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Capítulo VII

Aviso: Esse capítulo possui conteúdo delicado - Violência.

O olhar que Katherine lançava a todos em seu caminho era de súplica, mas ninguém pensava em outra coisa a não ser em seus próprios umbigos. Era egoísmo, mas também falta de empatia para com os outros ao redor, e isso a feria profundamente em seu peito, pois era seu povo aqueles que lhe viravam a cara. Ela abaixou a cabeça e pensou seriamente em desistir. Desistir de tudo, e de nada. O que lhe havia sobrado mesmo?

— Com sua licença, essa bela jovem nunca veio aqui, é parente de algum de vocês? — uma voz pareceu tirá-la do transe em que seus pensamentos a haviam levado e parte dela, tomada pelo álcool, mas ainda pensativa, pensava realmente em todos os motivos que a impediam de ir e ficar. Estava pesando-os. Mas por algum motivo, quando escutou aquela voz, a balança com os motivos que a impedia de desistir caiu instantaneamente, superando com vigor aqueles para desistir. Ela parou e o encarou. Por fim, sorriu. Um sorriso vago e quase inconsistente, mas que também pedia socorro, seus olhos brilharam, e sabia que ele havia percebido quando lhe lançou uma piscadela em resposta.

Os homens, principalmente o encapuzado que os guiava, pararam em frente a ele. Mas quem era ele seria a pergunta ideal para aquele momento. Katherine pensou, mas balançou a cabeça afastando a pergunta e pensando que se ele podia lhe ajudar pouco importava sua identidade.

Os homens que a seguravam estremeceram quando foram parados por aquele cara de aparência jovem, mas vivido o suficiente para estar em uma taberna naquele horário, mas seria arrogância demais pensar que poderia com três homens já feitos e mais vividos ainda.

Porém, ele sabia que podia. E a julgar pelo porte dos homens — os três —, eles não tinham nada além de altura e massa muscular, a técnica, que era o essencial, lhes faltava aos montes, e ele sabia muito bem disso. Não era atoa que ficara observando alguns minutos antes de confrontá-los. Sutilmente. Observe sua presa antes de atacar.

— Que xereta! — atreveu-se o encapuzado a falar e bufou. À medida que falava, sua cicatriz ficava cada vez mais visível.

— Não é da sua conta — começou o loiro —, mas sim. Somos da mesma família, e pelo visto no primeiro dia em que a trazemos... bom, ela perdeu o controle — e sorriu gesticulando com as mãos para que ele saísse do caminho.

Ele inclinou a cabeça para o lado como quem não entendesse. Óbvio que havia entendido, só não fazia questão de demonstrar inteligência com cabeças ocas. Ah não, sua inteligência valia muito mais que isso. Ele sorriu, um sorriso perverso que sugeria que os homens corressem o mais rápido possível.

Os homens o encararam.

— Hora da brincadeira! — disse ele.

Ele não sabia ao certo o motivo para se envolver em uma briga que seria tão evidente, ainda mais depois que ensinasse uma lição para aqueles brutamontes que ficaria gravado eternamente em suas memórias. Lição esta que os impediria — se tivesse sorte — de mexer novamente com mulheres indefesas e bêbadas, inconsequentes de seus próprios atos.

— Estou avisando moleque, é bom que saia antes que consiga algumas costelas fora do lugar, se é que me entende — a calma era enlouquecedora na voz do loiro e isso irritava o jovem que permanecia parado sem se mover do caminho que os separava da saída.

O jovem apoiou a vertical de seu corpo sobre uma coluna de madeira cruzando os braços e erguendo as sobrancelhas, os olhos afiados encarando-os debochadamente, desafiando-os, como quem não estivesse com pressa de sair dali e tivesse disposição suficiente para continuar a noite toda parado naquela coluna.

— Ok — surgiu uma voz mais afundo. — Vamos resolver isso! — disse o loiro soltando o braço da princesa, os olhos de Katherine quase se fecharam e ela cambaleou para trás, mas o encapuzado que ainda a segurava lhe apoiou apertando ainda mais forte. Ela fez uma careta ao sentir que seu braço latejava. O álcool que bebera serviu levemente como anestesia, mas a adrenalina da situação e de que precisava fugir parecia lhe trazer de volta cada vez mais rápido. Começou então a respirar fundo, compassadamente.

Estalando o pescoço de um lado para o outro estendendo as mãos, também estalando-as em seguida, estava se preparando.

O jovem ergueu-se, a coluna ereta, já sabia que seu primeiro oponente se preparava para avançar-lhe como um touro em arena.

A postura — dobrada — do loiro era inexperiente, o modo como posicionava as pernas era irregular, visto que o apoio de suas pernas estava distribuído de maneira errada. Isso mostrava muito sobre o oponente em uma briga, seu foco era apenas tamanho e força, e isso seria sua queda. Seria moleza lhe derrubar focando golpes em suas pernas, fazendo com que perdesse o equilíbrio e caísse de costas. A dor seria inevitável e o seu tamanho ajudaria a queda a ser maior.

Então o touro correu em sua direção, os braços abertos com a intenção de pegar-lhe pelo tronco, mas para seu azar, o jovem já tinha entendido o que planejava fazer — planejava jogar-lhe contra a parede e depositar socos em sua barriga. Saber ler seu oponente, em seguida seus movimentos antes mesmo de realizados, era uma virtude que havia desenvolvido muito bem.

Quando estava a poucos metros dele, agachou-se, driblando-o. O touro freou e virou-se novamente para encarar-lhe. O jovem sorriu já vitorioso enquanto que seu oponente se aproximava e com os punhos fechados tentou novamente o acertar com um gancho de direita. Com um desvio impecável, o jovem segurou o punho do homem e com os joelhos dobrados atingiu-lhe a barriga. O loiro cambaleou para trás e respirou fundo recuperando fôlego e correu novamente em sua direção que pegou uma garrafa que estava próximo em uma mesa tacando-lhe com toda a força possível que podia. A garrafa partiu-se em vários pequenos cacos de vidro na cabeça do homem e seus cabelos amarelados tingiram-se de vinho, ele recuou colocando as mãos sobre a cabeça no local em que fora atingido. O jovem aproveitou a oportunidade aplicando uma rasteira que levou o albino ao chão, caindo imediatamente batendo a cabeça na quina de uma mesa. desmaiando. Como imaginava, ele depositava toda sua força nos braços esquecendo-se de suas pernas.

O jovem encarou os homens esperando pelo próximo oponente, e o homem de pele cor de jambo arregalou os olhos ao ver seu parceiro estatelado no chão. Seus olhos incendiaram em raiva ao fitar o jovem sorrindo debochadamente para ele. Seus cabelos avermelhados pareciam incendiar, se fosse possível, transmitindo a raiva que sentia apertando ainda mais forte o braço de Katherine, que grunhiu em resposta a dor. Ela tentou se desvencilhar dele, mas ele já estava lhe passando para o loiro que segurava com as duas mãos os seus ombros, ela sentiu subitamente um nojo subir pela sua espinha quando aquelas mãos grandes lhe tocaram a pele. Ela remexeu-se, mas o homem apertou mais firme seus ombros.

O moreno transparecia em suas feições o ódio pelo jovem estar atrapalhando sua noite, que seria "bela e agitada" ao seu ver.

— Se acha que já ganhou, garotinho — o homem suspirou —, está muito enganado!

— Tudo bem, mas devo lhe avisar que nunca estou enganado — debochou ao pegar uma maçã de uma das mesas próximas a ele tascando uma mordida, e com um sorriso que simplesmente fluiu, ele esperou que o brutamontes avançasse.

Aquele parecia estar cego, cego de ódio pelo jovem, por seu amigo estar caído ao chão, a cabeça com um leve corte cujo o sangue descia pela lateral de sua cabeça. Ah não, o moreno não deixaria as coisas daquele jeito, esfolaria o jovem vivo para que sentisse dor o suficiente para nunca mais voltar ali.

Mas o jovem apenas aguardou, aguardou que chegasse mais perto para correr e pular em cima de uma das mesas. O moreno parou e o encarou elevando a cabeça para cima para o encarar no alto e sacudiu a mesa para que o menino caísse, mas ele já estava em pé em outra mesa, o moreno gritou e subiu em cima das mesas indo atrás do jovem que corria pulando de mesa em mesa e chutando garrafas e pratos de comida. Na última mesa o jovem saltou para o chão e quando o moreno se equilibrou, prestes a pular em cima de si, ele chutou as pernas da mesa. O brutamontes escorregou caindo entre duas mesas que se partiram ao meio. As pessoas começaram a se afastar conforme a luta chegava próxima de suas mesas e paravam para assistir paradas próximas às paredes, outras, no entanto corriam para fora. O moreno era incapaz de levantar, a dor na bacia era incrivelmente incômoda. Ele debatia-se no chão, a mão sobre a cintura e os pedaços de madeira quebrada sobre sua costa.

O jovem então andou na direção do encapuzado, que o olhava perplexo e, pelo jeito como estava parado, parecia estar completamente abismado com a situação, no entanto não iria dar o braço a torcer. O brutamontes soltou Katherine, que cambaleou para trás rapidamente, mas apoiou-se em uma cadeira, sem forças infelizmente para aproveitar aquela oportunidade para uma fuga.

O encapuzado encarou-lhe furioso ao retirar o capuz revelando a cicatriz em sua face, mas não fora isso que incomodara o jovem, nem a brancura extrema do albino, mas algo em seus olhos escuros pareciam lhe devorar.

O albino então andou em direção ao seu oponente, que pela primeira vez sentiu que a luta poderia ser difícil. O jovem então depositou socos visando acertar-lhe o rosto, mas o brutamontes segurou-lhe o braço, então o segurou pelo pescoço. Maldito.

O jovem remexeu-se no ar procurando por falhas em sua postura ou pontos fracos, avistando então o capuz da capa do albino, então ele a puxou para frente, cobrindo-lhe a visão e quando solto pelas mãos do gigante, subiu na costa daquele que tentava se desvencilhar do tecido da capa. O jovem então passou-lhe os braços por seu pescoço tentando executar o mata leão —, não por muito tempo, pois o homem bateu-lhe as costas contra a parede. Katherine observou seu salvador caindo ao chão e seu rival retirando a capa que tanto o atrapalhara, jogando-a longe, em seguida indo de encontro aquele que estava ao chão, prestes a se levantar. Até que socos lhe foram depositados contra a barriga. Ao elevar os punhos mais alto procurando finalizar aquela briga, assim que a mão desceu, o jovem rolou no chão de madeira. O impacto com o punho do albino fora tão grande que sua mão se prendeu as madeiras do buraco que se formou. Agachado ao chão, tentando retirar a mão presa, o albino só foi capaz de virar para ver-lhe um chute indo de encontro ao seu rosto que bateu diretamente na parede, soltando sua mão, que escorria sangue pela maneira abrupta que fora acertado. O canto da boca em que a cicatriz do homem se localizava escorreu o sangue, mas ele tentou levantar quando seu oponente pegou-lhe a cabeça com as mãos, dando-lhe uma joelhada, finalizando de vez aquela briga.

Passando a mão para limpar a boca, percebeu que também sangrava, mas nada que não pudesse resolver.

Ele então foi de encontro a Katherine carregando-lhe, ela entrelaçou os braços sobre seu pescoço dando tempo de sussurrar uma única palavra antes de apagar:

— Obrigada!

O taberneiro também estava perplexo ao olhar a situação que aqueles homens haviam deixado sua taberna. Copos, garrafas e pratos quebrados espalhados pelo chão, comidas e vinhos jogados em todo canto, sem falar do prejuízo de quem deixou o bar em meio a confusão, sem pagar. Uma completa desordem.

— A conta fica por conta desses "gentis cavalheiros", pode cobrá-los tranquilamente. E... sinto muito pela bagunça, mas foi necessário — disse calmamente o jovem lançando um olhar desaprovador para o loiro, que não ousou revidar quando abriu as portas, saindo tranquilamente com a princesa em seus braços, as pessoas acompanhavam seus movimentos a cada passo que dava, curiosos, até a porta se fechar atrás deles.

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Quote do capítulo VII

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