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Capítulo 11

Por alguns segundos fico sem reação alguma, por não esperar que Bruce iria me beijar, mas quando me dou conta do que está acontecendo o empurro com força.

- O que pensa que está fazendo seu idiota? - Pergunto irritada.

- Me desculpe por isso. - Ele parece sem graça. - Agi sem pensar, então me perdoe.

- Está perdoado, agora me deixa sair do carro.

Quero fugir o mais depressa possível, porque uma parte de mim gostou muito desse beijo inesperado, e eu não posso gostar disso.

Bruce é um rico idiota, e eu sou apenas uma garota pobre de um condado qualquer, então eu seria muito otária se me deixasse levar pela atração que sinto por ele.

Bruce só está jogando comigo, e eu sei disso porque não sou uma garota tão inocente, e por não ver sinceridade alguma em suas atitudes.

- Eu preciso conversar com você.

- É tão difícil assim entender que não temos nada para conversar? - Indago com frustração. - Minha casa não está a venda, e ponto final.

- Não estou mais interessado em sua casa. - Ele fala do nada.

- O quê?! - Arregalo os olhos.

O que Bruce está planejando? Brendon disse que ele pagou a minha dívida, e agora não quer mais comprar a minha casa? Que jogo doentio é esse que Bruce está tentando jogar comigo?

- Vou te dar uma carona até sua casa.

- Não será necessário. - Nego com a cabeça.

- Apenas aceite como um pedido de desculpas.

- Não quero...

- Se tentar fugir vou te beijar de novo, e dessa vez não irei pedir desculpas. - Ele me corta.

- Faça isso novamente, e eu prometo que vai se arrepender amargamente.

Bruce parece surpreso com o que acabei de falar, e eu quero que ele pense que sou uma maluca mesmo, só assim irá me deixar em paz.

É bem provável que até hoje o imbecil estalou os dedos e choveu mulheres interessadas nele ou em seu dinheiro, e apesar de assumir que sim, eu o acho mais atraente do deveria, ainda assim sou esperta o suficiente para não cair nesse papinho de bom moço.

Bruce não me engana, e ver ele agindo de forma tão diferente, só me mostra o quanto ele é um jogador, e pelo jeito ele não se importa em jogar sujo.

É bem provável que ao me beijar, ele achou que eu iria cair de amores aos seus pés, mas para sua infelicidade Bruce está lidando com uma mulher que é bem esperta, e que não é enganada tão facilmente.

- Vai deixar eu entrar no carro sem tentar fugir? - Ele pergunta.

Não falo nada, cruzo os braços e olho para frente o ignorando, e alguns segundos depois ele fecha a porta do veículo.

Eu deveria estar fugindo, mas eu teria que andar algum tempo até chegar em minha casa, então talvez seja melhor aceitar sua carona.

- Você não fugiu. - Ele sorri lindamente ao entrar no carro.

Por alguns segundos fico vidrada em seu sorriso, mas quando me dou conta que estou encarando mais do que o normal volto minha atenção para a frente.

Se eu não começar a esconder muito bem que de alguma forma Bruce me afeta, ele usará isso a seu favor, e eu estarei na merda.

Não me considero uma pessoa fácil de manipular, ou uma pessoa que age por impulso, mas por algum motivo sinto uma vontade louca de fazer algo maluco pela primeira vez em minha vida.

Espero que eu não comece a ser uma idiota logo agora, porque minha vida é complicada o suficiente, para começar a agir como uma pessoa irresponsável e imatura.

- Como está seu emprego? - Questiona Bruce.

- Bem. - Digo apenas.

- Gosta do que faz?

- Por quê? - Retruco com irritação. - Planeja mandar meu chefe me demitir?

- Eu não sou o monstro que imagina que sou Malia.

Minha vontade é de rir, mas eu me controlo. Bruce pode não ser um monstro, mas é um homem cretino e sem escrúpulos, e de uma pessoa assim pode se esperar qualquer coisa.

- Por que pagou a minha dívida? - Pergunto.

- Se eu disser que é porque estava tentando te proteger acreditaria?

Dessa vez não consigo me controlar e gargalho algo, com a piada que Bruce acabou de contar.

- Você? Me proteger?

- Pode não acreditar em mim, mas é a realidade. - Ele fala seriamente.

- Talvez esteja sendo sincero, o que acho bem pouco provável. - Arqueio as sobrancelhas. - Mas mesmo assim não tinha direito algum de interferir nos meus problemas.

- Você deveria estar me agradecendo. - Ele parece irritado.

- Não, eu não deveria, porque em momento algum pedi a sua ajuda, e se fez alguma coisa foi porque é um intrometido.

Posso até estar sendo mal agradecida, porém se eu sentisse que Bruce realmente pagou minha dívida por preocupação eu não estaria agindo assim, mas eu sei que tudo não passa de fingimento de sua parte.

Ele teve um motivo para fazer isso, e agora eu só preciso descobrir o que ele planeja, antes que seja tarde demais.

- Se eu não tivesse te ajudado, teria que aguentar...

- Meus problemas não são da sua conta Bruce. - O interrompo.

- Mal agradecida. - Ele resmunga entredentes.

Bruce acha que me fez um grande favor, mas na verdade minha dívida só passou de um idiota para outro.

- Você sabe muito bem que no momento não tenho dinheiro algum para te pagar, e se fez isso na intenção de tentar me obrigar a vender minha casa, perdeu seu tempo.

- O que preciso fazer para que acredite em mim? Tudo que eu fiz foi tentando te ajudar Malia, não custava nada pelo menos me agradecer. 

- Quer um agradecimento? - Reviro os olhos. - Tudo bem então.

- Não quero nada forçado ou fingido.

- Sou extremamente grata por ter me salvado bondoso Bruce, e eu prometo que irei trabalhar incansavelmente para lhe pagar o que devo. - Forço um sorriso simpático. - Está satisfeito agora?

Quando eu penso que minha vida não podia piorar, começa a acontecer tanta coisa para me mostrar o quão na merda estou, e a cada dia me afundo nela ainda mais.

- Ironia não combina com você Malia.

Dou de ombros e me viro em direção ao vidro do carro, porque estou cansada dessa discussão idiota.

Bruce me irrita profundamente, e tem momentos que não sei se quero esmagar sua cabeça, ou beijá-lo até perder completamente o fôlego.

- Chegamos.

Bruce para o carro e o desliga, e eu abro a porta e saio do veículo, e arrumo a alça da bolsa em meu ombro.

- Obrigada pela carona. - Agradeço.

Não espero pela resposta do Bruce, e começo a andar em direção ao portão da minha casa, e alguns segundos depois paro quando ele segura em meu braço.

- Não irei cobrar a dívida se aceitar sair comigo. - Bruce fala.

Meu queixo cai e arregalo meus olhos, porque com toda certeza não estava preparada para ouvir o que ele disse.

- Aceita sair comigo Malia? - Ele pergunta.

- Me desculpe, mas eu não estou a venda, e...

- Que coisa horrível de se pensar. - Bruce me corta. - Apenas quero que saia comigo para um jantar, e nada mais.

É bem provável que ele não esteja sendo sincero, por isso não acho que seria uma boa ideia deixar Bruce entrar em minha vida, porque eu sei que no final das contas eu seria magoada.

- Não acho que seja uma boa ideia. - Nego com a cabeça. - Eu não gosto de você, e você não gosta de mim, por isso não tem motivo algum sairmos juntos.

- Quem disse que eu não gosto de você? - Ele sorri de canto.

- Merda. - Resmungo baixinho.

Meu coração se acelera no peito, e eu odeio a forma que me sinto, porque eu sei que estou brincando com fogo ao me deixar levar por esse homem.

- O que disse? - Bruce me olha confusa.

- Nada.

- Então, aceita sair comigo? - Ele sorri lindamente.

- Antes deu dar a minha resposta, me diga porque quer trocar uma dívida com um valor considerável, por apenas um encontro.

Bruce da um passo em minha direção, e então fica a poucos centímetros do meu rosto, e apesar da minha vontade louca de correr, minha pernas não me obedecem.

- Porque eu gosto de você Malia.

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