9-Reencontro
Chegaaay! Com a segunda parte da Fanfic heheheh. Teremos tantas reviravoltas. Um aviso: não se apeguem a ninguém apartir de agora, nem alimentem esperanças de que vai dar tudo certo tão depressa.
Se puderem votar e comentar eu agradeceria ( ˘ ³˘)♥
Revisado
-Eu tô drogado ou você realmente tá aqui? - Bakugou questionou olhando o ruivo que dirigia.
-Eu realmente tô aqui...- O ruivo Respondeu para no sinal vermelho.
- Você não pode tá aqui... você tá em outra cidade seu cuzão.
- Quando você tiver melhor eu explico...- Disse continuando a dirigir.
[.....]
O loiro acordou em casa. Se levantou sentindo a cabeça latejar, em seguida se cheirou, não estava fedendo, tinha tomado banho? Ele nem lembrava.
Ele... tinha sonhado com Eijirou? Nossa.
Ouviu o cachorro latir e ouviu barulho de ração ser colocada... a pessoa que o levou deve ter dado ração pro cachorro.
- Quem tá aí caralho?
-Eu! - Ouviu a voz de Mina.
-E eu! - espera ...era Eijirou?
-Eijirou? - Ele se levantou vendo a cabeleira ruiva. O ruivo acenou um oi enquanto passava a mão no cachorro. - O que caralhos você tá fazendo aqui? -
-Você tem merda na cabeça?- Mina esbravejou. - VOCÊ SUMIU POR DOIS DIAS, VOCÊ FICOU BEBENDO POR DOIS DIAS. SUA MÃE LIGOU PREOCUPADA! QUASE COLOCARAM A POLÍCIA ATRÁS DE VOCÊ! VOCÊ PODIA TER MORRIDO! SUA SORTE FOI QUE O KIRISHIMA TE ACHOU!- Tascou um tapa nele.
-Ai, alien do inferno!
- Bom, já que você tá vivo eu vou embora. Da próxima vez que você sumir assim eu te mato! - Ela saiu deixando os dois a sós.
- O que caralho você tá fazendo aqui?
- Chamaram o Red Riot pra ajudar nas ondas de crimes, então vou ficar em Tokyo por um tempo. - Deu ombros.
- Ata, porque foi atrás de mim?- Perguntou. Estava morrendo de vontade de perguntar da filha, mas ia se controlar.
- Quando eu cheguei o squad tava louco atrás de você. E me pediram ajuda pra te achar, eu sabia que você gostava daquela boate então fui lá te achar e te trouxe pra casa ontem de madrugada.
- Eu tomei banho?
- Então...
- Você me deu banho?
- Você tava fedendo muito! E você também tava todo vomitado, e se te conforta eu não tirei sua cueca. — Ele disse em tom grosso.
- Ah... obrigado então cabelo de merda.
- Bom eu vou embora então, vou ir pegar o metrô... — Ele se levantou.
- Cadê seu carro?
- Eu vim no seu. Você me deu a chave pra te trazer.
- Eu te levo então.
-Não precisa, Bakugou.
- Vamo logo poha! Você me deu banho e limpou meu vômito! É o mínimo! Vamo! - Pegou a chave do carro. O ruivo entrou, na verdade,ele realmente precisava pegar uma carona, tinha que chegar rápido pra dispensar a babá que estava com Sakura.
- É no mesmo local de antes?- Perguntou. O ruivo acenou um sim. -Relaxa eu não vou ir incomodar vocês, sei que não me quer perto dela.- O ruivo só acenou um sim, vendo que a boca do loiro tinha se contrário um pouco para baixo, como se dizer aquilo machucasse.
- Ela tem seu poder... - Soltou
- Sério? - Ele perguntou, escondendo a alegria.
- Sim..-afirmou - Ela é a sua cópia...-O resto do caminho foi silencioso.
Chegaram no local e ruivo desceu agradecendo brevemente.
Respirou fundo...
Ver Bakugou bêbado e tão acabado daquele jeito o fez mal. Durante esses anos ele se forçou a pensar que se Bakugou estivesse na merda era o karma e que ele ficaria feliz com isso, mas ver de verdade isso fez o lado empático de Eijirou se ativar
. Ah ia mesmo fazer aquilo? Ah droga! Nesses 4 anos longe, Eijirou se confundia com seus sentimentos, ora achando que ainda amava o homem que abandonou um criança, outra, achando que tinha superado completamente. Ele não sabia direito o que sentia, mas era fato, ele sentia falta da companhia e amizade do loiro.
- Bakugou! - Disse antes do carro sair. - Você quer entrar? -
- Como?
O ruivo coçou a nuca.
- Você quer entrar e tomar café da manhã? Ela ainda tá dormindo mas... — parte de si se odiava por estar sentindo pena, a outra dizia que tinham se passado três anos, que era imaturo ficar sendo grosso com ele.
- Eijirou não precisa fazer isso só porque eu bebi.
- Não tô fazendo por isso. Eu... só não acho que eu precise ficar com ódio da sua cara eternamente, desde que você tenha amadurecido nesse tempo. Você quer entrar ou não?
- É sério? - Ele perguntou incrédulo, achou que nunca mais teria a chance de ver ela. Em sua mente ela cresceria, se tornaria uma pessoa incrível assim como Eijirou.
Descobriria a verdade e o odiária sem mesmo o conhecer, e um dia se trombariam e ela a trataria com desprezo, do jeito que ele merecia.
- É sim... - Eijirou não sabia porque estava fazendo aquilo, na verdade, sabia, era culpa do seu coração mole! Ele temia com todas as forças que Bakugou magoasse a pequena, por isso não pretendia ter ele em sua vida. Mas ainda gostava dele e sentia falta de sua amizade. Mas isso não significava que confiaria nele.
O loiro saiu carro tentando conter a felicidade, e tentando parecer durão ao máximo. Seguiu Eijirou que respirava fundo tentando se acalmar e aceitar que Bakugou a veria. Não seria nada demais afinal ela estava dormindo e nem o veria.
- Senhor Kirishima! - A babá disse se levantando.
- Obrigado por ter ficado aqui de madrugada. - Ele agradeceu. A babá era uma vizinha de uns 17 anos de idade que amava crianças e incrivelmente conseguia cuidar da peste, quer dizer, da Sakura.
A menina pegou sua bolsa e saiu.
O ruivo foi até a cozinha pegando um café para si e outro para o loiro. O entregou e beberam olhando um pra cara do outro.
Aquela situação era constrangedora. Bakugou sentia que não era bem vindo ali..mas agora tudo que importava era que veria ela, de perto.
Eles terminaram o café.
- O quarto dela é o mesmo de antes... — Disse, olhando o loiro. Ele Arqueou uma sobrancelha pra ele como se pedisse permissão e o ruivo acenou um sim.
O loiro respirou fundo, indo até o quarto. Eijirou foi atrás bem devagar.
Ele abriu a porta vendo um monte de caixas, alguns brinquedos espalhados por cima de um tapete amarelo e umas roupas em cima de malas.
Olhou a cama..
Entrou bem devagar para não acordar ela, ainda eram umas 5:30 da manhã.
E finalmente viu ela, dormindo como uma pedra, o semblante calmo e agarrada a um urso de pelúcia.
Se abaixou na beirada da cama olhando ela.
Eijirou se escorou na porta observando. Pois ele não confiava no loiro ainda.
O loiro se permitiu chorar baixinho para não acordar ela. Passou a mão na bochecha ainda gordinha dela. Nossa, ela é tão linda, mas tão linda que ele nem podia acreditar que ela tinha vindo de um merda como ele e da escrota da mãe.
Sorriu em meio ao choro, a menina resmungou um pouco pelo contato.
Aquilo era tão bom mas tão ruim ao mesmo tempo...ver ela ali diante de si mas não poder abraçar, conversar e encher de beijinhos na bochechas Aquilo doeu, mas doeu, ver ela ali tão perto mas tão distante.
[......]
A menina andava rindo pelo shopping de Tokyo, com o pai e com os tios. Ok, ela estava digna de uma princesinha, vestidinho azul e todo detalhado e rodado, o cabelo solto mas com presilhas azuis e brancas o enfeitando, e sapatilha no pé.
Trabalho de Eijirou, ele amava vestir ela e pentear o cabelo loiro.
- E o bebê vai demora pra sair? — Perguntou olhando pra Jirou. A mulher riu.
- Uns meses ainda... -Disse
- Mas meses é muito tempo! -Protestou.
- Mas é porque o bebê precisa fica fote pra saí não é mamain? -A outra criança de 3 anos e cabelos roxos perguntou olhando pra mãe.
- É sim, meu amor.
- Mas você tá tão goida! - Sakura exclamou fazendo Jirou e Denki rirem.
- Sakura! - Eijirou chamou a atenção dela. - Não pode falar que uma pessoa tá gorda.
- Mas ela tá papai! Não tô mentindo. - Ela disse, e com razão. Eijirou sempre disse: Não mentir, nunca! Então se uma pessoa tava gorda ela tinha que falar que a pessoa tava gorda não é? Se não ela estaria mentindo, não é?
- Mas não pode amor, pede desculpa-
- Pedi descupa pu falar a vedade?
- Eijirou deixa - Kyouka riu. -Eu não ligo.- Disse meiga. Jirou era um amor de pessoa.
A menina olhou pro pai com uma carinha convencida como quem diz: tá vendo amado? Eu tô certa!
Eijirou riu, balançando a cabeça. Passearam mais um pouco no shopping com as crianças. Sakura estava encantada, nunca tinha ido a um shopping, já que morou numa cidade pequena e lá não tinha shopping.
No final, ela estava sentada nos ombros de Eijirou enquanto tomava um sorvete de Nutella e limão siciliano. Enquanto obviamente, derramava nos cabelos espetados do pai.
Hiroshi, filho do casal Kamijirou estava nos ombros do pai também, rindo e se divertindo.
- Crianças, vocês não querem ir brincar no parquinho ali não? - Jirou perguntou. - Vai demorar pra gente fazer os pedidos na praça de alimentação.- Disse, apontando uns brinquedos.
- Posso papai? -A loirinha perguntou virando de cabeça pra baixo olhando pro pai.
- Vai empurrar, chutar, dar tapa, soco ou explodir alguma criança lá?
- Pometo pela vida da minha Barbie sereia que muda de cor que naum! -Disse colocando a mãozinha no peito.
- Se é pela vida da sua Barbie que você está prometendo, então, pode. - Desceu ela no chão levando ela e o Hiroshi até o local.
- Imagina quando ela conhecer os gêmeos do Izuku...- Jirou disse rindo.
-Vai odiar eles, genética Bakugou. - Denki disse rindo.
-Você contou pra ele, Jirou? - Eijirou perguntou.
-Ele é meu marido, não tenho segredos com ele. - Ela disse, dando ombros.
- Relaxa Brow, minha boca é um túmulo, até porque o biribinha me explodiria se eu contasse pra alguém do squad.
- Vamo sentar e ir pedir? Tô morrendo de fome! - A arroxeada exclamou.
- Kyoka, você acabou de comer, já tá com fome?
- Sim, eu já tô com fome! Adivinha porque? Porque o seu pinto me engravidou e eu tô gerando a sua filha! Então, sim Kaminari, eu já tô com fome de novo, eu posso, inferno? - Disse, brava.
- Desculpa amor.-pediu meio chateado. Do nada ela ficava grossa, mas é claro que ela ficava grossa do nada! Estava grávida!
- Vamo sentar logo na mesa? - Eijirou perguntou indo logo para a mesa, e Denki ajudou a mulher a se sentar.
Eles eram um casal incrivel, ela super matura e responsável e ele um débil mental que tentava não se matar de alguma forma estúpida. Mas, ainda sim, se respeitavam, se ajudavam e claramente se completavam.
Eijirou olhou, será que estava condenado a nunca ter isso?
Depois que Sakura entrou na vida dele achou que não ia sentir carência nesse sentido, mas sentia, e muito. Ainda mais que por 4 anos não se envolveu com ninguém por ainda não ter superado o loiro.
- Vai ficar solteiro até quando? - Jirou foi direta.
- Oi?
- Vai ficar solteiro até quando? Amado, você é o solteirão do squad. -Ela disse.
- Até eu desencalhei brow - O loiro disse.
- Eu não tô interessado em ninguém e tô bem sozinho. - Disse, desviando o olhar.
- Superou o Bakugou?- Kyoka perguntou em tom provocativo.
- Sim, claro que sim!
- Tem certeza disso?
— Tenho... Eu passei esses anos ignorando a existência dele e sentindo raiva toda vez que pensava no assunto.
— E deixou ele ver a Sakura, mesmo com tanta raiva?
— Eu sou uma Maria mole, eu vi ele bêbado e fiquei com dó, foi isso, e não vai acontecer de novo, foi uma excessão.
— Eu acho que ele merece um voto de confiança, eu vi como ele olhava pras fotos dela que eu mostrava, eu vi de perto as vezes que ele chorou bêbado. Eu entendo seu lado, se eu descobrisse que o Kaminari abandonou um dos nossos filhos na rua um soco seria muito pouco. Você tem o direito de ter raiva, mas tô falando pra ela não te cegar, até porque, o Eijirou que eu conheço não usa a raiva e ranço pra resolver as coisas com as pessoas.
[.....]
1 mês em Tokyo, Eijirou estava exausto. Só queria chegar em casa e dormir. Um mês trabalhando pesado. Só desejava que não tivesse que lidar com nenhum problema.
Entrou em casa, dispensou logo a babá e foi pra cozinha beber água, porém o barulho incomodou.
Não tinha barulho.
Isso era estranho já que Sakura estava acordada. Das duas ou uma, ou ela tinha morrido, estava aprontando alguma coisa ou escondendo alguma levadeza. Silêncio nunca era um bom sinal.
- Sakura, o pai chegou! -
- Eu sei! - Ela berrou do quarto.
Ela nem saiu e veio abraçar ele? Ela devia tá fazendo uma arte brava e tentando esconder. Provavelmente deveria ter um corpo debaixo da cama dela nesse instante.
Colocou o copo na bancada e foi até o quarto dela, vendo a porta fechada.
- Porque a porta tá fechada?- perguntou e abriu. Viu ela em pé no canto do quarto costas pra ele segurando algo.
- Vira pra mim, dona Sakura...-Pediu.
-Não posso papai, volta depois, tô ocupada agora.
- Sakura, eu tô mandando. O que você aprontou?- Ela virou e tinha um volume enorme na barriga dela. Ela tava escondendo algo.
- Que isso?
Ela pensou, qual a melhor desculpa pra se livrar daquilo?
-Tô grávida papai.-Falou a primeira ideia que surgiu em sua cabecinha. -Isso aqui é neném, que nem a tia Jilou.
Ele Arqueou uma sobrancelha.
- Ontem sua barriga tava normal. - Disse tentando não rir da desculpa esfarrapada dela. Vamos ver até onde ela conseguia mentir.
- É que é um milage. Eu sou ave Malia, fico grávida do nada.- Eijirou segurou a risada.
-Au au au..
- Sua barriga latiu.-Ele disse, entendo a situação.
Ela se agachou e soltou saindo um cachorrinho todo peludo.
- Viu como é milage? Nasceu andando!- Ela disse e Eijirou riu gostoso não aguentando mais segurar.
- Onde você achou? - Perguntou em meio ao riso.
-Na rua, posso fica? Pofavor! Ele me ama! Eu sou mamãe dele! Não posso larga ele!
- Princesa, não tem quintal pra ele ficar.
- Ele fica dentro de casa e dorme comigo! -
- E se ele fazer cocô dentro de casa, você vai catar?
- Lógico que naum, cocô fede. Eu sou criança tenho que brinca e estuda não é?- Usou o argumento dele contra ele.
- Você é bem espertinha em? Não tem como a gente ficar com ele princesa, não tem lugar.-
- Claru que tem papai, ele é pequeno, cabe em qualquer luga. Pufavor me deixa fica com ele! Pufavor ele ama! -
- Nao tem como, mas eu prometo que vou levar ele pra um bom abrigo ok? E quando a gente a gente voltar pra nossa cidade eu tô dou um cachorro, tá bom?
Ela fez um bico.
- Mas ele me ama!
- Ele ama qualquer um que pega ele da rua. - Eijirou se sentou no chão do quarto na frente dele.
- Pufavor!
-Princesa, não é não. - Disse e de novo as lágrimas desceram.-Oh meu deus não precisa chorar..- Puxou ela e a abraçou.
- Mas é tão fofinho..
- Eu te garanto que ele vai ficar bem sim, ok? - E fora que o cachorro tava sujo, sabe se lá quais doenças ele tinha, ele não podia deixad. Deu um beijo na testa dela. -Agora vamo dormir? O papai tá morto de cansaço.
- E tá fedenu também! - Ela resmungou meio brava.
- Olha, vamo fazer assim. Enquanto o papai toma banho você coloca uma água num pote pro cachorrinho e depois deita na minha cama? Hoje eu deixo você dormi com o papai.
- Naum quero também! Você me separou do meu doguinho! - Ela saiu do abraço com ele, bateu os pezinhos e foi até a cozinha bota água pro cachorro. Eijirou foi pro banho. Colocou roupa pos ela na cama. Ela só virou a cara brava indo dormir resmungando.
Colocou o cachorro na sala com um monte de jornal pra ele não mijar na sala, e finalmente se deitou, indo finalmente dormir, porém a porta abriu e uma pessoinha de cara emburrada, ursinho na mão e coçando o olhinho apareceu.
- Mudou de ideia?- Ele riu e ela foi pra cama dele
- Ainda tô brava com você..- Resmungou se enrolando nas cobertas e escorando a cabeça no peito dele e dormindo.
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