Voltívolo
Um mês, ou apenas algumas horas, quilômetros ou centímetros de distância não mudam o que existe na cerne de alguém imperito, sem responsabilidade afetiva. A cegueira nublando, todas as coisas que foram aprendidas em dois anos, expondo todas as dores e palavras que levaram muito tempo para curar. Cega. Esta palavra insistindo a ser martelada na mente de alguém que um dia se apaixonou. Hipoteticamente, o sol está chegando.
Nuvens de sombras, que foram avisadas não somente uma vez, voltam a cirucular num céu de lembranças. Não somente uma promessa fora descumprida, várias foram desfeitas. Se quebrou o muro de concreto de primeira, de segunda, ainda mais intacto e de terceira não havia mais nada. O conforto que a solidão traz, é passageira, ou melhor, a companhia da empatia e puro amor, ela sim é. Mealhas ofercidas às quatro de uma madrugada festiva, por desespero e depois, não havia mais nada.
Esmero pela estima que se trazia no peito, causando uma colisão de realidade dentro dele, estilhaçando-as em partículas.
Minha Cegueira.
Imposição de amor próprio.
Ódio.
Consternação.
Adeus.
Do M até o A, ou do a ao be-a-bá. A falta, por fim, é minha.
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