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A Vida Seguiu

Já se passaram dois anos. Olho ao meu redor e não consigo deixar de pensar em tudo que mudou nesse tempo. A vida seguiu seu curso, e tantas coisas aconteceram que, às vezes, parece surreal.

Ran e Smiley, por exemplo, finalmente se casaram. O casamento deles foi uma festa incrível, cheia de risadas e amigos. Eu ainda consigo lembrar da expressão de pura felicidade no rosto do Ran enquanto trocava votos com Smiley. Foi uma cena bonita de se ver. Agora, os dois moram juntos em um apartamento aconchegante na região central da cidade. Eu passo por lá de vez em quando, e é impossível não sorrir ao ver como eles se adaptaram bem à vida de casados. Eles têm um espaço todo decorado do jeito deles, com as cores vibrantes do Smiley e o toque elegante do Ran. Sempre me sinto em casa quando os visito.

E quanto a mim? Bom, minha vida também mudou bastante. Hoje, eu moro com o Souya em um apartamento duplex. Nossa pequena bolha de felicidade. Me lembro da empolgação quando encontramos esse lugar. A vista da cidade à noite é simplesmente deslumbrante, e foi um dos motivos que nos fez escolher esse apartamento. A sensação de finalmente ter um espaço só nosso é indescritível.

Montamos tudo do jeito que queríamos. Na sala, há fotos nossas espalhadas pelos móveis, algumas do Souya quando ele ainda era mais novo e outras recentes, que tiramos durante as pequenas aventuras que tivemos nesses dois anos. O quarto é o nosso santuário, decorado com coisas que fazem parte da nossa história juntos: pôsteres, recordações de viagens e, claro, a nossa cama grande e confortável, onde passamos tantas noites abraçados, conversando sobre o passado e planejando o futuro.

É estranho pensar que, há dois anos, eu estava me debatendo com tantas dúvidas e medos. Eu tinha sentimentos presos dentro de mim que pareciam impossíveis de serem revelados. Mas hoje, quando olho para Souya, tudo isso se dissolve. Ele é a pessoa que escolhi ter ao meu lado, e cada dia com ele é uma nova aventura.

As mudanças foram muitas, e sei que ainda tem muita coisa pela frente. Mas, olhando para o presente, só posso agradecer por tudo que passamos e por onde estamos agora.

Eu nunca mais tive aquelas crises de novo. E, cara, como é bom poder dizer isso. Às vezes, ainda me pego pensando em como era antes, em como o medo e a ansiedade me controlavam de uma maneira que eu não conseguia explicar. Mas agora, as coisas são diferentes. Eu vivo um dia de cada vez, respiro no presente e deixei para trás o que me machucava.

Os medicamentos que eu tomo são mais fortes agora, e foi um processo longo até encontrar o equilíbrio certo. As primeiras semanas com essa nova medicação foram complicadas, meu corpo precisava se acostumar com a mudança. Eu lembro das noites em que tudo parecia mais escuro e eu achava que nunca ia me sentir normal de novo. Mas aí, pouco a pouco, as coisas começaram a se estabilizar. A mente ficou mais clara, os pensamentos ficaram mais leves, e aquele aperto no peito que eu carregava se afrouxou.

Hoje, eu consigo acordar, olhar para o dia que tenho pela frente e viver nele. Apenas nele. Claro, meu passado ainda está lá, nas sombras, mas não me assombra mais. Eu aprendi a lidar com ele, a olhar para trás sem me sentir preso. As cicatrizes ainda existem, mas elas me lembram do quanto eu evoluí, do quanto eu lutei para estar aqui.

E, com Souya ao meu lado, tudo fica mais fácil. Ele é minha âncora quando os dias parecem querer desviar o rumo. O passado não me prende mais, e se ele tenta, eu sei que posso contar com ele para me lembrar de que eu sou mais forte agora. É uma sensação boa, sabe? Saber que eu não preciso mais viver sob o peso do que aconteceu.

Então, eu vivo. Vivo apenas no presente. Sem medo do que virá ou do que ficou para trás. Porque aprendi que sou capaz de superar o que for, e agora tudo o que quero é continuar seguindo em frente, aproveitando cada momento.

E eu finalmente consegui a placa de um milhão de inscritos no YouTube está bem aqui, na minha estante, brilhando sob a luz do meu novo e imenso estúdio. A sensação de ver aquele número, de segurar essa placa, é indescritível. 12 anos de trabalho duro, de altos e baixos, e agora eu cheguei aqui. Decidi que esse seria o momento perfeito para fazer algo que muita gente vinha pedindo: revelar meu rosto por baixo da máscara do Ghostface.

Sim, eu tirei a máscara. A mesma máscara que me protegeu por tanto tempo, que era uma parte da minha identidade no canal, mas que também escondia quem eu realmente era. E olha, a reação das pessoas foi... insana! Em questão de segundos, os comentários explodiram. Eram mensagens de surpresa, de empolgação, de gente dizendo que não esperava que eu fosse assim. Muita gente dizendo que eu era bonito, outros chocados com a revelação. Eu sorri lendo cada mensagem.

Teve quem ficou surpreso pela minha aparência ser totalmente diferente do que imaginavam. Alguns disseram que eu parecia mais velho, mais sério do que esperavam. Outros ficaram animados porque agora podiam finalmente ver as expressões que eu faço enquanto falo ou rio. Sinceramente, eu estava nervoso antes de fazer isso, mas a resposta foi tão positiva que toda a ansiedade sumiu.

Agora, eu não uso mais a máscara do Ghostface. Ela está ali, guardada na estante do meu estúdio como uma lembrança de tudo o que eu já vivi. Mas hoje, eu não preciso mais me esconder. Eu me sinto seguro para mostrar quem eu realmente sou. Aquele Rindou que viveu nas sombras, atrás da máscara, é passado. Agora, quando ligo a câmera, é o meu rosto que aparece. As minhas expressões, os meus sorrisos, a minha verdade.

É uma sensação de liberdade que eu nunca achei que ia ter. Não preciso mais me esconder atrás daquilo que me protegia, porque agora eu me sinto seguro sendo eu mesmo. E é isso que importa. Mostrar quem eu sou, sem medo, sem máscaras. Esse sou eu, e eu amo essa versão de mim.

Neste exato momento, estou em live, jogando GTA V, totalmente focado em escapar da polícia durante uma missão quando ouço a porta do estúdio se abrir. Meus olhos rapidamente se desviam da tela do PC para ver Souya entrando com um olhar meio tímido, como sempre. O chat explode de mensagens, curiosos para saber o que está acontecendo. Dou um sorriso largo, não consigo evitar.

Olha quem apareceu, pessoal. — digo para a câmera, meu tom de voz animado. — Vem cá, nuvemzinha. — eu falo, estendendo a mão para ele enquanto continuo controlando o carro na tela com a outra. Ele hesita por um segundo, mas logo se aproxima.

Sem pensar muito, eu puxo ele para mais perto e o beijo suavemente. O chat vai à loucura, mensagens pipocam em todas as direções: "Casal fofo demais!", "Meu shipper é real!", "Que sorte a sua, Souya!"

— Vem, senta aqui. — murmuro depois do beijo, indicando o meu colo. Ele cora levemente, mas se acomoda ali, em cima de mim, enquanto eu ajeito o fone de ouvido em uma mão e o abraço com a outra. O calor do corpo dele contra o meu é reconfortante.

O jogo continua rolando na tela, mas meu foco agora é nele. Os comentários continuam chegando em uma enxurrada, e eu leio alguns em voz alta, rindo.

— O chat tá dizendo que agora a live ficou muito melhor. — digo com um sorriso. Souya ri baixinho e me lança um olhar carinhoso, daqueles que faz meu coração aquecer.

Com ele no meu colo, abraço sua cintura com um braço e continuo jogando com a outra mão. A sensação é boa, de estarmos juntos, vivendo um momento de carinho em meio ao caos da live. Dou um leve beijo na nuca dele antes de voltar a falar com o pessoal.

Bem, acho que vou terminar essa missão com um bônus, né? — brinco, enquanto o pessoal no chat se derrete com o nosso momento.

Desde que a gente assumiu nosso relacionamento para o público, tenho que admitir, o apoio foi imenso. Não imaginei que tantas pessoas iriam abraçar a nossa história assim, mas olha... foi exatamente o que aconteceu. As mensagens carinhosas, os comentários nas lives e nos vídeos, tudo isso faz com que eu me sinta ainda mais confiante.

É incrível como o pessoal acha a gente um casal muito fofo. Cada vez que aparecemos juntos, seja em fotos no Instagram, em vídeos, ou até mesmo nas lives, a reação é sempre positiva. Várias pessoas falam sobre como se inspiram no nosso amor, e isso aquece meu coração de um jeito inexplicável.

E as fanarts... nossa, as fanarts! Eu fico impressionado com o talento e o carinho do pessoal. É um pouco surreal, sabe? Receber aquelas ilustrações tão detalhadas, cheias de cores e afeto, que capturam momentos nossos de forma tão especial. Tem fanarts nossas abraçados, outras de nós nos beijando, ou apenas sentados lado a lado, sorrindo. Algumas até retratam a gente jogando juntos ou andando de moto – cada uma mais incrível que a outra.

De vez em quando, Souya e eu paramos para olhar as artes que nos enviam. Rimos, nos emocionamos, e sempre agradecemos. Sabe, é um lembrete diário de como as pessoas nos aceitam e torcem por nós. É como se, através dessas fanarts, eles nos dessem um pedacinho do amor que sentem por nós. E a gente só consegue sentir gratidão.

Esse apoio me faz querer ser cada dia mais eu mesmo, sem esconder quem eu sou ou o que sinto. Afinal, quando as pessoas te aceitam e celebram sua felicidade, você se sente mais livre para ser quem realmente é. E com o Souya ao meu lado, esse sentimento só fica mais forte.

Depois de um bom tempo, eu finalmente termino a live. Olho para o relógio no canto da tela e vejo que já passamos das três horas de transmissão. Sempre me surpreendo como o tempo voa quando estou jogando e conversando com a galera. Fecho o chat, dou um último adeus aos espectadores e encerro a transmissão com um sorriso no rosto.

Valeu, pessoal. Até a próxima. — digo enquanto clico no botão de encerrar. A tela escurece, e por um segundo, o estúdio fica completamente em silêncio, apenas o zumbido leve do computador ao fundo.

Solto um suspiro e me recosto na cadeira, deixando meus braços caírem ao lado do corpo. Foi uma ótima live. Os comentários estavam animados, as doações foram generosas, e o apoio sempre caloroso. Ainda consigo sentir a energia vibrante da interação, mas agora é hora de desligar um pouco e relaxar.

Viro a cadeira na direção do sofá onde Souya está deitado, mexendo no celular. Ele levanta o olhar e me dá aquele sorriso doce que só ele tem. Não importa quantas vezes eu o veja sorrir assim, sempre faz meu coração bater mais rápido.

— Terminou, amor? — ele pergunta, com a voz suave.

— Terminei. — respondo, sorrindo de volta. — Foi uma live incrível.

Eu me levanto da cadeira com um sorriso maroto no rosto e caminho até o sofá onde Souya está. Ele me encara com um olhar curioso, mas antes que ele possa dizer qualquer coisa, eu o pego no colo.

— R-Rindou! — ele exclama, surpreso, enquanto seus braços automaticamente se enrolam ao redor do meu pescoço. Dou uma risada baixa, sentindo o calor do corpo dele contra o meu.

— Eu quero você agora. — sussurro enquanto o carrego em direção à suíte master. Ele é leve, e carrega ele assim faz meu peito se encher de um sentimento protetor. Abro a porta do quarto com um empurrão suave e atravesso o cômodo com ele nos braços.

Chegando à cama, eu o deito delicadamente sobre os lençóis macios. Seus olhos me observam, e ele fica ali, deitado, com um leve sorriso nos lábios. Antes de mais nada, pego o celular da mão dele e o coloco no criado-mudo. Não quero distrações agora.

Me abaixo, apoiando minhas mãos na cama e me inclino sobre ele. Souya me olha, seus olhos brilhando com uma mistura de surpresa e desejo. Sem dizer mais nada, aproximo meu rosto do dele e inicio um beijo. É um beijo fervoroso, cheio de vontade, como se todo o meu corpo estivesse ansiando por esse momento desde o início da noite. Sinto as mãos dele subirem para o meu rosto, me puxando para mais perto, aprofundando ainda mais o beijo.

Minha mente se esvazia de tudo, sobrando apenas a sensação de ter Souya ali, comigo, entregue, e o calor que surge entre nós.

Sorrio contra os lábios do Souya e decido provocá-lo um pouco mais. Deslizo minhas mãos por sua cintura, apertando levemente enquanto sinto seu corpo se arrepiar.

— Você gosta disso, não é? — murmuro, minha voz baixa e carregada de malícia. Ele solta um suspiro entrecortado, e eu aproveito para aprofundar o beijo, movendo meus lábios com mais intensidade contra os dele.

Minha língua invade sua boca com firmeza, explorando cada canto enquanto puxo Souya para mais perto, fazendo questão de deixar claro o quanto quero ele. Meu coração dispara quando ele geme baixinho, e sinto uma onda de satisfação ao ver o quanto ele está entregue.

— Você é meu, Souya Kawata. — sussurro contra seus lábios antes de mordiscá-los levemente, mantendo o beijo quente e intenso.

— Para sempre serei seu, Rindou Haitani.

Esse é o momento que eu sempre quis: ter a pessoa que amo ao meu lado, vivendo com ele cada pequeno segundo, cada risada, cada lágrima. Nunca imaginei que a vida tomaria esse rumo, mas hoje, olhando para tudo que vivemos e superamos, posso dizer que não trocaria isso por nada.

Enquanto acaricio seu rosto, me perco em pensamentos. Tudo o que passamos até aqui, desde o começo turbulento até os momentos mais doces e os desafios superados, fez de nós quem somos agora. Sei que não é o fim, muito pelo contrário. Esse é apenas o início de uma nova fase, uma que vou aproveitar ao máximo com ele ao meu lado.

Dou um suspiro longo e acaricio os cabelo azul do Souya, pensando em como tudo mudou para melhor. Não existe mais aquela dor do passado, a insegurança, as sombras que um dia me prenderam. Agora eu me sinto livre, pronto para encarar o futuro de cabeça erguida. Tenho o Souya, tenho a minha família e amigos, e tenho algo ainda mais importante: eu mesmo.

•Notas de Kira:

Agradeço de coração a cada um de vocês que leu esta obra. Seu tempo e atenção significam muito para mim, e saber que vocês se dedicaram a acompanhar essa jornada é algo que valorizo profundamente.

Quero aproveitar este momento para fazer um lembrete importante: problemas de saúde mental, como crises de ansiedade, depressão , transtorno de personalidade borderline ou esquizofrenia não são frescura. São questões sérias e complexas que merecem compreensão e apoio. Viver preso ao passado pode ser doloroso e prejudicial, e é fundamental buscar ajuda e tratamento adequados.

Se esta história trouxe alguma reflexão, espero que tenha servido como um alerta sobre a importância de cuidar da nossa saúde mental e a necessidade de tratar essas condições com a seriedade que elas merecem. Não estão sozinhos e sempre há ajuda disponível. E ajude as pessoas próximas de você que passam pela mesma coisa.

Agradeço novamente por sua leitura e por permitir que esta história encontrasse um lugar em seu coração. Espero que, de alguma forma, tenha trazido luz e compreensão, e que todos possam encontrar o caminho para a cura e o bem-estar.

Com muito amor e carinho, Kira.

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