8-4 anos
voltei minhas pupilas. Como estão?
Então, essa fanfic será postada toda quinta feira. Ok? Se comigo ficar será toda Sexta e Nossa Guerreira (fic nova) toda segunda. Bom é isso. Espero que gostem
Revisado
Eijirou colocou o mel nas panquecas, as ajeitou na mesa, era um dia especial, afinal. Também ajeitou os balões transparentes que possuíam glitter roxo dentro em cima da mesa, e arrumou os galhos de Sakuras falsas que estava sobre a mesa.
Foi pros corredores da casa, indo até um quarto onde na porta tinha uma borboleta, bateu de leve antes de entrar.
- Bom dia pra princesa que tá fazendo quatro anos!- Disse animado, mas viu a criança se remexer nas cobertas e se encolher.
O que era estranho já que, graças a algum Deus, a menina gostava de acordar cedo e não dava o menor trabalho para isso.
- Sakura?- Chamou.
Ela resmungou meio brava.
O ruivo arqueou uma sobrancelha, pensando no que poderia acontecer.
- Tá tudo bem?- Chegou mais perto. A criança saiu do meio das cobertas se sentando na cama com os braços cruzados e uma cara fechada estilo Bakugou. Eijirou riu imaginando que ela estaria brava por algum sonho que teve. - Tudo bem, aniversariante? -
- Naum! Tô bava! - Exclamou, fechando mais a cara.
- Posso saber o porquê.. - Se sentou na beirada da cama. -... a princesa Sakura dos cabelos bagunçados está brava em seu aniversário? -
- Tô bava cum você! -
- Comigo? Mas o que eu fiz dessa vez?- Riu imaginando ser alguma besteira.
- Você é homem!
- Ué, como assim?
- Eu queria que você fosse mulher! Aí eu teria mãe! - Ela fez um bico. Eijirou entendeu que a situação não parecia ter sido fruto de um sonho.
- Você quer ter uma mãe? É isso? - A criança acenou um sim. - Porque isso agora, pequena?
- Uma sem vegonha me disse que não vou ser uma menina boa se não tiver uma mãe pra cuidar de mim, e disse que se eu crescer só com pai vou ser Maria sapatona.-
Eijirou respirou fundo. Ele sempre ouviu críticas por ser um cara gay cuidando sozinho de uma garota, mas não pensou que as críticas chegariam tão rapidamente nela.
- Vem cá... - Chamou ela pro colo dele, ela foi ainda com a carinha emburrada, porém curiosa. -Você sabe o que é Maria Sapatao?
- É mulher lésbica, naum é?-
- É, e eu já te disse que não tem nada de errado em ser lésbica, gay, bi ou qualquer outra coisa, lembra?- Ela acenou um sim. - Então se você for não tem absolutamente nada de errado. E você ser criada por um homem não tem nada haver com isso, ok? -
- Tá, mais e minha mãe? Todo mundo sai da rabiga de uma mãe, não é? Então de que rabiga eu saí? - Eijirou engoliu o seco.
- Você não quer ir tomar café da manhã? Eu fiz panqueca. -
- Naum muda de assunto papai! -
- Eu não tô mudando de assunto, pequena.
- Tá sim, naum insulte minha inteligecia - Cruzou os braços. Eijirou se lamentou por ela ser tão esperta.- De que rabiga eu saí?
- Ok, tudo bem. - Suspirou. - Você sabe que é filha de coração, não sabe?- Ela acenou um sim.
-Mas eu saí da rabiga de alguém não é?
- Sim saiu, mas a sua mãe, é...no caso.-
- Disimbucha, papai!
- Sua mãe não pode cuidar de você então eu cuidei de você pra ela... é isso.
- Puque ela naum ficou comigo? Ela é pobe? E porque ela não me visita? Ela é loira como eu? Ela que escolheu meu nome?
- Eu não sei pequena eu não conheci ela, agora vamo comer? Se não eu vou ser obrigado a comer aquele monte de panqueca sozinho. - Ameaçou se levantando
- Me espera! Quero ir de cavalinho!
- Pediu ficando em pé na cama. Eijirou se abaixou e ela pulou nas costas dele ficando de cavalinho.
- Você tá ficando pesada, daqui a pouco não vai dar mais pra te carregar de cavalinho.- Reclamou
- Ah Naum! Você ainda diz que eu sou um bebê! -
- Mas você é, só que é um bebê pesado.
- Tá me chamando de goida, senhor Eijirou?- Arqueou uma sobrancelha.
- Tô sim, senhora Sakura!- Ele mostrou língua para ela a fazendo rir.
[....]
Enquanto isso, em Tokyo, Bakugou acordava ranzinza da vida. Ele nunca deixou de lembrar do aniversário dela. Sempre pedia folga no emprego. Chorava e enchia a cara até passar mal, geralmente sobrava pro squad cuidar dele.
A 4 anos atrás ele fez a maior burrada de sua vida e isso o corroía por dentro.
Escovou os dentes olhando sua cara no espelho...
- Au! Au! - ouviu o pastor alemão latir. É, tinha adotado um cachorro para não se sentir tão sozinho. Suas noites em puteiros acabaram, não sentia vontade de transar com ninguém a não ser Eijirou. O máximo que conseguia era transar com algum ruivo uma vez por mês.
- Já vou te dar ração... - resmungou, terminando de escovar os dentes, foi até a varanda do apartamento e colocou a ração no pote, e o cachorro foi feliz da vida comer. O loiro foi até a sala se jogando no sofá, abriu o Instagram na esperança de ver algumas postagem de Eijirou com a menina, mas nada. Eijirou não postava fotos com ela pelo fato de ser um herói e querer dar a devida privacidade a ela.
Ouviu baterem na porta, E logo em seguida entrar. Era Jirou, ela era a única que sabia da treta toda. De acordo com Katsuki ela era a única com maturidade o suficiente pra entender a situação.
-Toma - Ela mandou uma sacola pra ele.
- Que isso, merda?
- É de tirar ressaca, eu sei que você vai precisar pois assim que eu sair daqui você vai encher a cara. - Bakugou revirou os olhos.
- Só isso?
- Não, ontem o Eijirou me mandou uma foto dela, quer ver? - Os olhos do loiro brilharam.
- Mesmo?
- Humrum...- A roxeada pegou o celular e entregou ao loiro. Era uma foto dela toda suja comendo um pote de Nutella. Bakugou olhou cada detalhe, os pés com a porra de um crocs, o cabelo loiro brilhante, um pouco mais escuros que os dele. E um monte de presilha e enfeites nos cabelos dela.
Riu, aquilo sem sombra de dúvidas era obra de Eijirou. Ele sempre disse que se tivesse uma filha um dia ia arrumar os cabelos dela com uns penteados que via no Pinterest. Ela estava com uma saia toda rodada de arco-íris e um top, achou que era uma fantasia de unicórnio ou algo assim.
- Tá chorando? - A arroxeada perguntou
- Lógico que não! - Secou as lágrimas fechando a cara. - Só tô, tô só feliz porque ela parece comigo, inferno! Não pode mais? -
- É parece mesmo. Eijirou disse que o sorvete preferido dela é limão siciliano, assim como você. -
- Mesmo?
- Humrum, além é claro de ter esse seu gênio difícil como você. - Riu e o louro a acompanhou rindo. - Será que agora o Eijirou não te perdoa?
- Ele não confia em mim emo, esse é problema. Ele não tem confiança em mim nem pra ter um relacionamento, muito menos pra cuidar dela.- Suspirou triste.
- Mas no fundo ele sabe que você não seria capaz de fazer nada para magoar ela.
-O que garante? Eu sou uma bomba relógio. Posso explodir a qualquer momento. Poha! Eu queria poder cuidar dela e ver ela crescer.. mas... e se quando ela for adolescente eu brigar feio com ela? Ou fazer uma merda muito grande e magoar a menina? Em?
-É só se preparar ué. Você sabe que ela vai ser adolescente um dia, ela vai beijar, namorar e ter relações sexuais. É só se acostumar desde já com a ideia, e depois pensar junto do Eijirou uma forma de lidar com isso. No final é bem simples.
- Pra você, até porque, você tem que pensar nessas coisas porque se depender do Pikachu o filho de vocês morre.
- Hey! O Denki é um ótimo pai!
- Ele colocou uma coleira de cachorro no filho de vocês, uma coleira! E saiu andando pela cidade assim.
- É o jeito dele de cuidar. - Ela deu ombros.
- Tenho até dó da pequena quando nascer. -Disse olhando pra barriga de 5 meses dela.
Enquanto isso, com o casal Tododeku....
- Não! - Shoto se jogou no chão impedindo um vaso de vidro de cair.
- Volta aqui, Hana! - Izuku exclamou, correndo atrás da menina de 5 anos que corria pelada pela casa.
- Lalalala papai não me pega! - Ela cantou.
- Papai Shoto também não me pega!- O menino de cabelos castanhos cantou saindo correndo também.
E eles acharam que cuidar de gêmeos ia ser fácil, porém os dois eram verdadeiros capetinhas.
- Volta aqui Takashi! - Shoto disse correndo atrás do filho, mas pro azar deles a individualidade deles era velocidade.
- Vocês não pegam a gente! - Hana disse, rindo da cara dos dois.
- Se os dois não voltarem pro banho vão ficar de castigo! -Shoto exclamou, mas os dois pareceram não ligar nem um pouco.
- Eu vou enlouquecer assim,Shoto! Faz alguma coisa! - Izuku implorou.
-Fazer o que? Se eu usar gelo e eles baterem no gelo vão se machucar!
- O NEGÓCIO É O SEGUINTE! SE NÃO VOLTAR PRO BANHO AGORA NINGUÉM VAI VER POKÉMON DE NOITE! - Izuku esbravejou, e os dois pararam na hora.
-Não vale fazer chantagem com pokémon papai! - Takashi disse chateadíssimo.
- É, não vale! - Hanna concordou.
- Banho, agora! - Izuku exclamou se segurando pra não perder a paciência. Os dois foram pro banho.
- Hana, eu que vou te dar banho vem..
- Mas eu quero tomar banho com o Takashi papai!
Os dois eram inseparáveis até na hora de tomar banho, mas eles tinham que pelo menos fazer isso separadamente. Até porque Hana já tinha perguntado porque ela não tinha piu piu igual o irmão, incluindo ela achou que tinha nascido com defeito por não ter um piupiu, e começou a achar que o dela tava pra dentro e o auge foi quando ela tentou enfiar a mão lá pra puxar pra fora. Sorte que Shoto viu e a impediu.
E Takashi tinha tentado empurrar o piu piu pra dentro pra ficar igual a irmã.
Eles tavam vendo a hora em que ela ia querer pegar pra ver como era.
- Vocês tem que tomar banho separados. Vocês são menino e menina.
- Isso é machismo, não é?- Takashi Exclamou bravo.
Os dois riram.
- Você sabe o que é machismo o projeto de gente?- Shoto questionou.
- Não... mas eu ouvi uns adultos falando, eparece ser ruim.- Deu ombros.
- É, mas isso não é machismo, Hanna banho no banheiro do nosso quarto.
- Tá né, fazer o que. - Ela disse, decepcionada. Izuku pegou a toalha de patinho dela a embrulhado pra ela não ficar resfriada.
- Banheira Takashi.- Shoto disse e o menino foi pro banheiro da casa entrando na banheira.
Izuku pegou a filha no colo a levando pro quarto dele e de Shoto pra dar banho nela no banheiro de lá.
Depois do banho veio arrumar os dois, dar café da manhã e finalmente eles foram pra escola.
- Morri...- Izuku exclamou, se jogando na cama deles.
- Eu também.- Shoto se jogou.- Mas eu aguento uma transa...
- Ah não! Eu to cansado demais hoje, Shoto.
- Eu já tô duro Izuku.
O esverdeado resmungou e tirou a calça e a cueca.
- Pronto, agora é só bater punheta olhando pro meu cu. Vou cochilar até a hora do almoço amor.
- Izuku, me dá seu cu.
- Não...- Shoto fez um bico com a resposta.
[.....]
E pronto, Eijirou foi chamado na escola. A menina tinha brigado com alguém de novo. E aparentemente a individualidade apareceu. Ele só rezava para que não fosse explosões.
Ele chegou na sala do diretor. Viu um menino chorando com um saco de gelo na bunda e Sakura com uma cara de sapeca que só Deus na causa.
- MINHA INDIVIDUALIDADE PAPAI!
- Ela disse feliz da vida.
- Meu bumbum tá doendo- A outra criança chorava.
- MEU PODER! MEU PODER! - Ela berrava feliz.
-Senhor Kirishima. - O diretor disse. - Bom, como pode ver a Sakura machucou um coleguinha, pela quarta vez.- Eijirou engoliu o seco.
- Ele merece! - Ela disse.
- Filha, deixa o diretor falar.
- Bom, ela tacou uma explosão na bunda do colega só porque ele disse alguma coisa.
- Explosão?- Ele engoliu o seco.
- Sim! Não é legal?eu consigo explodir um monte de coisa! Olha..-
- Não! Não usa ele aqui! - Eijirou pediu.
- meu bumbum! - A criança berrou no fundo.
[.....]
A menina entrou dentro de casa de cabeça baixa e emburrada, sendo seguida por Eijirou.
- Expulsa da escola no seu aniversário? - Eijirou perguntou incrédulo. - O que eu já te disse sobre violência?
- Naum pode....
- Então porque você explodiu a bunda do coleguinha?
- Ele mereceu, ué!
- Porque? Me explica o porquê pelo amor de Deus. - Ele respirou fundo tentando não ficar muito bravo. Ela podia ter o genes Bakugou mas ela não brigaria atoa como Katsuki ne? Ele tinha a criado bem.
- Eu fui heroína que nem você papai! Eu tô certa! Eu achei que ia te oguia! - E os olhinhos encheram de lágrimas.
Ah, apesar de ser bem marrenta ela era incrivelmente sensível na questão sentimental. Isso devido ao fato de mesmo tão pequena ela ser insegura e ter medo de ser abandonada. Uma psicóloga disse que isso devido ao fato dela ter sido muito negada no começo de sua existência, gravidez indesejada, a mãe morreu no parto e ainda foi abandonada. Mesmo isso tudo tendo acontecido quando ela era pequena, fica tudo registrado no subconsciente e pode ser um problema na vida adulta.
- Não chora...- Eijirou se acalmou. -Vem cá...-Abriu os braços e ela foi colo dele toda manhosa.- Explica pro papai porque você fez aquilo sabendo que é errado.
- Ele é do mal. E eu salvei meu coleguinha que nem você salva as pessoa.
- Explica direito.
- Aquele menino tava mexendo com um outro coleguinha meu, sabe meu coleguinha especial?- Ela se referiu a um menino que tinha síndrome de Down- Então, aquele menino roubou o lanche dele papai! E, e, e, eu - Começou a soluçar. -Fiz o que um heloi faria, desci a pohada nele! E-eu..achei que i-i-ia fica feliz com o-oque eu fiz.- Ok, agora Eijirou de sentiu horrível por ter ficado bravo com ela.
- Oh princesa...- Abraçou ela. - Eu entendo que sua intenção foi boa, e o papai tá feliz que você tenha protegido um coleguinha especial, mas você não pode bater, ou explodir alguém por isso. Quando for assim fala com a professora, ok?- Alisou os cabelos dela. E se sentou na cadeira com ela no colo.
- Naum tá bravo comigo?
- Não, não tô. Só não faz denovo, ok?- Ela acenou um sim limpando o rosto.
-Quero comer agora.- Ela disse ainda de bico - Quero come bolo papai é meu aniversário.- Ela se recuperou rapidamente e saiu do colo dele indo pra cozinha meio ranzinza.
— Mas o bolo é na hora da festa, esqueceu? Agora você tem é que se arrumar. — Ela virou sorrindo.
— Já posso colocar a fantasia de Fada? Pra festa?— Ela pulou alegre.
— Vamo tomar banho e arrumar seu cabelinho primeiro.
[....]
E lá estava Bakugou em uma balada qualquer de Tokyo. Enchendo e enchendo a cara. Fazia um mês que a filha que ele abandonou fez 4 aninhos. Se perguntava se ela herdaria o poder dele...
- Mais uma...- Pediu, estendendo o copo.
- Bakugou? -O loiro riu.
- Caralho eu tô muito chapado, tô até ouvindo a voz dele.- Riu, bebendo mais um gole.
- Bakugou! - Tiraram o copo de bebida da mão dele
-Eiii! - Ele se virou pra trás dando de cara com o ruivo. - Eiii? Olha a bela desaparecida voltou? Me dá meu copo - Tentou pegar mas o ruivo tirou.
- Tá todo mundo procurando você! Você tá aqui bebendo desde quando?
- Desde ontem cabelo de merda, me dá meu copo.
- Bakugou! Se você beber mais pode ter uma overdose e morrer!
- E daí? Todo mundo morre, deixa eu ser feliz, ME DEVOLVE O COPO, INFERNO! -
- Não! A gente vai sair dessa balada agora! Vem! - Puxou ele pelo braço, mas o loiro cambaleou e quase caiu.
Eijirou respirou fundo passando o braço do loiro pelo pescoço e o tirando daquela balada. Nossa ele fedia a pura bebida...
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