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Capítulo 14

- Você aceita namorar comigo? - Pergunta Bruce do nada.

- Acho que não estou ouvindo muito bem. - O encaro incrédula. - Você acabou de me pedir em namoro?

- Exatamente. - Confirma Bruce.

Esse cara tá maluco? Porque não tem outra explicação para seu pedido de namoro.

- Fico lisonjeada, porém eu não quero namorar com você.

Bruce para o carro de repente, e me olha como se eu tivesse cometido um crime.

- Você não quer namorar comigo? - Pergunta de olhos arregalados.

- Não Bruce, eu não quero. - Respondo.

- Por quê?

- Mal nos conhecemos, e o que vi até agora não gostei, então por quê eu iria aceitar namorar com uma pessoa que não gosto e não conheço?

Achá-lo atraente é uma coisa, agora aceitar namorar com um cara que está tentando me enganar, já seria melhor assinar minha carta de burrice.

- Mas eu gosto de você.

- Desculpe, mas não é recíproco. - Falo seriamente.

Bruce não gosta de mim merda nenhuma, porém está mentindo para que eu acredite nele, e eu só gostaria de saber o motivo desse cretino está fazendo isso comigo.

Será que ele sente prazer em ferrar com as pessoas? Porque não tem outra alternativa, para ele estar tentando me enganar, sobre gostar de mim.

Bruce deve estar pensando que será fácil me enganar, mas no final das contas acabará vendo, que quem vai ganhar essa guerra será eu, porque com toda certeza eu vou ganhar.

Em hipótese alguma deixarei esse idiota brincar com meus sentimentos, porém espero que eu tenha forças o suficiente para não ceder as suas investidas, porque eu sei que não vai demorar muito até ele começar a jogar sujo literalmente.

- Eu sou um cara bonito e rico Malia, qualquer mulher ficaria muito feliz em aceitar namorar comigo.

- Ainda não percebeu que não sou qualquer mulher Bruce? - Bufo frustrada. - Não sou cega e assumo sim que você é um homem muito bonito, mas nem sua beleza, e muito menos seu dinheiro fará com que eu mude de ideia.

- Mas...

- Quando eu namorar com alguém, será porque eu confio e gosto dessa pessoa. - O interrompo de continuar a falar. - E não só porque ele é lindo e rico.

Bruce parece bem irritado, por eu não ter caído de amores aos seus pés quando ele me pediu em namoro. Bruce se acha tão importante, que para ele a pessoa que namorá-lo, será a mais sortuda do mundo, pelo simples fato de ter um homem incrível e perfeito como ele por namorado.

- Já que não quer namorar comigo, então pelo menos aceite que eu lhe prove que não sou o idiota que pensa de mim.

- Não é uma boa ideia. - Abaixo a cabeça.

- Por que não? Está com medo de se apaixonar por mim?

- Só não acho que tenha algum motivo para isso tudo. - Falo calmamente. - Você não tem que me provar nada.

Eu sei que Bruce começará a ser um completo cavalheiro em tudo que for fazer, e vai me tratar como uma rainha, e quando isso acontecer, poderei acabar me esquecendo que por trás de sua gentileza, existe algo obscuro e sujo.

Outro motivo, é que não sei por quanto tempo serei forte o suficiente para resistir ao Bruce se ele tentar algo comigo, porque todas às vezes que esse homem está por perto, meus hormônios pega meu bom senso e o esmaga.

Nesse exato momento eu gostaria de fazer o que Ava falou para eu fazer, mas estou me controlando para meu próprio bem.

Se eu fosse como Angel, eu poderia me divertir a vontade, e no outro dia fingir que nada aconteceu, só que eu não sou assim, por isso o melhor a se fazer e tentar ignorar esse sentimento de merda que fica me perseguindo.

- Por favor. - Ele pede. - Aceite sair comigo mais vezes.

Bruce pega minha mão, a leva aos lábios e a beija lentamente. Sua respiração quente sobre minha pele me causa calafrios, porém eu não fujo, como eu deveria fazer.

Nesse exato momento meus hormônios estão me deixando burra, caso contrário eu já teria puxado minha mão, mas não é isso que faço.

- Vai aceitar sair comigo de novo? - Bruce sorri de canto.

O filho da mãe está tentando me manipular usando seu charme, só que vou aceitar a sair com ele não porque Bruce acha que está me manipulando, e sim porque na verdade eu estou fazendo isso com ele.

- Só mais uma vez.

- Obrigado. - Ele abre um largo sorriso. - Você não vai se arrepender.

- Ok, agora solte minha mão.

Bruce me solta, e mais do que depressa limpo o local onde ele beijou apenas para irritá-lo, e ao ver sua cara de irritação vejo que consegui o que queria.

Olho para fora do veículo e sorrio de canto, porque talvez esse jogo será mais divertido do que eu pensava, e eu já anseio pelo dia em que Bruce verá que não me fez de idiota como ele pensa estar fazendo. 

- Para onde estamos indo? - Questiono.

- Surpresa. - Ele sorri todo convencido.

- Não está planejando me assassinar e deixar meu corpo na beira da estrada? - O provoco.

- Não. - Bruce nega com a cabeça. - Você vai gostar do local que irei te levar.

Provavelmente sim, porque o condado tem muitos lugares lindos, eu só não tenho tempo para desfrutar as belezas desse lugar.

Desde muito novinha eu já comecei a trabalhar para ajudar com as despesas de casa, então não tive muita oportunidade de fazer coisas divertidas.

Se não fosse por minha mãe e eu trabalhando, iríamos passar fome, porque quando meu pai estava sóbrio o suficiente para trabalhar, todo dinheiro que ganhava, gastava com as bebidas.

Eu o odiava pela vida que ele escolheu levar, e o odiava ainda mais porque papai estava levando a sua família para o fundo do poço com ele.

Por muitas vezes minha mãe tentou convencê-lo a se internar para tratar o vício, porém ele nunca quis sair daquela vida, e foi assim até seu último suspiro.

Ele tinha uma escolha, mas optou por viver uma vida de merda, e por isso ferrou com nossa família. Por culpa dele nunca mais terei a chance de abraçar minha mãe novamente, e meus irmãos vão crescer sem ela por perto.

- No que está pensando? - Bruce pergunta. - Está tão calada.

- Na minha mãe. - Assumo.

- Não que seja da minha conta, mas o que aconteceu com ela?

- Ela faleceu em um acidente de carro. - Meus olhos se enchem de lágrimas.

- Eu sinto muito por sua perda.

- Obrigada. - Agradeço.

Olho para Bruce, e pela primeira vez sinto sinceridade no que ele fala, e eu fico feliz por saber que nesse momento ele não está jogando, então talvez ele tenha a chance de redenção.

Encosto minha cabeça no banco e fecho os olhos, e então me vem a mente a imagem de minha mãe linda e sorridente, mas logo em seguida vem a imagem de uma mulher pálida e sem vida, que era o que ela se tornou ao longo dos anos.

Foi muito triste a sua partida, e a única coisa que me consola foi saber que enfim ela teve descanso de sua vida sofrida. Somente na morte ela foi capaz de ter paz.

Viro meu rosto para a janela do carro, para que Bruce não veja minhas lágrimas, porque a última coisa que quero, e ficar venerável perto desse homem.

- Malia?

- Sim? - Minha voz soa embargada.

- Você não precisa ser forte o tempo todo.

Alguns segundos depois sinto Bruce pegar minha mão e apertar com força, e nesse momento não consigo mais me controlar e desabo em lágrimas.

Estou tão cansada de tudo que está acontecendo, estou cansada de ser forte o tempo todo, estou casada de fingir que está tudo bem, porque não está. Minha vida está uma merda, e eu não sei como sair disso.

É muita responsabilidade sobre meus ombros, e eu mal sei cuidar de mim mesmo, então como vou lidar com duas crianças? Eu amo meus irmãos e jamais os abandonarei, porém eu também sou apenas uma humana, e estou no limite de explodir.

- Vai ficar tudo bem Malia. - Bruce aperta minha mão de leve. - Eu prometo que tudo vai ficar bem.

Olho para Bruce, e por algum tempo vou esquecer que ele é um idiota e vou deixar ele me consolar, porque nesse momento estou precisando disso, mesmo que venha de um homem que não confio.

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