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Cap. 4 - Fogo.

JAX:

Estaciono minha pick-up Chevrolet Colorado LT Z71 4X4 prata em frente a casa dos meus pais.

Sim, eu falei a marca, o modelo e a cor do meu carro porque eu simplesmente amo ele. Ele é meu bebê, meu xodó.

Bato na porta antes de entrar.

- Alguém em casa?- Grito.

A casa é da minha família, mas desde que eu fui para a faculdade e passo mais tempo em Dallas do que aqui, sinto que eu tenho que bater na porta como se eu fosse um estranho em minha própria casa.

Como o campus não é muito longe, eu sempre passo para ver como as coisas estão indo e dar uma mão nas coisas da fazenda.

Decidi vir hoje e passar o final de semana com a família, já faz uns meses que eu não apareço direito por aqui.

Mas devo dizer que eu vim por um outro motivo também.

Kimberley Kyle.

Sim, estou morrendo de curiosidade de vê-la. O que ninguém sabe, além do meu irmão Justin, é que eu já conheci ela. Claro, ela nunca me viu, nem deve saber da minha existência. Mas ela habitou meus sonhos por muito tempo.

Me deixe explicar melhor. Alguns anos atrás, quando Kimberley tinha 8 anos, ela passou o verão todo na fazenda vizinha a minha. Passando um tempo com seus tios e primos.

Eu tinha 11 anos e estava brincando perto da cerca que separa os dois pedaços de terra, quando de repente, eu vi a mais linda criaturinha na face da Terra.

Ela estava brincando com a minha irmã, correndo de lá para cá, seus lindos cabelos cor de fogo esvoaçados pelo vento.

Eu literalmente fiquei hipnotizado com aquela visão.

Eu lembro que eu via aquela criatura linda correndo com seu vestidinho branco e eu só queria observa-la para sempre.

Fiquei a observando todo o tempo em que ela ficou ali. Nem ela ou Holly me viram, eu sentia como se estivesse fazendo algo de errado observando-a escondido. Mas eu simplesmente não conseguia forçar meus pés a irem para qualquer outro lugar.

Depois disso, sempre que eu conseguia, eu a observava. Sempre escondido é claro.

Infelizmente, o verão acabou e ela foi embora. Depois disso eu nunca mais voltei a vê-la. Mas demorou para que eu conseguisse tira-la da minha cabeça, fiquei uns bons meses depois da sua partida sonhando com ela.

Kimberley Kyle foi a minha primeira grande paixão da infância.

E ela nem sabe quem eu sou. Que patético.

Claro que com o tempo eu superei, eu cresci e namorei com algumas garotas e por muito tempo havia me esquecido de que algum dia eu fui apaixonado por ela.

Bom, isso até Justin me ligar uns 3 meses atrás e me dizer que ela havia voltado. E dessa vez para ficar por mais tempo do que um verão.

Depois que eu perguntei a Justin como ela era e ele a descreveu como a personificação da deusa do sexo, minha curiosidade só aumentou.

Minha mente está criando vários cenários diferentes, eu preciso vê-la com meus próprios olhos e acabar logo com essa tortura.

- Jax, querido. Que bom te ver.- Mamãe diz caminhando em minha direção.

- Oi mamãe.- A abraço forte.

- Não sabia que você estava vindo para cá hoje.- Ela comenta.

- Pois é, decidi passar o fim de semana na fazenda.-

- Ah, que bom meu filho, estávamos com saudades de você. Como está indo a faculdade?-

- Tudo bem. Um pouco corrido, estou cheio de provas e trabalhos, mas tudo está bem.-

- Que bom. Você chegou bem na hora, adivinhe o que eu acabei de tirar do forno?-

- Não me diga que é o que eu estou pensando?- Levanto uma sobrancelha e a olho sorrindo.

- Está lá na cozinha.-

Dou um beijo na sua cabeça e saio correndo para a cozinha.

Logo que entro vejo o prato cheio de brownies de chocolate com nozes.

Pego um pedaço e levo até a boca. Abano e tento engolir rápido.

- Ah mãe, está quente. Eu queimei a minha boca.- Reclamo.

- Eu avisei que tinha acabado de sair do forno, Jax.- Ela diz rindo da minha cara e me serve um copo de leite gelado.

Eu tomo um gole, aliviando imediatamente a dor da queimadura na boca.

Mamãe me entrega um prato e eu pego mais um pedaço da minha sobremesa preferida. Dessa vez tomando mais cuidado para não me queimar.

- Coma devagar, menino.-

- Eu estava com saudades dos seus deliciosos brownies.- Digo com a boca cheia.

- Não fale de boca cheia, é falta de educação.- Ela dá um tapa no meu braço.

- Desculpe.-

Escuto a porta da frente bater e em seguida alguns passos.

- Família, cheguei.- Justin aparece na cozinha e abraça nossa mãe.

- Tudo bem com a senhora?- Ele pergunta.

- Tudo bem, meu filho. Conseguiu encontrar a peça para o carro do seu pai?-

- Encontrei sim, eu vou lá para o celeiro concertar daqui a pouco.-

- Que bom, você sabe que Mark não pode ficar sem carro.-

- Eu sei. Ei maninho.- Ele me dá um tapa nas costas bem quando eu estou tomando um gole de leite.

Eu me afogo e tusso.

- Pô cara.- Limpo minha boca com as costas da mão.

Justin pega um pedaço de brownie e enfia na boca, vai até a geladeira e toma um gole de leite direto do galão.

- Justin! Já falei quantas vezes para não tomar direto do galão?- Mamãe dá um tapa tão forte na bunda dele que faz um estalo.

- Ai mãe.- Ele esfrega a bunda.

Ele é um filhinho da mamãe mesmo.

- Jax, porque você não vem me ajudar a concertar o carro do pai?.- Ele me pede.

Suspiro e me levanto, caminhando em direção a porta.

Coloco as mãos nos bolsos da minha jaqueta e vou em direção ao celeiro.

- Ei, cara.- Justin me alcança e anda ao meu lado.

- Ei.- Respondo.

- Os Careton vão fazer uma fogueira hoje, está a fim de ir?- Ele pergunta.

- Sei lá, pode ser.-

- A Kim deve estar lá, aí você vai poder ver como a sua futura esposa está gostosa.- Ele ri.

Que saco, ele nunca vai esquecer essa história.

Naquele dia em que eu a vi pela primeira vez, eu cometi o erro de contar para o meu irmão mais velho de 15 anos que eu tinha encontrado a mulher com quem eu iria me casar. Ele ficou me zoando por um tempão, depois ele acabou se cansando, quando ela foi embora ele nunca mais tocou no assunto. Mas agora que ela é nossa vizinha...Aguente esse idiota.

- Cara, isso não tem graça. Eu era uma criança.- Digo sério.

- Você vai pirar quando ver ela, cara. Você tem que ir na fogueira hoje a noite.-

- Você vai?- Pergunto.

- Claro. Um bando de meninas gostosas do ensino médio dando sopa.-

Reviro os olhos e balanço a cabeça.

- Você é doente sabia?- Ele apenas me olha e dá aquele sorriso que eu sei que as meninas adoram.

- Quem vai?-

- Uns amigos das S&S, elas convidaram Holly e eu também.-

- Elas não me convidaram, não sei se devo ir.-

- Claro que você vai, idiota. Elas não sabiam que você estaria aqui nesse fim de semana.-

Chegamos no celeiro e Justin começa a arrumar as ferramentas para trocar a peça do carro do papai.

Acho melhor ir logo e ver com os meus próprios olhos como a Kimberley está.

Não sei porque, o pensamento de ver ela depois de tanto tempo me dá um frio na barriga.

Justin falou tanto, mas não dá para confiar muito no julgamento dele. Ele adora um rabo de saia. Talvez ela nem seja tão bonita assim.

Mas que droga, porque diabos eu fico cada vez mais nervoso com a possibilidade de ver ela?

Eu gostava dela, mas isso era uma daquelas paixões de criança. Nada demais.

Isso é besteira. Tenho que me acalmar, não tenho motivo para estar nervoso.

Afinal, não é como se eu fosse me apaixonar por ela de novo.

                                                    ***

- Podemos ir?-

- Só um minuto.- Respondo.

Calço minhas botas de cowboy e coloco a calça jeans por cima do cano. Pego minha jaqueta azul de camurça com lã de cordeiro dentro e visto por cima da minha camisa de manga comprida xadrez.

Dou uma olhada no espelho, mais uma arrumada no cabelo.

Saio pela porta e então me lembro que esqueci de passar perfume. Volto e pego o frasco e passo em mim, não muito para não feder.

- Ela vai sentir o cheiro de fumaça em você e não do seu perfume, afinal, nós estamos indo para uma FOGUEIRA. Vai demorar muito ainda se embelezando, mano?-

- Não estou me embelezando, e muito menos fazendo isso por ela.- Digo, mas é claro que eu estou mentindo.

Se ela for assim tão bonita quanto ele diz, ou pelo menos uma fração, eu vou querer estar apresentável.

- Estou pronto.- Digo.

- Aleluia, você demorou mais para se arrumar que a Holly.-

- Tchau mãe, tchau pai.- Dizemos quando passamos por eles.

- E a Holly?- Pergunto.

- Já está na pick-up. Eu falei que você demorou mais para se arrumar que ela.-

- Não enche o saco, idiota.-

- Quem é o idiota aqui hein?- Ele pula em cima de mim e começa a dar cascudos na minha cabeça. Eu revido dando socos no seu estômago.

Chegamos ao meu carro ainda no meio da nossa luta.

- Vamos logo, meninos. Todo mundo já deve estar lá há horas.- Holly grita de dentro do carro.

Justin e eu paramos e rimos. Ele é um pé no saco e um filhinho da mamãe, mas eu amo muito o meu irmão.

Ele passa a mão pelos meus cabelos, bagunçando-os mais ainda.

- Ah cara, meu cabelo.- Digo tentando arrumar o estrago.

- Caralho, você está pior do que eu pensava.-

- Justin, olha a boca perto da Holly.- Repreendo-o.

- Foi mal, mana.- Ele diz entrando no lado do passageiro.

Holly cruza os braços e revira os olhos.

- Vamos logo, seus panacas.-

Percorremos a curda distância entre a nossa casa até a casa dos Careton. O portão foi deixado aberto então entramos e estacionamos perto da casa.

As luzes da varanda estão todas acesas, olho em volta mas não vejo ninguém.

Subo os degraus e bato três vezes na porta. Marie atende.

- Jax, querido. Quanto tempo.- Ela me recebe com um abraço.

- Oi Marie, quanto tempo. Estava com saudades de você.- Digo.

- De mim ou das minhas tortas de maça?- Ela pergunta brincalhona.

- Dos dois, pode ser?- Nós rimos.

- Oi Justin. Oi Holly.- Ela grita e os cumprimenta.

- Vocês estão atrás do pessoal, né?- Concordo com a cabeça.

- Vão até os estábulos, de lá vocês devem conseguir ver a fogueira.- Ela diz.

- Obrigada, Marie. Dê um abraço em Hank e Seth e diga que temos que marcar de jogar bilhar.-

- Digo sim, meu filho. Divirtam-se.-

Guio o carro pela propriedade até chegar perto do celeiro, estaciono o carro junto com os outros.

Há uns 200 metros do celeiro, descendo um leve declive, eu avisto a fogueira e vejo várias figuras que são indistintas a essa distância e com a pouca iluminação.

Estamos a uma certa distância da casa, então as únicas luzes aqui são as fracas luzes penduradas na parte de fora do celeiro e a da fogueira.

Holly já se apressa e caminha sozinha em direção a fogueira, eu e Justin a seguimos porém em uma velocidade normal.

Chegamos ao grupo de no máximo 15 pessoas, elas não nos percebem, e as poucas pessoas que percebem nos olham, acenam e voltam para suas conversas.

- Justin. Jax.-

- Shanon...Ou é a Savannah? Nunca consigo diferenciar.- Justin brinca.

 Savannah bate no braço dele com força.

- Ai, ai. Pela força do tapa deve ser a Savannah.-

Ela ri e o abraça.

- Jax. Quanto tempo, saudades.-

- Oi S. Saudades de você também.- Digo a abraçando.

- Eu vou pegar alguma coisa para vocês beberem, querem?-

- Eu quero.-

- Eu não, obrigado.- Digo.

Savannah volta com uma cerveja na mão e a entrega para Justin. Logo Shanon nos vê e vem nos cumprimentar.

Depois de conversarmos um pouco com elas, quando Justin e eu ficamos sozinhos, eu o vejo olhando ao redor.

- O que foi? Está procurando uma estudante parecendo desesperada ao ponto de querer ficar com você?-

- Ra, ra, ra. Muito engraçado, mas não. Estou procurando a Kim.- Ele diz e toma um gole da cerveja, ainda fazendo uma varredura no local.

A conversa com as S&S quase me distraíram do real motivo de eu ter vindo aqui hoje.

Agora que me lembro que a qualquer momento eu vou finalmente vê-la, meu estômago embrulha.

Me sinto tão idiota. Ainda bem que ninguém aqui sabe como eu estou me sentindo nervoso.

- Lá. Ela está lá.- Ele aponta e eu procuro com o olhar.

Eu a vejo, ela está rindo de uma coisa que a garota que está com ela disse.

Meu corpo se enrijece na hora, meu coração acelera e eu me sinto ofegante.

Mas que porra...?

Seu cabelo ruivo alaranjado cai em leves ondas até o final das suas omoplatas. Suas longas e torneadas pernas estão expostas pela curta saia que ela está usando.

Tenho consciência que Justin está falando alguma coisa, mas eu escuto apenas um zumbido.

Não consigo me concentrar em nada que não seja ela. Estou hipnotizado...Mais uma vez.

Saio do meu transe quando Justin me puxa, eu paro e com relutância tiro meus olhos dela e o olho.

- O que?- Pergunto.

- Venha, cara. Eu vou te apresentar a ela. Mas antes, talvez você queira limpar essa baba ai.- Ele apontado com o dedo e ri.

- Idiota.-

- Venha.-

- Espere.-

- O que, Jax?-

- Você vai só me apresentar, certo? Não vai me fazer passar vergonha.-

Ele me olha sério mas não consegue segurar um sorrisinho.

- Eu falo sério, cara. Se você falar ou fazer qualquer coisa que me faça passar vergonha na frente dela, eu nunca mais falo com você, entendeu?-

- Nossa, meu Deus. Ok, só vou te apresentar.-

Seguimos na direção que ela está. Eu só deixei Justin ir junto e me apresentar, porque não tenho certeza que quando chegar mais perto dela eu vá conseguir lembrar o meu nome.

A cada passo que eu dou para mais perto dela, mais eu fico nervoso.

O nervosismo do meu primeiro encontro, o nervosismo daquela vez quando eu chamei Megan para ir comigo ao baile da escola, e mais tarde naquela mesma noite quando eu perdi a minha virgindade com ela, todo esse nervosismo junto e multiplicado por dez, é o que eu estou sentindo agora.

Eu poderia ser mais patético? Poderia ser mais exagerado? Acho que não, mas sendo certo ou não, o fato é que eu estou me sentindo assim. Não consigo controlar.

Quando paramos em frente dela e da sua amiga, não tenho mais certeza se sei como respirar.

- Kim.- Justin diz e a abraça.

Ela percebe minha presença e quando seus olhos encaram o meu, é tipo...Bum. Uma explosão.

Alguma coisa, que eu não tenho certeza do que seja, acabou de acontecer comigo.

Porque eu sinto como se a qualquer momento eu possa sair correndo, chorando e chamando pela minha mãe?

Cara, seus olhos são os mais lindo que eu já vi. São de um verde claro impressionante.

Desço o olhar dos seus olhos, seu nariz é tão perfeitinho, sua boca...Ah, sua boca...Seus lábios são cheios e rosinha. Tão convidativos.

O formato do seu rosto me lembra ao do daquela atriz, como é mesmo o nome...Ah é, Kirsten Dunst, mas muito mais...Perfeito.

Desço mais ainda o olhar. Ela está usando uma regata justinha.

Oh que Deus me ajude!

Seus seios redondinhos e empinados são do tamanho perfeito, e estão aparecendo bastante por causa do decote da sua blusa.

Eu seria muito tarado se eu estivesse pensando qual é a cor dos seus mamilos? Porque eu meio que estou me sentindo um tarado agora.

Imaginando suas pernas em volta de mim enquanto seus seios nus estão na minha cara e eu...

- Kim, esse é o meu irmão Jax. Jax essa é a Kim.- A voz de Justin me trás de volta dos meus pensamentos pornográficos.

- É muito bom finalmente conhece-lo.- Ela estende sua pequenina mão e me dá um sorriso. Um sorriso que amolece minhas pernas e quase me põe de joelhos.

- Você também.- Minha voz sai roca.

Estendo minha mão e seguro a dela. Tão macia, tão pequenininha e suave envolta pela minha mão grande e calejada.

Fico a encarando e depois de um tempo percebo que ainda estou segurando sua mão. A solto de pouquinho em pouquinho, deixando sua mão deslizar pela minha lentamente.

Ela não retira a mão com pressa, ela deixa lá, como se também desejasse esse contato.

Seus lindos e grandes olhos verdes me olham intensamente.

Quando nossas mãos finalmente se separam, ela desvia o olhar.

- Essa é minha amiga, Mitchie. Mitchie esses são Justin e Jax.-

Desvio o olhar e cumprimento a tal de Mitchie e rapidamente volto meu olhar para Kim, que desvia e olha para o chão.

- Mitchie, que tal darmos uma volta?- Justin pergunta.

O que? Não. Ele não pode me deixar aqui sozinho, com ela.

Ela concorda e assisto impotente os dois se afastando de nós.

Preciso pensar em algo para falar. Não posso parecer um idiota.

Não posso parecer um idiota. Não posso parecer um idiota.

- Então...Você está na faculdade?- Ela pergunta depois que fico em silêncio tempo demais.

- Sim.- Respondo.

- Você estuda na UTD(Universidade do Texas em Dallas)?-

- Estudo.-

Droga Jax, responda ela direito.

- Estudo Negócios. Queria alguma coisa que fosse ajudar na fazenda dos meus pais.-

- Isso é muito legal. Você pretende ficar aqui, então? Ajudar a cuidar da fazenda depois que se formar?- Ela pergunta me encarando com aqueles olhos lindos e eu quase me esqueço de responder.

- Sim. Eu amo esse lugar e amo a vida na fazenda.-

Ela dá um sorrisinho, ela é tão adorável. Ela parece tão pequenininha e frágil que eu tenho vontade de envolver meus braços ao seu redor e a protege-la de tudo e todos.

- Mas e você? Eu soube que você veio morar com seus tios por um tempo...-

- É. Eu cheguei uns três meses atrás. Vim terminar o ensino médio e passar um tempo com tio Hank e tia Marie, na tranquilidade da fazenda, sabe como é.- Ela dá de ombros e parece desconfortável.

- Sei. Mas deve estar sendo uma mudança grande para você. Se mudar de uma cidade grande para um lugar do tamanho de Wills Point.- Comento.

- Sim, sempre morei em cidade grande. Mas morar em um lugar como aqui tem suas vantagens e eu até agora estou amando.-

- Que bom. Mas você vai embora depois que se formar ou...?-

- Queria ficar por aqui um tempo depois da formatura, pensar no que eu quero fazer.-

- Ir para a faculdade de Dallas, quem sabe?- Eu iria gostar muito de poder ver ela no campus todos os dias.

- Quem sabe.- Ela sorri e encolhe os ombros.

Ficamos em silêncio olhando um para o outro e sorrindo timidamente.

Pode ser impressão minha, mas acho que noto um olhar de interesse da sua parte. Essa possibilidade faz com que meu peito infle.

Acho que ela gosta do que vê.

Eu nunca fui um pegador. Mas modéstia a parte, eu me acho bonito e já tive e ainda tenho várias meninas interessadas em mim.

Trocava o interesse de todas elas pelo da Kim. Será que ela me acha bonito? Isso me fez pensar em outra coisa, será que ela tem namorado? Será que eu devo perguntar? E porque a ideia dela ter alguém me incomoda?

Essa menina está mexendo com todos os meus sentidos e está me deixando confuso.

- Estou com sede, vamos pegar algo para beber?- Sua voz de fada me pergunta.

- Vamos.-

Ela sorri e anda na minha frente. Tenho que me concentrar para não tropeçar nos meus próprios pés.

Mas ver seu corpo ampulheta de enlouquecer qualquer homem, rebolando na minha frente provocadoramente, não está ajudando nada.

Justin não mentiu, Kim é muito gostosa.

Ela tem esse sorriso e olhar inocentes, mas não deixa de ser gostosa. Ela é sexy naturalmente, o que pra mim, só faz com que seja mais sexy ainda.

Ela é a combinação perfeita de inocência e malícia. Luxúria e pureza. Céu e inferno.

Estou prevendo que os meus sonhos com ela vão voltar. Mas dessa vez muito mais sujos e pervertidos, aposto.

Oh Deus, se essa menina continuar rebolando desse jeito, eu vou ficar louco.

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