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10-Arigatõ, Kirishima


Toda essa calmaria tá vindo antes da tempestade. Dps do cap 12 nós teremos o clímax da história. Não garanto nada.
Revisado


Eijirou terminou de arrumar o cabelo da pequena.

- Pronto! - Exclamou, feliz. Ela se virou, com um pequeno bico para ele. - Ainda 'tá brava?

- Tô! - Cruzou os bracinhos.

— Que pena, eu estava pensando em levar uma menina pra brincar no parquinho no final de semana, mas ela tá brava comigo.-

- Hum..- Ela resmungou -Tá, eu não 'tô bava, eu só quero um cachorro!

- E eu te disse que quando a gente voltar para nossa cidade eu te dou um. Pode ser? -

- Fazer u que né..- Ela deu ombros.

- Então vamos pra escola, minha fedelha?-  Ele pegou a mochila azul dela

— Vamo...  — Ela disse se ajeitando com a mochila. — Que que eu tô levando de lanchinho? — Ela perguntou.

—  Tem frutinha na primeira vasilha e..

— Que frutinha? Tem ameixa?

— Tem ameixa e amora. — Ele disse pegando as chaves. — Inclusive, coloquei paninho pra você não sujar o uniforme com amora, ela mancha os dedos, viu? — Ele foi abrir a porta.

— Que mais, papai?

— E tem pãozinho com o creme de ricota, e pãozinho com creme de legumes. E suco de de limão.  — Ele disse saindo de casa com ela.

Sakura estudava em uma das escolas mais renomadas e ficava quase o dia todo, ela almoçava lá, e os lanchinhos ela que levava. E Eijirou sempre preparava as comidas dela ele mesmo, se certificando de mandar as frutas que ela gosta, e sempre variar tudo pra ela comer todas as proteínas que ela precisa durante a semana.

[...]

- Cheguei...- O ruivo disse chegando na agência, indo se vestir. Já tinha deixado o cachorrinho em um bom abrigo onde de seria adotado. Não é que não quisesse dar um cachorrinho a ela, mas realmente não tinha como, a casa era boa mas pequena, e para que ele iria criar um cachorro de grande porte preso dentro de casa? O cachorro seria infeliz, se fosse um gato até poderia ser.

- Bom dia, Kirishima! - todos disseram sorrindo, exceto Bakugou, que ficou concentrado em arrumar suas coisas.

- Tchau, seus arrombados - Disse, siando.

- Ô biribinha! Calma aí! Você vai fazer ronda com o Eijirou hoje. - Denki disse.

- Como? - O ruivo perguntou.

- Está no cronograma, é só vocês olharem. Vocês dois vão fazer ronda junto hoje na parte leste de Tokyo. -

- Então anda rápido cabelo de merda, eu 'tô com pressa. - Bakugou disse, ranzinza.

- Já vou... - O ruivo disse correndo e se trocando, colocando o uniforme e indo com o loiro.

- Mas... não era eu que ia fazer a ronda com o Bakugou? - Mina perguntou olhando pra Denki.

- Então, digamos que... - O Pikachu coçou a nuca.

- Você trocou? Por que fez isso, Pikachu dos infernos? - Mina questionou cruzando os braços.

- A Jiro pediu e eu obedeci. - Deu ombros.

- A Jiro é sensacional! - a rosada disse feliz. - Ela junta o casal Kiribaku e me livra de aguentar o mal humor do Biribinha de manhã, incrível! - Comemorou.

[.....]

- Você 'tá bem? - O ruivo perguntou olhando pro loiro enquanto andavam.

- Sim. - Foi frio, parecia até que tinha uma parede de gelo entre eles.

Eijirou andou pensando, talvez não fosse uma má ideia virar amigo novamente, Eijirou não gostava de ficar brigado com as pessoas, toda hora vinha o pensamento de que já fazia 2 anos e pouco... E pelo o que ele soube, Bakugou sofreu, ele mesmo viu isso na balada. 

E ele na suportava ficar perto de alguém com um cliamao, ele gostava de estar de boa com as pessoas, principalmente aqueles que trabalham com ele.

- Tomou café da manhã? - Perguntou forçando um sorriso.

- Você é péssimo em puxar assunto, cabelo de merda! - Ele resmungou.

- Ok, tá com seu mal humor matina, entendi.

- Eu não tenho mal humor matinal!- Resmungou.

Eijirou arqueou uma sobrancelha.

- Não?

- Não! Não tenho!

- Então tá né, se você tá dizendo. Então dá um sorriso.

- Que? Não! Eu não vou sorrir!

- Vai...só um sorriso.

- Caralho! Deixa de ser chato!

- Um sorrisinho, vaaaai. - Piscou.

- Não, me deixa em paz! Não tá vendo que 'tô de mal humor?

- Viu? Assumiu! Tá de mal humor!

- Parabéns, Kirishima, descobriu a América! - Disse irônico, batendo palmas que fizeram Eijirou rir. Estava com saudade daquelas besteiras.

- A Sakura também fica de mal humor de manhã. - Disse fazendo Katsuki automaticamente prestar atenção nele.

- Sério?

- Humrum, tem que ver a cara emburrada dela enquanto toma café da manhã, parece um filhote de leãozinho com as bochechas infladas e braços cruzados. - Katsuki riu.
Daria tudo para poder ver isso toda manhã. Eijirou coçou a nuca e olhou para o loiro enquanto andava sem olhar para frente.

- Ela faz muita pirraça? - Bakugou perguntou sem olhar diretamente pra Eijirou.

- Não, ela costuma me obedecer.
--Disse. O que aconteceu na noite passada fez ele pensr, afinal, foi tão errado ele impedir o loiro de ver a menina. Tudo bem que não tinha mais como ele não aceitar a proposta de emprego, mas podia ter deixado Bakugou ir visitar ela, não é mesmo? Com a supervisão dele, claro. Ele não confiava 100% no loiro, e acreditava que não confiaria.

Foi tirado dos pensamentos quando Bakugou puxou ele bruscamente da calçada.

- Que isso? - perguntou, assustado.

- Você não olha 'pra frente quando anda, não é? TU QUASE SENTOU A CARA NUM POSTE DE LUZ! - Ele esbravejou. O ruivo andou tão distraído olhando para o lado que quase meteu aquela cara linda em um poste. O ruivo corou, envergonhado.

- An, valeu.

- Idiota. - Ele resmungou, bravo e continuando seu caminho.

- Bakugou... você quer ir lá em casa hoje?- Perguntou de modo hesitante, sem confiança ainda de que permitir uma interação era algo bom. - Se você quiser ver ela, sabe? - Ele disse. Ele não queria ser pau no cu. E também, um dia Sakura iria sabe de quem era filha, se ela conhecesse Bakugou talvez seria mais fácil, não?

- Achei que não era pra eu ter contato com ela. -

- Eu falei isso sem pensar, eu estava magoado, e... eu sei que não fiz o certo. Eu poderia ter ao menos te mandado foto, ou deixado você visitar ela. - Disse suspirando, eu não gosto de ser... O pau no cu da história.

- Você fez o que achou melhor pra ela. - Bakugou soltou

- Então você vai? - Perguntou olhando pra ele.

- Claro que vou, eu sou burro por acaso? - A voz dele não saiu brava, mas um pouco brincalhona, talvez. Eijirou riu concordando e dois foram fazer a patrulha, conversaram e realmente pareceu que eles eram os velhos amigos de antes, sem mágoa um do outro ou brigas.

Voltaram para agência com Eijirou enchendo a paciência de Katsuki como fazia na Yuuei. O loiro berrava mandando ele parar de ser chato, embora estivesse amando aquilo pois tinha sentido falta.

- Red Riot - Uma secretária chamou o ruivo. - A sua babá ligou para cá desesperada querendo falar com o senhor.

Eijirou fechou a cara na hora, se perguntando o que Sakura teria aprontando. Bakugou ficou em alerta ouvido tudo atentamente.

- Obrigado eu vou ligar para ela, obrigado. - Agradeceu pegando o celular. - Que não seja briga de escola de novo. - Murmurou baixo, se sentando e indo ligar pra ela. Mal sabia ele que uma verdadeira luta estava por vir.

- Senhor Kirishima!- A menina atendeu afobada do outro lado celular o que já fez o ruivo se preocupar. Bakugou se sentou ao lado dele em alerta. - A..a Sakur-ra eu não entendi direito e, ela desmaiou..e, e e..

- Calma, explica isso direito. - Ele disse, sentindo o coração na mão. Sakura já havia chegado da escola, e pelo horário, já fazia umas duas horas que ela estava com a babá.

- Ela começou a suar e vomitar muito e, de repente, desmaiou. E-eu-eu-eu - Ela gaguejava - trouxe-a para o hospital e os médicos estão fazendo um par de exames nela e-eu não 'tô entendendo nada do que eles tão falando, mas eu acho que é sério. - Ok, o coração de Eijirou foi a mil e ele sentiu a própria respiração até mesmo parar.

- Em que hospital você está, pelo amor de Deus? - Ele se levantou eufórico fazendo Bakugou se preocupar.

- Hospital principal de Tokyo - Ela respondeu.

- Me espera aí, e não saí do lado dela por nada nesse mundo. Diga a ela que eu já estou a caminho. - Ele disse desligando e indo para os armários pegar a chave do carro.

- O que aconteceu? - Bakugou perguntou se levantando e indo atrás dele.

- Ela tá no hospital. -O ruivo abriu o armário pegando suas coisas na maior pressa do mundo.

- Mas por quê? Ela 'tá bem? - Ele perguntou.

- Não sei! Eu 'tô lá por acaso pra saber? - Ele respondeu fechando o armário, na pilha de nervos, como ela podia ter ficado doente? Estavam no verão, não podia ser gripe ou algo assim, ela estava comendo bem, higiene em dia, tudo certo. Como então? Ele odiava ver ela doente e sempre se preveniu para nada acontecer e ela desmaia? E se fosse algo sério? Não, não podia ser.

- Cabelo de merda, fica calmo, você 'tá suando de nervoso. - Bakugou disse

- Eu preciso ir lá.

- Posso ir com você, inferno? - O loiro pediu, afinal, ele queria poder ver ela novamente, e queria ficar com os dois, ainda mais se ela estivesse doente.

— Pode, só anda rápido.

[....]

Eijirou abriu a porta do quarto mais do que depressa. Viu a babá sentada numa poltrona ao lado da maca onde a loirinha estava deitada dormindo e resmungando alguma coisa.

- Falaram o que ela tem? - Ele perguntou olhando para a sua menina. A mulher acenou um "não".

-Eu ouvi eles falando alguma coisa sobre estarem desconfiados de uma doença chamada Lyme, mas eu não entendi nada do que eles disseram, senhor Kirishima.-Ela parecia apreensiva. Eijirou respirou fundo, o que caralhos era Lyme? Será que era grave?

- Ok...obrigado então. - A moça então saiu e Eijirou foi imediatamente pra perto da filha, colocou a mão na testa dela, estava pegando fogo de febre. Bakugou permaneceu na porta olhando como Eijirou cuidava dela.
- O que caralhos é uma doença de Lemy? - Perguntou, olhando pra Bakugou que deu ombros não tirando os olhos da menina.

- pa... pai... - Ela resmungou, se remexendo na cama desconfortável se remexendo. --

- Ela tá delirando de febre, tadinha. - Ele protestou quase chorando. Desde que ela ficou doente com  meses vida, Eijirou nunca mais teve que voltar num hospital com ela. Ela não teve absolutamente nada, nem mesmo uma gripe, dor de cabeça, catapora, nada. Isso era resultado do quão bem ele cuidava dela. Mas, o que caralhos tinha acontecido para ela ficar tão mal do nada.

- Calma, vai ver é só um resfriado cabelo de merda. - Bakugou tentou acalmar ele.

- Resfriado, em pleno verão de 30 graus? - Ele protestou.

- Cabelo de merda, isso pode ser bronquite aguda.- O loiro disse se sentando ao lado dele.

- Bronquite também não se pega no calor .-

- Não na minha família, eu tenho bronquite, minha mãe tem, minha avó tinha, são grande as chances dela ter também. - Aquilo fez sentido.

- Será que é só isso? - Questionou olhando ela se remexer incomodada.
- Espero que sim. - Bakugou também estava com o coração na mão em ver ela daquele jeito, porém, seu jeito durão não deixava transparecer direito.

- Senhor Kirishima.. - Um médico apareceu. - Me acompanhe por favor.- O ruivo se levantou respirando fundo.

- Se ela acordar, fala que eu já venho, tá? - Pediu pra Bakugou, que acenou um "sim".

O ruivo acompanhou o médico até o corredor.

- O senhor deixou essa menina brincar com algum cachorro de rua? - O médico perguntou. Ok, por aquilo ele não esperava.

- An... ela trouxe um cachorro da rua ontem pra casa, mas eu já levei ele embora. -

- Bom, pois não deveria ter deixado ela entrar em contato com cachorro de rua, ela transmitiu uma doença para ela chamada Doença de Lemy, e como o sistema dela ficou fragilizado, ela acavoi tendo uma crise de bronquite. O senhor vem cuidando direito dessa criança? -
Como assim ele estava sendo acusado de não cuidar dela direito?

-Sim eu cuido dela muito bem! Ela é uma menina normal, trazer um animalzinho de rua pra casa é coisa de criança. - Protestou.

- Exato, ela é uma criança, deveria ter mais controle sobre ela. - Um silêncio reinou enquanto Eijirou respirava fundo tentando não gritar. Porra, ele estava trabalhando! Como iria adivinha que ela trazeria um cachorro para casa, muito menos que esse cachorro ia trazer doenças? - É pai solteiro, bão é? - O médico perguntou.

- Sim, sou por quê? - Perguntou já irritado.

- Nada, isso explica muita coisa...- Resmungou. Eijirou jurava que ia mandar ele se fuder se falasse mais alguma coisa. - Ela vai ficar no soro durante o dia, e vou passar a receita de um remédio que ela deve tomar de 5 em 5 horas. E para bronquite ela vai precisar de fazer inalação. - Ele disse entregando a receita para o ruivo que acenou aliviado, pelo menos ela não ia ficar dias internada.

- É só isso e ela melhora? -

- É bom ela ficar em ambientes limpos, descansar e não pegar friagem para piorar a bronquite. Ela vai ficar meio molenga mesmo, dormindo e tendo febre e dores de cabeça por causa da doença, se ela sentir dor de cabeça não dê remédios a ela, o único que ela deve tomar é o que é estou passando, e pra abaixar a febre use toalhas molhadas. - Disse por fim.

- Então eu vou voltar pro quarto com ela... -

- Na verdade, é melhor você esperar aqui, o conselho tutelar quer falar com o senhor. - Eijirou se assustou.

- Como?

[...]

A menina abriu os olhos castanhos enquanto sua cabeça doía. Se remexeu sentindo seu pulmão e vias respiratórias doerem, olhou em volta, vendo uma cabeleira espetada loiro ao seu lado, aquele cabelo não era de Eijirou...

- Que..quem é voce? - Perguntou, olhando o homem ao seu lado. Bakugou olhou pra ela e deu um mini sorriso, era a primeira vez que ouvia a voz dela. - Cadê meu pai? - os olhinhos encheram de lágrimas.
- Ca-cade meu pa-pai? - O coração dela apertou, ao perceber que não estava em um lugar que não conhecia com alguém que não conhecia.

- Ele 'tá no corredor, daqui a pouco ele vem. Eu... eu sou amigo do seu pai. - Ela franziu um pouco a cara. — Oi Sakura..

- Puque tá rindo que nem um idiota pá mim? Sou paiaça naum. - Disse indignada, segurando o choro.
Bakugou estava com um belo sorriso no rosto, admirado ela, feliz da vida por estar falando com ela, se o Bakugou a adolescente o visse, pensaria que sua versão adulta tinha batido a cabeça num poste.

- Não 'tô rindo de você pirralha - Ele respondeu soltando uma risada.

- Chama meu pai pá mim. - Pediu cruzando os braços.

- Ele volta daqui a pouco, enquanto isso a gente pode conversar - Tentou segurar o sorriso mas não conseguiu, era tão fofinha.

- Palá de ri! - ela protestou começando a chorar com todos seus pulmões. - EU QUERO MEU PAPAI!AAAAAAAAAAAAH! Minha cabeça tá duendooooo! - Ok, Bakugou ficou sem reação. O que fazia? Não era bom em conter choros, ainda mais de crianças.

- Ele ja vem.

- Eu quelo ele agolaaaa! Chama ele pra mim! - Bakugou não sabia o que fazer, ele não tinha habilidade nenhuma em cuidar de choros de crianças..

- Hey... - Eijirou apareceu na porta do quarto - Calma, não precisa chorar, eu 'tô aqui. - Ele disse calmo, chegando perto da cama de hospital se sentando e a abraçando.

Bakugou olhou o modo como ela se acalmou assim que Kirishima a abraçou. Ele queria isso, queria que ela confiasse nele desse modo, queria ser o porto seguro dela assim como Eijirou era.

- Você conversou com o amigo do papai? - Questionou acariciando os cabelos dela, enquanto ela parava aos poucos de chorar. Ela acenou um sim com a cabeça se agarrando a blusa do ruivo.

- Eu vou morre papai? - Ela perguntou fungando o nariz.

- Claro que não, está tudo bem, a gente vai ir pra casa de noite e você vai ficar bem. - Ele riu um pouco.

- Jura? - Fungou o nariz, e olhou para o ruivo.

- Juro.

- Minha cabeça 'tá doendo. -
Reclamou se deitando no colo dele e agarrando a mão dele.

- O que ela tem? - Bakugou que olhando pra Eijirou enquanto ela começava a pegar no sono de novo.

- Bronquite e uma doença que o cachorro passou para ela.

- Cachorro?

- É, essa mocinha levou um cachorro da rua pra casa e ele passou uma doença pra ela.

- Naum bota a culpa no...*bocejo* meu doguinho. - Ela disse lutando contra o sono tentando não dormir de novo.

- Isso é grave?

- Não, ela só vai ficar com dor de cabeça, vomitando e com febre.

- Naum quelo vomit... - Ela não terminou seu protesto pois pegou no sono por mais que tentou lutar contra ele. Ela estava se sentindo mole e muito sonolenta.

- Conseguiu conversar com ela? - Eijirou questionou.

- Ela me chamou de feioso, achei bem irônico.- Comentou dando ombros tentando conter o sorriso. Eijirou soltou um riso. - Você demorou lá, aconteceu alguma coisa? -

- A assistência social veio me ver, acredita?

- Como? - Bakugou perguntou incrédulo.

- Eu tive essa mesma reação. Eles disseram que ficaram preocupados pois não é normal uma criança pegar bronquite em pleno verão, que além disso ela foi expulsa da última escola e estava doente por causa de um cachorro de rua. Falaram que estão preocupados e vão fazer visitas surpresas pra ver se eu estou cuidando bem dela.- Ele bufou irritado. Era sério aquilo? Ela cuida dela desde de literalmente o primeiro dia de vida dela, ter que lidar com isso depois de tanto tempo era injusto.

- Não podem fazer isso, podem?

- Podem, ainda mais que eu sou pai solteiro e gay. - Revirou os olhos.

- Ah mais eu vou ir lá mandarem eles tomarem no meio do cú deles!& Ele disse se levantando.

- Não, eles já foram embora. Ignora isso, daqui a pouco passa._ Deu ombros. Bakugou se sentou de novo, e um silêncio reinou entre os dois.

- Cabelo de merda. - Chamou.

- Oi?

- Você vai mesmo me deixar ficar próximo dela?

- Vou, com a minha supervisão mas vou. Bakugou virou o rosto para Eijirou não ver o sorriso que surgiu nos lábios do loiro.

- Obrigado. - Ele sussurrou baixo, mas alto o suficiente pra Eijirou ouvir e sorrir em resposta.

[.....]

Eijirou ia no banco de trás com a pequena que resmungava incomodada por ter sido acordada de seu sono. Dormir era a única coisa que aliviava as dores de cabeça dela. Katsuki estava na frente dirigindo já que eles tinham vindo no carro do ruivo e o loiro não tinha como voltar pra casa.

- Quero chocolate. - A loirinha resmungou meio brava.

--Você vai tomar sopa, dona..- Eijirou disse. Ela cruzou os braços

- Sopa é sem gosto, papai! - Ela resmungou brava.

- Achei que você não queria vomitar e passar mal e ficar sem ir na escola ou sem poder ir na praia. - Bakugou olhou através do retrovisor vendo a carinha emburrada dela. Riu, meu deus, como podia parecer tanto?

- Tá bom, mas quando eu vou pode cume chocolate? -

- Quando melhorar, mocinha - Ela bufou de leve virando o rosto irritada olhando para janela.

Bakugou estacionou o carro na garagem e Kirishima desceu do carro a pegando no colo. Ela agarrou o pescoço dele manhosamente.

- Bom, então eu vou ir embora... - Bakugou disse.

- Mas por quê? - Eijirou questionou - Eu te chamei pra vir aqui em casa hoje depois do trabalho. - Eijirou disse corando.

- Ele é seu momolado papai? - Sakura perguntou do colo dele.

- Que?- Ok, ele corou mais. -Não, claro que não, Sakura.

- Que bom, puque toda vez que você trás um momolado pra casa eu naum consigo dormi com us barulho que você faz com ele. - Ela disse na inocência não percebendo o que tinha dito. Bakugou olhou pra Eijirou e o ruivo estava da cor do cabelo.

- Vamos entra? - Ele riu sem graça.
E assim os três entraram. Eijirou deu um belo banho nela enquanto Bakugou fez uma sopa para tomar antes do remédio, aquilo fez o loiro lembrar que quando Eijirou ainda não sabia de nada e ele ficava quase todo dia ajudando o ruivo, automaticamente ele sorriu com a lembrança. Será que um dia voltaria a ser assim?

E se aquilo virasse uma rotina, e se tivesse contado tudo desde o início? Seriam um casal cuidando dela, e a vida dele seria assim, ajudar Eijirou a cuidar dela depois do trabalho e ter momentos incríveis com os dois.

Queria aquilo, do fundo do coração.
Mas Eijirou não gostava mais dele, até transava com outros caras, Eijirou só queria ser seu amigo novamente e o deixar se aproximar de Sakura, só isso! Não deveria criar falsas esperanças de formar uma família com ele. Já tinha arruinado essa chance.

- Tá pontu? Tô cum fome..- Ela chegou na cozinha sentindo o cheiro da comida.

- Tá quase, fedelha. -

- É bom você cuzinha igual meu pai. Não quero comida ruim! - Esbravejou ficando nas pontas dos pés pra olhar a panela de sopa.

- Sim, senhora pirralha. -

- Eu não sou pirralha. - Protestou cruzando os bracinhos.

- É sim, agora é melhor ficar longe do fogão tem água fervendo aqui pode te queimar. - Ele disse em tom brincalhão. Estava amando poder conversar com ela e ver de perto o quanto parecia com ele ela era. A menina se afastou do fogão, como ele pediu, olhando para o mesmo.

- É sopa du que?

- Vejetais... - Ela fez careta. - Queria de que?

- De chocolate, ou de batata frita. -

- Se te consola, tem batata aqui no meio. - Riu.

- Você é mesmo amigo do meu pai?- piscou.

- Sou, porque? -

- É que você é diferente... não é retadadu mental que nem os outo. - Katsuki não se aguentou e caiu na gargalhada.

- Acha eles dementes mentais? - Encarou ela que acenou um sim. - Também acho. O Kaminari é o pior deles não é?

- É sim! - Concordou - Só a tia Jilou que é nomal.

- É, ela é a menos pior...- Concordou.

- Sakura! Vem pentear esse cabelo. - Eijirou chamou da sala.

- Quando eu volta quero a sopa pronta pá cume, tá?

Katsuki só riu antes dela sair indo pra sala.

************

- tchau.. - Eijirou se despediu do loiro. Sakura apenas balançou um sinal de "tchau" enquanto bocejava de sono.

- Sakura, você poderia me dá um abraço? - O loiro pediu se agachando no chão.

- Naum, mal te conhecu - Esfregou o olho, enquanto segurava a calça de Eijirou, de modo manhoso e cansado.

- Sakura, seja educada, não custa nada... - Eijirou disse. Ela olhou para ele com uma carinha indignada de "tenho mesmo?".

Vendo que não tinha outra escolha, foi e abraçou o loiro. Bakugou não podia se sentir mais feliz, depois de quase quatro anos ele finalmente abraçou ela de novo. Estava tão emocionado. Ah, inferno já tinha chorado tanto! Não iria chorar de novo.

Não segurou o sorriso que apareceu em seu rosto. Olhou pra Eijirou que via a cena sorrindo

- Arigatõ, Kirishima

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