ANA LUIZA

Madalena o nome da secretária deles, ela me informou que meu querido pai está viajando com sua esposa, é que o mesmo não mora aqui, mas no Rio de Janeiro, mas tive sorte de encontrar o dono da casa e enteado do meu querido pai em casa.

Quando estava agradecendo para ir embora já que ele não estava aqui, ela me pediu para aguarda, por que o Senhor Carter quer falar comigo.

Augusto Carter: Boa noite.

Estava de costa olhando para um quadro onde nele estava a imagem de um lindo homem, ao ouvir uma voz rouca, me viro, é vejo aquele belo homem do retrato, um homem alto, a barba perfeita e olhos azuis, com um rosto fechado me analisava.

Ana Luiza: Boa noite.

Augusto Carter: Sente-se – Ele aponta para um grande sofá, onde com muito bom gosto me sento, estava exausta – Então você é a famosa filha de Antônio?

Ele falou em um tom enojado, me olhando com olhar de desprezo, como se fosse um grande incomodo está me recebendo em sua mansão, se ele soubesse o quanto eu queria ter um lá para ficar, um alimento é uma água, jamais quis está aqui.

Meus olhos castanhos claros estavam sem vida, talvez sempre estiveram.

Ana Luiza: Sou Ana Luiza senhor, não sei o quão famosa, já que nem o homem que fez doação de esperma junto da mulher que me gerou, estava hoje a minha espera.

Ana Luiza se controle por favor!

Ele me olhou com um olhar digamos divertido no rosto, prestei certa atenção quando ele foi relaxando mais o ombro.

Augusto Carter: Menina eu não sei que diabos aquele homem te mandou para mim, eu confesso que fiquei curioso com sua vinda, o que você precisa? Vou logo dizendo que a mesada que seu pai recebe deveria ser suficiente para vocês.

Ele pensa que estou aqui atrás do dinheiro deles? Que absurdo!!

Ana Luiza: Eu não vim atrás de dinheiro, eu nem sei seu nome, mas você deve está muito mal informado da minha situação, pode ter certeza esse foi o último local que procurei está.

Ele me olhou com um meio sorriso se formando pela boca, mas antes dele falar algo, uma linda menina de olhos azuis igual o dele e cachos longos vem agarrada com seu morango de pelúcia com rostinho de sono para encontro dele, com uma voz de preguiça, vem agarrando suas longas pernas quando ele se levanta para encontro dela.

- Papai, eu quero tomar café. – Ela me olhou toda desconfiada por de trás das pernas longas e grossas de seu pai – quem é ela papai?

Ele a pegou no colo, é se sentou de frente para mim, eu estava cansada, eram 08 horas da manhã de sábado, é minha ultima refeição, foi ontem sexta-feira ás 10 horas da manhã, uma coxinha que uma senhora me deu com suco, somente água me mantendo em pé é Deus.

Eu estava muito mal, de repente estava vendo tudo escurecer, graças a Deus eu estava sentada ali naquele sofá macio.