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"Eu quero segurar sua mão, e ir para os confins da terra para sempre. Fiquei comigo." - Love story

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Imaginei que Jimin não estivesse dormindo bem fazia dias, os leves tons arroxeados abaixo de seus olhos entregavam, ele respirava fundo durante o sono soltando o ar pesado em seguida. Ah-ri e Chae Joon me ajudaram a trazê-lo para a emergência mais próxima da faculdade, tinha sido um pouco difícil, mas ao chegarmos, o atendimento ocorreu de imediato. O médico o examinou, ouviu nossos relatos e verificou sua pressão e taxa de glicose, deram baixas, o diagnóstico foi exaustão, o corpo de Jimin alcançou o nível máximo de fadiga, ultrapassado seu limite. Ele estava tomando um soro para hidratar e mais dois com vitaminas.

Estávamos no hospital fazia mais de duas horas, o céu era escuro lá fora e o tempo frio, tornando o interior mais ainda, a sala em si já era por conta dos ar-condicionados, Jimin grunhiu em reclamação se remexendo na maca, sem pensar duas vezes ajeitei mais um lençol para aquecê-lo. Não me surpreendi com a duração que seu sono seguiu, ele devia estar muito necessitado de umas horas tranquilas de descanso, e eu ficaria em sua companhia até ele acordar.

Cerca de meia hora depois, o garoto se remexeu novamente, abrindo lentamente os olhos percorrendo-os ao redor meio perdido, voltando a consciência, por fim, pousaram sobre mim, não consegui conter um sorriso por ele ter acordado com uma aparência melhor.

– Onde estou? - abri a boca para responder, mas fui impedida, Jimin pareceu ter se tocado da realidade ao ver a agulha no seu braço. – O que aconteceu? Estamos no hospital? Como vim parar aqui? - questionou perplexo. Tentei de novo responder suas perguntas, mas ele se deu conta de mais alguma coisa, dando continuidade. – Aigoo, minha avó! Ela sabe que estou aqui? Como ela está? Aish, a pressão dela deve... - falou sem dar-se tempo para respirar enquanto sentava.

– Hey! - o interrompi. – Calma, respira um pouco, você acabou de acordar.

– Mas...

– Sua avó está bem, eu consegui falar com ela, e pode ficar tranquilo, inventei uma desculpa, disse que você precisaria ficar até mais tarde na faculdade e pediu para eu informá-la já que estava ocupado demais. - soei calma na tentativa de assegura-lo.

Jimin expirou pesado voltando ficando em silêncio.

– Gomawo. - falou após minutos quieto, sorrindo sem mostrar os dentes. – E, como eu vim parar aqui? - perguntou.

– Você acabou desmaiando, não lembra?

– Só que estava conversando com você e seus amigos. O que aconteceu? - retorceu o semblante parecendo em uma tentativa de recordar.

– Você desmaiou. Quando eu te vi, logo percebi a palidez em seu rosto, a sua voz estava estranha, daí você se desequilibrou e disse que a vista se tornou embaçada, começou a suar frio, depois apagou. Eu te segurei apesar do desespero, meus amigos me ajudaram a te trazer de táxi aqui, eu vim o caminho todo aflita pensando ser algo grave. - disse lembrando do quanto me senti preocupada.

– E por que estou no soro? - tombou a cabeça para trás avistando as três bolsas penduradas, uma se esvaziava aos poucos e as outras já se encontravam vazias, ele arregalou os olhos. - Três?

– Ainda pergunta? - minha voz soou esganiçada, mas em tom médio, tive que me conter, havia outras pessoas no quarto dormindo.

– Podiam ter me levado na enfermaria apenas.

– Anya, fala isso porque não viu seu estado.

– Era tão ruim assim? - formou um bico nos lábios, acenei com a cabeça em sinal positivo. – Eu me sentia cansado, ainda sinto um pouco.

– Não foi isso que o médico constatou. - cruzei os braços.

– Hã?

– Jimin, você pode me responder sinceramente o que quero perguntar? - arqueei a sobrancelha.

– Depende.

– É sério. - semicerrei os olhos. – A quanto tempo você não dorme direito? Você tem seguido certo o repouso?

Sua expressão mudou de um segundo para o outro, ele tensionou o maxilar virando o rosto em outra direção.

– Bom, acho que já tenho a resposta.

– Você não entende. - falou em um tom sério, quase frio, por um milésimo de segundo o senti distante.

Descruzei os braços e olhei no fundo dos seus olhos, tinham um brilho melancólico ao mesmo tempo que o cansaço ainda era perceptível, não durou mais que um minuto para ele desviar o olhar e mirar para outro ponto que não fosse os meus.

– Acha mesmo que não? Eu tenho estado esse tempo todo ao seu lado, ouvindo suas preocupações, buscando aprender sobre você, me esforçando. Não consegue ver que eu me importo com você? - minha testa vincou em tristeza.

Seus olhos sucumbiram, fitando o chão.

– Miane. - disse em um fio de voz. – Minha vida não é fácil, você sabe.

– Sei, você me permitiu saber disso, eu não o forçaria a nada.

– No início você foi um pouco diferente. - levantou os olhos, um sorrisinho despontou no canto de seus lábios.

– Any, eu quis te ajudar. Confesso que eu queria uma amizade, mas você se mostrou bem resistente, então decidi não ir atrás.

– Mas ficava me observando no refeitório.

Apertei os olhos balançando a cabeça.

– Era mais forte que eu, juro, mas eu não invadi sua vida ou te persegui, não é correto. Quando te levei no hospital e percebi que estava mais calmo comigo, me senti em paz, e pensei em não te encher mais o saco sobre o seu braço, porque poderia te deixar desconfortável e como você já tinha os remédios, assim fiquei despreocupada para seguir em frente, mas o universo deu um jeito de nos aproximar. - sorri. – E estamos aqui agora, sabe que quando precisar pode me chamar, mas se estiver cansado de mim ou achar que estou sendo chata e invasora demais, eu me afasto, não quero te causar incômodo...

Apesar da canseira nos seus olhos, Jimin me fitou com ternura e um sorriso meigo.

– Não precisa, quero que fique. Você chegou em um momento difícil da minha vida, quer dizer, um dos mais difíceis que já tive, não é de agora tudo o que ando passando, você também sabe disso e, acredito que eu me tornei assim, em consequência dos acontecimentos. Peço desculpas se fui rígido todo esse tempo.

– Sempre notei um muro a sua volta, pensei que talvez tivesse um motivo, e é verdade, agora eu entendo, quando a vida é rigorosa demais com a gente, acabamos por construir armaduras para evitar mais machucados.

– Eu construí muitas ao meu redor, e apenas duas pessoas conseguiram ver além delas.

– Fico admirada com elas. - sibilei uma risadinha.

– Você é uma.

Meu coração disparou.

– Hyemi, eu podia colocar a máscara mais feliz do mundo, e você sabia que meu sentimento não era verdadeiro naquele momento, mesmo eu sendo relutante algumas vezes, e isso me lembrou alguém muito importante que eu conheci, fiquei assustado, você realmente via além dos meus disfarces, como um grande amigo no passado também via. - seus olhos se tornaram mais brilhosos por conta das lágrimas. – Você sabe quando algo não está certo, e se desdobra para me ajudar, eu demorei a aceitar isso, me protegendo, e peço desculpas, desculpas por às vezes parecer ingrato e reservado demais. - uma lágrima deslizou, não hesitei em levar minha mão para seu rosto, passando o polegar na sua bochecha. – Fez coisas incríveis por mim, e em certas ocasiões penso não ser merecedor de nenhuma delas, porque não retribuo da maneira adequada. Então eu que preciso dizer, se estiver cansada de mim ou me achando um peso na sua vida, eu me afasto. - baixou o olhar.

– Any, any. - segurei sua mão. – Você não é um peso, tudo o que faço é de coração, eu tenho um carinho imenso por você, entenda, quero o seu melhor sempre, me deixa feliz te ver com um sorriso no rosto, tranquilo, bem, meus sentimentos são sinceros. - apertei de leve sua mão. – Eu tenho aprendido a te conhecer, te compreender, eu gosto disso, não pense que é o contrário.

– Miane. - me fitou, naquela altura seus olhos já estavam vermelhos.

– 'Tá tudo bem.

– Você é demais 'pra mim. - neguei no mesmo segundo balançando a cabeça. – Mia...

– Para de se desculpar.

Ele piscou, as lágrimas escorreram e não pensei duas vezes em enxugar cada uma.

– Gomawo, por ter aparecido.

– Agradeço também por ter permitido entrar na sua vida. - sorrimos um para o outro, seu polegar fez movimentos circulares no dorso da minha mão.

Me aproximei do seu peito e encostei minha cabeça, sentando na cadeira ao lado, passei meu braço pelo seu tronco, abaixo do seu engessado, e com o outro livre, ele rodeou minhas costas, onde deslizou os dedos pela extensão num gesto carinhoso. Meu coração se aqueceu, alastrando diversas sensações boas por todo meu corpo, na posição que me encontrava pude sentir o seu disparar em resposta ao ato, estimulando o meu a bater mais rápido. Aquele abraço nos envolveu em uma bolha cheia de afeto, preenchendo-a com as mais lindas cores pintadas por nossos corações pulsantes.

"Quando nossos olhos se encontram eu finjo não saber, e eu ajo como se fosse inocente, mas quando você olha para mim, eu posso ver seu coração, posso senti-lo mesmo sem palavras." - Love story

– Chincha? É 'pra mim mesmo? - Jimin perguntou pela segunda vez.

– Especialmente. - falei com um sorriso quase rasgando meu rosto.

– Omo! - tinha um bico nos lábios e a face em deslumbre. – Está realmente lindo, você tem muito talento Hyemi-ssi. Quando você for famosa eu vou poder dizer que você fez um quadro só para mim, as pessoas vão ficar com inveja. - disse rindo.

– Um quadro seu com você nele.

Chincha? - esbugalhou os olhinhos e piscou, acenei em positivo, ele sorriu abertamente expondo os dentes. – Ainda por cima sou eu ali? - apontou para a tela, onde um garoto estava sentado em uma espécie de trampolim enquanto vislumbrava a grande lua, o fundo era banhado por astros cintilantes. – Hyemi você existe mesmo?

– Ao que parece. - ri.

– Ah, que alívio que você existe então, e está na minha vida. - andou na minha direção abrindo o braço livre me envolvendo em um abraço quentinho. – Aish, mal posso esperar para tirar esse gesso e poder te abraçar melhor. - sua fala causou uma vibração diferente no meu peito.

Apesar de seu braço ainda estar engessado, não impedia de tornar nossos abraços frequentes o ponto alto dos meus dias.

Permanecemos mais uns minutos no ateliê da faculdade, Jimin sorria muito, ainda surpreendido com o presente, vê-lo dessa maneira acalmava meu coração e coloria meu dia. Sua reação era exatamente o que eu esperava quando fosse mostrá-lo, sendo até mais do que isso. Levamos o quadro para sua casa onde ele expôs a pintura com muitos elogios para sua avó, sua reação não foi muito diferente, até pediu para pendurá-lo no seu quarto, ambos disseram tantas palavras fofas que fizeram eu ficar com as bochechas vermelhas de vergonha. Jimin me convidou para ficar e jantar com eles, não precisei nem pensar duas vezes, logo falei que seria por minha conta a comida, e o garoto não deixou de tentar insistir em me ajudar. Ficamos alguns minutos discutindo até ele ceder aos meus argumentos, aceitando que não podia ficar fazendo esforços. No final, recebi mais uma lufada de elogios pela comida, e tivemos mais uma noite agradável cheia de alegria, tinha se tornado costume jantar com eles uma vez na semana, sendo incrível todas essas noites.

Quando chegava a hora de eu ir, Jimin sempre me acompanhava até a parada de ônibus, e só voltava para casa quando eu entrava no coletivo, naquela noite não foi diferente, e o local estava vazio, sendo mais uma razão para ele me acompanhar.

– Hyemi. - sua voz soou manhosa, fazendo eu sentir cócegas na barriga.

– Sim? - virei meu rosto, me deparando com Jimin e um sorriso encantador nos seus lábios cor cereja, instantaneamente meu coração errou uma batida.

– Quero agradecer por mais uma noite e por me presentear com aquela obra de arte. - seus olhos sorriram.

– Fiz com todo amor, fico feliz que tenha gostado.

– Gostado? Eu amei. - riu, sacudindo os ombros. – Ah e, eu adoraria ver seus outros quadros, ainda lembro que me prometeu mostrá-los.

– Ah, algum dia vou bater umas fotos e te mostrar...

– Fotos? Anya, quero ver todos ao vivo.

– Mas ficam em casa no meu minúsculo ateliê.

– Oh, seu minúsculo ateliê?

Ne, é pequeno, mas guarda um grande mundo lá.

– Gostaria de conhecer, deve ter tantas pinturas fantásticas.

– Quem sabe um dia eu deixe, e vou logo avisando, não crie tantas expectativas, minhas pinturas não são chocantes, são simples, mas cheias de sentimentos.

Hyemi, esse é o alvo da arte, o sentimento, a técnica é apenas um meio, porém, indispensável.

– Wow! Gomawo Jimin, vou guardar essas palavras para nunca esquecê-las.

– Você tem muita habilidade, não esqueça disso também, acredite mais no seu potencial. Vejo-a diminuir de maneira sutil suas pinturas, quando conversamos sobre elas. Não vi todas, mas as que já me mostrou, me deram a certeza de que você tem um vasto universo artístico aí dentro.

Fiquei tão concentrada nas suas palavras que não notei o momento quando nossos corpos se aproximaram, já não sabia mais se o frio no meu estômago era por causa do tempo ou da nossa pouca distância.

– Jimin, eu realmente fico impressionada com suas palavras, obrigada por tentar me fazer enxergar coisas boas em mim. - sorri acanhada.

– Boa não chega nem perto para te definir. - ele sorriu, tão lindamente, que quase pude sentir meu corpo derreter.

Sua aura estava muito diferente naquela noite, carregada de um sentimento do qual não consegui distinguir, sabia que era bom, e tinha certeza que seu olhos reluziam, assim como o próprio, reverberando seu brilho e o sentimento que corria no seu interior, já eu, estava feliz por estar tão perto dele e poder ser envolvida pela sua luz, me sentia aquecida. Não consegui me conter, meus lábios se curvaram pintando meu rosto com um sorriso singelo, e tinha a plena convicção de que minhas bochechas haviam ganhado um rubor devido à situação.

Jimin deu mais um passo, faltando mínimos centímetros para nossas respirações se misturarem, no entanto, o momento foi quebrado com o ônibus desacelerando perto da calçada levando nossos corpos a se afastarem um do outro. Antes de virar e subir no transporte, meus braços foram movidos pelo impulso envolvendo o pescoço do garoto em um abraço de despedida, não demorando para ser retribuída, e ao pé do meu ouvido ele disse para eu mandar mensagem quando chegasse em casa. Segui meu trajeto com um sorriso bobo nos lábios imaginando o que poderia ter acontecido se o ônibus não tivesse irrompido na cena, rapidamente balancei a cabeça rindo sozinha com cada célula do meu ser borbulhando.

A cor amarela significa luz, calor, descontração, otimismo e alegria. O amarelo simboliza o sol, o verão, a prosperidade e a felicidade. 

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Ah, eu tanto amo escrever sobre esses dois que meu Deus do céu, fico soft. :3

Hoje é véspera de natal e eu trouxe a vocês mais um capítulo, como um presente.

Desejo a todos um feliz natal e boas festas, espero que tenham um maravilhoso dia cheio de energias positivas.❤️

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