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Cansado De Lutar

Estou deitado de lado, encarando o nada, enquanto meus pensamentos se arrastam como sombras pesadas pela minha mente. O colchão, duro e desconfortável, parece um reflexo do peso que carrego dentro de mim. Minha respiração sai pesada, quase forçada, como se eu precisasse lembrar meu corpo de continuar funcionando, de continuar lutando. Mas, para quê?

Estou tão cansado. Cansado de lutar contra a maré incessante de caos dentro da minha cabeça, contra os pensamentos que me consomem e as vozes que sussurram coisas que eu preferia nunca ter ouvido. Cada segundo parece ser uma batalha e, francamente, estou esgotado. Sinto como se estivesse tentando escalar uma montanha interminável, mas não importa o quanto eu suba, nunca vejo o topo. E às vezes, a única coisa que realmente desejo... é que tudo isso acabe. Que essa dor, essa angústia, simplesmente desapareçam.

Por que ainda estou aqui? Por que ainda tento? Talvez porque, em algum lugar lá no fundo, ainda restou um pedaço de mim que acredita que talvez... só talvez... haja uma saída para isso. Mas essa esperança é tão pequena e frágil que se esvai cada vez mais rápido.

Eu gostaria que Sanzu ainda estivesse cuidando de mim. Durante aqueles primeiros dias, quando eu estava em coma, ele estava aqui, ao meu lado. Mesmo que eu não pudesse ver ou ouvir, eu sabia que ele estava lá.

Sanzu tem esse jeito, meio caótico e fora do padrão. Ele segue outra área médica, e quando minha situação começou a exigir tratamentos mais intensivos, outro médico assumiu. Desde então, sinto que estou à deriva, perdido em um sistema que só vê números, diagnósticos e protocolos.

Eu fecho os olhos e me encolho mais na cama, tentando achar algum conforto, mas só encontro o mesmo vazio. É difícil não sentir raiva, frustração e... abandono. Como se, aos poucos, eu estivesse sendo deixado para trás, esquecido.

A realidade é que estou sozinho nessa luta, rodeado de pessoas que dizem entender, mas que nunca realmente entendem. Eu queria poder apagar tudo isso, encerrar esse capítulo escuro da minha vida e sentir algo diferente de dor e desespero.

Mas, por agora, tudo o que posso fazer é me deitar aqui, encarar o vazio e esperar... por alguma coisa. Qualquer coisa que me faça acreditar que ainda vale a pena continuar.

Eu não consigo mais segurar. As lágrimas começam a escorrer antes mesmo de eu perceber. Elas caem quentes pelo meu rosto, molhando o travesseiro enquanto um soluço preso na garganta finalmente explode. Tento ser forte, tento me convencer de que conseguiria passar por mais essa, mas a verdade é que estou quebrando de dentro para fora. E, agora, não tem mais como disfarçar.

Meu corpo treme. É uma mistura de tristeza, frustração e puro desespero. Choro com tudo que eu tenho, porque parece que, talvez, soltar essas lágrimas possa aliviar um pouco da dor. Mas não alivia. Na verdade, só parece piorar. Quanto mais eu choro, mais sinto esse buraco no meu peito se expandir, me engolindo lentamente.

Eu me pergunto quando foi que cheguei a esse ponto. Quando foi que tudo desmoronou de um jeito tão irreversível? Sinto que estou me afogando em mim mesmo, em tudo que guardei e reprimi por tanto tempo. Esses medos, essas dores, as memórias... elas estão todas me consumindo agora, e eu me sinto tão impotente diante delas.

Minhas mãos se apertam contra os lençóis, como se de algum jeito isso fosse me ancorar, me impedir de desabar ainda mais. Mas não adianta. Eu estou despencando em queda livre, sem nada para me segurar.

Eu só queria que isso acabasse. Que toda essa dor parasse, nem que fosse por um instante. Mas o que resta são as lágrimas, o vazio, e esse sentimento insuportável de estar sozinho, mesmo quando estou cercado de pessoas. E o pior é saber que, mesmo que eu pare de chorar, nada realmente muda. A escuridão continua aqui, me sufocando.

Fecho os olhos, tentando escapar, mas tudo o que encontro é mais escuridão. Então, eu só continuo chorando, deixando tudo sair, na esperança de que, em algum momento, eu possa me sentir leve de novo. Mesmo que seja uma ilusão.

Eu só queria ser normal.

Normal, como aquelas pessoas que caminham pela rua sem carregar uma tempestade dentro da cabeça. Pessoas que não precisam enfrentar monstros internos todos os dias, que não se sentem constantemente à beira de um colapso. Mas isso é um sonho distante para mim, quase como um cenário impossível de alcançar. Desde que me lembro, carrego esses demônios, essas dores que foram plantadas em mim desde a infância. E, sinceramente? Eu não aguento mais.

É um inferno que nunca termina. Um ciclo que se repete, uma montanha-russa descontrolada de altos e baixos, de momentos em que eu quase consigo respirar, apenas para ser puxado de volta para o fundo. Tento me segurar, mas é como lutar contra um mar revolto — eu me debato, me esforço para não afundar, mas a corrente é implacável e, no final, sempre acabo sendo levado.

Não consigo viver uma vida normal. Não consigo ter um dia sem me sentir em guerra comigo mesmo. Cada manhã é uma batalha para sair da cama, e cada noite é um confronto com os pensamentos que não param. Eu só queria descansar, encontrar alguma paz dentro de mim, mas parece que isso não é possível.

Lutar contra tudo isso é exaustivo. A sensação constante de instabilidade, de nunca saber quando vou ser jogado de volta para o fundo do poço. É como andar sobre cacos de vidro, esperando o momento em que vou cair e me cortar de novo. Não sei quanto tempo mais eu consigo segurar as pontas. Eu me sinto à beira do colapso o tempo todo, e ninguém consegue entender o peso disso, o quão cansativo é viver desse jeito.

Eu só queria ser normal viver sem essa carga insuportável. Mas tudo o que me resta é essa luta interminável. Esse inferno que não me deixa respirar... eu só não aguento mais.

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