IV
Eu estava aos tapas com a louca, enquanto Bob e seu parceiro tentava nós separar, por que eu queria arrancar cada fio de cabelo dela. Mas não sei o que aconteceu, por que o outro babaca fez aquilo. Bob gritava para ele larga arma, porém o som de tiro fez, tanto eu, quando a vadia pararem.
Minha avó estava no chão, sangue saia de seus lábio, em seu abdômen avia uma mancha grande de sangue e o infeliz ria do que tinha feito. Bob olhou desesperado e apontou a arma para ele, tudo a minha volta perdeu o som. Ela estava me deixando, a minha única família, tudo por causa desses malditos!
Soquei com força a face da maldita, me levantei e limpei meu vestido, iria matar o desgraçado! Alguém gritava com medo e isso me deixava leve, o gosto de saber que tinha medo, antes de ir ao maldito, fui para ela.
Ouvi alguém me chamando baixo, quase como se fosse um sussurro e tinha quase certeza que vinha da floresta. Andreas o maldito atirou na vovó, estava indo para a floresta, desesperado e eu só queria a sua morte bem lenta, iria fazer isso.
Mas precisava toca lá, me aproximei de seu corpo inerte no chão e ao longe eu ouvia a maldita voz aflita falando com Bob.
Me ajoelhei ao seu lado tocando seu rosto, queria gritar ao quatro ventos, queria o sangue daquele homem vil que me tirou ela. Puxei seu corpo sem vida para meus braços, apertei ela como se isso fosse traze lá de volta e beijei seus cabelos.
Bob xingou por que Honey fez algo, pensei em faze lá pagar, foi sua culpa o que aconteceu aqui e me viro para a maldita. Na hora ela fica pálida como se visse um monstro, por que a única coisa que eu desejo e a sua morte.
- Vadia imunda, que a terra terá o prazer de te comer viva! - Praguejei e ela começou a tossi sangue.
Bob não sabia o que acontecia, mas não fiquei para ver ela se engasgando e fui atrás do outro maldito. Ele seria o próximo a morrer, eu tinha essa confiança de que eles iriam morrer e segui ao seu encontro.
Não faça isso menininha, por que terá consequências!
Ignorei a voz e continuei seguindo o caminho que o maldito havia feito, ouvia seu coração batendo forte e desregulado, caminhei atrás dele tranquila, como se já soubesse onde acha ló. Quando o achei puxei seu corpo para o chão, ele gritou apavorado, como se estivesse vendo um dos piores monstros.
- Espero que você morra bem devagar seu merda! - Falo raivosa chutando ele.
Mal chutei a terceira vez e algo me atacou, cai com força no chão e tentei me ergue novamente, porém fui derrubada mais um vez e dessa, o impacto foi forte e tudo ficou escuro.
Não sei quanto tempo fiquei apagada, tento abrir meu olhos e não consigo. A dor que se espalha pelo meu corpo e forte, tento mais uma vez e cai novamente na escuridão.
*****
- Como ela veio para aqui? - Diz alguém preocupado.
- Não faço a mínima ideia, porém devemos dar um jeito nela ou Milorde Severus irá dar um fim nada bom a ela. - Falou o outro com medo.
Abro meus olhos e me deparo com dois seres verdes, com chifres e cada um segurando foices, os dois discutiam o que fariam comigo e sem esperar me lavando correndo para longe.
Onde inferno estou afinal? Aqui não parece em nada a floresta que era nós fundos da casa da vovó, corro mais rápido em pensar que os anões orcs estão atrás de mim. Preciso sair desse lugar que mal sei onde e, passei por várias árvores secas e estranhas.
Dei mais algumas passadas e meu corpo simplesmente cai, não sentia nada e parecia que tinha perdido os movimentos. O desespero que já era grande fica pior, merda! Como vou sair disso?
- Seu cheiro me e família? - Ouço a pessoa dizer e sinto que ele se aproxima.
- Milorde, desculpe lhe trazer problemas, já iríamos dar um jeito nessa intrusa. - Diz e tento em vão me mexer.
- Quieto, estou tentando reconhecer essa fêmea! - Enquanto ele fala virando o rosto para o anão verde, sinto que meu corpo voltou, apesar de não ver com clareza seu rosto.
Mas sabe como alegria de pobre acaba rápido, ele se voltou e me encara novamente, seus olhos mudaram de cor e quase me fez desejar ter um desmaio naquele momento.
- Você cheira a ervas selvagens. - Diz pensativo.
Ainda caída de cara no chão molhada da floresta, com os cabelos no rosto, atrapalhando minha nhã visão, o desperto por não sintir minhas pernas ou braços e ele ainda anda em minha volta.
- Uma meio sangue, interessante. - Sinto sua respiração em meu rosto, o que ele vai fazer?
Logo em seguida ele retira os meus cabelos da minha face, sua mão toca minha bochecha e em seguida ele grava as garras na pele de minha face.
- Interessante, Ellen teve uma cria bem interessante, ou devo dizer netinha bem interessante. - Queria gritar e me soltar dele.
Estava doendo e não tinha como eu sair disso, queria voltar para casa e encontrar a vovó entregando os doces, mas isso não vai acontecer.
- Já sei que vou fazer com você, menininha. - Diz com calma.
Ainda não olhava diretamente para ele, estava olhando para as árvores em vez disso e quando olhos para ele. O homem não aparentava ter nem trinta anos, mas talvez um vinte e poucos anos.
Mal parei para pensar e sou levantada por ele, o homem estranho me leva para algum lugar e estou com muito medo, tento manter meus olhos abertos, mas por alguma razão não consigo e acabo dormir.
****
- Quem será a donzela? - Alguém pergunta baixo e ouço mais alguém resmungar algumas palavras.
- Não faço a mínima idéia, mas o Milorde quer que cuidamos dela. - Diz e tento abrir meus olhos em vão.
Quem e esse Milorde que essas pessoas falam? Quero sair daqui e parece que não terei como, as vozes se vão e eu tento de novo abrir meus olhos, dessa vez deu certo.
- Onde estou? - Resmungo me sentando meio zonza na cama, olho em volta.
Um quarto no estilo vitoriano, quando fui por o pé no chão, ele apareceu com uma cara nada boa e voltei a me sentar dura na cama. Ele se aproxima calma da cama e para em minha frente.
- Se sente melhor agora? - Perguntou.
- Onde estou? - Digo ignorando sua pergunta.
- Me responda e verei se lhe digo onde estar. - Diz.
- Talvez sim, mas onde estou? - Ele dá uma risada estranha.
- ah, por que a pressa? - Falou e se sentou ao meu lado. - Você ainda não se alimentou e depois de ter passado pelo portal, deve está muito cansada. - Ergue a mão e toca meu rosto.
- Não estou com fome, me diga de uma vez onde estou? - Ele rosnou baixo.
- Você irá sim comer, não estou lhe dando uma opção! - Se levanta e vai andando enquanto desaparece aos poucos.
Só queria saber onde estou, lembra que essa hora vovó deve está enterrada, sei que faz algum tempo que estou desacordada e pensar que não irei mais ouvir sua voz, fico sem chão. Algo me diz que em breve saberei de tudo, mas quando isso vai acontecer? Nem sei o que vai acontecer daqui para frente, quando menos espero ouço um estrondo do lado de fora.
Mas não me atrevi sair, quero minha casa de volta!
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