24-Interação.
Aaaaah, eu tava desanimada, mas dei continuidade mesmo assim.
Eu tava focada em "Entre Pinturas e Morangos" inclusive, se vcs não leram, vão lá boiolar cmg.
O próximo está quase pronto, talvez saia hj, e o biribinha vai sair da cadeia, amém?
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Bakugou caminhou suavemente pelos corredores, aliviado por finalmente ter se livrado daquela merda. Jogou tudo pelo vaso, não deixando sobrar nada, ele queria distância daquele tipo de coisa.
Bom, e finalmente ele iria ver Eijirou novamente, depois de um mês, ou quase isso. Foi entediante esse mês na prisão, assim como todos os outros meses, mas sentia que em breve tudo acabaria, ele mal via a hora de finalmente poder sair dali e voltar pra vida normal.
A porta foi destrancada pelos dois seguranças que o acompanhavam, e seus olhos observaram o ruivo, acompanhado de um ser pequeno e enfezado, que carregava uma mochila e um stitch de pelúcia nas mãos.
Merda, o coração disparou, ele estava com saudade daquela mini cópia sua, só que feminina e fofinha. Mas ali não era ligar pra ele, ela queria que
- Sakura? - Perguntou, tombando a cabeça, ouvindo a porta ser fechada atrás de si. Os olhinhos da menina olharam para os deles, sendo o primeiro contato visual depois do dia do tribunal.
- Quero ir embora. - Ela reclamou, segurando mais firme a mão de Eijirou, e olhando para ele. Eijirou olhou pra baixo, vendo o rostinho impaciente dela.
- Sakura... - Disse, como se pedisse pra ela ser educada. A criança bufou, se agarrando a ele, olhando incomodada para Bakugou.
O clima ficou um pouco estranho, Eijirou sem saber o que fazer, Sakura incomodada e entediada e Katsuki nervoso sem saber como iniciar uma conversa com ela, por mais que estivesse morrendo de vontade de fazer o mesmo.
Eijirou decidiu tomar a iniciativa, e caminhar com ela para se sentarem, sendo acompanhado pelo, loiro, que se sentou na frente deles em silêncio. Sakura se sentou no colo dele, se aconchegando no pai.
- Porquê trouxe ela? - Bakugou perguntou, olhando o ruivo, um tanto quanto preocupado.
- Depois eu explico, o que importa é que viemos te ver, só isso. - Tentou sorrir.
- Se reclamar eu vou embora! - Sakura de adiantou, ajeitando a pelúcia no colo. - A gente tem que ir no parque depois, não pode demora. -
- Vocês vão no parque? - Bakugou perguntou, aproveitando a brecha, com um fio de esperança de conseguir conversar com ela.
- Acabei de dizer. - Ela respondeu.
- Conta o que a gente vai fazer lá, o que você ganhou pelas notas na escola. - Eijirou influenciou, torcendo pra eles terem um diálogo.
Sakura suspirou, se vendo obrigada a conversar. Olhou para Bakugou e depois para Eijirou, droga, ela tinha prometido para o pai. E... não custava nada falar sobre seu skate, não? Ela amava falar sobre como iria virar um boa skatista mesmo.
- A professora me elogiou, disse que eu sou a mais inteligente da sala, e meu boletim veio só A, aí eu ganhei um skate da vovó e do vovô e a gente vai no parque pra eu andar. -
- Qual cor que é o skate? - Bakugou perguntou
- Ele é preto, e a gente vai decorar, não vai papai?- Olhou pra Eijiro.
- Humrum, vamos passar na loja e comprar spray pra pintar ele.
- É, daí eu vou pintar ele com rosa, roxo e azul. - Ela disse, começando a se soltar, ela estava super animada pra aprender a andar de skate. - E a gente comprou o capacete e os coiso de proteger também, não comprou?
- Humrum. - Eijirou concordou, sorrindo, percebendo que ela começou a se sentir à vontade.
- Cês vai ver, eu vou aprender a andar e vou dar aqueles saltos altão e vou fazer o Kiro calar a boca. -
- Kiro? - Bakugou questionou, um pouco mais aliviado dela estar falando e conversando com ele.
- Um menino da escola, ele disse que eu então vou ser boa puque sou menina, eu quase chutei aquela bunca caída dele, mas vai ser melhor deixar pra chuta depois que eu tiver boa no skate. - Pronunciou, fazendo os dois rirem. - Paro de rir, eu tô falando sério. - Ela protestou.
- Desculpa, - Ele pediu, sorrindo pra ela. - Tenho certeza que você vai ser ótima, vai ser a melhor.
- Hum, aliás, eu tenho que acertar contas com você. Puque eu sou menina? Eu não queria ser menina! Queria ser menino! Puque não me fez menino? Hein? - Interrogou ele, ou brigou.
Ele arqueou uma sobrancelha.
- Desculpa baixinha, se eu soubesse que você queria ser menino eu teria te feito menino, mas agora não tem mais jeito. - Disse, brincalhão, aproveitando o momento de bom humor dela.
- Hum. - Resmungou, se recostando em Eijirou.
Eles conversaram por mais uns minutos, com Sakura falando mal de vários colegas da sala, da outra sala e dos mais velhos. Bakugou conseguiu interagir com ela, e conversar um pouco, se sentindo imensamente feliz, e agora estava conversando com Eijirou
- E como ele tá cuidando da Aika?- Perguntou.
- Eu tô ajudando, mas ele não desgruda dela, sabe, ele ainda tá mexido com tudo e não quer desgrudar dos dois. - Explicou.
- Merda, porque essas coisas deram de acontecer com a gente e não com o merda do Deku?
- Vocês brigaram?
- Ele me deu murro, cabelo de merda, escuta, assim que eu sair daqui eu vou revidar. - Pronunciou, com certa raiva. - Quem ele acha que é? Pra vir aqui e me bater? Ele acha que vai ficar por aquilo mesmo?
- Calma Bakugou, ele só não entende a situação, eu posso conversar com ele pra você, o Midoriya vai entender. - Tentou ajudar. - Ele tá sobrecarregado com o serviço, tá nervoso e estressado assim mesmo.
- Não, valeu cabelo de merda, mas não precisa não, eu me resolvo com ele depois. -
- Quando você der um murro no tio Deku, eu posso dá no filho dele? Agora eu tenho desculpa pra fazer isso. -Sakura perguntou, enquanto mexia nas orelhas da pelúcia.
- Sakura. - Eijirou olhou pra ela. - Lógico que não.
- Mas é generetica, papai, não dá pá controla. - Justificou, sorrindo levada.
- Não tem nada disso, eu tô brincando, não foi dá um murro de verdade. - Bakugou consertou a fala, sorrindo um pouco por estar conversando com ele. Merda, poder conversar com ela depois de tantos meses era revigorante, principalmente quando ela parecia estar de bom humor. Eijirou tinha conseguido contornar a situação, e Bakugou seria eternamente grato ao ruivo por isso.
- Afe. - Resmungou. - Pai, quero ir embora, tô ficando com fome. - Olhou pra Eijirou.
-Espera só mais cinco minutinhos, tá?- Eijirou perguntou, acariciando os cabelos dela. - Ah, eu falei que a gente vai mudar de casa? - Perguntou olhando para Bakugou.
- Vão?
- Humurm, eu ganhei um aumento e agora a gente vai se mudar pro bairro de heróis, já até olhei a casa.
- Tem piscina! E tem uma árvore grandona, o papai disse que vai fazer casinha na árvore pra mim, não vai papai? -
- Humrum, vou sim. - Bagunçou a jubinha dela. - Enfim, tem três andares, o que entra na casa é o do meio, é uma casa elevada, sabe? Tem 5 quartos em cima e
- O meu é na frente do do papai, é grandão, tem até banheiro só pra mim, e a janela é grandona, vai até o chão, parece de castelo, tem lugar pra colocar florzinha do lado de fora. - Sakura disse animada. - E a gente vai colocar o arranhador do banguela no corredor, e ele vai mimi na porta do meu quarto, também vai ter balanço do lado de fora, e bastante bóia para piscina, né papai? A gente vai compra uma de unicórnio e de rosquinha, e papai jurou me ensinar a nadar quando ele fica de férias. - Ela disparou falando, fazendo os dois rirem enquanto olhavam para ela, ambos cheios de amor e carinho. - o meu quarto é diferente, é em L, né papai?
- É.
- Aí, a minha cama vai tipo sair da parede, de frente pra janela, e eu vou ter uma penteadeira de madeira, igual dos filmes, mas eu vou colocar detalhe vermelho nela, e dourado, não quero que pareça de princesa, quero que fique igual de mosqueteira ou guerreira medievauh. E papai deixou a gente colocar aqueles treco de espada de mentira na parede, e vai ter uma estante com pelúcia e um baú de brinquedos, além de um tapete vermelho peludo no quarto todo...- E assim ela prosseguiu, falando animada sobre o quarto.
Eles riram e conversaram com ela por mais 5 minutos se passaram, até que o tempo acabou, que Eijirou e Sakura se levantaram.
Bakugou olhou a filha, um tanto quanto triste por saber que ela não voltaria novamente, e que só a veria quando saísse dali, mas pelo menos ela viu ela um pouco.
E agora, deveria falar uma coisa para ela antes, algo que não teve tempo antes, mas que agora era essencial e que precisava ser feito
- Sakura. - Ele se levantou da cadeira, caminhando em direção a ela que estava ao lado de Eijirou. A menina se virou, olhando o loiro que se ajoelhou na frente dela, ficando na altura dela. - Preciso te pedir uma coisa.
- Não tô afim de fazer favor não. - respondeu e o loiro riu de leve.
- Não isso não, baixinha, eu quero te pedir desculpas, eu sei que o Eiji te explicou tudo, mas mesmo assim desculpa tá, eu não deixei você com ele por não te amar, eu te amo muito. -
A criança o olhou, e agarrou a calça de Eijirou, meio insegura.
- Naum. - Respondeu. Ela não era tão fácil assim, ele ia ter que se esforçar mais que aquilo, dar presentes, brinquedos e comida boa, ela não era convencida tão facilmente.
- Não? - Ele perguntou, sentindo a dor daquela resposta. Era uma criança, mas ele ainda esperava do fundo do coração conseguir acertar as coisas minimamente com ela, mas ela era uma Bakugou, era cabeça dura e pouco afável.
- Vamo embora papai? - Pediu, agarrando a calça de Eijirou um pouco mais. O ruivo olhou para ela, e para o rosto de Katsuki, que estava um tanto quanto decepcionado, mas o loiro escondeu.
Ele não podia forçar ela a nada, e se ela ainda não queria desculpar era decisão dela.
[...]
O loiro suspirou, olhando o teto da prisão, com um sentimento levemente sufocante no peito.
- Para com isso Katsuki, é só uma criança, quando você sair daqui e conseguir passar mais tempo com ela você vai conseguir ser mais próximo dela... você... - A voz morreu, dando espaço para lágrimas nos cantos dos olhos.
Merda, queria tanto abraçar aquela criança, botar pra dormir e brincar com ela, ser um pai de verdade e presente. Mas isso não aconteceria. Ela deveria ficar com Eijirou, era ele quem ela amava e é ele quem cuidou dela por todo esse tempo.
Seu coração doía de imaginar que iria sair da prisão e partir para longe posteriormente, a deixando para trás.
Mas não adiantava de qualquer modo, sua carreira era a única parte boa que restara de sua vida, e precisava manter pelo menos ela, pelo menos um resto de algo bom.
1 semana depois...
O alívio de Denki não podia ser descrito. Hiroshi acordou e recobrou a consciência. Parte de seu rosto estava coberto pela cicatriz da explosão, assim como o braço.
O menino estava em silêncio desde que acordou, ela apenas disse aquela frase, que mexeu com Denki de todas as formas possíveis. O menino estava sentado na cama, encarando além da janela, em silêncio.
Denki entrou no quarto, segurando uma bandeja com comida indicada para ele. Arroz molinhos uma sopa e um suco.
- Hiro? - Chamou. Aika continuava presa ao sling, dormindo serena encostada no pai.
O menino olhou para ele e para a comida, ainda sem falar nada. Denki se sentou ao lado dele, colocando a bandeja na cama.
- Vamo comer? - Ele tentou ser alegre, se aproximando da criança o quanto podia. O menino apenas acenou um sim, abrindo a boca, à espera da colherada de comida.
Semanas se seguiram, 3 no total, ele ainda estava no hospital, se recuperando, assim, Outubro chegou. Fazendo 11 meses que Sakura e Eijirou chegaram novamente em Tokyo, e faltavam 3 dias para o aniversário dela.
Depois desse tempo, Hiroshi voltou pra casa ainda em silêncio, dormindo bastante e se recuperando, mesmo que aos poucos. Aika estava ficando maior, começando a engatinhar pelo tapete do quarto do irmão, enquanto o loiro se via na função de alimentar ele. Por causa da perna, ele precisava ser ajudado a se locomover, até mesmo ir para ir ao banheiro , então, novamente, ele pegou licença para cuidar dos filhos.
- Hoje tem visita pra você. - Ele disse, retirando o curativo do lado direito do rosto do filho, limpando o machucado cuidadosamente, depois de dar a primeira colherada de comida.
- Quem? - Questionou, ainda um tanto quanto inerte e sonzo. Os médicos diseram que ele não teve nenhum problema no cérebro, a não ser uma atividade estranha, provavelmente o poder que havia ficado mais forte, mesmo não se manifestando.
Denki achou que o filho não possuía poderes, foi o diagnóstico que recebeu quando levou ele aí médico, meses atrás, mas aparentemente, ele tinha sim, era algo mental, que só ele poderia saber o que era. Talvez ler mentes, prever as pessoas, coisas desse tipo que não são vistas de fora.
Denki não se importava nem um pico com o poder dele, a não ser a preocupação do bullying na escola.
- A Sakura, o aniversário dela é daqui 3 dias, lembra? - Disse, colocando outro curativo no menino, ainda com cuidado. Denki sabia que Eijirou e Sakura estavam incmdi convidar o filho para a festa de 5 anos a fantasia dela. Ele se sentia eternamente grato por Sakura ser tão amiga de Hiroshi, e ter adotado ele como seu protegido.
- Eu não posso ir, papai. - Pronunciou, olhando para a perna que já havia recebido uma prótese, e apara a cadeira de rodas.
- VOCÊ VAI SIM SENHOR! - Sakura entrou no quarto, seguida por Eijirou. Denki deixou a porta do apartamento destrancada e deu liberdade dos dois entrarem à vontade. - Ser dizer que não vai você apanha. - Ela disse, se sentando na beirada da cama do amigo.
O menino a olhou, e ascenou um não com a cabeça.
- Eu... não ando mais. -
- Eu te empurro na cadeira, mas você vai sim! - Exclamou, cruzando os braços. - Você vai, já tá decidido. - Pronunciou toda bravinha da vida.
Denki se levantou, após arrumar o curativo, indo ao para o lado de Eijirou.
- Kirishima, ele não pode ir. - Disse, com ontom de voz magoado.
- Pode sim, o lugar que eu aluguei tem rampas para cadeira de rodas, vai ser uma festa rápida, sem muita gente, e a Sakura pediu pra ser a fantasia pra ele ir e poder também a cicatriz de ele quiser. -
- Olha, Hiro, você pode ir de Zuko do Avatar! Sua cicatriz é igual a dele, aí eu vou de Toph! A gente vai combinandinho, por favoooooor. - Ela pediu, fazendo biquinho pro amigo.
O menino a olhou, sem saber direito o que fazer. Ele não queria sair de casa, ele estava vendo mais coisas do que queria, a maioria assustadoras, mas dentro de casa belê sentia a presença da mãe, o que acalma seu poder e o deixava seguro, sem ver tanta coisa assustadora.
- E...eu não sei. -
Sakura o olhou brava, e começou a dar estalinhos com a palma aberta, em mini explosões, em uma clars ameça.
- Sakura... - Eijirou chamou, indo repreender ela.
- Eu vou te explodir se você não for!- Ela exclamou, soltando uma explosão maior na mão.
- Heeey, Sakura! - Eijirou chamou se aproximando.
Hiroshi olhou pra ela, não se assustava, Sakura nunca o machucaria, ela era bravinha daquele jeito mesmo. Ele tocou a cicatriz.
- Acha que parece a do Zuko?- Perguntou, olhando para ela, que parou com as explosões e abriu um sorriso feliz.
- Humrum! Tá igual, também parece a do Tio Shoto, mas eu prefiro o Zuko! Você vai, não vai? -
- Hurmum... - Murmurou, soltando um sorrisinho ao ver ela pular de felicidade.
°•••••••••••••°
Eu já disse que amo nossa menina Sakura?
Desculpa, eu disse ali em cima que o próximo sairia ainda hj, mas aconteceram uns problemas, e eu não sei se termino hj, mas eu vou tentar.
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