não tinha mais força para bater ou se mexer, pernas que não mais saltavam ou como parecia o caso de Tadhe, não se mexiam. E isso normalmente era causado devido a um grande estresse e limite que a pessoa submeteu o seu corpo. Mas só quem poderia realmente afirmar isso, seria um médico.

- Saiam da frente! Preciso levar ele até a enfermaria! - o treinador se manifestou.

Yuuki que saiu de seu lugar assim que viu ele cair, quando ouviu os dizeres do homem, se prontificou:

- Eu ajudo! - assim que o treinador assentiu, ele ajudou o treinador a pegar Tadhe no colo.

Tadheus nem se quer reparou que era Yuuki que o ajudava a chegar na enfermaria. Estava absorto, preso em si mesmo, apavorado com a ideia de simplesmente não conseguir mexer as próprias pernas. O que o seu pai falaria consigo quando soubesse? Ou melhor, o que ele faria?

Esses pensamentos apenas fizeram ele ficar mais apavorado e os sinais do pânico que ele parecia estar tendo começaram a refletir em seu corpo e ele começou a tremer muito o que apavorou Yuuki que pensou que ele podia começar a ter uma convulsão a qualquer momento.

- Tadhe! Calma, você vai ficar bem! - tentava tranquilizá-lo e apenas podia sentir ele tremer mais ainda entre os seus braços. O treinador teve que deixar Yuuki carregar ele sozinho, pois Tadhe se voltou completamente para ele o abraçando pelo pescoço e ainda tremendo.

Os tremores pararam e Tadhe começou a puxar o ar, como se não estivesse conseguindo respirar e Yuuki tentava correr da forma que podia com ele nos seus braços. Não entendia o que estava acontecendo, mas se concentrava em conseguir ajudá-lo.

- Eu não... Consigo. Respirar... - falou entre cortado com o ar nitidamente tendo dificuldades em entrar em seus pulmões.

Ele chiou e logo parou. Tadhe desmaiou nos braços de Yuuki na porta da enfermaria.


Notas:

E aí lovs?Quando eu perguntei a Lety o que ela queria na fic, ela disse hot e drama hauhauhauha. Estou me esforçando pelo drama... Espero que tenham gostado, comentem aí o que acharam e tal...HuhuhuuhKissus meus amores <3

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