5-Gosto de você.
Tchubiraudaumdaum
Tchubiraudaumdauuuuuummm
Ohhhh Ohhhhh Ohhhhh
Tô apaixonada que tem gente lendo e votando! Obrigada mesmo! (♡ω♡ ) ~♪
Vocês não tem noção do quanto isso me anima.
Como agradecimento um spoiler: É no próximo que o Bakugou abre o jogo.
**************
Era o terceiro dia que estava no hospital com a bebê, que para completar começou a vomitar o que ajudou a ficar ainda mais desidratada.
E adivinha? A bactéria era pior do que imaginavam e agora ela estava com dois fios de remédios nos braços.
Eijirou estava a ponto de chorar junto dela e jogar tudo pro alto. Ela tinha acabado de vomitar mais uma vez e estava aos berros enquanto a enfermeira limpava ela.
- Pronto... - A enfermeira pegou ela no colo e a entregou a Eijirou que tratou de acalmar ela com todo amor do mundo.- Ela é muito dengosa . - Disse, olhando a bebê, como se analisa-se ela.
— Algum problema? — Eijirou perguntou, olhando a filha. A mulher ou sem graça a e ascenou um não com a cabeça.
— Com licença!— Ela disse, e se retirou.
Eijirou se sentiu inseguro. Porque ela tinha olhado tanto para a bebê? Será que tinha algo com a saúde dela? Será que tinha algo que não queriam contra a ele?
Ele observou pela portão vendo duas sombras. Ele colocou a filha na cama com delicadeza e se aproximou da portão para tentar ouvir caso fosse algo sobre a filha.
" tô dizendo, parece ela..." a mulher disse. " E nós documentos consta que ela nasceu em 5 de Outubro."
" Não deve ser a mesma bebê, e se for também, ela parece ter sido adotada. " O outro comentou. " Devia esquecer esse caso, não é da nossa alçada."
" Como esquecer? O cara negou a cesária pra mãe da filha dele. A mulher morreu e ele nem ligou"
Eijirou ligou um pouco os pontos. Ela.. tinha nascido ali? A mãe dela morreu quando ela nasceu, é isso? Isso explicava porque tinha sido um homem a largar ela. Ele não acreditava que uma mãe faria aquilo com a filha.
Então... Eles tinham nas câmeras o rosto do pai dela? Ele podia achar ele?
Não, a enfermeira devia estar confundido Sakura e... E se ele achasse a família biológica dela com isso? E se tivesse algum avô... Alguém que quisesse ela?
Seu coração apertou só de imaginar perder ela, não podia, já estava apegado ao extremo com a menina, não podia se imaginar sem ser pai.
Ele voltou para perto dela, tentando afastar os medos, devia ser só confusão, só isso, não tinha muita chance.
- Se eu não procurar sua família biológica, você vai me odiar quando crescer? - Perguntou, olhando ela.
- Cabelo de merda! - Katsuki entrou com umas sacolas na mão. -Trouxe comida, arrombado, você precisa comer. - Disse, colocando elas na poltrona.
- Humrum. - Resmungou.
- Que foi? Ela piorou ainda mais?- Perguntou, levemente preocupado.
- An? Não. Ela vomitou mas foi menos que antes, ela tá melhorando, não é isso que tá me incomodando.-
- O que então, merda?
- Ela nasceu neste hospital. -Foi só Eijirou dizer aquilo para Bakugou sentir o coração disparar. - E a mãe dela morreu no parto.-- Pronto, Bakugou viu o mundo cair, porque não impediu de Eijirou a levar justamente para aquele hospital?
Como pode dar esse mole?
- An? - Foi o único som que saiu da boca dele.
Eijirou então contou tudo que aconteceu pro loiro.
- O que eu devo fazer, Bakugou? -
- Kirishima, eu sou a última pessoa que você devia pedir a opinião.-
Bakugou disse ainda apreensivo.
- Porque? Você é meu melhor amigo. -
- Porque eu não faço ideia de como cuidar de uma criança, realmente não sei o que dizer.- Inventou qualquer coisa.
- CADÊ MINHA SOBRINHA? - Mina entrou no maior escândalo do mundo.
- AHHHHHHH - A bebê berrou, acordando com o grito.
- Tu acabou de acordar ela sua alien desgraçada. - Bakugou resmungou.
- Ah, Bakugou, se você quiser ir pra casa você pode ir, você ficou aqui com a gente esses dias todos.- Ele disse se levantando indo acalmar a pequena.
- Shiiii...- pegou ela com cuidado no colo. Só de sentir o cheiro do ruivo ela se acalmava, não era culpa dela, estava assustada pois nunca tinha saído de casa.
E quando saiu foi pra ficar com um monte de fio e médicos relando nela. Ela já não suportava muito contato físico, de estranhos então? Hum, pois ela tinha dado um chute tão forte na cara de um dos médicos que Eijirou ficou realmente preocupado com medo de ter machucado ele.
[......]
- MULEQUE BURRO!- Mitsuki tacou um tapa nele. - VOCÊ TEM SENTIMENTOS POR ACASO? -
- Eu sei, tá! EU SEI QUE O QUE EU FIZ NÃO TEM PERDÃO! E SE VOCÊ SOUBESSE O QUANTO A CULPA TA ME CORROENDO! - As lágrimas caíram. Mitsuki se surpreendeu. Nunca viu o filho chorar antes. --Eu amo aqueles dois! Droga, eu tentei não sentir nada Mas se eu contar Eijirou nunca mais vai gostar de mim...e...e..eu quero ficar com eles. Eu realmente quero formar uma família agora.-
Mitsuki respirou fundo.
- Agora é tarde, não é? -
- É.. - Mitsuki respirou fundo. - Eu entendi você dizer que não planejou isso e não ter cuidado dela, eu realmente entendo. Afinal o Eijirou é um ótimo pai pra ela não é?- Ele acenou um sim - Teoricamente, você fez o certo pra ela, mas da forma errada, seu jumento! Você podia ter contado a ele a situação e pedido pra cuidar dela, assim ele saberia a verdade e agora você não taria afundado nessa merda! E não deveria ter escondido umas neta da gente!
- Eu não preciso saber o que eu devia ter feito, preciso saber o que fazer agora!-
- Contar, não é óbvio? Isso só vai acumular cada vez mais, e quanto mais você demorar pior vai ficar!
- Mas, e se ele ficar puto comigo e... a gente nunca ter nada? E se ele me proibir de ver ela?
Ok Mitsuki nunca tinha visto ele tão desesperado e necessitado de ajuda assim.
- Olha... - Masaru chegou. - Fale pra ele seus sentimentos, pode ser que nem seja recíproco. Se for e vocês forem ter algo sério você espera o momento e fala, e se não for recíproco, abre o jogo logo.-- Ele disse calmo.
- O tonto do seu pai tem razão. - Mitsuki disse.
Katsuki respirou fundo, é, não podia mais esconder.
Foi tudo gradual. Ele tentou esquecer o beijo, esquecer tudo. Ele tentou controlar o fato de estar gostando do ruivo. Mas não rolou. Principalmente quando ele percebeu que Eijirou que Eijirou amo se afastou dele após o beijo e pareceu mais maduro em relação a ele.
É, aquilo alimentou um esperanca de leve nele, e aí foi só ladeira abaixo.
[......]
- Finalmente casa! - Disse chegando com a bebê, que passou 4 dias internada. Ela resmungou feliz ao ver o local.
- Ah ah! Hum! - Exclamou, animada tentando descer pro chão, já querendo sair rolando nele. Nós últimos dia só ficou num berço, com certeza tinha acumulado energia e queria gastar agora.
Eijirou tirou os sapatos, e foi com ela até a sala a soltando no chão, ela riu e saiu engatinhando e rolando toda feliz, indo atrás dos bichinhos que continuavam espalhados por ali.
Eijirou riu, feliz da vida por ver ela recuperada fazendo sua arte como sempre. Não demorou até ela pegar uma bola na mão e sair tacando pela sala, não tinha nada de vidro ali mais, então não precisava se preocupar com algo se quebrar e machucar ela.
Se sentou no chão admirando ela rodando feliz da vida por ali.
O celular dele chamou era Bakugou. Sorriu, o amor de sua vida estava ligando.
- Oi, Bakugou?
- Ah sim, ela tá melhor tá rodando pela sala fazendo bagunça... Sair? - corou, surpreso com o convite... - Pera, tipo um encontro? — Perguntou, tentando confirmar.
Ele já desconfiava de algo a mais, tanto pelo beijo, tanto pela precisa continua do loiro na casa dele. Mas, isso não parecia tão real ainda e... Agora ele estava sendo chamado para um encontro.
Ele sentiu a barriga revirar em ansiedade. Era loucura, ele e Bakugou eram melhores amigos, e se estragasse tudo...
Não! Não podia pensar assim, foi que o que ele fez antes. Não iria repetir.
— Eu vou sim! — Ele decidiu por fim, não ia se permitir não tentar de novo. Ele já tinha 28 anos, não podia mais ficar naquele cu doce.
A bebê parou sua bagunça olhando pra ele arqueando uma sobrancelha.
Porque ele não estava dando atenção pra ela
Tratou de engatinhar rapidamente até ele e bate as mãozinhas na perna dele, mostrando sua indignação.
- Hum! Hum! - Exclamou.
Eijirou olhou pra ela mas continuou a falar com Katsuki.
A bebê enfezou as sombrancelhas, batendo mais ainda as mãozinhas na perna dele.
- AAAAA!- Deu um grito e deu outro tapa fazendo o ruivo se assustar.
- Pera aí Bakugou... -Disse, tirando o celular do ouvido e olhando o bebê. - Oxi, que que foi? Deixa o papai tentar desencalhar- A bebê fechou a cara, dando mais tapinhas.
- Hum! hum! hum!- Pegou ela no colo, por fim. Ela deu um sorrisinho.
— Você só queria atenção?-- Riu e pegou o celular novamente. E novamente ela fechou a cara numa mini carranca. Eijirou riu e inventou uma desculpa qualquer pra poder desligar.
- Satisfeita?
- hum!-- Ela disse e pediu pra descer pro chão novamente. Eijirou a colocou vendo ela ir atrás de um mini patinho e apertar o pobre coitado como se não houvesse amanhã.
Olhar ela brincar daquele modo o fez
sentir um aperto no peito.
A mãe dela morreu quando ela nasceu... isso é... tão cruel, e o pai nem se deu ao trabalho de cuidar, e ainda a deixou na porta de um estranho, mas ele deveria era morrer numa cadeia por causa disso, só um monstro teria coragem de largar ap própria filha sem nem olhar para trás.
Saiu dos devaneios quando o pato atingiu a cabeça dele.
- Ah!!- Ela Exclamou feliz com seu ato, rindo banguela.
- Ok, ok.. - Se rendeu. - minha atenção será toda voltada pra princesa Sakura - Se deitou no tapete da sala e foi brincar com ela entregando os brinquedos que ela tacava na cara dele.
- Você tem que parar de ser agressiva assim, neném. -
--Ah plu..plu bu - Outro brinquedo na cara dele. Ele riu pegou e entregou pra ela de novo.
O dia foi assim até ela ficar enjoadinha e começar a resmungar de fome. Eijirou então preparou a mamadeira e deu, mas pra surpresa dele ela tomou umas 3, não a julgava, passou 4 dias na base do soro sem poder comer nada, depois deu banho e ela dormiu, e bem pesado por sinal, estava cansada de maltratar os brinquedos.
Olhou ela...
Estava errado? E se ela o odiasse quando virasse adolescente por ele não ter procurado a família biológica dela? Mas... e se a tirassem dele? Respirou fundo indo pra sala guardar os brinquedos em uma cesta que tinha ali. Tomou um banho e se deitou.
[.....]
- E o remédio é de 5 em 5 horas, ok? - ele dizia apreensivo pro casal Tododeku.
- Kirishima, você já disso isso mil vezes, não vamos esquecer! - Shoto disse, em seu tom pacato de sempre.
- É Kirishima! Vamos cuidar bem dessa pequena pra você poder ir ver o kachan!- Midoriya disse animado brincando com a bebê em seus braços.
- Mesmo? Não tô atrapalhando muito vocês?-
- Pela milésima vez, não. - Shoto disse.
- Shou-chan, calma, ele só está nervoso. É a primeira vez que fica longe dela, não é? - O ruivo acenou um sim. - Mas pode ficar calmo, vamos cuidar direitinho dela, eu prometo, agora vai dá uns pega no seu homem!-
- Izuku? - Shoto olhou.
- O que? Eu shippo eles desde a Yuuei, a Mina também, finalmente eles desempacaram!-
- E a adoção?-- O ruivo mudou de assunto.
- Ah! Em breve vamos ter uma criança. Já estão escolhendo o orfanato e também a criança. Deve vir uma de dois anos ou no máximo 3.-- Os olhos de Midoriya brilharam e Kirishima sorriu, feliz pelos dois.
- Agora vai ou o Bakugou vai te explodir por chegar atrasado! - Shoto disse, e o ruivo saiu.
- Acha que eles vão transar?- Izuku perguntou.
- Eu acho que sim por causa das circunstâncias.-
- E seria o certo, mas tadinho do Kirishima, o Bakugou não parece ser delicado na cama.-
- Não duvido nada ele ser masoquista.- Shoto disse e Izuku riu.
- Ele eu não sei, mas já você... - Izuku disse rindo, entrando dentro de casa.
- Olha, cuidado que eu te puno..-Disse rindo também.
[.....]
Com o sorriso de otário Kirishima parou na frente do restaurante. Pela janela viu Bakugou sentado numa das mesas.
Ele estava arrumado, com uma camisa preta, com um casaco por cima cinza e uma calça preta cheia de detalhes e correntes dependuradas, porém correntes simples. O cabelo estava espetado, e ele também tinha um delineado fino seguindo seu olho, dando um charme a mais no seu rosto.
Então ele adentrou no local, se aproximando do loiro que mantinha o mesmo cabelo espetado de sempre, os piercings na orelha esquerda, o maxilar marcado junto das maçãs do rosto. Ele vestia um casaco marrom terra longo, e uma calça preta que parecia ser colada, além de usar no pescoço uma correntinha de ouro, que combinava perfeitamente com o tom do enorme casado.
Eijirou sorriu pra ele quando o loiro precebeu a presença dele.
Se sentou olhando pro loiro sem saber o que dizer ou como agir, um pouco nervoso ele confessava, pois ele sentia que já deveriam estar um passo a frente daquilo tudo, mas não estavam. Enfim! Melhor se concentrar e esquecer isso.
- Bem... porque me chamou aqui? — Ele perguntou sem saber direito como agir, tentando puxar o primeiro assunto que veio à sua mente.
- Eu já disse, é um encontro, poha!-
- Já escolheu algo? — Ele decidiu mudar de assunto, se inclinando na mesa e sorrindo, olhando o cardápio.
— Não. — Ele respondeu, entregando um outro cardápio para o ruivo. — Mas, esse caralho de restaurante é bom, eu sempre peço na entrada quinoto de camarão, já comeu? — Bakugou também não sabia como agir.
Era Eijirou. E era a terceira vez que ele se apaixonava naquele desgraçado.
Não dava, ele precisou tomar atitude. Ele ia dormir pensando no ruivo, sentindo o culpa o corroer. Ele estava adorando aquela rotina com dois, e tudo parecia estar ficando intenso dentro dele, o sufocando.
Toda vez que ele via Sakura, e via Eijirou com ela ele sentia a culpa o corroer, mas ao mesmo tempo, ficar ali com os dois fazia um bem imenso a ele. E ele amava. Como amava fazer comida com o ruivo na cozinha dele, ao som de galinha pintadinha.
Ele sabia que pra ele estar apressiando coisas como essas era porque ele tinha se apaixonado de novo. Pelo mesmo cara.
Porque era sempre Eijirou, ein? Toda vez ele. Toda vez que ele sentir esse amor, essa vontade de dar e receber carinho era com ele. E os dois nunca tinham ficados juntos até então.
— hum. Eu já comi Quinoto de camarão, eu também gosto, e faz tempo que eu não como.
— Mas já comeu o daqui?
— Não, eu comi naquele restaurante no centro, na frente d prédio da Saga.
— O de lá é uma merda comparada com o daqui, cabelo de merda. Tem sorte que eu tenho bom gosto pra restaurante.
— Para de se gabar, você só vai nos mais caros pra ostentar.
— E eu tô errado? Fique 3 anos na Yuuei aguentado a cara de gente feia, aguento um monte dessa gente ainda, suo que nem um condenado no trabalho. Eu mereço esbanjar meu dinheiro.
E eles continuaram conversando brevemente até o prato principal que foi o mesmo chegar e ele começarem a comer.
O restaurante tinha um lustre, e ficava em uma parte mais afastada de Tokyo. Além de enfeites dourados e um teto de vidro de permitia ver as estrelas.
Eles se olharam enquanto comiam, olhos vermelhos com olhos vermelhos.
Eijirou sentiu a barriga da rum frio novamente. Ele estava em um encontro com Bakugou depois de todo aquele tempo... Isso era muito... Estranho e bom.
Ele se lembrou de quando o olhava no vestiário, e de como jurou pra si mesmo que quando melhorasse da depressão falaria com ele. Mas não falou pois não era assumido. Se lembrou do medo sentiu de se assumir, da insegurança que o atingiu e fez ele não contar. Afinal, quais as chances de Bakugou, que era todo... Bakugou, gostar de homens? Ele perderia uma amizade. Não queria isso.
Se lembrou de ter se afastado como uma criança quando o loiro investiu, pois ali ele descobriu que ele era pansexual, e mesmo assim, nao foi capaz de ser racional.
Mas agora, ele estava mais seguro, principalmente pelo fato de que olhando para aqueles olhos vermelhos, ele sentia que Bakugou estava.. sentindo um misto de coisas, o encarando de um modo desejoso e carinhoso.
— Essa merda de delineado ficou bom em você. — O loiro disse, sentindo as bochechas arderem e ele desvirou o olhar.
Droga. Ele sentia o coração descompassado no peito. Ele estava em um encontro, de verdade. Com Eijirou, o cara que ele viu sofrer e não consegui ajudar, o cara que se afastou dele, e o cara que cuidava da filha dele. Ele se tia tudo misturar em si.
A culpa, tanto de Sakura tanto de não ter ajudado o ruivo na adolescência.
O desejo de falar a verdade, de resolver as pontas soltas e de... Estar com ele, de ter momentos com ele como tinha aquelas manhãs. Porra como ele sentia aquilo.
Era incrível passear aqueles momentos simples com um ar familiar, mas também era incrível ter esses tipo de encontro. Ele queria esse equilíbrio, isso... As duas coisas. Resolver tudo.
Mas ele sentia medo também. Medo principalmente do que aconteceria se ele falasse sobre Sakura.
— Obrigado. — Eijirou sorriu após beber seu suco. — Você tá... Mais másculo que o normal. — Eijirou disse, sendo sincero.
O peito dele também acelerou, pois o olhar de Bakugou pareceu queimar ainda mais em cima dele, com um amor, desejo e coisas que ele não sabia explicar.
Ele viu uma chance entre eles ascender, como se pudesse sentir que de uma vez por todas, ambos queriam um relacionamento e estavam gostando um do outro.
Ele queria muito que Bakugou entrasse pra família. As manhãs eram tão melhores com ele lá, fingindo estar bravo e se incomodando com galinha pintadinha. Fora que ele queria ir a restaurantes, ao shopping, cinema, tudo com Bakugou. Ele queria os dois.
— Elogia direito.
— Mas eu tô elogiando direito. _ Kirishima tombou a cabeça, seu cabelo liso caindo junto dele e seus olhos fitando o de Bakugou com ingensidade.— Você é muito másculo e gostoso. — Ele soltou.
Pronto, já foi, não dava pra voltar atrás. E era um encontro, tinha que ter flerte. Ele não se importava de ser descarado e começar com eles.
Bakugou pareceu ficar sem jeito pra um instante antes de se recomprou e rir.
— Me acha gostoso?— Arqueou uma sombrancelha.
— Eu só saio com pessoas gostosas, devia saber disso.
— Sei lá, você é cheio de mal gosto.
— Me fala um. — Ele endireitou a cabeça.
— Crocs.
— Heey! Eu não vou discutir isso de novo. Eu já disse, Crocs são confortáveis e bonitas!— Ele perdeu a postura de quem estava flertando, parecia agora uma criança defendendo seu personagem.
— Eu não te chamei aqui pra gente discutir sobre Crocs! Puta que pariu, a gente em gostoso.
— Você que mudou o assunto pra falar mal delas, tadinha!— E então um garçom chegou com o prato principal de ambos.
— Tá tá porra. Eu ia dizer que você não é de todo mal também.
— Minha bunda é bonita né?— Ele perguntou convencido. Dando a peineu garfada.
— Não, sei, não vi ela sem roupa.—
Eles continuaram flertando um pouco mais, até aterminarem o jantar, e então, Kirishima entrou no carro de Bakugou já que eles iriam... Terminar a noite.
Tinha uma música grave tocando ao fundo do carro, e eles voltavam agora pra Tokyo, já adentrando nas ruas cheias de informações.
Bakugou olhava de canto de olho pro ruivo de vez enquanto.
Ele queria falar antes deles fazerem. E decidiu que seria ali e agora. Ele não teria pra onde correr após falar.
— Eu gosto de você porra. Gosto mesmo...
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro