Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Cap. 5 - Irresistível.

Calma Kim, ele é só mais um cara.

Um dos caras mais lindos que eu já vi em toda a minha vida, mas mesmo assim só um cara.

Jax Cord não é nada do que eu esperava.

Ele é alto, com cabelos castanho escuro e olhos cor de mel.

Seus sorriso é de fazer qualquer uma tremer nas bases. Aquele sorriso tipo safado disfarçado de inocente.

Enquanto Justin estava nos apresentando, ele ficou me encarando de um jeito que me provocou arrepios. Mas não de um jeito ruim. Do jeito que fez com que meus mamilos se arrepiassem e o meio das minhas pernas formigasse.

Já faz um bom tempo desde a última vez que eu estive com um homem. E foi com o Ace. Ele era selvagem, mas não de um jeito apaixonado, só...Selvagem.

O modo que meu corpo está se comportando perto dele não é um bom sinal. Eu só me senti assim com um cara antes, Jordan.

Não sei se é porque faz tempo que meu corpo não recebe atenção, mas sinto que dessa vez é mais intenso. É quase como se eu pudesse ver uma aura de tensão sexual fluindo entre Jax e eu.

Ele está tentando disfarçar mas eu percebo que seus olhos percorrem meu corpo, quase posso sentir.

E eu gosto de saber que ele está me observando. Mas que droga, eu não devia gostar.

Jax está sentado do meu lado em um dos quatro troncos de árvore que estão dispostos em forma de quadrado em volta da fogueira.

Todos estão sentados conversando e assando seus marshmallow espetados no graveto.

Ele está sentado tão perto que sua perna ocasionalmente roça na minha. Toda vez que isso acontece meu coração da um pulo.

Mas que droga, porque estou sentindo um frio na barriga e como se eu tivesse que fazer esforço para respirar?

Asso meu marshmallow silenciosamente, quando está pronto eu dou uma mordida e olho para o céu. Tento ignorar esse pedaço de mau caminho sentado do meu lado.

- Faz tanto tempo que eu não como marshmallow.- Ele diz e da uma mordida, passa a língua pelo lábio e captura um pedacinho da comida que estava no canto da sua boca.

Instantaneamente tremo, meus mamilos endurecem de novo e eu imagino ele os lambendo.

Oh meu Deus, se eu continuar a olhar a sua boca deliciosa e imaginar as coisas que ela poderia fazer comigo, acho que não vou conseguir me controlar.

Desvio o olhar e olho para as chamas a minha frente.

- Eu também.- Pigarreio.

- Aposto que fazia tempo que você não se sentava em volta de uma fogueira também.- Ele diz e passa a língua pelos lábios de novo, tenho vontade de gemer.

- Muito tempo. A vida em uma fazenda é muito diferente da vida em uma metrópole.- Me obrigo a responder.

Ele assente e coloca o resto da comida na boca. Mastiga lentamente e eu observo hipnotizada os movimentos da sua mandíbula. Quando ele engole e olha para mim, eu volto meu olhar rapidamente para o fogo. Espero que ele não tenha notado que eu o observava.

- Porque você decidiu vir para cá?-

Assim que eu ouço sua pergunta meu corpo enrijece.

- Só queria mudar um pouco de ares.- Respondo.

- Sua família não deve ter gostado muito da ideia. Imagino que eles estejam morrendo de saudades.- Ele comenta.

- Na verdade, eles que tiveram a ideia. Eles acharam que eu estava muito...estressada depois do acidente de carro.-

Só percebo a burrada que eu fiz depois de já ter dito. Jax me olha com os olhos arregalados.

- Você sofreu um acidente de carro?- Sua testa está franzida e seus olhos demonstram preocupação.

- Sim, eu estava no carro com um...ann...amigo e um caminhão bateu em nós.- Pronto, meia verdade basta.

- Nossa, que coisa horrível. Você se machucou muito?-

- Sim. Tive que passar por uma cirurgia, mas me recuperei bem. Não fiquei com nenhuma sequela.- Não fisicamente pelo menos. Droga, meus olhos começam a marejar quando me lembro de quando aquela enfermeira veio me contar a noticia. Que eu havia perdido meu filho.

- O seu amigo, ele também se recuperou bem?-

Balanço a cabeça lentamente.

- Ele...morreu.- Minha voz sai quase em um sussurro.

Não consigo evitar de derramar algumas lágrimas, que eu seco rapidamente para que ninguém veja.

Uma lágrima me escapa e antes que eu possa limpa-la, Jax estende sua mão e acaricia meu rosto.

Ao sentir o calor do seu toque eu fecho os olhos e suspiro.

- Eu sinto muito.- Ele sussurra.

O que o Jax não sabe e nunca poderá saber é que, não estou chorando porque perdi meu “amigo”, mas sim porque perdi meu filho.

O fruto do meu amor com o Jordan. Pelo menos era amor da minha parte.

- Por favor linda, não chore.- Escutar sua voz sussurrada tão perto do meu ouvido me provoca arrepios.

Acho que já me arrepiei mais vezes desde que conheci Jax do que em toda a minha vida até agora.

- Desculpa.- Digo.

- Você não tem nada que se desculpar. Eu é que sou um enxerido e não devia ter perguntado nada.-

- A culpa não é sua, Jax.-

Vejo um brilho em seus olhos assim que pronuncio seu nome.

Olho em seus lindos olhos e ele olha nos meus.

Sei que pode parecer loucura, mas eu sinto uma conexão com ele, quase física. Não consigo desviar o olhar, sinto como se fossemos atraídos um para o outro.

Sinto sua mão, que ainda está segurando meu rosto, acariciar-me de leve.

- Você é a única pessoa que eu conheço que ainda é linda, mesmo chorando.- Ele sussurra. – Mas eu prefiro que você seja linda com um sorriso no rosto.-

Eu não posso evitar e sorrio.

- Agora sim.- Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e sorri.

Olho sua boca tão bem desenhada e tenho vontade de beija-la e mordisca-la até sentir a vibração de um gemido seu.

Quando percebo o quão perto nossos corpos estão e a direção dos meus pensamentos, me obrigo a tirar sua mão do meu rosto e olhar para outra direção.

Sinto Jax arrumando a postura do meu lado e o ouço limpando a garganta.

Havia esquecido que não estávamos sozinhos, olho em vota para ver se alguém notou o que acabou de acontecer mas todos parecem imergidos em suas próprias conversas.

Me arrumo e me esforço para sentar o mais longe possível dele.

Uma coisa eu percebi hoje a noite. Jax me afeta de um jeito que é forte demais para alguém que eu acabei de conhecer.

É assim que começa. Foi assim com Jordan.

Mas eu não vou cometer o mesmo erro duas vezes.

                                                          ***

É sábado a noite e estou sentada no Remmys com Aaron, Jason, Jeremy e Louise. Infelizmente Mitchie não pode vir e Austin e Nash tinham algum compromisso.

Jason está sentado do meu lado e está mais perto do que eu gostaria.

Aaron já me alertou sobre como o seu primo pode ser conquistador quando ele quer. Eu acho Jason uma figura, parece que tem uma placa com letras gigantes em cima da sua cabeça escrito “PEGADOR". Desde que chegamos aqui várias mulheres olharam para ele como se quisessem um pedaço. Algumas mais corajosas até vieram a nossa mesa, mas estranhamente ele as dispensou.

- Cara, você está doente?- Aaron pergunta.

- Não, porque?- Jason responde.

- Não sei, talvez porque você tenha dispensado aquelas gostosas quando você normalmente já as teria no banco traseiro do seu carro fazendo...- Aaron diminui a voz e olha para mim e Louise. Provavelmente mudou de ideia a respeito do que iria dizer já que tem duas garotas na mesa.

- É eu sei, mas resolvi dar uma chance para essa ruivinha aqui hoje a noite.- Ele diz e passa o braço em volta de mim, apoiando no encosto da minha cadeira. Ele me dá um sorriso safado e mexe as sobrancelhas maliciosamente.

- Eu já disse que não vai rolar, Jason.- Digo sorrindo porque sei que para ele tudo não passa de uma brincadeira. Eu também já fui dessas pessoas que flertam só por diversão, só que pra mim acabou mal.

Ele chega a boca perto da minha orelha para sussurrar alguma coisa, que com o pouco que eu conheço dele já sei se tratar de algo sugestivo e malicioso, então simplesmente viro a cabeça.

Escuto os caras rindo dele por eu ter me afastado.

- Cara, você está perdendo o jeito.- Jeremy zomba dele.

- Não estou perdendo nada, é só que essa daqui está se fazendo de difícil. Mas logo, logo ela vai cair na minha. Ninguém resisti a Jason Jenks.- Ele diz com um sorriso convencido e toma um gole da sua cerveja.

Eu rio e me distraio com um grupo de pessoas que acabou de entrar no bar. Meus olhos não acreditam no que veem.

Eu conheço duas das pessoas que acabaram de entrar.

Justin e Jax.

Desvio o olhar rapidamente e tomo um gole do meu suco.

Tomara que eles não me vejam, tomara que eles não me vejam.

Minhas preces são ouvidas e vejo os dois indo se sentar em uma mesa no outro lado.

Tento não encara-los com medo que ele sintam meu olhar e percebam minha presença.

Mas é difícil ignorar Jax com aquela blusa apertada que mostra todos os relevos dos seus músculos.

E oh meu Deus, como ele tem músculos. Não havia percebido isso na fogueira ontem porque ele estava com uma blusa mais folgada e uma jaqueta, mas hoje posso ver claramente como ele é forte. Se os músculos dos seus braços são visíveis mesmo agora que ele está relaxado, imagina quando ele estiver fazendo força?

E como se ele já não fosse uma delicia, ele entra aqui usando suas botas e um chapéu stetson preto.

Droga, porque esse estilo cowboy tem que ser tão quente?

Justin está sentado de um lado da mesa e Jax do outro, ambos estão de perfil para mim. Desde que eles não olhem para o lado tudo ficará bem.

Jax se recosta na cadeira e levanta o braço, passando a mão pelos cabelos. Esse movimento faz com que sua camisa levante e um bom pedaço da pele do seu abdômen fique a mostra.

Jesus.

Uma onda de calor percorre meu corpo.

Está calor aqui ou sou só eu?

- Estou fazendo você se sentir quente, minha ruivinha?- Jason sussurra no meu ouvido.

Olho para ele com olhar confuso e percebo que sem notar estava me abanando com as mãos.

- É só que está um pouco calor demais hoje.- Respondo e volto meu olhar para Jax, mas infelizmente ele abaixou o braço e agora repousa a mão por cima do seu chapéu que está na mesa.

Sua camisa voltou para o lugar e cobriu seu abdômen sarado, infelizmente. Se ver só aquele pedaço do seu corpo já fez isso comigo, o que vai acontecer quando eu o ver sem camisa?

Nossa, de onde veio isso? Por que eu o veria sem camisa?

- Eu costumo causar isso nas garotas. É o primeiro sinal, não adianta fingir, eu sei que você me quer.- Jason aproxima mais o corpo do meu e sussurra mais uma vez em meu ouvido.

- É só o tempo, Jason.- Digo.

- O tempo não tem nada a ver com o seu calor e você sabe disso.-

Bom, nessa parte ele tem razão. O meu calor é culpa de Jax Cord, e provavelmente do fato que não faço sexo há alguns meses.

- Por quanto tempo mais você vai fazer esse joguinho de difícil, hein?-

Não respondo e sinto um sorriso se formando em seus lábios.

Sua boca encosta na minha orelha e ele sussurra.

- Quando é que você vai finalmente me deixar experimentar essa sua doce bocetinha?- Ele diz isso e lambe minha orelha.

Dou um pulo na cadeira e o encaro com olhos arregalados. Ele dá uma risada rouca e baixa.

Olho na direção de Jax e vejo ele com a testa franzida e com um olhar zangado, e esse olhar é dirigido para Jason.

Oh merda. Ele viu Jason lambendo minha orelha, ainda bem que ele não foi capaz de ouvir suas palavras despudoradas.

Ele se vira e diz algo para Justin.

Desvio o olhar e bebo mais um gole do meu suco. Me posiciono na cadeira o mais longe que eu posso do corpo de Jason.

Olho o pessoal da mesa mas ninguém da sinal que viu ou ouviu Jason. Cruzo minhas mãos no meu colo e as encaro.

Talvez seja melhor eu ir embora.

- Eai, Kim.- Levanto a cabeça e vejo Justin e Jax parados em pé em frente a nossa mesa.

- Oi.- Consigo dizer por fim.

- Não sabia que você também estaria aqui essa noite.- Justin diz.

Jax está fuzilando Jason com o olhar, ele olha para o braço dele que ainda está envolta da minha cadeira. Cruza os braços em frente ao peito, o que só faz com que seus músculos se apertem mais em sua camisa.

Move o peso do corpo de um pé para o outro, parecendo impaciente.

- É, eu vim relaxar um pouco com os amigos.- Digo dando um sorriso forçado.

- E como é que vocês conhecem a minha ruivinha?- Jason pergunta e sua mão acaricia a pele do meu ombro nu.

Me remexo na cadeira e olho para os dois ainda parados em pé.

Justin levanta uma sobrancelha questionadoramente e vejo os músculos do braço de Jax se retesarem e sua mandíbula ficar tensa.

- Sua ruivinha?- Jax pergunta com a voz baixa e ameaçadora.

Se faz silêncio por um momento e a tensão no ar é pesada.

- Vocês não gostariam de se sentar com a gente? Qualquer amigo da Kim é nosso amigo.- Louise diz amigavelmente.

- Muito obrigado, mas acho melhor nós irmos.- Justin responde.

- Tudo bem então.- Ela diz e sorri.

Justin olha para Jax, que ainda está tenso. Ele coloca a mão em seu ombro e dá um aperto.

- Vamos, irmão.-

Jax relaxa um pouco e toma uma respiração profunda.

- Até mais.- Ele diz olhando para todos, menos para mim e Jason e caminha até a saída.

- Tchau.- Justin diz e segue o irmão.

Depois que eles passam pela porta, todos soltam o ar. Como se estivessem prendendo a respiração.

- Uau. Isso foi tenso.- Louise diz.

Jeremy levanta e dá um tapa atrás da cabeça de Jason.

- Ei, porque você fez isso?- Ele diz esfregando onde levou o tapa.

- Você é idiota ou o que? Depois que apanhar do namorado dela não venha reclamar.- Ele diz.

- Ele não é meu namorado.- Eu digo rapidamente.

- Nenhum dos dois?- Louise pergunta.

- Não. Eles são só meus vizinhos.-

- Com certeza não foi isso que pareceu.- Aaron diz friamente, o encaro e seus olhos estão me analisando. Seu rosto sem demostrar emoção nenhuma.

- Eu brincava com a irmã deles quando era criança e passei um verão aqui. São meus amigos de infância...Quer dizer, o Justin é. Mas é só isso.-

Todos me olham desconfiados mas não dizem mais nada. Logo o silêncio constrangedor passa e voltamos a conversar.

                                                                ***

Confiro se peguei tudo que está na lista que tia Marie me deu.

Me dirijo até o caixa e passo as compras.

- São 43,54 dólares.- A moça do caixa me diz.

Pago, pego a notinha e as sacolas com as compras e saio.

Abro o carro das gêmeas e guardo as sacolas no banco de trás.

Coloco a chave na ignição e giro.

Nada.

Tento mais uma vez e nada.

Bato com o punho fechado no volante e xingo.

Tento mais duas vezes e nada.

Saio do carro e levanto o capô. Olho aquele amontoado de fios e peças que eu não faço a mínima ideia do que sejam.

- Não acredito. Só pode ser brincadeira.- Murmuro.

- Algum problema com o carro?- Meu corpo fica tenso e meu coração acelera ao ouvir essa voz.

Me viro e vejo Jax parado, mais uma vez com uma camisa colada ao corpo. Suas mãos estão nos bolsos da calça jeans.

Sua camisa é tão justa que eu posso claramente ver a lombada que seu peitoral forte faz contra o tecido.

Subo o olhar e vejo um sorriso no canto da sua boca.

Ele sabe que eu o estava admirando e isso por alguma razão, parece o agradar.

- Sim, ele não quer pegar. Não sei o que é.-

- Deixa eu ver.- Ele passa por mim e entra no carro.

O carro reina mas não pega. Ele sai e vem ficar ao meu lado.

Saio do caminho e o deixo analisar e tentar descobrir o que tem de errado com o carro das S&S.

- É, parece que você precisa de uma bateria nova.- Ele diz se virando para mim.

- Você não pode faze-lo funcionar?- Pergunto fazendo biquinho.

- Não, ele precisa de uma bateria nova.-

Levanto os braços e deixo eles caírem, se chocando contra o lado das minha coxas.

- E agora? Como eu vou levar as compras para tia Marie fazer o jantar?-

- Por favor Kim, assim você me ofende. Claro que eu te levo para casa.- Ele diz.

- Não quero te incomodar.-

- Não é incomodo nenhum, acredite.-

- E o carro das gêmeas?- Pergunto.

- Vamos fazer o seguinte. Eu tenho um pouco de corda no meu carro, eu vou traze-lo até aqui e eu o reboco até a fazenda.-

- Isso seria incrível, obrigada.-

Ele balança a cabeça e vai buscar o carro.

Depois de tudo pronto, ele me ajuda a subir na sua pick-up.

- Eu vou precisar dessa mão.- Ele diz.

- Oi?- Olho-o confusa.

- Minha mão.- Ele olha para nossas mãos juntas. – Eu vou precisar dela para dirigir.-

- Oh, sim. Desculpe.- Solto a sua mão que eu nem reparei estar segurando.

Ele entra no carro e da a partida. Graças a Deus o carro pega, só me faltava essa.

Ele conduz o carro em silêncio.

- Então...Me desculpe ter sido um pouco hostil com o seu namorado aquele outro dia.- Olho-o e ele está encarando a estrada a sua frente. Me viro para a janela e volto a observar a paisagem.

- Tudo bem. Ele não é meu namorado.- Respondo.

- Ah...Eu achei que...Bom, eu vi vocês dois juntos e ele estava...Eu achei que ele fosse.-

- Ele é só um amigo. Ele tem esse jeito um pouco...folgado. Mas ele é assim com todas as garotas.-

Ele apenas assente.

Voltamos a ficar em silêncio quando de repente ele me faz outra pergunta.

- Você tem?-

- O que?- Pergunto.

- Namorado. Você tem namorado?-

- Não. Estou solteira.-

Ele assente de novo, mas acho que vi o vislumbre de um sorriso.

Sei que não devia, mas não consigo me controlar e faço a pergunta que eu tanto quero saber.

- E você? Tem namorada?-

- Não. Eu terminei um namoro há uns 4 meses e estou solteiro desde então.-

Eu não devia, mas estou aliviada que ele não tenha ninguém.

- Na faculdade tem muitas meninas bonitas.- Comento.

- Tem sim, mas nenhuma faz meu tipo.- Ele responde e mais uma vez uma sensação de alivio me percorre. Não consigo evitar um sorrisinho.

- A sua ex não estudava na UTD?-

- Não. Eu a conheci porque ela é a irmã de um amigo meu.-

- Hum.- Digo apenas.

Terminamos de percorrer o caminho em silêncio. Apenas com a musica country do radio tocando.

Chegamos na fazenda e eu desço do carro antes que ele chegue a porta e a abra para mim.

Ele franze a testa mas eu ignoro.

Pego todas as sacolas e caminho para dentro.

- Deixe que eu te ajudo com isso.- Ele tenta pegar uma sacola e sua mão encosta na minha.

Dou um pulo como se tivesse levado um choque.

- Não precisa, eu consigo.-

Chego até a porta e tenho dificuldade de abrir, já que ambas as mãos estão ocupadas.

- Eu já disse que eu consigo.- Digo mais rispidamente do que eu queria quando ele faz menção de abrir a porta.

Entro em casa e me viro para ele.

- Muito obrigada pela carona.- Fecho a porta com o pé, na cara dele.

Sim, isso foi rude. Mas eu não podia ver ou falar nem mais um segundo com ele.

O caminho todo até aqui eu tinha vontade de manda-lo parar no acostamento e me jogar em seu colo.

Esse homem me faz sentir sem controle. Sem controle do meu corpo ou dos meus pensamentos.

Não posso admitir isso, pessoas descontroladas fazem burrices. Burrices como se apaixonar pelo cowboy sexy de olhos cor de mel.

Vou até a cozinha e deposito as sacolas na mesa com um suspiro.

- Tudo bem, querida?- Tia Marie pergunta.

- Tudo, é só que o carro quebrou enquanto eu estava na cidade.-

- E como é que você che...- Ela é interrompida por uma batida na porta.

Ela vai atender e eu começo a tirar as compras das sacolas.

Escuto vozes e tia Marie reaparece, com Jax logo atrás.

- Seria muito gentil da sua parte.- Titia diz.

- Gentil da parte de quem?- Pergunto.

- Jax se ofereceu para consertar o carro. O que é perfeito, porque se não, não teria como você e as S&S irem para o colégio amanhã.-

Eu o olho e ele sorri, quando vê minha expressão seu sorriso some.

- Eu...err...tenho uma bateria novinha lá em casa. Eu posso busca-la e voltar aqui para trocar.- Ele diz olhando para tia Marie.

- Oh, maravilhoso. Muito obrigada, Jax.-

- Sem problemas.- Ele diz e se retira.

Mas que droga, esse cara não entendeu que eu quero distância? Não posso ficar perto dele.

Guardo as compras que não precisaremos para o jantar de hoje e ofereço ajuda para preparar a comida.

Corro rápido até lá em cima e pego meu IPOD. Gosto de ouvir musica quando eu estou cozinhando.

Coloco os fones de ouvido e começo  a cortar os vegetais que tia Marie pediu.

Passo a meia hora seguinte cantarolando e ajudando no preparo do jantar.

Vejo que titia está falando algo, tiro os fones e pergunto.

- Desculpe, o que foi?-

- Querida, você cuida das coisas aqui por um momento?-

- Ah, sim, claro.-

Recoloco os fones e canto junto com a Christina Aguilera.


“Ele é uma parada única, me deixa excitada

Ele é um sedutor coberto de açúcar

Um sedutor coberto de açúcar

Whoa, yeah

Bem, agora estou ficando toda preocupada e excitada

Quando ele beijou minha boca, ele realmente me satisfez

(me satisfaz)

Os lábios dele são como cana-de-açúcar

As coisas boas chegam para os garotos que esperam

Doçura, querido, docinho

Ele é uma parada única, te deixa quente

faz todas as calcinhas caírem

Doçura, querido, docinho

Ele é uma parada única, deixou-me excitada

fazendo minha "uh" estourar

Doçura, querido, docinho

Ele é uma parada única

aproveite enquanto ainda está quente, querido, não pare

Doçura, doce

Ele tem aqueles lábios como cana-de-açúcar

As coisas boas chegam para os garotos que esperam

Ele é uma parada única com um grande "uh"

Ele é um sedutor coberto de açúcar

(O quê?) Um sedutor coberto de açúcar

(Diga) Um sedutor coberto de açúcar

Um sedutor coberto de açúcar”

Vou mexendo meus quadris no ritmo da musica. Paro quando minha bunda se choca contra algo.

 Me viro e vejo Jax me olhando com uma expressão voraz. Tiro rapidamente os fones e dou um passo para trás, encostando meu quadril na bancada.

- O que você está fazendo aqui?- Pergunto.

- Já troquei a bateria.- Sua voz sai roca.

- Ah, sim. Tudo bem, eu aviso a tia Marie. Você já pode ir, obrigada.-

Me viro e fico de costas. Espero ele se retirar mas ele continua ali parado.

Fecho os olhos e imploro mentalmente para que ele vá embora, porque meu corpo inteiro está dando leves tremores devido a sua aproximação e o modo intenso que ele me olhou.

Espero mas ele continua atrás de mim.

- Porque você ainda está aqui? Não vê que eu preciso terminar o jantar e você está me distraindo?- Me viro novamente. Ele passa a língua pelos lábios, me chamando a atenção para sua boca.

Deus, como eu quero prova-la.

- Porque você está agindo assim? Eu fiz ou falei algo errado?- Ele pergunta.

- Não.-

- Então porque você me trata como se não pudesse ficar no mesmo ambiente que eu?-

- Porque eu não posso.-

Ele chega mais perto e eu tento me afastar, mas meu corpo já está encostado na bancada e não tenho para onde fugir. Tento sair pela sua direita e ele estende o braço, tento sair pela sua esquerda e ele estende o outro braço. Estou presa.

Ele se aproxima mais ainda e a parte da frente do seu corpo encosta na minha.

- Porque? Eu achei que a gente tinha se dado bem então, porque você me quer longe?-

Seu rosto se aproxima do meu, sua boca fica a poucos centímetros da minha.

Suas mãos acariciam a pele exposta dos meus braços.

- Porque...Porque eu...Eu.- Não consigo me concentrar com ele assim tão perto de mim.

Meu Deus, sentir toda a extensão do seu corpo pressionada contra mim é de enlouquecer.

Seu rosto tão perto do meu, não sei se olho em seus olhos ou se olho para sua boca entreaberta.

- Você...?- Ele me instiga a continuar.

- Eu não confio em mim mesma perto de você.- Sussurro tão baixo que acho que ele não ouviu, abaixo a cabeça diante da intensidade do seu olhar.

- Ah Kim...Kim.- Ele desliza a mão pelo meu rosto e segura meu queixo, erguendo minha cabeça e me forçando a olha-lo nos olhos.

- Me pergunto se o seu gosto é tão doce quanto eu acho que é.- Ele sussurra.

Sua boca desce na minha e nossos lábios se tocam.

Tento me afastar mas ele coloca sua mão atrás da minha cabeça, me impedindo de fugir.

Bato com as mãos em punhos em seu peito. Ele nem se mexe, continuo batendo com toda a força que eu tenho. Ele parece nem sentir.

Sua boca continua na minha. Sua língua tenta invadir minha boca e eu pressiono com mais força meus lábios, determinada a não deixa-lo entrar.

Continuo socando seu peito e ele me espreme em seus braços, limitando meus movimentos.

Sua língua invade minha boca e eu solto um gemido quando ele começa a brincar com minha língua.

Meus socos em seu peito são mais fracos agora, bato cada vez mais fraco e devagar, até que paro e ao invés de usar minhas mãos para tentar machuca-lo e afasta-lo as envolvo em seu pescoço.

Enfio minha mão por seus cabelos e ele suspira em minha boca.

A essa altura, minha língua está brincando tanto com a sua assim como a dele estava com a minha no começo.

Uma de suas mãos desliza pelas minhas costas e a outra segura meus cabelos.

Movimentamos nossas bocas juntos, acaricio sua língua de veludo com a minha.

Sinto meus mamilos rígidos e a familiar umidade de excitação na minha intimidade.

Ele morde meu lábio inferior e o puxa com os dentes. Eu gemo e o agarro mais forte, tento puxa-lo para mais perto de mim, o que é impossível visto que já estamos grudados.

Levanto minha perna e a envolvo em seu quadril. Ele passa a mão pela minha coxa desnuda e seu toque queima como ferro quente.

Seu beijo é necessitado. Assim como o meu.

Seguro seu rosto com as duas mãos e o beijo desesperadamente.

Ele pressiona seu corpo no meu e sinto o volume da sua ereção.

Isso está tão bom. Sinto como se estivesse me desfazendo em pedaços. Como se estivesse derretendo lentamente.

Coloco a mãos em seu peito e o empurro. Como ele não esperava essa reação de mim, ele se afasta facilmente.

Seus olhos estão desfocados pelo desejo, praticamente escorrendo luxúria. Seus ombros estão arqueados e seu peito sobe e desce ofegantemente.

- Isso não...Devia...Ter...Acontecido.- Digo com dificuldade em respirar e passo por ele.

Saio correndo e vou até meu quarto, tranco a porta e me recosto nela, deslizado até o chão.

Coloco os dedos em meus lábios. Lembro do seu beijo.

Tão apaixonado. Tão necessitado. Tão cheio de desejo.

Tão gostoso. Tão intenso que fez meus joelhos fraquejarem, meu coração saltar no peito e me fez sentir como se tivesse borboletas no estômago.

Escondo o rosto com as mãos e choro.

Não. Não. Não.

Eu não posso sentir nada por ele. Eu nunca mais vou sentir nada por ninguém.

Eu não posso me machucar de novo. E eu sei que se eu me apaixonar por Jax eu vou me machucar, de um jeito que vai me quebrar completamente.

Se eu deixar, ele pode fazer isso. Só pela minha reação ao seu beijo eu sei que ele tem esse poder.

Eu não posso permitir que isso aconteça. Eu não vou permitir.

 Eu não vou me apaixonar por Jax Cord. Eu não vou.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro