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13-Travessura

Ho ho ho ho homossexuais! Mais um cap fresquinho para vocês. (Fresquinho mesmo, fiquei até 2 da manhã ontem pra terminar).
Teremos Sakura debochada? Teremossss. Teremos merda acontecendo? Teremo! Teremos Pikachu quase entrando em desespero? Teremos também!
Aliás, obrigadaaaa, quase 1k de vizu, estou happy ♡(> ਊ <)♡.
Emfimm, bom sábado para vcs.

A carinha concentrada de Sakura ao fazer a tarefa era a coisa mais linda e preciosa que Eijirou poderia ver da filha. As sobrancelhas estavam franzidas, o olhar estava concentrado e atento, e a língua estava pra fora no canto da boca sendo mordida de leve pelos dentes. -essa mania de botar a língua pra fora na hora de se concentrar ela puxou de Eijirou-

Eijirou riu enquanto ela esfregava as costas do pai, na maior determinação do mundo enquanto estavam no banho. Sim, os dois tomavam banho juntos, obviamente que Eijirou usando short. Era mais prático assim. Eles entravam e ele lavava os cabelos e a saboava, enquanto ela enxugava ele lavava o próprio cabelo e pés. E ela sempre pegava uma bixa e esfregava as costas dele, talvez fosse um gesto de carinho, mas um tanto quanto bruto.

-Ai filha, menos força. - Ele disse e ela acenou um sim, continuando concentradíssima no seu trabalho.

-Tem que limpar direitinho senhor Eijirou!- Ela exclamou o fazendo rir.

-Mas não precisa arrancar minha pele, senhora Sakura. - Ela resmungou meio carrancuda e continuou a esfregar até achar estar limpo o suficiente. Ela sem sombra de dúvidas era perfeccionista com o que fazia.

- Pronto?

-Humrum. - Ela disse colocando a bucha no gancho que havia ali.

- Então a senhorita vai embrulhar na toalha e me dar licença pra eu tomar o resto do banho.

-Eu não entendo papai, o que você tem que lavar que eu não posso ver? Vai pintar o cabelo de vermelho de novo não vai?- Ele riu.

- A raiz tá grande né?- Disse passando as mãos nos cabelos, a raiz preta estava aparecendo. - É exatamente isso, vou pintar o cabelo, e a senhorita vai me esperar no quarto. - Disse pegando a toalha e a embrulhando. Ela fechou a cara, indignada de não poder ver ele pintar o cabelo, porém saiu quieta e obediente. Eijirou fechou a porta e a trancou indo se despir e tomar o banho direito.

[....]

-É pra obedecer ok?- Disse olhando a filha enquanto ela segurava a mão de Sero. Ela acenou um sim. Ele estava indo ajudar Denki com as crianças. Não só ele, Mina e Izuku também estavam indo.

Eles sempre ajudaram desde o primeiro momento. Cada dia um do squad ia pra ficar umas 3 horas com o loiro. Sempre ajudavam, lavavam a louça que acabava se acumulando pelo loiro não ter tempo. Ficavam com a bebê pro loiro poder dormir e às vezes levavam compras já que Denki mal tinha tempo de ir ao supermercado.

Porém no fim de semana sempre iam três. Para poderem lavar as roupinhas da bebê, ajudar a limpar a casa e dar um dia de folga pro amigo. Fazia um mês que Jirou tinha morrido, e aquilo doía profundamente. Eles também tinham se despedido dela, entraram antes dos filhos. Eijirou ainda se lembrava das palavras que ela disse para ele. "-É...eu tinha razão - Ela dizia enquanto Eijirou segurava a mão dela, chorando como uma criança. - Eu vou morrer e vice e o Bakugou não ficaram juntos, seu merda." Ele ficou com ela o maior tempo possível, agradecendo por ser uma amiga incrível, e prometendo ser o melhor padrinho possível para Aika e agradecendo imensamente por ela ter sido uma puta amiga. "-Eiji.. quando passar um tempo, você pode ajudar o Denki a...superar?- Ela pediu chorando - E-ele merece a-achar o amor de-de novo.."

Sacudiu a cabeça olhando a filha.

-Sero, tem danoninho na bolsa dela e o almoço também. Tem certeza que consegue cuidar de 4 crianças?- Perguntou. Os gêmeos de Izuku estavam ali também, junto do filho de Mina. -Consegue cuidar mesmo de 4 crianças?- Perguntou preocupado.

-Qualquer coisa eu chamo Bakugou, tá de boa Eiji. - Ele acenou um sim e saiu.

Sakura acenou um tchau e mandou um beijinho no ar pra ele, ação essa que ele retribuiu mandando um beijinho pra ela antes de entrar no carro e dar partida.

[...]

Choro.

Angústia.

Tristeza.

Mais choro.

Carência.

Cansaço

E...choro.

A vida de Kaminari se resumia a isso agora. As olheiras eram profundas em seus olhos, as lágrimas desciam e a vontade era de sentar no chão e chorar.

-AAAAAAAAAAAAHHHH, AAAAAAH AAAAAAH, AAAAAAAAAAAAAH - A bebê chorava em seu colo. Bebês já choraram alto agora adicione o fator dela ser surda e não conseguir ouvir os próprios berros, e o resultado será um choro de bebê muito, mas muito alto.

- Filha...- Sacudiu ela no colo. Era difícil acalmar ela, já que falar literalmente não adiantava com ela.

Hiroshi saiu do quarto com as mãozinhas nos ouvidos olhando pro pai quando chorando também. Se não bastasse o desafio de criar um bebê, ainda tinha o filho que estava super carente. Era óbvio, ele estava sem a mãe e seu pai mal conseguia dar um banho por causa da bebê.

-Achei que ia cantar comigo...- ele resmungou.

-Assim que a Aika dormir, espera só mais um pouquinho. - Pediu, na verdade implorou. Não queria magoar o filho ou o deixar de lado,mas a situação pedia isso. Não tinha como se desdobrar tanto.

-Tá..- Ele disse se virando eu indo sair. - A mamãe ia cantar comigo...- Ouvir o filho resmungar aquilo de forma triste partiu o coração do loiro. Queria ir atrás mas tinha um mini ser em seu colo que não colabora. O filho saiu e ele virou a bebê, ela parou de chorar e o encarou com aqueles olhos amarelos.

-Parou?- Perguntou agradecendo a todos os Deuses.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAA- E ela voltou a chorar. Aparentemente só parou pra respirar mesmo. Kaminari bufou virando ela e a escorando em seu peitoral novamente. Levantou a cabeça olhando pra cima. Pedindo a qualquer entidade que o desse forças, porque sentia que a qualquer momento iria simplesmente colocá-la no berço e se trancar no quarto para chorar.

Ouviu a campainha.

-Obrigado...-Agradeceu a entidade que o ajudou. Andou rapidamente abrindo a porta, vendo Eijirou, Izuku e Mina.- Graças a Deus. - Exclamou assim que viu os três. Ambos não se assustaram com o estado dele. Ver ele de olheiras e mal alimentado já era normal.

-Ta tudo bem, vamos te ajudar. -Mina disse tentando sorrir e entrando junto dos outros. - Aposto que ainda não tomou café da manhã e deu alguma porcaria por Hiroshi não é? Vou fazer alguma coisa pra você e adiantar um monte de comida.

-Da ela aqui...- Kirishima disse pegando a bebê determinado a fazer ela parar de chorar. -Hey.. é o padrinho Kiri. Não chora no meu colo, fere meu ego.- Disse balançando a criança que o olhava e chorava alto. Parecia que ela estava sendo espancada de tão alto que era.

-E eu vou lavar as roupinhas dela pra você!- Izuku disse sorrindo para o loiro enquanto entrava e ia pra lavanderia.

Kaminari se perguntava o que seria dele sem os amigos.

-Hey..vai descansar ou ficar com o Hiroshi, a gente cuida dela e do resto. - Eijirou disse terno. O loiro acenou indo pro quarto do filho. Precisa urgente passar um tempo com ele, ou pelo menos conversar e dar um carinho.

Entrou no quarto enquanto ouvia os berros da filha ficarem mais distantes.

-Filho..- Chamou e o menino que pintava o olhou. -Hey campeão, agora eu posso cantar com você. - Tentou sorrir. O menino acenou um não com a cabeça.

-Tá precisando dormir papai, pode ir, eu não ligo. - Ele disse em um tom amoroso.

-Não, eu tô bem..- Disse se sentando na cama e chamando o menino pra ir pro colo dele. -Vem, vamo cantar, você pode ir dormir mais um pouco, ainda são 8 da manhã. - Disse abraçando o pequeno que foi pro colo do pai. Devia fazer uns 10 dias que Denki não tinha tempo de abraçar o filho e ficar 5 minutos que seja com ele, nem pra fazer um cafuné. - Que música quer cantar?

-A da mamãe. - Os olhinhos brilharam. Denki respirou fundo.

-Qual delas? A mamãe tem um monte de música.

-Hero Tu!- Denki respirou fundo tomando coragem. Ele e kioka sempre acordavam o filho cantando e brincando, justamente pra ele acordar feliz e não chorar pra ir pra escola. Era lógico que o pequeno estava com saudade disso.

-What am I to be?

What is my calling?

I gave up giving up, I'm ready to go

The futures left unseen

It all depends on me

Put it on the line to follow my dream - Ele cantou no ritmo da música, porém como não estava tão feliz saiu mais como uma canção de ninar.

-Yeah!-O pequeno cantou

-Tried all my life I've tried to find

Something that makes me hold on and never let.- Denki cantou abraçando o filho e deixando algumas lágrimas descerem.

-GO, OH!-

-Hero too, I am a hero too

My heart is set...

-mai heat is settttt!- O pequeno completou.

-...and I won't back down

Hero too strength doesn't make a hero

True heroes (true heroes) stand up for what they believe

So wait and see- canta aquilo sem ela ali ao seu lado era basicamente uma tortura.

-So wait and see -

- Hey, hey, hey, hey, hey, hey

So wait and see..- O filho cantou, porém menos alegre. Ele começou a sentir saudades de cantar aquilo com a mãe.Na verdade ..agora que parou pra pensar, sentia saudade do colo dela também, não que o do pai não fosse bom, mas... queria o da sua mãe. Do cheirinho dela, da voz dela, dela..

E pronto, ele começou a chorar no colo de Denki.

-Do they think of me?

Who do they think I'll be?- O maior Acariciou os cabelos do filho - I could not care less, I don't wanna know

Am I doing right?

Am I satisfied? - Abraçou o pequeno com força chorando junto dele.

-Eu quero a mamãe, papai. E-eu..não sa-sabia qu-que..ia ser assim. -

Denki ainda se lembrava das palavras que o filho disse no enterro da mãe. E como aquilo doía.

" Todos estavam destruídos por dentro. Ver alguém do squad em um caixão era... nossa, era tão doloroso que não pode ser descrito em palavras.

Ok, um dia todo mundo do squad vai morrer, mas tinha que começar tão rápido? E ainda mais com a Jirou? A mais aconselhadora, madura e incrivel. A realidade caiu na frente deles, deveriam aproveitar ao máximo o tempo aqui, afinal é passageiro, e algum dia algum deles vai ter ido ao funeral de todos os outros.

Aika estava no colo de Kirishima, dormindo como sempre. Afinal, os sons das pessoas chorando não e atrapalhavam, se estivesse quentinha e de barriga cheia ela era o bebê mais calmo desse mundo. Sakura estava agarrada à calça de Eijirou, olhando assustada para a cena. Ela estava em choque depois de saber que a tia Jirou estava deitada ali e jamais abriria os olhos novamente.

Hiroshi estava no colo do pai encarando o rosto pálido da mãe. Denki estava sentado em uma cadeira próximo ao caixão, segurando a mão gelada da esposa enquanto chorava. O menino olhava inocente para a situação. Se a mãe tinha virado estrelinha e ido pro céu, porque iam colocar ela debaixo da terra? Afinal o céu fica em cima e a terra em baixo não é? Aquilo tava errado. Se a mãe estava dormindo pra sempre não podiam colocar ela lá, não é?

A vontade de questionar era grande, porém não conseguia com medo de fazer o pai chorar mais. Talvez quando fosse maior entenderia o que estava acontecendo, não é? Talvez tivesse um portal que levasse a mãe para o céu, ou algo assim, algo que só os adultos sabiam e por isso enterravam as pessoas que viram estrelinhas. Mas, ainda tinha outra coisa. Porque tinha aquele monte de flor envolta da mãe? Ia pinicar ela, e aquele pano em cima? Não estava incomodando ela?

-Papai...- Chamou tomando coragem e olhando pro loiro, esse que o olhou. Nossa, o rosto dele estava tão molhado pelas lágrimas. O menino tratou de pegar a manga da blusa e passar no rosto do pai, limpando as lágrimas. - Porque colocou esse pano em cima da Mamain? Vai pinica. -

O que responder? Ou melhor, como responder? Como explicar isso pra uma criança de 4 anos? Como ser compreensivo e cabeça fria agora quando se está com o coração em pedaços?

-Eu...também quero...- Confessou chorando. O menino esfregou o rosto no torso de Denki, bocejando em seguida. Ele também não havia dormido direito. Aika era bem escandalosa quando estava incomodada de madrugada, prejudicando até mesmo o sono do irmão. -Hey, vai dormir, hoje é sábado, não tem aula.

-Me bota pra mimi?- Pediu manhoso.

-Claro..-

[....]

-Chamou merda?- Bakugou perguntou escorado na porta.

-Me ajuda, pelo amor de Deus! Parecem 4 demônios. - Sero implorou basicamente. Ele não estava conseguindo controlar 4 crianças. Não dava certo de modo algum.

-Você não tem pulso firme. - O loiro disse entrando no local e vendo uma verdadeira bagunça. As crianças estavam vestidas com lençóis, usando cabos de vassouras para baterem umas nas outras. Panelas nas cabeças -como um capacete- e travesseiros espalhados. Além das bolachas espalhadas nas mesas.

-EU VOU TE VENCEEEER!- Ouviu Sakura gritar correndo atrás do filho de Deku.

-VOCÊ É MALUCA! ISSO SIMMM!- Ele quase chorava enquanto corria dela. Bakugou riu, talvez...só talvez, ver ela botar um Midoriya pra correr ajudou no seu ego.

-ISSO, CORRE MESMO DE MIM SEU PEDAÇO DE COCÔ!- Katsuki não deixou de rir. Puta merda! Afinal, era uma bênção ela se parecer tanto com ele ou uma maldição? Porque sinceramente, ele amava ver o quanto eram parecidos.

-Bakugou! Me ajuda pelo amor de Deus! Para de ficar rindo do sofrimento do filho do Deku!- Hanta exclamou.

-A é, - Se lembrou do que devia fazer. - ACABOU A PALHAÇADA SEUS PIRRALHOS!- Bastou só esse grito para todos os quatro pararem de correr feito animais. -QUERO TODO MUNDO TIRANDO ESSAS PANELAS DA CABEÇA E GUARDANDO. - Os gêmeos do casal Tododeku obedeceram na hora, seguidos por Saturou. Apenas um ser ficou parada encarando Bakugou com uma cara debochada.

-Me ouviu?- Perguntou.

-Não sou surda. - Ela respondeu cruzando os braços e o olhando.

- Sakura, eu tô mandando guardar as panelas e os lençóis. -

-Você não manda em mim querido, não é meu pai. - Ela se escorou na parede ainda olhando pra ele com a maior cara de deboche do mundo.

-Ela é doida de enfrentar o Tio baku..-Hana disse olhando a cena.

-Sakura, eu não tô de brincadeira, faz o que eu tô mandando. O Eijirou não tá aqui, mas eu e o Sero somos os responsáveis por vocês. - Ok, definitivamente era uma maldição ela ser tão parecida com ele.

-Me obriga. Eu só obedeço quem eu gosto, e eu não gosto de você, nem tenho medo dessa sua cara de cachorro bravo. -

Bakugou respirou fundo. Não sabia o que fazer, puta merda! Gritar não ia adiantar, Castigo? Ela não ia obedecer.

-Sakura, obedece agora ou o seu pai vai ficar sabendo. -

-Bom que ele fica sabendo que você não consegue me controlar também. -

-Hey, Sakura, me obedecer então. - Hanta disse. - Você gosta de mim, não gosta? Então, ajuda o tio Sero por favor. A gente não quer ligar pro seu pai, ele tá ajudando o tio Denki. - Ela o olhou e depois olhou para Bakugou.

-Tudo bem tio Sero. - E tirou a panela da cabeça para guardar. -Só porque você é legal. -

Ok, aquilo irritou Bakugou. Outro dia mesmo ela tava super de boa com ele. Porque isso assim do nada? E...doeu um pouco ser rejeitado pela filha.

- Juro que às vezes eu até penso que você engravidou o Kirishima e saiu ela. - Hanta comentou. - Ela é a tua cópia.

-E isso não é nada bom, poha. - Resmungou. -Vamos arrumar essa mesa logo. - Disse indo limpar as bolachas que estavam espalhadas na mesa. As crianças ficaram quietas e aceitaram a proposta de irem assistir desenho.

-O que essa menina tem contra mim? - Bakugou perguntou enquanto olhava as crianças.

-A Jirou disse algo sobre você namorar o Eijirou pra ela. Acho que ela está tentando evitar isso. Ela é muito ciumenta com o pai. -

-Isso tudo porque ela acha que eu quero o Eijirou?-

-E não quer? -

-Quero, mas ele não, então que caralhos adianta?

As crianças se sentaram e aparentemente ficaram comportadas. Bom, todas menos uma que estava com a cabecinha a mil por hora pensando em uma travessura.

-Gente..- Chamou. - O que criança não pode fazer?- Perguntou olhando os outros três.

-Responder, não ir pra escola- Saturou

- Mentir, andar sozinho na rua..- Hana completou.

Na hora Sakura sorriu. Bingo! Se ela saísse sozinha pra rua a culpa cairia em cima de Katsuki não é? Eijirou ficaria bravo com o loiro por não ter cuidado da filha e nunca namoraria aquele feioso. Era isso!

-Bigada Hana, agora eu sei o que fazer. -

[...]

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA- O choro agonizante continuava. Fralda não era, fome também não, ela ainda era nova pra ter cólicas, frio não era, o que ela queria?

-Aika...facilita pro padrinho, por favor. - Eijirou pediu virando ela no colo. "pensa Eijirou, pensa, o que a Sakura queria quando chorava assim?" Pensou.

Bom..adiantava ele cantar pra filha, mas com ela obviamente não daria certo. Sakura se acalmava com ele, mas porque? Bom..talvez porque querendo ou não, ele foi uma figura materna?

Não...

-A não Aika..não me diga que tá chorando querendo sua mãe?- Pior que fazia sentido, ela ainda era nova, mal entendia que tinha saído do útero. Ela podia sim estar querendo ter contato com com Jiro, afinal o primeiro sim que ela ouviu foi o coração da mãe, a voz da mãe, se alimentou do leite da mãe.

Puta merda! Se ela pelo menos ouvisse ele podia apenas colocar uma música de Jiro. Se concentrou pensando no que fazer, visão não iria adiantar também, mas...e o olfato? Era isso! Ele ainda se lembrava do perfume que a amiga pediu pra ele levar pro hospital pra ela poder usar. Denki não se importaria não é?

Andou até o quarto do amigo e com o maior cuidado do mundo abriu uma caixa onde estava empacotado as maquiagens e perfumes da amiga. Sorriu triste e pegou o perfume. E com todo o respeito do mundo espirrou um pouco na manga da blusa, longe do rosto da neném pra não pegar nela. A bebê resmungou esfregando o rostinho no peitoral do padrinho, o choro foi diminuindo e a bebê pareceu realmente se acalmar e se acomodar no colo do padrinho.

Eijirou a olhou sentindo o coração doer. Aquilo era tão cruel, ainda mais com uma criança tão pequena.

- Eiji! - Mina chegou perto dele. - O Bakugou ligou...a Sakura saiu pra rua sozinha e sumiu.-

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