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Capítulo XII

Dias haviam se passado e ninguém ouvira sequer notícias da princesa. Não sabiam se tinha fugido, sido capturada, ferida ou morta. Nas ruas ninguém comentava a respeito, todos temiam. A tomada do palácio fora tão repentina que ninguém sequer havia imaginado a possibilidade. Homens vestidos de uniformes pretos com verde manchavam a capital de Newchestein juntamente com as torres de pedra situadas no meio das colinas —, mas ninguém sabia dizer quem estava no comando, ou o que ocorreu depois da festa trágica.

A princesa desaparecida, o palácio e ruas tomadas. Esse era o pior cenário que se poderia imaginar.

Miriam estava sentada no canto escuro da cela em que fora colocada, não havia conseguido fugir. Quando Ralph contou o que estava acontecendo ainda na câmara de proteção, homens vestidos de um uniforme totalmente diferente do dos homens do capitão apareceram pela porta levando cada uma das pessoas presentes em direções diferentes a mando de Christopher, que aparentemente, além de trair a liderança de Ralph, também havia se tornado o "novo capitão". Obviamente, Ralph ficara horrorizado. Mas a pergunta mais intrigante era "a mando de quem?" Quem seria tão idiota e inteligente a ponto de armar tudo aquilo e deixar todos sem saída?

Foi tudo tão rápido... Que os antigos soberanos os ajudassem.

"Esteja viva, por favor" — Miriam rezava.

Do outro lado da masmorra lúgubre, Ralph tentava a todo custo idealizar e planejar uma fuga, caçar uma falha na segurança ou até mesmo naquela cela, mas aquele lugar era totalmente impenetrável. Abstruso, nos cantos mais escuros da cela, encontravam-se pedras que soltavam sutilmente daquelas paredes antigas e robustas. Infelizmente não era possível abrir um espaço por entre aquelas pedras e escapar — eram grossas o suficiente para garantir que todo mundo que entrasse não saísse, mas Ralph não era todo mundo, ele haveria de dar um jeito. Além disso, ele conhecia aquele lugar como absolutamente ninguém mais conhecia.

Então Ralph começou a observar, a escutar, usar todos os sentidos possíveis — não é à toa que era chamado de "O predador" quando precisava buscar algo, ou alguém. Considerando as circunstâncias, se quisessem matá-los já os teriam feito, então precisavam deles vivos.

Era uma sistemática simples, os carcereiros trocavam de posto a cada três horas de vigília, traziam comida — se é que era possível ser chamada assim — duas vezes por dia. Traziam consigo uma espada na cintura e as chaves das grades das celas — que seriam muito úteis para aquela ocasião.

As correntes sob os seus pés e mãos o impediam de fazer tantos movimentos e estavam muito bem presas nas paredes.

— Que belo jeito de testar a segurança das celas — murmurou Ralph para si mesmo.

Ele esticou suas mãos para alcançar as pedras caídas e esfregou uma na outra, afiando-a. Após afiar uma das pedras, ele aguardou o horário aproximadamente em que os carcereiros trariam a comida, alguns minutos antes, ele esticou seu braço, cortando-o sutilmente onde as correntes estavam, tomando cuidado para não atingir nenhuma veia e esperou que o sangue escorresse. Passadas foram ouvidas e Ralph tinha certeza que a próxima cela era sua, ele abaixou a cabeça e fingiu-se extremamente fraco.

— Por favor — disse o capitão —, essas correntes estão matando-me — a voz soando falha e fraca dava total credibilidade a sua encenação.

O guarda, vestindo a mesma farda preta e verde dos demais observou a cena, e ao ver o sangue escorrendo ao lado do braço do prisioneiro rapidamente abriu a cela. Assim que o homem se abaixou, ao destrancar as algemas do capitão, Ralph atingiu com uma cotovelada no rosto e girou o corpo para pegar a pedra. O carcereiro caiu para trás, mas levantou rapidamente avançando em Ralph, que no mesmo instante virou, atingindo-o na cabeça. O carcereiro desmaiou e Ralph não perdeu tempo, tirando o molho de chaves do seu cinto, destrancando as algemas das correntes de seus pés. Ele levantou e rasgou um pedaço de sua roupa, enrolou em pulso, estancando o sangue.

Ralph então tirou sua farda, trocando suas roupas, e arrastou o homem desmaiado para o lugar onde antes estava preso, prendendo-o com as correntes. Aquilo seria uma distração temporária, mas o suficiente para que conseguisse fugir.

Ele então andou pelos corredores da masmorra procurando pelos outros que haviam prendido, imaginando de Miriam e os membros do conselho estariam presos também ali. O capitão procurou, procurou e procurou, mas nenhum membro do conselho estava ali, apenas Miriam, que estava do outro lado da masmorra. Ao se aproximar da cela, a moça encolheu-se no canto escuro, a cabeça abaixada e os braços abraçando os joelhos, ele nunca a tinha visto assim.

— Miriam, sou eu!

— Ralph?! — Miriam estava atordoada, a visão sensível a impedia de conseguir olhar para o corredor iluminado pelas poucas tochas, mas eram o suficiente para fazer sua vista arder, mas tinha certeza que aquela voz era dele. Com as mãos na testa, comprimindo os olhos ela o enxergou abrindo a cela enquanto olhava de um lado para outro, vigiando para que ninguém o visse.

— Faça silêncio, tirarei você daí, sairemos juntos daqui.

— Como você está aqui? Como fugiu?

— Explicarei quando fugirmos de verdade — e abriu a cela, as grades rangeram ao abrir, e o capitão rezou para que ninguém tivesse escutado. Ajoelhando-se, Ralph pegou as algemas das correntes de Miriam e rapidamente destrancou. Ela apoiou-se nele, estava cansada e debilitada, não havia conseguido comer nada nos últimos dias, diferente do capitão que sabia que precisaria de cada gota de força em seu corpo. A dama real grunhiu ao levantar-se, as pernas doíam.

— Vamos, eu lhe ajudo.

Apoiada ao capitão, eles seguiram pelo corredor contrário a saída.

— Pra onde estamos indo? A saída é para o outro lado.

— A saída é vigiada, não podemos ir por lá. Temos que pegar um caminho que não seja vigiado que nos levará aos túneis abaixo, conheço uma passagem no final dessa masmorra. Estamos quase lá.

Ela apenas assentiu, confiando fielmente nele, pois sabia que ele tinha capacidade para tirar-lhes daquele lugar.

— E os conselheiros? — perguntou.

— Essa é uma pergunta que não sei responder, mas desconfio de algo. Conto-lhe assim que chegarmos a um lugar seguro.

Ao chegar no fim da masmorra tudo que viram foi apenas outra das paredes robustas com mais uma tocha queimando ao meio. Ralph ajudou Miriam a apoiar-se na parede, ela o olhava confusa. "Não tem saída", ela pensava. Ele seguiu em direção a chama, a tocha ainda queimando, apagou-a e girou-a para baixo. A parede cedeu para baixo e então deslizou devagar para o lado, revelando um caminho escuro repleto de teias de aranha e poeira por todo lugar — aparentemente aquele lugar havia sido abandonado a muito tempo, sem vestígios de que alguém passara por ali nos últimos anos.

A dama real não questionou, apenas se apoiou novamente nele e seguiu rumo aquele breu que a cada passada os engolia.

Assim que Ralph e Miriam entraram dentro da escuridão, a passagem se fechou. Ralph trazia em sua mão uma das tochas que pegara no caminho para clarear a passagem. O local era escuro, úmido e empoeirado, fedia a insetos e estava aos pedaços, o túnel era longo e quanto mais andavam, mais parecia não ter fim.

— Só mais um pouco, estamos quase chegando — dizia o capitão. Ela apenas concordava, a garganta seca coçava, incomodando-a.

Então Miriam aguentou, até ver a luz vindo de fora das grades da rede de esgoto. Ela sorriu, estavam quase lá.

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Quote do capítulo XII

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