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1 - Eu sou...eu

Concerteza já vos aconteceu, no primeiro dia de escola ou numa entrevista de trabalho, perguntarem algo como: "Como te chamas?", "Que idade tens?", "Como te descreves?" ou "Descreve-te em três palavras". São as chamadas perguntas da praxe.

Mas sinceramente, para mim são as perguntas mais idiotas que nos podem fazer. Porque o nosso nome está sempre escrito em qualquer lugar: numa lista de turma, no nosso Curriculum, numa ficha de inscrição de algum ginásio, etc.

Em relação á idade, apenas tenho isto a dizer: nunca se devia perguntar a idade a ninguém, seja mulher ou seja homem. A idade não define quem somos, não é um número que define o que valemos como pessoas. Posso ter 10, 20, 50 ou 80 anos, qual a diferença? Não deixo de ser eu, não deixo de ser um homem ou uma mulher com direitos e deveres, com defeitos e qualidades. Qual a diferença entre ter 30 e ser um advogado, ou ter 30 e ser um varredor de lixo? (não sei se existe um nome especifico, enfim peço perdão). Não são ambos trabalhadores? Não pagam ambos os impostos? (bem sei que existem muitos advogados trafulhas, mas imaginemos um que não seja...). Então qual é a diferença? Respondo-vos nelhuma...todos somos somos humanos, todos merecemos respeito.

E por último, como é que a própria pessoa se pode defenir em duas, três ou meia dúzia de palavras. Não é possível. Quer dizer até é, mas nunca seriamos sinceras, pois a tendência humana é: hipótese número 1, somos optimistas e achamos que até temos algumas qualidades mas inventamos mais algumas; ou hipótese número 2, somos pessimistas e dizemos aquilo que no fundo gostaríamos de ser mas achamos que não somos.

Por isso, quando comecei a ponderar escrever este género de autobiografia, decidi também que iria criar um personagem, ou se quiserem criar alguém parecido comigo, sem o ser. Um personagem que reflectisse o que sou, como sou e quem sou, porém nao sendo eu. Alguém que fosse a cópia fiel ao que sou, mas sem ser eu.

Então a primeira coisa a fazer era arranjar um nome, pensei em muitos: curtos, longos, estrangeirados, tradicionais, etc. Pensei muito, em muitos nomes, e por nunca conseguir chegar a uma conclusão, decidi-me pelo... Simples.

Podem-me chamar de Maria. Sim, tão simples e comum, pois em Portugal quem não é Maria não é filho de boa gente, bem estou a brincar. Mas a verdade é que no tempo dos meus avós todas as meninas eram Maria qualquer coisa: Maria da Graça, Maria Teresa, Maria Ermelinda, Maria Emília, Maria Eugénia...eram sempre Marias. Por isso, e em homenagem a uma outra Maria que sempre quis que eu fosse Maria...EU aqui sou a MARIA.

A minha idade? Não interessa. Sou um ser humano que nasceu, cresceu e um dia vai morrer. Para quê defenir-me por um mero número, são apenas dias em que tive a honra de respirar e ver o que de bonito me rodeia (e ver também a parte feia da vida que existe igualmente e que é real apesar de muitas vezes querermos fechar os olhos para não ver).

Não sou menos do que tu, ou aquele que está sentado ao teu lado. Eu sou eu, tendo 10, 20, 30 ou 40 anos. Fiz as mesmas coisas que talvez tu tenhas feito: estudei, errei, aprendi, cresci, amei, odiei, castigaram-me, bateram-me, abraçaram-me, beijaram-me... não sou especial, não sou ninguem a mais que tu; mas também não sou um zero á esquerda, pelo menos quando não estou em fase depressiva e tudo me parece negro.

Enfim, eu sou o que me fiz e foram fazendo de mim.

Definir-me em palavras? Peço desculpa, mas não o consigo fazer. Eu sou daquelas que vou pela hipótese 2, a do pessimismo. Podem dizer "Tens uma baixa Auto-estima, não podes ser assim, por essa razão não te sabes descrever e és pessimista". Talvez tenham razão, mas se sou assim tenho as minhas razões (que mais tarde explico...nem vale a pena entrar nesse tema neste momento, porque nunca mais sairia daqui). O que posso dizer é que eu sou quem sou: tenho qualidades e virtudes assim como tenho defeitos...e são muitos, não sei se são mais que as qualidades mas são muitos.

Por isso a melhor definição que eu posso dar de mim mesma é a que se segue:

- Sou quem sou, pelo que a vida me foi fazendo, me foi ensinando. Às vezes com quedas e derrotas, e às vezes vencendo e superando as dificuldades.

- Sou quem sou, pelo que os meus pais me ensinaram a ser. Com a sua disciplina, por vezes autoritária, mas que me ensinou a ser melhor a cada dia. Pelo seu amor e seu exemplo que me ajudou tantas vezes na formação do meu carácter.

- Sou quem sou, pelo que aprendi na escola. Através dos tantos e tantos professores que passaram na minha vida escolar. Sim alguns melhores que outros, uns que até me passaram verdadeiras lições de vida.

Resumindo EU SOU EU...

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