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18- Ecos de Sedução


Um médico, já idoso, de costas encostadas na cadeira numa mesa lateral, desvia o olhar para a imagem magnética de uma mulher que se move com uma beleza hipnótica pelo salão. Vestida num deslumbrante vestido de seda preta, que abraça cada curva do seu corpo esbelto e desvenda uma perna longa e bem torneada por uma abertura ousada, ela é uma visão de puro fascínio. Os cabelos dourados desaguam nos ombros, cintilando sob a luz suave do salão. Os olhos escondem segredos insondáveis, brilham com um fulgor misterioso. Nas mãos, leva uma garrafa de champanhe, algo que em outros seria mundano, nela torna-se uma promessa de indulgência sensual, acendendo um fogo no olhar do médico.

John, tão cativado quanto o médico, observa algumas mesas girarem em direção a Maggie à medida que avança pelo salão. As mulheres dividem olhares intrigados entre ele e a enigmática Maggie. Alguns dos homens são subjugados pela visão do vestido de seda desenhando o corpo de Maggie.

Com uma presença que denuncia a mulher confiante que é, Maggie sobe as escadas de mármore, deixando para trás um rastro de um perfume que enche o ar de um aroma inebriante. O tempo parece desacelerar, capturando cada gesto fluido dela, cada sorriso que atiça desejos adormecidos.

No topo das escadas, ela pausa, voltando-se para o salão, depois para John. Com um sorriso que promete pecados deliciosos, ela encosta a garrafa de champanhe aos lábios, fechando os olhos enquanto o líquido borbulha e desce. Algumas mesas são invadidas por um sentimento de sede coletiva, como se estivessem a ser puxados para o vórtice do seu encanto sedutor. O velho médico, sentado em transe, segura o copo nos lábios, sem perceber que o líquido derrama, escorrendo pelo canto da boca, criando um rastro húmido no queixo, enquanto continua a fixar o olhar na deslumbrante figura da mulher de negro.

Com a perfeita indiferença à agitação do salão, John e Maggie entram juntos no elevador, os portões prateados fechando-se atrás deles. Envolvidos pela penumbra e o reflexo dos espelhos internos, eles se encontram, como se o mundo pudesse acabar naquele momento. Os lábios unem-se num beijo carregado de desejo, ambos entregues à paixão contida. Os seus corpos aproximam-se, as mãos de Maggie enredadas no cabelo dele, o abraço dele apertado ao redor da cintura, cada batida dos seus corações ressoando no silêncio do elevador.

A respiração ofegante de ambos enche o espaço confinado enquanto Maggie, com uma ousadia provocante, começa a desabotoar a camisa de John. Cada botão desfeito revela um pouco mais do peito dele, e a luz do elevador joga sombras sobre os músculos bem definidos. A camisa de John, agora entreaberta, escorrega pelos ombros, caindo até às mãos, um obstáculo removido na dança íntima que compartilham.

O elevador, até então um santuário privado, interrompe a ascensão no terceiro andar, as portas abrem-se para revelar um casal à espera para entrar. Eles param na sua trilha ao verem John e Maggie, a visão inesperada dos dois numa pose sensual deixou-os paralisados de surpresa. Os olhos do casal admiraram-se, uma mistura de choque e espanto atravessou as suas expressões.

Com um sorriso triunfante, Maggie vira o olhar para o homem parado diante dela, enquanto a mulher, envergonhada, pede desculpas pelo constrangimento. O rosto, da senhora, cora, as palavras atropelam-se enquanto se desculpa pela interrupção, antes de recuar para o corredor. As portas do elevador fecham-se novamente, e naquele momento, apenas os amantes importam, o mundo exterior é esquecido enquanto se entregam um ao outro.

Enquanto o elevador segue caminho, Maggie e John compartilham um sorriso cúmplice, perdidos na energia daquele momento. Ao alcançarem o andar desejado, a porta de metal abre-se, revelando um corredor longo e luxuosamente decorado. De mãos dadas, eles avançam, guiados pelo pulsar do desejo que parece reverberar nas paredes ao redor.

O quarto, no final do corredor, é um santuário de intimidade. Iluminado apenas pela luz suave que escapa de um abajur, o espaço é um convite ao deleite dos sentidos. A cama, grande e convidativa, é coberta por lençóis de seda, e a janela aberta permite que a brisa fresca da noite entre, carregando o perfume das flores do jardim abaixo.

John guia Maggie até a cama, os olhos amarram-se aos dela. Eles sentam -se juntos na beirada, com as mãos ainda entrelaçadas. Maggie olha para ele, um olhar carregado de promessas silenciosas. Os dedos traçam o contorno do rosto dele, explorando cada linha e cada curva. A camisa de John, já desabotoada no elevador, é cuidadosamente removida por ela, revelando completamente o seu peito musculado. Ele inclina a cabeça para trás, perdido na sensação das mãos dela na sua pele.

Maggie aproxima-se dele, os lábios tomam posse do pescoço de John. Ela deixa um rastro de beijos que escorrem até o peito, os dentes arranham a pele levemente, imitando a ameaça de uma lâmina. O suspiro de John se perde na quietude do quarto, um sussurro solitário na sinfonia do perigo camuflado pelo prazer que se inicia.

Em seguida, ela distancia-se um pouco, o suficiente para que as mãos possam traçar um caminho na parte inferior do corpo dele. O cinto é desfeito com uma habilidade que sugere um propósito oculto, seguido pelo zíper da calça. Cada movimento de Maggie é calculado, carregando desejos iminentes e um potencial perigo inominável.

O ar no quarto é sufocante, o calor interno amplifica o brilho da sedução. A respiração de ambos torna-se mais acelerada, mais profunda, enquanto se exploram um ao outro, perdidos num vórtice de desejo e receio. Eles estão imersos numa bolha de tempo e espaço, onde a linha entre prazer e perigo é borrada.

Por fim, encontram-se enredados na cama, os corpos perdidos na dança íntima da paixão e do perigo. A noite se estende diante deles, um convite sedutor à exploração e ao êxtase tingido por uma sombra ominosa. Cada toque, cada beijo, cada sussurro é um eco de mais por vir, uma celebração da tensão erótica e do perigo que partilham, dançando no limbo entre prazer e risco.

Um hotel, mais do que um simples alojamento, pode servir como palco para um doce interlúdio entre casais, um refúgio para se desligarem da rotina opressiva do dia a dia e entregarem-se à intimidade compartilhada. Tal é o caso de Maggie e John, atualmente hospedados nessa instalação. Enquanto Maggie está envolvida nas obrigações de trabalho e nas relações sinistras, John, à primeira vista, pode parecer apenas um mero acompanhante.

No entanto, há mais do que aparenta na superfície. John não é um mero visitante nesta cidade, mas alguém que foi moldado por suas ruas e becos, que cresceu sob a sombra dos seus prédios e aprendeu as primeiras lições na escola da vida aqui. Agora, ele voltou, e a sua curiosidade é atraída para aqui e não para Chicago. Neste momento quer saber o que se passa aqui e não se chove ou não em Chicago.

(...)

Em Chicago, a chuva caía do lado de fora do antigo edifício de apartamentos de tijolos vermelhos. O detetive Arthur calçou as luvas e atravessou a fita da polícia. Os olhos de todos estavam nele. Ele era o melhor que tinham, e todos sabiam disso. Contudo, esta investigação era pessoal. Michael não era apenas mais uma vítima, era um amigo.

As imagens do corpo de Michael estavam frescas na sua mente: olhos vazios e um dedo mindinho em falta. A cena era brutal, o método era familiar - um chamado cartão de visitas da máfia. Eles nunca foram tão longe antes, sempre preferindo subornos a sangue. Mas esta era uma declaração, uma declaração de guerra. Arthur sentiu a raiva fervendo no sangue, que lhe percorria as veias salientes do pescoço.

Entrando no apartamento de Michael, ele tentou afastar as emoções, focando em cada detalhe do lugar. As recordações pessoais misturavam-se com a frieza do dever. O local parecia quase normal, exceto pela ligeira desordem, um sinal da luta que aconteceu. No chão, um objeto se destacava na penumbra: um cartão, solitário e deslocado em meio à bagunça.

Ele ajoelhou-se, pegando o cartão. "Italy Bar" estava impresso em letras douradas elegantes na frente, um local conhecido por ser um ponto de encontro para a máfia. Arthur conhecia bem o lugar, mesmo que nunca tenha pisado lá dentro. A traseira do cartão continha uma frase escrita à mão, "traga a prova da marca que deixou". A caligrafia era apressada, mas legível.

Sobre a estante da sala repousava um gravador, um objeto que Arthur reconhecia bem. Uma ferramenta que Michael, com a sua astúcia, costumava usar de maneira dissimulada em qualquer interrogatório, a sua presença era quase sempre despercebida por aqueles que falavam.

A existência do gravador ali acendeu em Arthur uma centelha de esperança - talvez contivesse alguma pista que desvendasse o mistério em que estava mergulhado. Com dedos trémulos, mas determinados, pressionou o botão 'play'. Um calafrio de expectativa percorreu a sua espinha enquanto aguardava as palavras gravadas desabrocharem.

Porém, o que encontrou na gravação não era o que esperava, e a surpresa foi como um murro no estômago. A voz inconfundível de Michael se entrelaçava com a de outro homem - o detetive David, agora afastado do serviço ativo, mas ainda envolvido em casos que pareciam persegui-lo. E, para o espanto de Arthur, o assunto da conversa gravada era ninguém menos que John, talvez houvesse uma pista nesta conversa, nunca se sabe.

Arthur franziu a testa, guardando o cartão no bolso. A frase era enigmática e suspeita. Ele já havia lidado com os jogos da máfia antes, mas esta era uma nova variante. Parecia que ele tinha um caso complexo nas mãos. Com o coração pesado, mas a mente determinada, Arthur saiu do apartamento, sabendo que tinha um longo caminho à frente. A chuva caía pesada, assim como a noite. No entanto, ele não descansaria até que a justiça fosse feita. Pela cidade, por Michael, e por si.

Muda-se de cidade, não chove, e Maggie dorme, John não. Vai para a banheira, faz apneia. Algum tempo depois, 234 segundos exatamente, saí. Tem uma certeza a Escuridão continua a subir, não há volta a dar. O risco de perder a identidade ou da Escuridão se mostrar na totalidade está numa contagem decrescente cada vez mais acelerada. O índice da Escuridão situa-se no nível 77. Tem que dormir, descansar, pretende acordar a meio da noite...

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