Capítulo 1 - Rosewood Center
2 anos depois:
Depois de fazer minha licenciatura em psicanálise corporal consegui meu primeiro emprego numa cidade de mais ou menos localizada em Rosewood Lane em Owings Mills , Maryland, Estados Unidos. Atendia preferencialmente mulheres.
O ambiente de trabalho não era um dos melhores, talvez pela falta de higiene com os pacientes, todos eram tratados de uma forma desumana.
Ainda bem que eu não ficava responsável de dar receitas médicas e nem aplicar nenhum tipo de medicamento faixa preta em alguns esquizofrênicos, meu trabalho era só ajudar a desenvolver o seu cérebro.
Quando eu tinha que lhe dar com pacientes menores de idade preferia tratá-los em meu consultório particular ou em sua residência.
- Dr Phil, precisamos de sua ajuda, pode me ajudar carregar este cara aqui? - meu colega novato ainda está se acostumando, escuto sua voz desesperado implorando pela minha ajuda.
Abrindo a porta vejo aquele homem grandão esguelando a garganta de Jake, bom esse era o nome dele, um doutor especialista em medicar os pacientes
- Me ajuda... - escuto o rapaz quase sem voz.
- O que eu faço? - pergunto bem calmo analisando a situação quase assobiando.
- Apaga ele com esta injeção...
- Onde aplico?
- No pescoço, anda logo...
Dou um boa noite cinderela no brutamonte que desmaia babando em cima do Jake e o ajudo a levantar.
- Está bem garoto?
- Bem um cacete!! Estava se divertindo doutor? - só olho o garoto alterado amarrando a camisa de força no paciente todo alterado.
- Escuta aqui novato!! Você não estudou o suficiente para entender que não é porque eles apresenta uma deficiência no intuitivo de seu cérebro significa que são irracionais. Ele sabia que um idiota novato não amarraria sua camisa de força direito. Verifique da próxima vez de ele não estava segurando a ponta do pano senão eu vou deixar ele acabar com você ou enfiar a rola no seu traseiro novato idiota!! - dou dois tapinha naquela sua carinha de bebê mimado e carrego o paciente até a solidão suprema.
- Pra onde está me levando? - o grandão acorda meio grogue confuso enquanto o empurro na maca.
- Para solidão suprema, por comportamentos agressivos.
- Eu não gosto da solidão suprema doutor. - escuto seu choro de vitimização.
- Se não gostasse da solidão suprema não atacaria o novato.
- É que eu não gosto dele, odeio quem usa jaleco branco.
- Todos usam jalecos brancos.
Abro a cela e antes de desamarra-lo aplico um um tipo de agulha que deixaria por uns cinco minutos com os nervos paralisado e relaxado, com isso o homem defecaria nas calças caso estivesse com o intestino digerido, porém isso não é problema meu é das enfermeiras.
Fora isto, parece está tudo normal nos quartos dos pacientes com grau elevado de distúrbios delirantes mentais. Escuto algumas pacientes me chamando para examiná-la com aquelas cantadas idiotas, não levo muito a sério para não confundirem mais suas cabecinhas neuróticas.
Chego em casa, minha mãe estava na cozinha preparando algumas panqueca de carne seca. Sim ainda moro com os meus pais, eles pensaram que se livraria de mim cedo dois anos atrás, porém não rolou.
- Oi Phil querido, que bom que você chegou, vamos jantar precisamos conversar filho, sinto falta de nossos diálogos. - a coroa vem toda alegre beijando meu rosto, correspondo friamente beijando aquelas mãos já marcada pela idade.
- Desculpa, só quero meu quarto e meu vídeo game, mas tarde como o resto mãe. - subi as escadas sem dar satisfação, hoje estou sem tempo para conversinhas inúteis como falar da vizinhança.
Fecho a porta porém escuto ela sussurrando com meu pai ao meu respeito.
- Querido, ele não está bem, eu tenho medo dele ficar igual os pacientes dele, desde do dia que sofreu aquela decepção no casamento ele ficou fechado fale com ele querido.
- Ah, deixa ele... Não vejo nada demais no Phil, ele já cresceu é você que ainda pensa que ele é aquele adolescentes.
Abri a porta do quarto e desço para pegar uma garrafa de energético e alguns Doritos. Olho bem para os meus pais e irônizo.
- Enquanto vocês ficarem me olhando com esse olhar de pena, não me chamem para conversar, odeio que sinta pena de mim.
Mudei de ideia, peguei minha jaqueta e resolvi sair para algum bar perto relaxar a cabeça.
Enquanto tomava cerveja sentado em frente o balcão, uma garçonete me seca com olhares e a chamo para pedir mais uma rodada.
- Você tem um rosto conhecido, vem aqui sempre? - ela ri toda sem jeito enchendo meu copo de cerveja.
- Gostei da forma que usou para iniciar um assunto, porém é a primeira vez que venho aqui, trabalho na clínica Rossewood Center.
- Legal, qual é sua função?
- Sou pscicanalista, costumo conversar com pacientes, dar diagnósticos.
- Uau, que interessante. - ela se aproxima sussurrando com aquela voz sedutora. - Não parece um cara que dá conselhos para paciente, este olhar sério eu diria que é um policial bem malvado.
- Vamos ao assunto, qual diagnóstico você quer comigo, um leve ou um bem pesado? - arqueio minhas sobrancelhas observando seu queixo franzido.
- Que tal um equilibrado. - ela morde os lábios enquanto esvaziava a garrafa no meu copo.
- Então vamos agora para meu consultório particular, tomar uma dose equilibrada de libido. - falei segurando suas mãos acariciando sua pele com um olhar bem confiante.
A garota arregala os olhos aceitando meu convite como havia previsto.
Nossa conversa foi no meu quarto durante a noite toda. Transamos loucamente, até que a garota fodia muito bem até esqueci de perguntar seu nome.
No dia seguinte ela me acorda toda feliz me enchendo de beijos e carícias.
- Bom dia doutor Phil, que noite foi essa? Adorei fugir da minha realidade, parece um sonho.
- Bom dia, como descobriu meu nome? - pergunto confuso e com a cabeça a mil.
- Ué, nós nos apresentamos ontem não se lembra?
- É... Certo, se vista tenho que trabalhar, estou atrasado.
Depois de tomar o café da manhã juntamente com meus pais eu a levo para sua casa. Antes de descer, ela acaricia meu rosto olhando em meus olhos talvez na tentativa de fazer eu acreditar que aquilo tudo era especial.
- Phil, adorei sua mãe, ela é um amorzinho, agradeça ela por mim pois a torta estava maravilhosa.
- Pode deixar. - sorri com um canto da boca.
Ela desce do carro e beija meu rosto, assim que a garota desce ela me questiona.
- Espero que isso se repita gatinho, vai me ligar?
Olho bem em seus olhos que estava esperançoso de ter uma outra noite. Típicas garotas que só quer uma pessoa para não se sentir sozinha, depois que enjoa joga fora como se fosse algo descartável.
- Não. - exibi meu sorriso levantando o vidro e indo para o trabalho.
Não quero compromisso assim com tanta pressa, estou bem vivendo assim, aprendi que não é qualquer friozinho na barriga ou arrepios no coração significa que você esteja amando, é só emoção momentânea.
O coração é enganoso, e o amor não é tudo...
Continua...
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