Hoje, faz um mês. Achei que fosse desmoronar por alguns segundos enquanto a ansiedade me devorava em mil pedaços. Não que eu não quisesse aquilo, afinal, eu sempre soube quando me retirar de alguma situação mas, naquela, eu era impotente. E mesmo voltando naquela rua escura e vazia, temendo pela minha carne, gotas de lipidios e enzimas saíam dos meus olhos em sinônimo de paz. E agora, tudo o que acontecera, não passa apenas de memórias e de um fantasma.

Em 720 horas tantas coisas aconteceram. Se eu contar em horas, parece menos tempo. A realidade é que mesmo que agora eu consiga encarar de forma menos dolorosa minha autopiedade, ainda sim não posso desejar que a felicidade seja mútua porque seria injusto.

O desamor e incredulidade por tantos motivos foram correndo muito antes do que havia para morrer, e enfim, foi enterrado.

43.800 minutos, é o suficiente para descativar por completo.