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Prólogo

 O dia da luz.

Num quarto a meia luz, no alto da mansão de Pellegrini, John, uma figura imponente de cabelos escuros e olhos penetrantes, estava imerso em pensamentos profundos. A escuridão dentro dele crescendo a cada dia, uma maré negra inabalável à beira da rutura. Ele media-a numa escala que criou para si mesmo, um índice de escuridão. 

Naquela tarde, o seu índice de escuridão havia atingido 95, perigosamente próximo do precipício do insondável 100. John acreditava que, nesse precipício, ele poderia encontrar uma inundação de emoções humanas genuínas, não mais vazio, mas finalmente completo. "Atingir a luz", como ele dizia. John também sabia que atingindo o índice 100 da escuridão podia perder a identidade para sempre. O dilema de John era este, perder a identidade ou ganhar emoções.

Ao lado dele no quarto, estavam Pellegrini, um homem grato e desgastado pelo tempo, e Richard, seu neto de olhos assustados. Pellegrini se rendeu à competência e dedicação de John, que não só lhe salvou a vida, mas também deu esperança ao seu futuro.

A janela abriu-se para a noite estrelada, deixando o ar fresco invadir o quarto. Então, o tempo parou, o silêncio da noite foi rasgado por uma chuva de tiros, enviando todos ao medo. Richard, tremendo, se aninhou ainda mais perto do avô.

Subitamente, o medo tomou forma física. Uma figura mascarada irrompeu no quarto, trazendo consigo a aura da morte. Diante do assassino, Pellegrini ofereceu a própria vida pelo neto. A resposta foi uma voz feminina fria e desdenhosa:

— Primeiro, você vai sofrer vendo o seu neto morrer. — A arma foi apontada para Richard. Um olhar frio para John e continuou — E deixarei o seu querido amigo para sobremesa... da última vez fugiu. — Apesar da máscara, no rosto podia sentir-se um riso de prazer sinistro.

John, mantinha-se à beira da janela, um leve sorriso também pairava sobre o seu rosto. O sorriso não era pela arma, nem pela frase da mulher, mas pelo local onde ela se encontrava. "Deixar o melhor para o final, tem sempre o perigo de não ser saboreado", pensou John, enquanto se preparava...

Foi então que John agiu. Movendo-se com a agilidade e graça que lhe valeram o apelido de "Gato" na infância, ele se lançou contra a ameaça. Um grito de dor ecoou no quarto, John havia sido atingido, no ombro. Mesmo assim, ele forçou a arma da assassina contra ela mesma. Um tiro rompeu a incerteza e a mulher caiu, a vida se esvaindo dos seus olhos.

Pellegrini viu John, ignorando a dor, caminhando até a janela. O seu olhar fixava-se nas estrelas cintilantes que pontilhavam o manto da noite. Elas pareciam sussurrar segredos cósmicos para ele, uma antiga linguagem de luz e sombras que só ele entendia. O brilho das estrelas não era reconfortante; em vez disso, parecia um aviso. O perigo ainda não tinha acabado.

Ao se virar de volta para o quarto, uma luz suave envolveu John. Pellegrini, sob o efeito da adrenalina e anestesia, observou, maravilhado, enquanto uma aura brilhante aparecia ao redor da cabeça de John. A luz era tão intensa que parecia que um anjo em forma humana estava diante dele. A aura dava a John uma serenidade quase sobrenatural, um contraste acentuado com a tensão inquietante que ainda pendia no ar.

Ele aproximou-se de Richard, que estava abraçado ao lado do avô. Com um gesto suave e paternal, John passou a mão pelos cabelos do menino num silencioso voto de proteção.

— Cuide de Richard, eu já volto—, ele murmurou para Pellegrini. Sem olhar para trás, John desapareceu na noite tumultuada. Partiu em direção à chuva de balas que inundavam a noite como uma tempestade maligna. No coração de Pellegrini, a certeza firmou-se: a presença de John trouxe salvação, pelo menos por enquanto.

John encostou a porta do quarto atrás de si, sentindo uma lágrima solitária escorrendo pelo seu rosto. Esta não era uma lágrima dele, mas sim da escuridão que o preenchia. No entanto, ao cair, carregava consigo uma ternura pelo garoto, como se fosse genuinamente dele. Com a arma em punho, tinha a dolorosa compreensão de que não era apenas sua existência física que estava em risco. A sua identidade, o cerne do seu ser, poderia ser irrevogavelmente perdida.

Mesmo assim, permaneceu inabalável, decidido a enfrentar a batalha que se aproximava. A esperança de experienciar emoções verdadeiras era mais forte do que o medo de perder a sua própria identidade. "A sombra da nossa existência é um jogo que todos jogamos, selado pelo toque invisível dos nossos segredos mais profundos" - refletiu John.

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