22-Acidentes
Oi, oi, bom, desculpe pelo atraso, pra quem não me segue e não viu nos avisos, eu tô com infecção ( e AGR gripada também) enfim, sinto com bastante dor no órgão da infecção, o que tá me fazendo rolar de dor, só consigo pegar pra escrever quando o remédio faz efeito, por isso os atrasos
A festa continuava, com todos se divertindo. Sakura estava com o pai, cansada e quase dormindo no colo dele, enquanto ele conversava com Tetsu, que lhe entregava um café.
- Que menina linda, de terninho. - Ele elogiou. Sakura o olhou, bocejando. - Porque não veio de vestido, não gosta?
- Eu.. - Bocejou - Eu gosto de vestido, mas é que... esses vestido de festa é ruim pra brincar e... - Bocejou. - De calça eu posso fica de perna aberta sem mostrar a calcinha. -
Eijirou o olhou.
- Sakura! - Eijirou chamou, rindo sem jeito. Tetsu apenas riu.
- Deixa, Kirishima, ela foi sincera. - Disse rindo, apertando a bochecha dela. - Você é uma gracinha, sabia?
Sakura o olhou de canto, ele parecia legal e divertido, então ela deixaria ele a bajular um pouco.
- Humrum, eu sou um encanto. - Ela respondeu, fazendo o acinzentado rir. - Obrigada. - Bocejou, novamente.
- Kirishima, vem, vamos. - Mina disse, aparentemente apreensiva enquanto encostava no braço dele.
- Mina? O que foi, você tá bem? -
- Não... e-eu tô tendo uma crise de ansiedade, e-eu quero ir embora pra pegar o meu filho. - Ela disse aflita, ela estava tremendo, quase chorando.
- Mina... calma, ele tá com o Hanta tá tudo bem. - Eijirou disse, tentando acalmar ela.
- Senta aqui. - Tetsu se levantou, oferecendo a camiseta para ela. - Você está grávida, não está? Senta aqui. -Ele ofereceu.
- Não, obrigada, Kirishima, você tá comigo, vamos embora, po-porfavor, eu preciso pegar meu filho. - As lágrimas caíram dos olhos dela. Ela sentia o peito arder, e o coração doía angustiado. A respiração estava descompassada, e ela estava nervosa.
Tinha algo errado, e todos seus instintos de mãe estavam gritando, alarmados e preocupados. Ela queria o filho, queria agora, queria abraçar ele e sentir que ele estava bem e inteiro.
- Tudo bem, nós vamos. - Ele se levantou, ajeitando a filha no colo. - Tetsu, obrigado. - Ele se despediu do acizentado.
- Tchau Kirishima, eu te ligo. - Sorriu de lado, sendo correspondido pelo sorriso de Kirishima.
- Para de dar em cima do meu pai, eu tô vendo! - Sakura resmungou, meio brava.
- MINA! - Denki apareceu, correndo e... chorando. - O-o Hanta... - Ele respirou profundamente. - O- o Hanta Mina, sa-saiu com o carro, com o Hiroshi, O-o carro bateu... - Ele estava ofegante, chorando.
- Como? - E as lágrimas dela desceram, enquanto o coração disparava, pesado e receoso. - De-denki.. não tem graça, O-o meu filho...
- Senhora Mina.. - um policial apareceu, ao lado de Denki. - O seu ex marido sofreu um acidente de carro, com duas crianças dentro. Encontramos uma delas sem vida.
[....]
O cenário era horroroso, o carro capotou, e um corpo de uma criança voou para fora, sendo atingido pelo carro em seguida.
Hanta estava sendo levado para a ambulância, completamente deformado e machucado, quase morto.
Mina estava diante do corpo da criança que foi arremessada. Ela mordia o lábio angustiada. Sua cabeça girava, pensando na possibilidade de ser seu filho ou não, e torcendo para que não fosse.
Ela não sabia o que faria se fosse... De verdade, ela não sabia, não conseguia processar a ideia.
Se fosse Hiroshi em baixo daquele pano preto, o seu filho ainda podia ser encontrado vivo, em estado grave, mas vivo.
- Mina... você está grávida, eu olho. - Kirishima disse, mesmo com o álcool na cabeça, ele conseguiu ser solidário.
Mina foi com Todoroki e Deku até o local, e Kirishima acabou indo com Tetsuo, que levou ele e Denki até o local.
- Não... se for ele só eu vou conseguir reconhecer... - Ela engoliu o seco, sentindo Eijirou segurar sua mão, lhe dando forças.
Denki estava atrás, se tremendo, temendo que aquele fosse seu filho. Ele já perdeu Kyoka, ele não podia perder o filho... os filhos eram as únicas coisas que ele tinha agora.
A mão da rosada levantou o pano, e em seguida ela se virou chorando, e vomitando agoniada em seguida. Eijirou se abaixou, ajudando ela. O coração de Denki se aliviou um pouco, pela reação, deveria ser Satoru ali embaixo, e então receoso, ele se aproximou do pano, levantado ele em seguida.
A pele estava machucada e ensanguentada, ele viu o cabelo preto, e o nariz pontudo. Não era seu filho...
Hiroshi ainda podia estar vivo por ali.
- Não é o Hiroshi. - ele informou para o policial, enquanto chorava, aflito e preocupado, mas sentindo um peso sair de suas costas.
Aika e Sakura ainda estavam na festa, Sakura com o casal Tododeku, provavelmente iria dormir na casa de ambos, e Aika ficou com Eri e Aizawa, esse que se ofereceu prontamente para cuidar dela e até deixar ela dormir em sua casa caso algo tivesse acontecido com o irmão.
- Tudo bem, estamos procurando em uma área onde tem destroços do carro, para acharmos o corpo dele. - O policial informou.
- Corpo? Nã-não tem uma chance dele... do meu filho ter resistido? - Perguntou chorando para o policial.
O policial suspirou, o olhando.
- Bom, talvez ele até tenha resistido a queda de carro, caso estivesse de cinto, mas o carro se despedaçou logo após, parte dele ter empurrado a criança para longe, e ela pode ter batido a cabeça nesse processo. - Explicou.
- Ma-mas o Hanta sobreviveu...
- Ele é um adulto, e a parte da frente do carro ficou menos danificada. Eu sinto muito. - Informou.
[....]
Bakugou foi retirado da solitária no dia seguinte, e foi para a sala de vistas, tinha visita para ele. Um homem.
Kirishima?
Não, Deku.
Deku estava de frente para a cadeira onde as visitas costumavam se sentar, mas estava de pé, com o olhar firme e frio.
Bakugou não deixou de arquear a sobrancelha, era dia de Eijirou ir lá, não de Midoriya, será que algo aconteceu com Eijirou? Ou com a filha?
- Toma. - Em tom frio e ríspido, ele jogou um livro em cima da mesa. - Eijirou pediu pra te entregar.
- Porque ele não veio? - Questionou, estranhado a situação.
O esverdeado suspirou, não queria trocar palavras com o loiro, mas precisava passar as informações dos últimos acontecimentos.
- A Mina... ela... o filho dela morreu, e ela perdeu o bebê que estava esperando, o Kirishima 'ta com ela e me pediu pra te entregar isso. - Disse, a voz deu uma leve vacilada.
Bakugou fez uma expressão confusa, vendo o olhar do esverdeado ir a um canto da sala.
- Como assim morreu?
- Eu não vim até aqui pra passar informações, apenas o livro e informar isso.
- Nerd de merda, a Mina é minha amiga! Como aconteceu? - Que se foda se Deku estava putinho com ele, saber dos amigos era mais importantes, principalmente de Mina.
- Olha a boca com um herói
- Pau no teu cu, desgraça, me conta sobre a Mina! Como caralhos aconteceu isso? Ela tá bem? Faz quanto tempo essa merda? -
Deku poderia se retirar, ele não queria e nem devia explicar nada para Bakugou, mas... o loiro só estava preocupado com a amiga, não é mesmo?
Mas ele não se preocupou com a filha quando a abandonou, não é?
Mas ele não sabia os motivos do loiro, não é? Mas... não se tem motivos para abandonar uma filha. Ele jamais faria isso com seus filhos, e olha que os seus eram adotivos.
Como Bakugou pode abandonar a criança sangue de seu sangue? Uma filha... um bebezinho. Ele definitivamente não merecia ser chamado de herói. Mas talvez devesse falar sobre a situação que se passava.
- O Hanta bateu o carro com o Saturo e o Hiroshi dentro, enquanto estávamos na festa de heróis. O Saturo foi arremessado para fora, teve o corpo desfigurado, um braço arrancado e o pescoço dele ficou torcido, o Hiroshi foi arremessado e bateu a cabeça, ele tá internado com traumatismo craniano, em estado grave, e o Hanta acabou de morrer a uma hora atrás. - Soltou a bomba toda de uma vez.
- E a Sakura? Ela tá com quem? -
Mas era muita hipocrisia mesmo. Fingir se importar com a menina só pra conquistar Eijirou? Isso era muito baixo, até para Bakugou.
- Isso importa pra você desde quando? - Questionou, se escorando na mesa de metal.
- Eu só tô perguntando, caralho, se você me odeia ou tem a porra de um pensamento sobre mim sem nem ouvir o meu lado da história, foda-se, mas eu sei que você não é mal educado, então responde, onde a Sakura ta?
- Eu te garanto que ela não está na porta de um estranho, porque EU tô cuidando dela pro Kirishima. -
Bakugou entendeu aquela afronta, e como seu bom comportamento já tinha ido pro ralo mesmo, então, em um gesto bruto, ele bateu os ou boa sobre a mesa de metal, em uma clara ameaça ao esverdeado.
- Você se acha o melhor pai do mundo, não é? A imprensa diz isso, mas você sabe que é um merda assim como eu. -
- Cala boca. - Midoriya alertou.
- Porque? Não quer que eu fale que eu sei que você não olha pra cara dos gêmeos? Que eu já vi eles chorando e implorando para você tirar uma folha para ficar com eles? Não quer que eu aponte os seus erros como pai do mesmo jeito que tá fazendo comigo?
O clima ficou tenso, e ambos bufavam raivosos.
- Eu não abandonei eles na porta de alguém.
- Mas abandonou para ir trabalhar, acha que eu não sei que você já ficou dois meses sem nem ver eles por causa da porra do seu sonho de ser número um? - Bakugou provocou. - Quanto os seus filhos calçam?
Midoriya bufou, irritado, ele não sabia a resposta.
- Não sabe, não é? As babás devem saber, pois a Sakura calça 28. Qual a cor favorita dos seus filhos? Porque a da Sakura é vermelho. O que a porra dos seus filhos perfeitos querem ser quando crescer? Porquê a Sakura quer ser guerreira. Pode encher a boca pra me criticar, mas você é um pai mil vezes mais ausente do que e..
Ele não terminou, pois Deku lhe acertou um murro, bufando de raiva.
ERA DIFERENTE
Ele estava ausente da vida dos filhos para poder salvar vidas, pra honrar All Mithg, para realizar seu sonho, para ser o número 1, para ser o grande herói Deku... para... porra, para poder fazer valer apena todo o esforço que aquele Deku mole e frágil fez.
E... os gêmeos sabiam lidar com isso, nada faltava a eles, absolutamente nada.
Os olhos verdes se direcionaram a Bakugou, que caiu no chão com o impacto. Seus olhos viram um saquinho com coisa branca que saiu do bolso de Bakugou.
Ok, Bakugou podia ir mais baixo.
- Pelo menos eu não sou viciado. - Disse com desdém na voz, antes d cuspir no chão. - Eu prefiro morrer, do que ver você ser o número um no meu lugar. - Pronunciou, antes de sair de vez da sala.
- ISSO, HERÓI NÚMERO UM! JULGA MESMO SEM SABER A VERDADE! VAI LÁ! VAI LÁ FINGIR PRA IMPRENSA QUE É UM BOM PAI, QUE NÃO É AUSENTE E QUE É FODÃO, APROVEITA E CONTA O ACORDO QUE VOCÊ JÁ FEZ COM O CHEFE DE UMA QUADRILHA.- Bakugou se levantou, gritando irritado, vendo o esverdeado continuar a dar as costas para ele.
[.....]
- E...eu perdi tudo, Kiri... - Mina chorava no ombro do amigo. Fazia três dias que o filho tinha morrido, e dois que ela perdeu o bebê em seu ventre. Ela estava internada por causa do aborto, no mesmo hospital onde Hiroshi estava. - O-o meu filho... o meu bebê... e-eu...
Eijirou a abraçou forte, ele nem podia imaginar como ela se sentia. Se ele sofreu quando tiraram a guarda de Sakura de si, imagina Mina que teve a vida de ambos os filhos arrancadas de si?
- Mina... - Como ele podia consolar ela? Não tinha como. Não tinha consolo para aquele tipo de situação - Eu tô aqui... - Disse por fim, tentando acalmar ela, enquanto ela chorava desconsoladamente no ombro dele.
Foram dias difíceis, a filha estava com o casal Tododeku, Aika com Aizawa e Eri e Eijirou se viu na função de ajudar Denki e Mina, sendo o socorro dos dois.
Mais um dia se passou, e agora ele estava com Denki, próximo da criança. Hiroshi não saiu ileso, teve uma perna amputada, cortes profundos no rosto e na barriga, além do coma que estava, onde o menino estava entubado.
Sakura ficou com ele nesse dia, olhando tristemente para o amiguinho, que se mantinha estático, com o peito subindo e descendo com dificuldade, procurando ar.
Kirishima tocou o ombro de Denki, que olhava para o filho na maca de hospital, inconformado pelo estado vegetativo do menino. Porque a vida fodia ele tanto? O que caralhos ele fez pra merecer isso?
A mão do menino se mexeu, e ele resmungou, mexendo um pouco as palavras, como se fosse abrir.
Denki o olhou, entre embaso das lágrimas de seus olhos, vendo o menino resmungar e mexer ainda mais a mão.
- Hiro? - Sakura perguntou, olhando do colo do pai. - Vai Hiro, acorda... - Ela pediu com vozinha chorosa, e Eijirou escorou a cabeça dela em seu ombro a acolhendo, já que ela estava dengosa.
- Ele vai acordar, pequena... - Eijirou disse. - Ele já tá quase acordando. - Disse, dessa vez olhando para Denki.
O loiro sorriu triste, olhando o filho, sentindo seu coração ser novamente rasgado ao meio.
- Ele tem que acordar... - Murmurou, olhando a criança
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O jeito é levar geral dessa fic para um tratamento, pqp
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