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Capítulo 27

- Bruce disse que te ama? - Pergunta Angel.

-Sim. - Confirmo com a cabeça.

- E o que você disse?

- Eu não disse nada. - Suspiro alto. - Apenas agradeci.

- Espere um pouco... - Angel joga a cabeça para trás e gargalha alto. - O cara fala que te ama, e você diz obrigada?

- Foi exatamente isso que fiz.

Eu percebi que Bruce ficou magoado quando eu não disse que o amava, mas eu fiquei tão em choque que paralizei, e minha mente se transformou em geleia.

Óbvio que ele não falou nada, mas sua feição mostrava que ele ficou chateado, porém eu não consegui dizer a ele que também o amo.

- Você o ama Malia? - Angel indaga.

- Sim, eu o amo. - Confesso.

- Então por quê não conseguiu dizer a ele?

- Eu não sei. - Dou de ombros. - Apenas não consegui pensar, ou dizer nada a não ser obrigada.

Talvez eu esteja apenas tentando me proteger depois do que Bruce me falou, sobre sua aposta com Mark.

Se ele realmente não me amasse, não teria me confessado qual era os seus planos no passado, mas eu sou apenas uma mera humana que tem inseguranças, e naquele momento eu fiquei muito nervosa.

Ouvir Bruce assumir o que fez me deixou bem irritada, mas decidi o perdoar porque ele foi sincero comigo, e eu não quero perdê-lo.

Pela primeira vez em minha vida eu amo alguém, e meu amor é retribuído, mas até hoje minha vida foi tão ruim, que fico esperando o momento em que tudo vai desmoronar a minha volta.

Eu sei que preciso parar de pensar no pior, porém quando toda sua vida se resume em desgraças uma atrás da outra, é meio difícil você esperar por algo bom, e que dure.

- O que vai fazer agora? - Angel pergunta.

- Pedir desculpa, e assumir que também o amo.

- Isso é tão estranho. - Ela se joga ao meu lado.

- O que é estranho? - Questiono.

- Ver você toda apaixonada.

- Eu também acho estanho. - Confesso. - Mas também gosto da sensação.

- Você não faz ideia do quanto estou feliz por você.

- Eu também estou muito feliz. - Sorrio largo.

Depois de tanto tempo sozinha, enfim tenho alguém para dizer que é meu, e para falar a verdade não achei que iria gostar tanto de alguém, a ponto de amá-lo intensamente.

- Vá dizer a ele que também o ama. - Angel da um tapinha em minha perna.

- Farei isso amanhã quando for trabalhar.

Já pedi demissão ao James quando voltamos do chalé, e apesar de achar que ele iria ficar um pouco chateado por eu estar me demitindo sem ao menos avisá-lo, James ficou muito feliz, porque ele sabe que a oportunidade de emprego que Bruce me ofereceu é muito boa.

Amanhã será meu primeiro dia trabalhando, e então direi a ele o quanto o amo, e o quanto estou feliz por ter ele como meu namorado.

- Faça isso agora Malia. - Angel fala. - Aproveite enquanto pode minha amiga.

Do nada sinto um forte aperto no peito, como se algo ruim estivesse acontecendo, e a aflição que sinto é tão grande, que mal consigo respirar.

Me assusto quando alguém bate na porta da minha casa, e então Angel se levanta e caminha em direção a ela e a abre, e no momento em  que vejo Mark, sei que algo ruim aconteceu.

- Posso entrar? - Mark pergunta a Angel.

- Quem é você? - Angel o encara seriamente.

- Me chamo Mark, e sou amigo do Bruce. - Ele responde.

Angel acena com a cabeça e dá espaço para ele entrar em minha casa, enquanto estou petrificada no meu lugar os observando.

- Preciso que vá comigo até o hospital Malia. - Mark fala ao se aproximar de mim.

- O que aconteceu? - Minha voz não passa de um sussurro. 

- Bruce sofreu um pequeno acidente, e ele não para de chamar por você.

Me obrigo a me levantar, e então começo a andar de um lado para o outro porque não sei o que fazer agora.

- Malia pare. - Angel segura meu braço.

- Eu preciso... Eu...

- Olhe para mim. - Ela me chacoalha com uma certa brutalidade. - Vá para o hospital agora, e deixe que eu cuido dos seus irmãos.

- Obrigada. - Agradeço enquanto lhe dou um rápido abraço.

Me afasto da minha amiga e começo a andar em direção ao Mark, e ao me aproximar dele pego sua mão e o puxo em direção a saída de casa.

Estou tão aflita que não sei o que fazer, e só de imaginar ver Bruce machucado, me deixa com o coração doendo.

E se ele tiver muito mal? E se ele morrer antes que eu chegue ao hospital? E se ele se for sem saber que eu o amo?

Tento afastar os maus pensamentos e focar apenas nos bons, confiando que tudo não vai passar de um pequeno susto.

- O que aconteceu? - Pergunto ao Mark quando já estamos no carro.

- Bruce foi desviar de um cachorro, e acabou batendo o carro em uma árvore. - Ele explica. - Eu não sei como ele está, porque o médico não me deu nenhum detalhe.

- Ele não pode morrer. - Digo baixinho.

Meus olhos se enchem de lágrimas, e eu nem tento segurá-las, porque agora sinto que chorar irá me ajudar a aliviar um pouco a dor do meu peito.

- Bruce não vai morrer. - Mark me dá um sorriso encorajador. - Ele é um homem forte, e agora tem um bom motivo para viver.

Eu já deveria ter desconfiado que algo ruim iria acontecer muito em breve, porque eu não sou feliz por muito tempo quando algo bom acontece comigo.

Já era para eu estar acostumada com as desgraças que me sercam, porém eu fiquei tão feliz com Bruce, que acabei me esquecendo que nada de bom dura muito tempo em minha vida.

Faço minhas orações mentalmente enquanto Mark dirige o carro, pedindo a Deus para que Ele não tire Bruce de mim, logo agora que estou tão feliz.

Praticamente todo o caminho até o hospital é feito em silêncio, enquanto eu faço minha oração, e no momento em que Mark para o carro eu tiro o cinto de segurança e pulo do veículo, e corro em direção a entrada do hospital.

- Poderia me informar o número do quarto de um paciente chamado Bruce? - Peço a uma enfermeira assim que chego na recepção.

- O que a senhorita é do paciente? - Ela pergunta.

- Namorada. - Respondo.

A mulher volta sua atenção a um computador, e depois de alguns segundos que para mim pareciam horas, ela me informa o número do quarto do Bruce.

- Quarto de número doze.

- Obrigada. - Agradeço rápido.

Corro em direção ao corredor que dá para os quartos, e assim que avisto o número doze paro em frente a porta, fecho os olhos e tento respirar calmamente, e controlar meus nervos porque estou muito trêmula.

Levo a mão a maçaneta da porta e a abro lentamente, e quando abro a porta vejo meu Bruce deitado sobre a cama, pálido e com os olhos fechados.

Ando lentamente até ele, e só percebo que estou chorando quando sinto as lágrimas escorrerem por meu rosto.

Ao me aproximar de Bruce me sento na beirada da cama, e então vejo que ele tem um curativo na testa, e um olho roxo.

- Se você ousar me deixar, eu te mato, me ouviu bem?

Passo a mão por seu rosto lentamente, e quando Bruce continua imóvel eu começo a me preocupar ainda mais. O acidente realmente não parece que foi algo tão grave, mas ele bateu a cabeça, e isso é muito perigoso.

- Abre os olhos meu amor. - Peço entre as lágrimas. - Eu não posso te perder, não agora que que encontrei o homem que amo mais que tudo.

De repente Bruce abre os olhos e sorri para mim, e eu não sei se fico feliz por ele estar acordado, ou se eu o mato por fingir estar dormindo enquanto eu estava morrendo de medo.

- Você me ama Malia? - Ele indaga com um largo sorriso nos lábios.

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