O PRIMEIRO BEIJO
Kemeron saiu do quarto da rainha. Caspiam e Conan a esperavam do lado da porta.
- Então minha querida, o que tanto vós conversavam? - Caspiam pergunta curioso.
- Não foi nada de mais, era apenas conversa de mulher. - Ela responde sorrindo.
- Sei. - Ele a olha divertido. - Não adiantaria eu insistir para que me conte, adianta?
- Não mesmo, vossa majestade. - Ela sorri.
- Então agora nós podemos ir à onde achou aquela rosa. - Ele muda de assunto.
- Claro, majestade como desejar. - Ela responde, torcendo para acerta o caminho.
Os três seguem pelo grande corredor fazendo o caminho de volta, eles atravessa o pátio principal do Castelo, e andando um pouco mais, Kemeron avista a fonte da qual Conan lhe falou.
Ela se aproxima da mesma e vê o grande bosque, ela anda tentando parecer que já sabia para onde estava indo, tentava não se distrair com a beleza do lugar que tinha varios tipos de flores e arvores.
Logo ela encontra o caminho que Conan havia mencionado, quando ela entra no bosque, Caspiam se vira para Conan que por ordem dele estava andado atrás dos dois, e fala:
- Vosmicê espere aqui.
Ele aponta para a entrada. E segue atrás de Kemeron que já estava um pouco a frente dele, ao alcança-la ele anda lado a lado com ela.
- Estou impressionado com o tanto que a senhorita andou, e sem que meus homens a vissem. - Ele comenta, enquanto analisava as reações no corpo dela.
- É que sei ser invisível quando necessário vossa majestade.
Caspiam apenas sorri, e pensa com sigo. Que tamanha beleza ser invisivel isso nunca seria possível.
Kemeron então para e apontando para trás de uma grande rocha, fala:
- Está lá, vossa majestade pode conferir se quiser.
Caspiam a encara, e responde:
- Não será necessário, pois eu conheço esse lugar como a palma de minha mão, já estive aqui muitas vezes.
Kemeron o olha confusa, e pergunta:
- Então por que mentiu? Disse que não havia nenhuma roseira branca quando sempre soube que havia?
Caspiam então sorrindo, responde:
- Eu a estava testando, queria ver se estava falando a verdade.
- Espero ter passado no teste.
Caspiam a puxa pelo braço e a encosta lentamente na grande rocha que havia atrás dela, ele cola seus corpos, e toca no rosto de kemeron, aproximando seus lábios dos dela quase os colando um no outro.
Kemeron sente seu coração acelerar quando sente os lábios macios de Caspiam tocar os seus, ela não queria que ele a beijasse, mas sabia que não poderia impedi-lo.
Então ela apenas fechou os olhos e começou a se lembra dos beijos de Conan, agora ela nem se quer perceberá que Caspiam era quem realmente a beijava, ela só sentía a língua macia pedindo passagem entre seus labios, o que ela não negou deixando sua boca ser explorada, o beijo dele não era urgente ou agressivo, ao contrário era doce e intenso como de alguém que só quer experimentar o desconhecido.
Caspiam afasta sua boca da dela e Kemeron libera um pequeno gemido em forma de descontentamento por ter o beijo interrompido, ele toca o rosto dela, e pergunta:
- Então, gostou?
Ela abre os olhos, e não sabia o que responder, pois, dizer que gostou a faria se sentir uma traidora, mesmo sabendo que o unico traido em questão era Caspiam, mas também não queria dizer que odiou, pois, seria mentira, mesmo que não o amasse ela tinha que admitir que aquele beijo era incrível. Sem resposta coerente para a pergunta dele, ela resolve dizer:
- Foi diferente do que eu imaginava, majestade.
Ele sorri e acariciando a face dela, pergunta:
- Diferente bom ou ruim?
Involuntáriamente ela fecha os olhos com o toque, e responde:
- Apenas diferente.
Ele recolhe a mão, mas mantem Kemeron ainda presa em seus braços, ele aproxima sua boca do pescoço dela e a beija, fazendo o corpo dela arrepiar. E sussura perto do ouvido dela.
- Concordei em manter distância de seu corpo, mas não me pedio para não beijar-la, vou manter minha palavra milady, mas só se vosmicê não demostrar nenhum desejo por mim, se eu perceber de alguma forma, que está me desejando nosso acordo acaba, e eu irie possui-la, estamos de acordo?
Essas últimas palavras fez Kemeron estremecer, ela tinha certeza que jamais o desejaria, não como desejou Conan, mesmo sentindo arrepios quando ele a tocava, então respondeu:
- Estamos de acordo.
Ele então se afastou dela, e ainda olhando naqueles olhos azul, falou:
- Bem eu terei que sair, tenho assuntos a tratar sobre nosso casamento ainda hoje, mas irei vela de noite.
Ela apenas confirmar com a cabeça e Caspiam prossegue:
- E só mais uma coisa, quando estivermos a sós pode me chamar pelo nome, só em público que vosmicê ira se dirigir a mim como majestade e senhor algumas vezes, esta bem?
- Está.
Ela responde sorrindo, Caspiam sorri também, e tocando os labios risonhos dela fala:
- A Senhorita tem um lindo sorriso, isso me da vontade de beija-lá de novo.
kemeron para de sorrir, ele recolhe a mão e apontando para o caminho, fala:
- Vamos.
Eles voltam e Conan ainda esperava onde Caspiam havia mandado.
Os três retornam para o palácio, kemeron segue para seus aposentos.
Caspiam olha para Conan enquanto ambos esperavam os cavalos serem selados, e fala:
- Conan posso fazer uma pergunta?
- Sim, majestade.
Caspiam com um sorriso cínico no rosto, pergunta:
- Vosmicê conhece kemeron há muito tempo, não é verdade?
- Vossa majestade, sabe que sim.
- E já teve o prazer de beija-lá?
Conan imaginava que algo assim já tivesse acontecido entre Caspiam e kemeron, pois a mesma ao sair do bosque não o olhou nem por um instante, parecia envergonhada de alguma forma, mas Conan não deu muita importância para isso, pois sabia que a qualquer momento isso iria acontecer.
- Eu não consigo comprender o sentido de sua pergunta majestade, mas posso lhe responder que, não eu nunca beijei a senhorita, e jamais ousaria já que agora ela é sua noiva e eu sou leal a ti.
Caspiam muda de semblante, ele parecia um pouco irritado, o que de fato ele estava. Conan não demonstrou nenhum incomodo, Caspiam então montando em seu cavalo branco apenas, respondeu:
- Leal até demais para ser verdade.
Conan subiu em seu cavalo negro e com um leve sorriso de canto, zombou intimamente dele. Ambos passarão pelos portões, na companhia de mais três cavaleiros.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro