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prólogo

A noite estava fria e silenciosa, se não fosse pelo burburinho das pessoas no terraço do edifício, o lugar seria sinônimo de paz e tranquilidade. As ruas de São Paulo estavam vazias, o que era incomum para uma noite de sexta feira: sem carros, sem pessoas, sem nenhum comércio aberto. Era como se todos sentissem que algo ruim aconteceria. Parecia uma cena tranquila, mas olhos atentos veriam que as coisas não eram bem assim.

Mariana Ribeiro parou na beirada do terraço, apoiando os braços na mureta baixa enquanto olhava para a rua abaixo dela. Ela se sentia mal, com um frio na boca do estômago, como se sua intuição dissesse que algo muito, muito ruim estava para acontecer. O Edifício Martinelli tinha uma péssima fama e ela sabia muito bem o que realmente acontecia ali, mas não podia esperar que algo acontecesse com tantas pessoas para servirem de testemunha. Mesmo assim, olhando para as ruas vazias, Mariana tinha um mau pressentimento, do tipo que se tem antes de entrar em um avião para viajar; ela sabia que tudo ficaria bem, mas ainda se sentia ansiosa.

- Mari! - a voz meio alcoolizada e alegre de Teresa surge no meio da multidão, fazendo Mariana rir e lembrar o motivo pelo qual ela estava ali: o grande prêmio de jornalismo que sua amiga acabara de ganhar por expor a associação de uma grande empresa - Schaner? Ou seria Schuler? - com uma seita maluca digna de filmes de terror.

- Terê! - ela cumprimentou a amiga com um abraço e pulinhos felizes, comemorando a conquista alheia - Eu mal te vi hoje, achei que já tinha ido embora.

- Capaz! - a morena riu, embriagada de álcool e serotonina - Mas acho que tá na hora de ir, né? Eu já bebi demais e tenho que trabalh- Não, espera, amanhã é sábado, né? Ah, dá pra ficar, então.

- Vamos pra casa, amiga. Você já tá chapadérrima e eu preciso dormir também. Eu durmo na sua casa e a gente sai amanhã pra comer alguma coisa e torrar dinheiro pra comemorar, que tal?

- Isso! Te amo, amiga, de coração. - Teresa abraçou a amiga, dando uma de bêbada carente como sempre fazia quando passava da linha. Mariana sorriu, revirando os olhos e deixando seu copo e o copo de Terê na mureta para que alguém pegasse depois.

- Vem, vamos embora. A gente desce, vai rapidinho no banheiro, porque eu tô louca pra mijar e não tem um banheiro nessa pocilga, e pega um uber para a sua casa. - Mari puxou a amiga pelo braço até o elevador, batendo o pé enquanto esperava ele chegar até onde estavam.

- Que demora, parece que tem milhares de andares aqui. - resmungando, Teresa apertou ainda mais vezes o botão do elevador, impaciente.

Não demorou para que as duas estivessem no térreo, perambulando enquanto procuravam por um banheiro. O lugar silencioso era assustador, mas nada que duas amigas alcoolizadas e alegres não pudessem resolver juntas... certo?

- Vai lá pedindo o uber, eu vou no banheiro rapidinho e já te encontro lá. - Mariana instruiu Teresa, enquanto andava na direção oposta a da amiga.

Ela mal completou seu caminho antes de ouvir um estrondo no corredor. Com um pulo de susto, ela se virou, colocando a mão na arma que carregava por baixo do vestido vermelho longo, rente à sua coxa; onde havia uma saída para o hall de entrada, agora estava uma parede de cor creme cheia de portas enumeradas. Não, não, não, não. Mariana pegou a arma, se preparando para o pior. Mas o pior não veio. Não em seu campo de visão, pelo menos: as luzes se apagaram e mãos grandes a agarraram por trás, puxando-a pela cintura e tampando sua boca, enquanto tudo que ela pôde fazer foi atirar no escuro.

Do outro lado do andar, Teresa deu um pulo, sendo tirada de seus pensamentos ao ouvir o som de tiro que ecoou pelo corredor. As luzes piscaram, e de repente ela se viu sóbria até demais para quem tomou um copo de uísque atrás do outro. A morena até conseguia ouvir um sussurro dizendo que algo grave tinha acontecido, e imediatamente a imagem de Mariana em perigo passou por sua mente. Teresa não hesitou em correr, procurando sua amiga pelos corredores confusos daquele prédio.

Mariana não estava em lugar nenhum. Não havia vestígios de sua presença, como se ela sequer tivesse pisado no edifício naquela noite. O único indício de que alguém havia passado por ali era uma cápsula de bala e um símbolo desenhado com sangue, semelhante a uma cruz com uma letra U cortando o traço superior.

Teresa mal sabia que aquele maldito símbolo traria o inferno para sua vida.

- Capítulo novo agora só semana que vem, 2bj.

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