Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo V

— Contrate-me um investigador! Discretamente. — disse decidida — Mas em sigilo, ninguém pode saber. Dê-lhe um cargo alto, um título de nobre, posses de terra caso necessário. Quero ele dentro do Conselho, ele será meus olhos e ouvidos quando eu não estiver por perto.

Miriam apenas assentiu com a cabeça, e retirou-se após uma breve reverência. Talvez tivesse dó de quem ficasse em seu caminho em momentos de raiva, fora assim desde criança. Katherine era doce, não restavam dúvidas quanto a isso, mas também era explosiva e havia puxado esse comportamento do pai — que tinha pavio curto, aplacado somente quando a Rainha Elizabeth surgiu em sua vida —, mas a Princesa era totalmente fechada a demonstrações de afeto, principalmente por sentir-se frágil e sozinha, e Miriam sabia disso. No fim, tudo que sentia se devia a morte de sua família e ao poder entregue em suas mãos.

"Não apenas um investigador, mas O investigador", era tudo que Katherine queria dizer, e por saber disso, a dama real procuraria entre arquivos e arquivos os maiores investigadores.

Ela seguiu pelos caminhos de pedra cinza do castelo até a biblioteca, as portas robustas e imensas davam uma certa noção do quão grande era aquele espaço. Por mais que quase não andasse pela biblioteca — indo somente quando necessário, até porque seu tempo livre era escasso —, ela sentia-se extremamente confortável no local. As paredes traziam tapeçarias que retratavam desenhos detalhadamente mapeados das fronteiras do reino por todas as extensões de terras, o Reino de Newchestein era realmente imenso, Klaus havia o conquistado com muita dedicação e o aumentando pacificamente. E o povo sabia disso. Não. Todos sabiam disso.

A passos largos, segurava o vestido enquanto andava cumprimentando os guardas que lhe abriram as portas imediatamente. Miriam atravessou o portal e seguiu reto até o fim da biblioteca, onde estariam os parcerias e acordos já feitos com investigadores sigilosamente. Passo por passo, degrau por degrau, ela subiu as escadas de madeira que se localizavam no fim do salão, no ponto vazio e escuro da biblioteca até os escritórios quase que escondidos no andar de cima. Ao subir, percorreu o corredor, passando por várias portas, algumas cujo acesso nunca lhe foi permitido, chegando enfim a uma das últimas portas.

Ao destrancar a porta, deparou-se com imensa bagunça, logo viu que iria ter muito trabalho pela frente. "Esse lugar só serve para guardar contratos e entulhos", pensou ao ver o escritório cheio de teias de aranha espalhadas pelos cantos das paredes que seguiam enrolando algumas pastas repletas de papéis amarelados assinados por grandes Reis e Rainhas antigos. Miriam espirrou e a poeira se atiçou no ar, ela observou cada poeira aquietando-se pelo feixe de luz que entrava agora da porta aberta atrás de si. Ao passar os dedos levemente pelas lombadas dos arquivos, percebeu que cada um continha informações sobre o que encontraria dentro, facilitando — com toda a certeza — a vida de Miriam. Ela parou em frente aos arquivos cujo nome era "contratados da coroa - serviços".

As fichas que procurara não havia muitas informações sobre as pessoas que trabalhavam no ramo, muitos já tinham uma certa idade, outros morreram. Passou o dia inteiro a procura de algo, mas desistiu quando viu que estava ficando escuro, não acharia nada naquele breu, nem ninguém que agradasse a princesa. Com a vista já fatigada e a luz da tocha já não iluminando mais tão bem, decidiu voltar ao folhear a última página, então voltou novamente aos aposentos comunicando as más notícias a respeito do que investigou.

E que nada encontrou...

— Com sua licença, Princesa — Miriam estava novamente parada em frente a porta da Princesa, que parecia ainda mais arrasada, e com motivo. — Não consegui muito, tudo que encontrei foram apenas nomes de investigadores que há muito já morreram ou se aposentaram... Exceto um, mas este não tem informações diretas sobre como encontrá-lo.

— Qual o nome? — Katherine levantou-se desamassando o vestido preto como a noite, entrelaçando os dedos na altura de sua cintura e erguendo a cabeça em posição defensiva. Estava claro em sua forma de agir que ela queria demonstrar força, mesmo que nada lhe estivesse sobrando por dentro há muito.

— Não existe exatamente um nome... — a morena suspirou tomando não só fôlego, mas também coragem — existe apenas iniciais de seu nome. Se, de fato, forem de seu nome.

Katherine encarou-a, o papel na mão da Dama Real, mas tudo que fez foi mudar a direção de seu olhar para a varanda. A janela aberta em direção para a cidade, os montes e montanhas verdes cobertos pela neve que começara a cair vagamente, o frio exalando para dentro. E ao lembrar de seu reino, lembrou também da raiva e que não apenas por si mesma, mas eles, seu povo, também estavam em jogo.

A princesa encarou-a novamente.

— E quais são as iniciais?

— As iniciais são... — Miriam elevou o papel e leu-a — AA. — então esticou o braço com o papel para Katherine.

A jovem aproximou-se, a coroa pendendo perfeitamente em seus cabelos cor de ouro e pegou o papel. Não era um registro de serviços prestados para a Coroa, mas sim de procurados da Coroa Real. Ela analisou o registro, o papel não era amarelado com as pontas levemente rasgadas como os outros arquivos, mas sim novo e recente — de meses atrás.

— Identidade desconhecida? Como encontrarei alguém apenas com iniciais de sabe-se lá do que, e que ainda por cima é procurado? — exaltando-se, ergueu uma mão para a testa, sua expressão estava fatigada enquanto segurava o papel com a outra mão. — O que farei com essa informação? Como encontrarei alguém com isso? — ela balançou o papel, não para Miriam, mas para si mesma, afinal, parecia estar falando mais consigo do que com a amiga.

Andando pra lá e para cá, ela pensou, pensou e pensou enquanto a Dama Real, relaxando a coluna, continuou parada esperando que a liberasse, mas então a Princesa parou. Parou como se uma lâmpada de ideias brilhasse em cima de sua cabeça e Miriam rapidamente segurou o ar ao inclinar sua postura.

— Prepare a carruagem casual, por favor! Sairei essa noite, não conte a ninguém. Irei vestida em trajes normais.

— Como quiser, Sua Alteza! — e com uma reverência rápida, saiu dos aposentos da Princesa para providenciar tudo que havia exigido.

Quando Miriam atravessou o portal, fechando as portas de madeira pintadas de branco e ornamentada com detalhes entalhados e coloridos a ouro puro, com flores sutilmente desenhadas em cada canto, Katherine avançou para a banheira, depois para o quarto de vestir escolhendo sua vestimenta mais simples, vestiu uma calça de couro marrom — utilizando-se de cores que se misturavam pela população facilmente —, pegou uma capa com capuz preto já desgastado e calçou o primeiro par de sapatos que encontrou, uma bota que brilhava — parecia ter sido engraxada ainda naquela tarde. Então estava pronta para sair e mergulhar nas ruas da capital de seu reino. Nilária.

Katherine desceu saques de escada abaixo enquanto segurava um candelabro clareando os corredores escuros e pouco iluminados da área de serviço. Miriam estava a sua espera no portão dos fundos do palácio com a carruagem preparada e o cocheiro subornado para que não saísse de sua boca uma palavra sequer. Claro que algumas ameaças também foram essenciais e ajudaram a fazê-lo ficar de bico fechado. Ameaças estilo rainha de copas com o seu famoso bordão "Cortem-lhe a cabeça!"

A princesa encarou a Dama Real com o receio de ir estampado em seu rosto, mas então o cocheiro lhe estendeu gentilmente a mão para ajudar-lhe a subir na carruagem. Ela observou a mão estendida, hesitando se iria ou não, mas por fim segurou-a, um passo de cada vez e entrou.

Sim, precisava ir. Precisava distrair-se. E urgentemente!

Miriam do lado de fora acenava para a jovem que lhe abriu um singelo sorriso. Um sorriso triste, Miriam percebeu. O cocheiro tomou as rédeas e agitou-as, fazendo os cavalos de crista média relinchar antes de começar a cavalgar desbravando as ruas de Nilária.

➷➸➹

Quote do capítulo V

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro