Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XVIII.


Heloise P.O.V.


                    7 de novembro de 1865


             Algumas decisões não precisam ser analisadas mais de uma vez, ou você pode ver um erro nela, e isto era exatamente o que não queria. Voltar atrás, desistir da chance de ter tudo que sempre sonhei. Um futuro glorioso, com luxo, em uma cidade grande e com um homem que me amaria tanto a ponto de dar me diamantes a cada semana. Eu queria tudo. Amor. Sorte. Desejo. E sabia que apenas uma pessoa poderia me proporcionar isto e esta pessoa não era Justin, o rapaz que deixava minhas calcinhas molhadas mas jamais seria capaz de dar-me um futuro digno. A simplicidade não fazia meus olhos brilharem, morar em uma casinha, ter filhos e andar descalça em uma cozinha? Isto não era futuro para mim. Ainda que minha família fosse rica eles certamente me deserdariam por dormir com um empregado. Não seria uma Chermont se estivesse com ele, e nada além disto me interessava.

           Retiro a vigésima sexta página de meu diário e me sento na mesinha do escritório de meu pai. Ele estava ocupado nos arredores da casa e não se importaria com a minha presença ali. Molho a ponta da pena dentro da tinta azulado começando a escrever. Por mais que minha ambição falasse mais alto imagino que seria menos doloroso ao rapaz ter uma carta em suas mãos quando acordasse a amanhã e se desse conta de que não estaria mais na casa. Ele era uma boa pessoa, até demais para a minha alma desviada. Generoso, gentil, educado e apaixonante. Mas não era o suficiente, pois ele não tem um nome, dinheiro. E um homem sem essas duas coisas não é nada para mim. Nada. Como um vestido bonito que nunca poderá entrar em sua silhueta gorda. Justin poderia ser o que queria, mas não era o precisava.

            Dobro a folha amarelada em quatro partes. Guardo a tinta e a pena e por último carimbo a carta com o brasão da família. Caminho em altiva para fora do escritório segurando a lateral do vestido que insistia em arrastar. Faltava alguns minutos para o sol se por, minhas malas já estavam prontas e mamãe andava alegre pela casa anunciando as cozinheiras que haveria uma jantar de despedida para mim, e que fizessem minha sobremesa favorita. Recebo um beijo no rosto sorridente antes de subir a grande escadaria até minhas acomodações, onde permaneceria até o anúncio do jantar, não estava nem um pouco dispostas a suportar a falsidade de minha tia que certamente estava se roendo de inveja por ser eu a escolhida do filho do Barão e não a esquisitinha que ela tinha como filha. Com sorte a menina conseguiria um marido colcheiro, e talvez nem ele suportasse sua cara feia e os trinta centímetros de corcunda que ela carregava.

            Após uma bela torta de morangos e exatamente duas taças de champanhe que papai me deixou experimentar, ao menos foi nisto que ele acreditou, o jantar se findou. Recebia alguns conselhos descabidos de um primo que estava passando as férias em nossa casa, ele era um varetas bigodudo. Ao menos não teria que suportar as visitas inconvenientes de meus muitos parentes que por alguma razão achavam que nosso casarão era algum tipo de colônia de férias. Este pensamento fazia um sorriso de ponta a ponta surgir em meu rosto. Espero que todos estejam em seus devidos cômodos e deixo o meu levanto a carta de Justin escondida em meu robe de seda. Aquela hora ele estava terminando seu trabalho com os cavalos e iria se lavar em seguida. Como na primeira vez que o vi. Seu quarto ficava nos fundos da casa, além da dispensa. Era isolado dos demais empregados por motivos estabelecidos por meu pai em sabe-se lá em qual circunstância. 

            Empurro a porta de madeira que range em um miado, o quarto esta escuro, mas não impede que eu caminhe até a cama do rapaz e deixe o papel. O seu perfume rústico tomava conta de todo o ambiente, era puro testosterona e uma pitada de hortelã. Ele sempre estava mascando as folhinhas. Acabo me sentando em sua cama, o colchão fino e consideravelmente duro tinha sido palco de belos momentos e naquele instante me dava conta do quanto sentiria falta aquilo. O ambiente era tão simples quanto o celeiro, na verdade acho que papai tinha investido muito mais dinheiro no celeiro, naquele cubículo havia apenas sua cama coberta em lençóis velhos, um armário de duas portas que não caberia meia dúzia de meus vestidos, uma mesa com objetos os quais nunca prestei atenção e uma cadeira consideravelmente torta aos meus olhos, fora isso a decoração se resumia as roupas surradas dele espalhadas pelo ambiente. Era pouco, muito pouco, mas chegava a realização de que sentiria falta.

       Tenho um sobressalto ao ouvir a porta miar em um rangido novamente. Não deveria ter tomado tanto tempo ali revivendo memórias, ele havia chegado e agora seria um pouco mais difícil de conversar. A lamparina que carregava em mãos ilumina seu rosto, ele sorri ao me ver e fecha a porta de madeira atrás de si. Tenho plena convicção de que preciso me levantar e sair dali, mas era  última vez que o veria, para todo sempre.

-O que faz aqui milady? - ele pergunta deixando o luminária na mesinha e vem em minha direção.

-Vim lhe desejar boa noite. - minto tranquilamente e me levanto dando dois passos e o encontrando no meio do cômodo. -Não deveria? 

-De forma alguma, sempre é acolhedor ver sua bela face antes antes de dormir, seria ainda melhor se pudesse adormecer em meus braços. - desta vez sou eu quem sorri. Estico os braços envolta de seu pescoço e lhe beijo brevemente. 

-Boa noite colcheiro, sonhe comigo. - digo ao me afastar dele.

-Sempre sonho. - sua mão desliza por meu braço até alcançar a ponta dos meus dedos e seus olhos me assistem deixar o cômodo.

            Assim que ele acordasse eu já teria partido, não haveria chance de tentar mudar minha cabeça  e mesmo se tentasse não seria tão eficiente quando poderia imaginar. Amanhã neste mesmo horário estaria na cidade, em minha nova casa contando os dias para meu tão sonhado casamento. 

           Por azar tive que mudar meu trajeto, invés de voltar pela porta dos fundos como pensado, tive que dar a volta na casa e entrar pela frente, as empregadas fofoqueiras ainda estavam de pé, tomando chá e conversando sobre meu primo varetas que elas estranhamente achavam bem apessoado. A luz do luar se esquiva em meio as nuvens solitárias que apareciam no céu, a algum tempo não chovia, mas ainda assim a sensação de frescor era mantida no ar. Passo a frente da grande estrutura de madeira a alguns metros da casa e mais a frente vejo a entrada, olho envolta tendo certeza de que ninguém estava ali, muito menos nas janelas do segundo andar, o quarto de meus pais ficava ali e mamãe adorava namorar a lua, por sorte ela teria dormido mais cedo essa noite, a pobre mulher estava cansado e ansiosa, tão quanto eu. 

-Ai!

          Sinto a  mão forte de Justin envolver meu braço e me puxar para trás forçando-me a girar os calcanhares e fitar seu rosto avermelhado. Ele não diz nada, segura minha cintura e me puxa em direção ao celeiro, por onde havia passado instantes. A única razão para ter gritado fora a ciência de que se nos pegassem ali poderia atrapalhar meu grande dia. A luz fraca da lamparina ajudou a guiar meus passo sobre o feno espalhado no chão de terra batido. Cruzo os braços me virando para o rapaz que encostava a porta atrás de si e larga a lamparina sobre uma caixa. 

-Preciso ir ao meu quarto, se nos pegam aqui é o fim. - digo andando para o interior do lugar, preferia não ficar próxima as portas, poderiam nos ouvir.

-Eu li a carta Heloise, esteve planejando ir embora e esquecer de nós. Nem ao menos teve coragem de dizer isto em minha cara. - ele tenta controlar o tom de voz mas é notável seu nervosismo.

-Se lhe falasse diria mil coisas pedindo para que ficasse e eu não posso. - explico parando em um lugar, direcionando minha atenção a ele, contando os minutos para aquilo acabar.

-Claro que diria, és meu amor. Não posso lhe perder. -ao me ver dar de ombros sua expressão fica tristonha. Aquilo não mexia comigo, nenhuma das suas frases sentimentais mexeu. 

-Esta decidido colcheiro, vou embora e me casar, viver a vida que sempre sonhei para mim,

-Não faço parte de seus sonhos?

-Nunca fez. - me aproximo apoiando as mãos em seus ombros. -Tudo que me mostrou foi incrível, e eu amei estar com você, mas é isso. Apenas isso.

-Não me ama? - seus olhos ficam opacos.

-Amor é um sentimento para tolos, eu quero o mundo e você não pertence ao meu. -toco seu rosto em um carinho sutil, ele se retrai parecendo magoado.

-Usou-me como um fantoche sexual e agora me deixas. - ele anda até a escada de madeira batendo o pé sobre  feno fofo fazendo um pouco de barulho. -Como pôde ser tão cruel?

-Pensar em meu futuro não é cruel. - o sigo apontando o rosto em sua face. -Quero o melhor para mim.

-E nós? - ele volta a insistir. -Falo com seus pais me torno o homem que quiser, mas não me deixe Heloise.

-Não existe nós, isso fora uma experiência, apenas.

-Se seus pais soubessem que se deita com o colcheiro certamente não estaria indo para a cidade. - apoio a mão na cintura e estreito os olhos em sua direção.

-Estas a me ameaçar? - grunhi em raiva. -Você é um parvo, um animal e eu estou muito contente em finalmente me livrar de você. - as palavras saltaram da minha boca, ele estava lá estático e olhando. -Se disser algo aos meus pais nego e ainda faço com que seja expulso daqui. -me defendo.

-Fogo... - a palavra soa baixo dos seus lábios.

-Estúpido. - giro os calcanhares para sair dali.

             Meus olhos recaem sobre as chamas altas na porta, uma cortina de fogo havia tomado conta do lugar e se alastrava mais rápido que as batidas do meu coração. Minha primeira reação fora correr para saída, mesmo em chamas era a única forma que eu conhecia para sair dali, mas não pude chegar até lá. Justin me puxou arrastando-me para o centro do celeiro onde as chamas ainda não alcançavam. 

-Preciso sair, não. - me debato tentando fugir dele.

-Se acalme, vou te tirar daqui.!

         Outra vez ele tenta me segurar, desesperada me solto dele correndo para o topo da escada, uma parte da estrutura de madeira cai me fazendo abaixo com medo. Havia acontecido tudo muito rápido e agora eu estava encurralada, com tanto medo que minhas pernas não obedeciam mais os comandos do meu cérebro. A fumaça passa a invadir meus pulmões tornando a minha respiração e visão dificultosas, a sombra de Justin esta ali, tentando tirar os troncos em chamas do caminho, ele volta até mim, mas é tarde demais. As faíscas queimam a minha pele, os olhos do colcheiro são a última coisa que vejo antes de tudo acabar.

         Foi o que pensei até acordar no casarão e ouvir o choro de minha mãe a frente de uma pintura minha. Ela chorou tão alto que meu peito incapaz de sentir, sentiu naquele momento.

        Dor. Tristeza. Raiva. Medo. Rancor.

       Estava morta e presa com meu carrasco.

-A dor dela será nada comparado com o que farei com você. Nunca será terá paz. É o castigo por me amar.

      

                              HEEEEEEEEEEEEEEEEY! Minha nossa como eu senti falta disso aqui. Não há desculpas que eu possa dar pela demora, mas saibam que eu sinto muito mesmo. Obrigada por ainda estarem e não deixarem essa loucura acabar, vocês são incríveis um beijo grande no coração de cada alma espetacular que ainda tem paciência para com a minha pessoa. {Suh e Luana vocês estão no meu coração, muito obrigada princesas}

                                        Por hoje é isso pessoal, até breve!!!!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro