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Rindou Haitani: Um Enigma

Sinto meu coração bater ainda mais rápido. Minhas mãos começam a suar e a tremer. O que está acontecendo comigo? Por que estou tão nervoso? Tento me recompor, mas é inútil.

Rindou, percebe a minha agitação, e parece se divertir com a situação.

— Você é péssimo em esconder seus sentimentos. — ele diz, com seu sorriso se alargando. — Talvez você devesse aprender a disfarçar melhor.

Suas palavras me deixam ainda mais nervoso. Sinto uma onda de indignação misturada com vergonha. Me levanto do banco abruptamente e me aproximo do Rindou, tentando recuperar um pouco de controle.

— Quem você pensa que é para falar isso para mim? — desafio, tentando manter a voz firme.

Rindou apenas sorri mais amplamente, com seu tom sarcástico perfurando o ar.

— Eu sou o Rindou Haitani. — ele responde com confiança inabalável.

Suas palavras me atingem com força. Sinto uma mistura de raiva e fascínio. Ele é impossível de decifrar, e isso me intriga e frustra ao mesmo tempo. Uma hora ele está todo frio e outra ele está todo sarcástico? Qual é o problema dele? Transtorno de bipolaridade ou dupla personalidade?

Tento encontrar algo para dizer, algo que possa recuperar minha dignidade, mas as palavras falham em vir.

Fico ali, parado, olhando para Rindou, percebendo que ele sabe exatamente o efeito que tem sobre mim. E, de alguma forma, isso só torna tudo ainda mais confuso.

Rindou olha para mim com um sorriso de superioridade.

— Você tem muito o que aprender. — diz ele, se virando para ir embora.

Não consigo deixar barato. Meu coração ainda bate acelerado, e uma mistura de raiva e frustração me impulsiona a agir.

Me aproximo rapidamente e paro bem na frente dele, bloqueando seu caminho.

— Qual é o seu problema, Rindou? — questiono, com minha voz tremendo ligeiramente. — Uma hora você é frio como gelo, e na outra, está todo engraçadinho.

Rindou me olha por um momento, me avaliando com seus olhos violetas brilhantes. Ele então solta um suspiro e, com a resposta mais inesperada possível, diz:

— Meu problema? Eu sou um Haitani. Somos complicados. Simples assim.

Fico sem palavras por um instante, processando o que ele disse.

— Isso não faz sentido e isso não justifica nada. — respondo, confuso e irritado.

Rindou dá de ombros, como se o peso das suas palavras fosse óbvio.

— Faz sim, se você nos conhecer de verdade. — ele dá um passo ao lado para passar por mim, mas antes de seguir seu caminho, lança um último olhar penetrante. — Talvez você devesse tentar entender ao invés de só observar.

As palavras do Rindou ficam ecoando na minha mente enquanto ele se afasta. A simplicidade e complexidade misturadas em sua resposta me deixam intrigado. Ele é um mistério que só parece se aprofundar cada vez mais, e eu percebo que, por mais frustrante que seja, parte de mim quer decifrar esse enigma chamado Rindou Haitani.

Droga por que eu estou pensando e focado nesse garoto?!

Volto para a casa dos Haitani, ainda absorto nos pensamentos sobre Rindou e tudo o que ele disse. Ran saiu com Rindou para comprar ingredientes para fazer pizza, então, a casa está tranquila, apenas Smiley e eu permanecemos.

As palavras do Rindou continuam a ecoar na minha mente... "Talvez você devesse tentar entender ao invés de só observar." Ele é um enigma complicado, e isso só me deixa mais determinado a compreendê-lo.

Vejo Smiley sentado no sofá, assistindo TV. Respiro fundo, tentando acalmar meus nervos, e me aproximo dele.

— Ei, Smiley, posso te fazer uma pergunta?

Ele olha para mim, curioso, e dá um sorriso característico.

— Claro, manda aí. O que tá pegando?

Me sento ao lado dele, hesitante.

— Ran é uma pessoa difícil de decifrar? Quero dizer, foi difícil entender ele quando vocês se conheceram?

Smiley ergue uma sobrancelha, intrigado pela pergunta.

— Por que essa curiosidade toda de repente?

Dou de ombros, tentando parecer casual.

— Ah, só por curiosidade.

Smiley mantém o olhar curioso por um momento antes de começar a explicar.

— Bom, Ran sempre foi um cara complexo, mas não necessariamente difícil de decifrar. Ele tem seus próprios modos de fazer as coisas e seu próprio jeito de pensar, mas uma vez que você passa a conhecê-lo, começa a entender melhor suas motivações e ações.

Eu ouço atentamente, absorvendo cada palavra. Smiley continua, seu tom agora mais reflexivo.

— O segredo é não tentar forçar nada. Ran se abre no próprio tempo dele. O importante é estar presente e atento, mostrar que você se importa e respeitar o espaço dele.

Faço um sinal de entendimento com a cabeça, ponderando sobre o que ele disse.

— Então, é uma questão de paciência e observação ativa?

Smiley ri, concordando.

— Exatamente. E também de aceitar as complexidades dele. Todo mundo tem camadas, algumas mais profundas que outras. No caso do Ran, e pelo jeito, do Rindou também, é importante estar disposto a cavar fundo e ter paciência.

Agradeço a Smiley pela conversa e volto a pensar em Rindou. Talvez o caminho para entendê-lo seja mais sobre estar presente e realmente escutar, em vez de apenas observar de longe. E com isso em mente, sinto que dei um pequeno, mas importante, passo em direção a entender melhor o enigma que ele é.

Decido me afastar da sala, alegando que vou ao banheiro, mas minha verdadeira intenção é diferente. Sigo silenciosamente pela escada, e pelo corredor até chegar à porta do quarto do Rindou.

A porta preta é um espetáculo à parte, cheia de placas, pichações e adesivos de animes e jogos. Cada elemento parece contar uma história sobre ele. Respiro fundo e giro a maçaneta, abrindo a porta devagar.

Sou imediatamente recebido por uma mistura de cheiros, um aromatizador suave misturado com o perfume característico do Rindou. O quarto está iluminado por uma suave luz de LED azul que emana do teto, criando um ambiente quase místico.

Observo atentamente cada detalhe do quarto. É um espaço repleto de personalidade e interesses variados. Prateleiras abarrotadas de bonecos Funkos Pop, mangás e livros ocupam as paredes. Quadros e pôsteres de bandas e filmes decoram cada centímetro disponível. Tudo grita individualidade e paixão.

O setup do Rindou é uma verdadeira obra de arte. Tons de azul predominam, e cada componente está perfeitamente organizado, refletindo seu gosto impecável por tecnologia e estética. A cadeira gamer de alta qualidade complementa a mesa repleta de equipamentos, desde monitores até periféricos luminosos.

A cama do Rindou está arrumada com uma colcha azul, e sobre ela repousam bonecos de filmes de terror e alienígenas. Uma peculiaridade que reflete seu gosto excêntrico. Porém, o que chama ainda mais minha atenção é a parede onde fica a cabeceira da cama.

Ali, pendurada com orgulho, está uma bandeira LGBT e uma bandeira pansexual. É uma declaração silenciosa, mas poderosa, sobre sua identidade e orgulho. Fico parado por um momento, absorvendo tudo isso, compreendendo um pouco mais sobre a complexidade do Rindou.

Cada elemento do quarto é uma peça do quebra-cabeça que é ele. E, apesar de todas as camadas de mistério, sinto que estou começando a ver um pouco mais claramente quem ele realmente é.

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