Prólogo
Personagens
Santiago Sánchez (27 anos)
Jean Rever (21 anos)
(Sem revisado)
Pov- Santiago
Jogo os papeis em cima da mesa encostando na cadeira, esfrego com força meu rosto com as mãos exausto, frustrado, raiva e agonia.
Só nessa semana Caio resolveu me pôr em quatro plantões em uma semana só porque tem cisma comigo, para completar tenho pacientes que estão com o grau de câncer altíssimas, não sei o que fazer, tenho feito tudo que está ao meu alcance, mas parece que é em vão.
Suspiro cansado apoiando os cotovelos na mesa pondo a cabeça entre as mãos exausto de sono.
Para meu desgosto ouço baterem na porta, autorizo que entre escuto barulho de saltos bater no piso e parar bem em frente à minha mesa retiro as mãos do rosto levantando o olhar para a mulher que está parada me olhando sorridente.
Mas a diaba tem que vim me perturbar logo agora?
- Isso só pode ser um pesadelo. - Resmungo baixo pressentindo dor de cabeça em meio ao meu expediente.
Levanto de onde estou sentado caminhando fechando tanto a porta quanto as persianas da sala do hospital, faço uma breve oração antes virar de frente para Byanca, ponho as mãos dentro do jaleco e a olho sério.
Ela deposita sua bolsa em cima da mesa e observo cada um de seus passos que dá para perto de mim, quando ela tem a intenção de me beijar viro meu rosto para o lado e a empurro de leve.
- Poderia falar o que quer e se retira porque tenho trabalho para fazer - digo voltando a me sentar e lendo um exame de um dos meus pacientes. - Ah sim, se não for muito grosseiro poderia sumir de uma vez de minha vida por favor. - Falo rispidamente quando olho que a mesma tinha intenção de falar algo.
Posso está aparentando calmaria, mas estou irado com a ousadia dela de vim em meu local de trabalho.
- Você só está dizendo da boca para fora amor, por favor me dá mais uma chance. - Diz implorando com lagrimas nos olhos, ela definitivamente merece o Oscar de melhor mentirosa do mundo.
Solto uma risada seca, ponho dedo indicador por meu lábio analisando sua sem-vergonhice.
- Uma chance? Quantas chances te dei e você jogou fora? - A questiono frio, ela continua em pé sem falar nada. - Não vai falar? Ok eu posso lhe fazer essa caridade, foram mais de quatro vezes que te dei de oportunidade e o que você fez? - Pergunto novamente a olhando nos olhos, ela se senta na poltrona em minha frente e joga um envelope na mesa.
Olho para o envelope e para ela não entendendo nada do que ela quer que eu faça.
- Abra, e você mudara de opinião. - Fala confiante abrindo um sorrio que antigamente eu acharia a maior perfeição.
Ainda desconfiado apanho o envelope com o LOGO de um hospital, rasgo a abertura logo em seguida leio atentamente do que o papel se trata, pelo visto alguém andou querendo engravidar só que não foi dessa vez.
Fecho e reponho dentro do mesmo envelope entregando a ela calmo.
- Acho que se enganou, porque com toda certeza esse filho que está esperando não é meu! - Digo convicto de minha palavra, nunca me enganaria sobre isso, ainda mais se tratando de um possível filho meu.
Ela estranha minha reação, mas em questões de segundo ela se recompõe. - Esse filho é seu sim, estou com sete semanas de gestação Santiago! Terá que se responsabiliza. - Retruca enfurecida, cruzo as mãos em frente a barriga sorrindo ela.
- Não vou me responsabilizar por um filho que não é meu, e na próxima vez que você vir falar que vou ser 'pai'- falo entre aspas. -Traga um exame que não seja falsificado. -Ela fica tão branca que pensei que ela desmaiaria ali mesmo.
- Você não pode está falando sério?! - Proferiu indignada com o meu desinteresse.
Reviro os olhos com a sua presença indesejável, saio de meu lugar indo em direção da porta abrindo a mesma, esperando que saia, ela compreende o recado se levantando logo em seguida apanhando sua bolsa e passa por mim, vermelha de raiva.
Antes que suma da sala Byanca me olha atentamente como se quisesse falar algo, mas muda de ideia saindo espero que para sempre, bato a porta pouco me lixando com o que irão fofoca depois.
Só quero paz, será que é pedir muito Deus? - Penso jogando-me novamente onde estava descansando as pálpebras.
- PUTA MERDA! Resolveram fazer meu funeral antes do tempo. - Exclamo alto e claro para o intruso que bate e entrando sem esperar uma resposta minha.
- Funeral de quem? - Nikolas questiona enrugando a testa ao se sentar em frente a mim.
Bufo entediado.
- Diz logo o que veio fazer aqui Nikolas! - O digo teclando no computador que parece está com o maldito vírus vingativo tecnológico.
- Por acaso caiu da cama para estar com esse poço todo de mal humor?
-E Como se tivesse dormido nas ultimas setenta e duas horas sem pausa nesses plantões sem noção do nosso digníssimo Diretor. - Retruco bocejando pela milésima vez só essa noite.
- Caio não tem esse direito de pôr você três noites seguidas em plantão mano! - Fala como se fosse fácil. -Deveria falar com o hospital, ou ir discutir com ele sobre esses plantões. - Prossegue como se não tivesse pensado nisso antes, é frustrante não está sem saída.
Desisto de lutar com o computador o desligando. -Caio sabe o que está fazendo, ele quer que eu desisti de trabalhar na Albert Einstein. - Digo.
Ele me olha entendendo meu lado de não querer reclamar ainda com os responsáveis sobre isso.
- Bom, vim aqui porque nosso querido diretor Caio nos convocou para uma reunião de emergência. - Diz imitando uma mulher mordendo o dedo, não me aguento de rir com ele acompanhando a risada.
- Vamos parar de viadice e andando logo, quanto mais rápido melhor. - Falo arrumando o jaleco o acompanhando até a diretoria.
-Quanto mais rápido melhor ne! - Esse paspalho diz me olhando torto, quando passávamos por várias enfermeiras que tentam disfarçar que não ouviram.
- Seu babaca! - Rosno passando por ele vermelho de vergonha.
Estávamos todos reunidos há mais de meia hora e nenhum sinal de Caio.
Encosto-me na parede um pouco afastado do grupo, pensando em tomar uma atitude sobre Caio.
Em falar no homem usado pelo inimigo!
Penso comigo ao ver a porta se abrir bruscamente assustando algumas enfermeiras que gritam, ele caminha apressadamente até sua mesa sentando-se agoniado e assustado.
- Aconteceu alguma coisa grave diretor? - Dona Esmeralda pergunta gentilmente o mesmo eleva seus olhos para ela meio que perturbado afirmando que sim.
-Quero que todos prestem bem a atenção no que irei dizer, porque o que eu soube agora pouco poderá mudar nossas vidas para sempre - disse olhando para cada um de nós apreensivo, começo a ficar em alerta.
- Fale de uma vez meu filho, estou ficando nervosa! -Esmeralda fala já nervosa.
- Como todos bem sabem, a China informou que estaria com um possível vírus à solta sim? - Todos confirmamos em uníssono. - Esse vírus foi confirmado e com a última atualização que fizeram eles contataram mais de quatorze mil infectados dentre esses que vieram a óbito, mas o caso não é a China e sim o Brasil que... - ele pausa engolindo em seco e volta a falar. - Que mais de vinte pessoas estão infectadas aqui em São Paulo! - Ele levanta vindo até todos nos. - não sabemos o que esperar desse vírus só sabemos que é desconhecido e fatal! - Finalizou com a voz falhando.
Só que não sabíamos que esse vírus se espalharia tão rapidamente.
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