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CAPÍTULO 01

(Sem revisão)

Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido de der amor e às vezes receber amor em troca.

Clarice Lispector

Dia depois

Dez dias se passaram desde que Caio nos informou sobre o vírus que chegou em uma rapidez absurda no Brasil, não só aqui, mas também em muitos países que estão fazendo seus esforços para ter o menor número de mortes possível.

Estamos recebendo notícias de aumento no contagio, a cada dia que se passa e não conseguimos identificar que vírus é esse que se inicia como se fosse um resfriado.

O número de ocorrências em são Paulo tem piorado, pessoas chegam aqui no quadro mais agravado do vírus.

Agora é corrida contra o tempo para sabermos com o estamos lidando, estamos contra o tempo para salvarmos esses pacientes que tem atingido mais em idosos de todas as idades ou aqueles que tem algum tipo de doença e etc.

- DOUTOR SANCHEZ! DOUTOR SANCHEZ! – Deixo as fichas em cima de minha mesa e corro para a porta ao escutar umas das enfermeiras gritarem meu nome, ao alcança a porta dou de cara com Agatha que está suada e ofegante pela pequena maratona.

A seguro pelos ombros para que não caia de exaustão:

- Porque estava correndo e gritando por mim Agatha? – Pergunto depois de ver que ela se acalmou ou achava que sim.

- Doutor…o diretor…Caio quer o senhor…imediatamente em sua sala. –Disse ela quase que sem folego para falar.

- Ele falou o porquê? – Pergunto a ela, que encolhe os ombros resposta.

- Vou ver o que ele quer! Você trate de não ficar correndo assim ta bom? – Ela acena afirmando ainda controlando a respiração.

Ando entre os corredores que nunca mais foram os mesmos, desvio de uma maca que está levando um senhor desacordado, e respirando com a ajuda de um respirador, desvio minha atenção olhando seus familiares pedindo aos enfermeiros que o ajudem, sinto meu peito se aperta só de imaginar perdendo um ente querido.

Refaço o caminho indo para a sala de Caio, ao chegar bato na porta esperando sua autorização que tenho segundos depois e entro logo em seguida.

- Agatha me informou que queria falar comigo? – Falo parado perto de sua mesa.

-Preciso sim. Sente-se. – Diz apontando para a cadeira em sua frente ando até ela e sento-me cruzando os braços o esperando.

- Como está indo o número de infectados Sanchez? – Me pergunta sem tirar sua atenção dos relatórios.

Respiro fundo e o respondo:

- Estão aumentando a cada dia que passa, só hoje chegou mais de trinta pessoas infectadas! –Informo a ele, que solta os papeis e me olha como se quisesse saber se era alguma brincadeira de minha parte.

-Essa porra está piorando a cada minuto! – Reclama com raiva. – Quero que todos se reúnam ainda hoje para fazer uma pronunciação. – Manda ele.

Otimo! Virei menino de recados!

Enrugo a testa estranhando essa repentina reunião.

- Sim senhor! –Digo saindo de sua sala, encontro Dona Esmeralda e lhe aviso para reunir todos o quanto antes.

Ando pelo corredor lendo a ficha de uma senhora que entrou faz uma semana com dificuldade na respiração, tivemos que a coloca no oxigênio o mais rápido possível, pelo que li em sua ficha medica ela tem razoavelmente melhorado.

-Meu Deus! Até quando terei que presenciar essas pobres pessoas morrem sem poder fazer nada para ajuda-las. –Sussurro ao parar para olhar um dos pacientes entubados.

Não sei quanto tempo fico ali, pensando em cada filho, filha, esposa ou família que tem que receber a triste notícia que seu familiar tenha falecido.

Respiro fundo controlando as lagrimas que querem se derramar, impossível não chorar, se lamentar ou sofrer por essas pessoas.

Somos médicos sim, somos ensinados a ter sangue frio ou que temos que ter sangue frio para esse tipo de situação sim, mas é uma dor, uma perda para nós que estudamos, nós formamos e trabalhamos para salvar vidas e ver isso escorrendo entre nossos dedos tem sido uma derrota.

Tenho sempre estado em contato com meus pais, preocupado com a possibilidade deles se infectarem, isso para um filho é assustador que chega a tirar a paz de sua mente.

Sinto apertarem meu ombro, viro-me dando de cara com meu amigo Nikolas com o semblante abatido.

Ficamos por um bom tempo em silencio, observando pelo vidro onde se encontrar mais um senhor sendo entubado por um dos nossos.

- Não consigo mais Santiago! –Exclama ele quebrando o silencio ensurdecedor que pairava.

Fico de frente para ele sem entender o que quis dizer.

- O que qu…

- Não sou igual o resto do pessoal irmão! Sou humano não posso agir como se isso fosse normal, quando estou vendo que não é. – fala me interrompendo, o vejo fechar os olhos suspirando fundo, quando o olho por um ângulo melhor noto que está chorando silenciosamente.

Estico a mão apertando seu ombro tentando transmitir conforto e que entendo o que ele está sentindo.

-Tenhamos que confia em Deus Nikolas, não podemos sair para deixar essas pessoas assim a mercê de sua sorte! – Imploro para o seu lado sensato e humano.

Mais lagrimas molham sua face sem nem ao menos ele se dá conta, olho pela janela novamente pedindo silenciosamente para Deus uma solução ou algo que possamos fazer.

 Depois de uns minutos ele enxuga seu rosto com o dorso da mão, e se vira para mim:

- Ainda temos que nos reunir com o todo magnifico certo? – Ele pergunta com um sorriso fraco, retribui afirmando.

- Eles já devem está se reunindo vamos logo. – Digo o puxando, seguimos em silencio até a bendita crucificação chamada sala do diretor.

Se me dissessem que essa tal reunião seria igual um evento de fofoca nem teria comparecido.

-PODERIAM CALAR A MERDA DE SUAS BOCAS! – Berra Caio tendo a atenção para ele e mais dois homens que estão ambos ao seu lado.

- Todos estão a par dos números de contágios e tudo mais, não vou ficar enrolando, não estamos conseguindo atender toda essa demanda de pacientes, por isso que nós com outros líderes da saúde decidimos que os pacientes que tiverem mais chance de viver, esses serão cuidados. –Termina ele.

- O QUE?! – Nikolas e eu gritamos juntos indignados com o que esse babaca acaba de dizer na maior tranquilidade.

-Mas e os outros pacientes que estão em estados graves? – Nikolas questiona enquanto eu olho para Caio.

-Como acabo de dizer, só os que tiverem ´chances´ de viver que serão tratados, já os outros não poderemos fazer nada. –Fala encolhendo os ombros calmo.

Mas esse filho de uma puta acha que vai ficar assim ele que pensa!

- Isso é inadmissível! São vidas PORRA! – Berro na cara dele que abre um sorriso nojento.

-Santiago n... – Faço sinal para que Agatha não fale nada.

- Não tem o que fazer. –Cara de pau.

- Claro que tem o que fazer! Vocês só querem moleza, não ter o que fazer. –Acuso apontando para eles puto de raiva.

- É melhor ficar quieto em seu canto! –Me adverte um homem que está no seu lado direito. 

Viro-me para ele e abro um sorriso:

- Ou o que? Vai me bater? Não, não podem fazer isso. –Debocho me voltando para o canalha. –Você sabe que podemos cuida deles todos e…

- Não temos recursos para… -gargalho alto com sua desculpa estupida.

- PARA DE MENTIR SEU MERDA! ESSA PORCARIA TEM MAIS RECURSOS QUE MUITOS HOSPITAIS! Não vou fazer isso e quem estiver comigo, quem se esforçou para chegar até aqui também estará. –Falo para ele e todos.

Viro-me furioso marchando até a porta, antes de sair dou meu último aviso a ele:

- Não pense que passará por cima dessas pessoas como se fossem nada, porque você não sabe quem sou eu. –Saio batendo a porta. Miserável.

Não será ele á me impedir de ajuda-los, nem que seja a última coisa que eu faça.

Oi gente! Primeiro cap do Amor em tempos difíceis para voces.

Espero que gostem.❤😉

Não esqueçam de comentar se gostaram e a estrelinha. Bjs até a próxima!

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