3-Beijo
Mais um cap, hehe, se puderem votar e comentar, nem que seja no final, eu agradeceria.
Reconstruído em: 25 de março
— Buuuuu! - a criança resmungava no banho enquanto batia as mãozinhas na água da banheira. A essa altura a casa de Eijirou tinha virado um mundo cor de rosa, o banheiro tinha uma bela banheira, patinhos, shampoos da Polly e Barbie, toalhas rosas, brinquedos da sala, mamadeiras na cozinha, um monte de chupeta espalhadas. Sakura agora tinha seus 6 meses de vida, e como estava fofa com aquele cabelinho loiro e liso e os olhos castanhos claros.
E ele estava adorando aquilo. Bom, ele tinha babá pra ajudar ele durante a noite, então ele era pai no tempo que não trabalhava. Um pai com dinheiro e que não tinha privação de sono. Ele sabia que isso o motivo de toda essa lua de mel com a paternidade.
- Tá gostosa a água, pequena? - O ruivo perguntou e a bebê riu em resposta batendo a mão na água molhando ruivo. Ele riu e pegou a toalha a tirando do banho, e ela escorou a cabeça no ombro dele, resmungando algo enquanto olhava em volta.
Ele a olhou, com os cílios grandes com gotículas de água, e a bochecha gordinha dobrada no ombro dele. Ele sorriu e beijou a testa dela, tirando as mechas lisas da frente do rosto dela.
— Coisinha fofa. — Ele disse, e ela deu um sorrisinho de leve, levando a mão ao cabelo dele novamente. A esse ponto ele não ligava mais prós puxões que levava. Seu cabelo era sagrado, mas ela podia.
- Pronto. - Levou ela pro quarto dela, que já estava arrumado. Colocou ela no trocador a vestindo com um vestidinho vermelho e um crocs no pé dela.
Levou ela pra sala colocando numa cadeira de bebê que balançava. Ligou num jogo de futebol pegou uma cerveja e abriu. Era um sábado a noite, queria ter um namorado pra ficar ali com sigo, sua mente foi no loiro, o que ele estaria fazendo uma horas dessas? Transando com alguém em algum puteiro provavelmente.
- Pu! Pu.. - A bebê resmungou, mordendo um brinquedo - Um!
[......]
Bakugou estava caminhando por Tokyo, segurando uma lata de chá verde que havia comprado em uma máquina aleatória.
Ele estava refletindo um pouco. Esses 6 meses foram... Estranhos. Ele tinha voltado a ficar mais tempo sozinho com Eijirou coisa que não ocorria a anos. Eles só se encontravam quando os amigos estavam juntos.
E estava sendo bom... Relamente. Eijirou era tão carinhoso com Sakura que até mesmo Bakugou era obrigado a achar fofo, mesmo que o irritasse um pouco.
A bebê também estava maiorzinha, mais fofinha, com o cabelo da cor do dele, mas era lizinho. Pelo menos não era espetado, se não na ia dá nem pra se fazer de sonso.
Ele pensava muito se falava ou não. Mas pra que falar? Eijirou parecia estar mais feliz, mais do que antes.
E também, ficar pertinho do ruivo de novo fazia ele se lembrar de todas as qualidades que ele tinha que o fizeram gostar dele.
Ele espantou os pensamentos, não ia ter um amor por Eijirou pela terceira vez! Não! Não deu certo das últimas duas, não daria agora!
Enfim, como será que a pirralha tava dando trabalho uma hora dessas? Só indo lá pra saber.
— Aí, cu, eu tenho que parar de ficar indo, daqui a pouco vai parecer outra coisa.
Ele então virou algumas ruas, entrando no bairro de Eijirou, e indo até a casa de dois andares dele, tocando a campainha.
- Tá precisando de ajuda, merda? - Questionou, quando o ruivo abriu a porta, com a neném no colo que mordia sua camiseta dos Beatles.
- Valeu Bakugou, mas na verdade tá até de boa.- Ele disse. - Mas entra aí brow.
- Você tá cuidando de um bebê de 6 meses e tá tudo bem? - Arqueeou uma sobrancelha. — Me dá ela aqui. - Pediu pegando ela no colo a ouvindo resmungar brava por ser separada da camisa de Eijirou, é, parece que alguém vai ser brava como ele.
- Bakugou tá tudo bem? - Eijirou perguntou.
- Tá caralho! Porquê?
- Ah... você não é assim. Você não visita os seus amigos..
- Eu vim te ajudar com a pirralha, Não pode mais?
- Claro que pode! - Ele coçou a nuca. - mas, a Mina ganhou neném e você não foi ajudar ela, Katsuki porque você tá vindo tanto aqui? Pode me falar, eu sou seu melhor amigo. —
Puta merda! Cadê a lerdeza dele nessas horas?
- A Mina tem o fita crepe pra ajudar ela não tem? E você, tem quem? Então pronto poha, faz o favor de agradecer a ajuda ao invés de ficar me interrogando. - Respondeu
- Ah, ah... claro, claro! Desculpa . - O loiro percebeu que ele ficou meio, decepcionado? Será que ele queria que Katsuki dissesse outra coisa? Será que.... Não, não, não podia se iludir. Não é como se os dois fossem se apaixonar e formar uma família com a filha que ele abandonou!
- Que cheiro é esse? - Comentou, sentindo o aroma de comida que se espalhava pela casa.
- Ah, tô fazendo macarrão! - Ele sorriu
- Quer ajuda? Eu sou um ótimo cozinheiro! - Foi até a cozinha... na verdade ele só queria uma desculpa pra ficar perto deles.
Sim, era bom e aconchegante estar com eles! E ele se sentia idiota por estar assim! Porque não era real, não era certo querer aquilo depois de ter abandonado uma criança. E ele se sentia... sujo quando pegava ela no colo e sentia um carinho ou algo assim.
Arrependimento, ele sabia. Não porque ele queria ser pai ou UAU, mas porque ele realemente se apegava a ela conforme ela ia crescendo.
— Sério? Obrigado Bakugou! - Aquele sorriso idiota apareceu nós lábios dele, e Bakugou se perguntou se o beijo dele é tão bom quanto imaginava?
Porque nesses anos todos, eles nunca fizeram nada, e sim, a curiosidade e vontade sempre estiveram lá
Katsuki se forçou a parar de pensar isso.
E assim os dois foram pra cozinha,.
Bakugou como o belo cozinheiro que era, estava fazendo um molho italiano, enquanto Eijirou fazia um suco de morango. Olhou para ele, ele misturava o suco enquanto dançava ao som de galinha pintadinha.
Sakura estava no sling, bem grudadinha em Eijirou, e dormia até babando da roupa dele.
Ele acabou soltando um sorriso, era uma cena fofa de se ver.
Sacudiu a cabeça tentando controlar os pensamentos. Que merda era aquela, se apegando aquilo?
Volou o olhar até o macarrão, o preparando. Depois eles comeram, incluindo a "pirralha" que mamou umas duas mamadeiras até finalmente dormir.
Ela estava no colo de Bakugou, Eijirou estava lavando a louça e pediu para o loiro colocar ela no berço. Ela então foi levada com cuidado até o quarto.
Bom, era exatamente a definição de um quartinho de princesa, as paredes brancas, os móveis em tom de madeira claro e as coisas em rosinha bebê. Um monte de ursinho de pelucias e enfeites.
Ele colocou ela no berço e a cobriu. Observando ela dormir serena e relaxada, enquanto se esparramava.
- É, o cabelo de merda vai te mimar bastante. - Disse, tirando os crocs dos pés dela. Ele riu, como Eijirou gostava daquilo? - Acho que no fim essa realmente foi a melhor decisão, não é? Ele é um pai mil vezes melhor do que eu seria pra você... - O tom ficou mais melancólico, e ele fez uma cara mais bravo. — E mil vezes melhor do que aquela desgraçada. — Resmungou por último, se desescorando, indo sair do quarto e apagando a luz vendo Eijirou comer um doce.
- Aceita? - Ele ofereceu.
- Me dá essa poha logo.-- Ele diz pegando um pouco e comendo. O ruivo encarava o loiro enquanto ele pegava o doce, um pouco desconfiado.
Não era vontade nem nada, mas ele estava realemente se perguntando se Bakugou não tinha segundas intenções indo lá. Qual é? Ele não gosta de crianças, e é tão carinhoso com Sakura, as vezes até mesmo parece que ele deve algo aos dois.
Eijirou se sentia inseguro sobre pensar sobre isso. Da primeira vez ele teve um amor não correspondido, na segunda ele teve insegurança e não consegui fazer nada direito. Se acontecesse uma terceira vez ele sentia que não ia dar ruim.
Ele estava melhorando. Ele nunca se sentiu tão bem assim. Ele não passava tanto tempo no trabalho ou vídeo game por causa de Sakura. Ele saia mais pra passear com ela. Ele via mais os amigos também. Tudo estava indo cada vez melhor sabe... E ele estavs melhorando. E ele estava tendo cada vez mais autoconfiança, ao ponto de se sentir pronto pra fazer brincadeiras com o loiro de novo.
- Que foi inferno? -
- Tá sujo de doce... - Ele disse, saindo dos pensamentos e alertando o outro sobre a sujeira.
- Onde? - passou a mão pelo rosto.
- Aqui...- Ele passou chocolate no rosto alheio, dando risada.
- QUE MERDA É ESSA, ARROMBADO?-
- Hey, Não grita! A Sakura!- Repreendeu. - Se ela acordar por causa de barulho ela fica irritada! -
"Como o pai." Pensou o loiro.
- Ninguém mandou tacar essa merda em mim! Tu vai ter o que mereçe agora desgraçado! Shine! - Disse tacando quase o pote inteiro na cara dele. Ele riu e tacou mais no outro.
Bakugou foi pra cima dele, e começaram meio que uma luta esfregando chocolate um na cara do outro.
Fazia tempo que eles não interagiam assim, que não brincavam assim sem um cliamao estranho. Fazia uns 3 anos já. E eles acabaram se divertindo, sentindo aquela leveza de antes, de quando tinham seus 20 aninhos.
No fim eles caíram no chão e Eijirou caiu sobre Bakugou.
Katsuki o olhou. Se xingando mentalmente por estar adimirado e sentindo o coração acelerar. Ele tinha dois belos motivos pra não ter um relacionamento com o ruivo. 1) abandonou uma criança com ele. 2) da última vez Eijirou só se afastou.
Mas ele parecia melhor agora... Desde que Sakura chegou ele pareceu ficar melhor.. não era? Só... So iria saber se tentasse naquele caralho, não era?
Metendo um foda-se, e pensando que só se vive uma vez, ele se inclinou e deu um selinho suave no ruivo.
Eijirou ficou assustado, ele estava desconfiando mas não esperava...
Ele queria fugir, queria sair. Mas porque? Ele não era mais aquele de antes...
E que se foda!
Ele permitiu o beijo, e deixou Katsuki colocar a mão na bocecha dele. Eles nunca tinham se beijado, e era muito bom...
Ele se lembrou da Yueei, de como imaginava como seria aquilo. Agora pareceu bobo ele ter ficado inseguro nós últimos anos.
Eles acabaram se separando, e se olharam assustados pela situação que tinha ocorrido.
— É.. eu... — Bakugou começo dizendo se levantando de modo arrisco. — Aí porra caralho! Foi mal, eu... — Eijirou se levantou o olhando.
— Tá... Tudo bem. — Ele disse um pouco sem graça, se levantando.
— É... Porra, eu. — Bakugou se sentia idiota pro estar desconfortável agora, sendo que antes ele tinha ele estava gostando. — É melhor eu ir... — Eijirou só ascenou um sim.
[....]
Eijirou se perguntou o porquê de ter deixado. E agora ele se sentia levemente envergonhado.
Mas... O beijo de Katsuki era tão bom, asism como ele imaginava
O que ele tinha? Ele já era a droga de um adulto, ele não deveria estar assim por causa ade um beijo. Eles sentiram fogo e se beijaram. Só isso!
Ele olhou a filha que segurava seus brinquedos de plástico na mão, alertando e mordendo muito concentrada e com raiva. É... Talvez não fosse tão ruim assim repensar sobre esse amor da adolescência, as coisa mudaram, não é?
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro