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10-A Faca do Destino: Os Segredos que a Vida Esconde

12 dias para o dia da luz

Todos almejamos a aceitação alheia, como se os olhos que nos cercam pudessem refletir o nosso verdadeiro eu, expondo aquilo que não conseguimos discernir em nós mesmos. Podemos até afirmar que os olhos dos outros funcionam como espelhos para a nossa alma. É a aceitação do nosso próprio eu, que destranca a porta da liberdade. Por isso, não é coincidência que uma prisão nos prive de contemplar o mundo lá fora. Todos somos atores no palco global, desempenhando papéis na esperança de que alguém desvende o melhor de nós.

John também é um ator neste drama. Claro que ele valoriza a aceitação, o reconhecimento dos demais. Contudo, no caso dele, a situação difere substancialmente. A prisão de John não é exterior, mas interior. Algo o impede de desvendar a sua verdadeira identidade, ou assim ele acredita. A sua essência encontra-se aprisionada, as paredes desse cativeiro são a Escuridão que impede que o seu verdadeiro eu, salte à vista. John pergunta-se se essa escuridão é um mecanismo para preencher o vazio emocional, ou se esse vazio é, na verdade, criado pela parede que a Escuridão forma.

Neste dia, que nos encontramos, é mais um que o Dr. John tem que entrar no palco e encenar. Já introduziu as substâncias corretas nas veias do paciente de modo que este tenha a, programada, paragem cardíaca. É fundamental estar sempre preparado para a imprevisibilidade de algo tão critico, que coloca literalmente as pessoas entre a vida e a morte. John está preparado, é o carrasco e o salvador, está preparado para salvar e recolher os louros. Tal como no dia anterior, as alucinações da doutora Ana e do Mascarado estão presentes, em simultâneo. Nem um, nem outro serão atendidos, no momento. A má ação de provocar a paragem é equivalente a salvar a vida. Pode acontecer não salvar a vida, ao paciente, e aí talvez o Mascarado desapareça. Seja como for, não tem nada a perder O momento avizinha-se, o coração, do paciente, deixou de bater. É tempo de agir, é tempo de reanimar.

A sala está inquieta, com médicos e enfermeiros numa agitação frenética, cada segundo paira como uma guilhotina pendente. Um homem jaz inerte na maca, a sua palidez reflete a fragilidade da existência. É Juan Pablo, um ser cuja vida pendura por um fio frágil.

O médico de plantão, Dr. John, ergue-se como líder daquela batalha. A sua calma é uma fortaleza, o seu olhar determinado denuncia a convicção que o impulsiona. Comandos são emitidos rapidamente, e a equipa movimenta-se numa coreografia precisa. O tempo foge, a vida fica para trás.

Dr. John aproxima-se da maca e inicia as compressões torácicas. O som metálico ressoa pela sala, preenchendo o ambiente com uma atmosfera de agonia. Os seus movimentos são enérgicos, ritmados, enquanto o seu semblante se mescla entre concentração e esperança.

Ao seu lado, a enfermeira segura o desfibrilador, pronto para desencadear a sua descarga elétrica. Os demais recuam, preparados para o impacto. Uma corrente elétrica percorre o corpo de Juan Pablo, provocando um espasmo efémero.

Dr. John retoma as compressões torácicas, mantendo o ritmo vigoroso. Ele inclina-se, aproximando-se do paciente, e com uma voz firme encoraja-o a retornar à vida. "Volte, Juan! Lute connosco! Não desista!", as suas palavras ressoam com uma convicção incansável, como se a voz pudesse penetrar a própria alma do paciente.

A equipa médica permanece alerta, os olhos fixos nos monitores que exibem os sinais vitais. Todos esperam ansiosamente por um indício de vida. Os segundos parecem esticar-se numa eternidade dolorosa.

E então, um milagre ocorre. O monitor revela um pulso tímido, frágil e irregular, mas presente. Uma onda de alívio e esperança inunda a equipa médica. O esforço vale sempre a pena.

Dr. John e os demais continuam com os procedimentos de reanimação, utilizando todas as técnicas e recursos disponíveis. Trabalham incansavelmente, doando-se por inteiro para trazer Juan Pablo de volta à vida.

Gradualmente, o pulso se fortalece, os batimentos cardíacos tornam-se mais regular. A cor retorna às faces de Juan Pablo, as suas mãos movem-se com leveza. Ele está a regressar à vida.

A sala irrompe em aplausos e sorrisos aliviados. A equipa médica celebra o sucesso da reanimação. Dr. John lança um olhar de gratidão e satisfação a Juan Pablo. Uma vida foi salva, e essa vitória enche os seus corações.

O poder da medicina e a dedicação inabalável dos profissionais de saúde em resgatar a esperança das sombras, foi óbvia para quem estivesse a assistir... É um retrato que inspira e nos recorda o inestimável valor da vida.

John, achava estranho, como outras vezes, que os presentes estivessem mais preocupados em lhe dar os parabéns que olhar para o paciente. "Mesmo que o paciente estivesse consciente, a reação seria a mesma. Talvez, ele não fosse assim tão diferente dos restantes", pensou John.

Tudo correu como John havia planeado, estava em igualdade no 'ranking' de reanimações com o Dr Sang. Uma vitória para ele para manter a máscara que usava na sociedade, alguém competente, determinado e que salva vidas.

(...)

Um silêncio tenso se instala na sala de emergência quando um mendigo é trazido às pressas pelos paramédicos, com uma faca cravada nas suas costas. Apesar da aparência frágil e dos ferimentos graves, ainda é possível detetar sinais vitais. A equipa médica, incluindo o Dr. John, fica imediatamente em alerta, preparando-se para uma nova batalha pela vida.

O Dr. John, experiente e dedicado, se aproxima rapidamente do mendigo para verificar os sinais vitais. O seu coração afunda quando percebe não haver pulso, nem respiração. Uma expressão de profunda preocupação toma conta do seu rosto. Ele sabe que o tempo é crucial e a situação é extremamente delicada.

Os outros membros da equipa médica, observando a angústia do Dr. John, compreendem imediatamente a gravidade da situação. Eles testemunharam o esforço e dedicação do médico para reanimar o paciente anterior, e agora sentem a frustração de não poder fazer nada por esse novo paciente. Olhares de compaixão são trocados, reconhecendo o pesar que todos compartilham.

Não é a preocupação que atinge o Dr. John. Ele nota que a faca cravada nas costas do mendigo é a mesma faca que ele costuma usar para a pesca. O médico é tomado por uma mistura de choque e descrença. Uma sensação perturbadora toma conta dele, e a coincidência causa um arrepio na sua espinha. "Então era este o presente que a Maggie tinha para mim? Maggie o que fez?", pensou o médico.

O Dr. John sabia que foi Maggie que cometeu o homicídio. Além da faca, era um mendigo que o médico e Maggie já tinham sinalizado. A sua mente está inundada de pensamentos conflituantes, e a visão do dedo mindinho do mendigo cortado só aumenta o seu abalo emocional.

Aparentemente abalado, ele recompõe-se e assume a liderança para coordenar os esforços da equipa em salvar vidas. A tragédia do mendigo apenas reforça a sua determinação em continuar a lutar para preservar a vida daqueles que chegam à sala de emergência.

— Temos que prosseguir, mesmo que não tenhamos conseguido salvá-lo. A força e a determinação precisam prevalecer. Não podemos nos desanimar, há vidas que dependem de nós — afirmou o Dr. John com firmeza, dirigindo-se à equipe.

Os olhares pesarosos dos médicos e enfermeiros refletiam a frustração compartilhada. No entanto, o Dr. John sentiu a necessidade de ressaltar algo, algo que o perturbava profundamente.

— A culpa não foi nossa, não se enganem. A culpa é desta faca! — exclamou ele, colocando a sua mão sobre a faca ensanguentada. Mostrando que se houvesse impressões digitais na faca, elas foram deixadas no hospital.

O silêncio na sala foi quase palpável, enquanto cada membro da equipa absorvia as palavras do Dr. John.

Uma atmosfera tensa pairava no hospital enquanto a equipa médica se preparava para lidar com a morte do mendigo. O Detetive Arthur, acompanhado de Maggie, recém-chegado à cena do crime, se aproxima do Dr. John, ansioso por obter informações.

— O que temos aqui, doutor? — Detetive Arthur, chegando ao cómodo, onde estava o falecido,

— Um homem sem-teto, detetive. Encontrado morto com uma faca nas costas. Parece um caso de assassinato. — disse John dirigindo-se a Maggie dando-lhe um beijo nos lábios.

John sabia que tinha que manter a naturalidade.

— Sim, certamente parece. Com uma facada nas costas, suicídio não é. E você, doutor, o conhecia? — Detetive Arthur, examinando o corpo.

— Ele veio ao hospital algumas vezes. Uma figura triste, realmente. — John, hesitando por um segundo, olhando bem para as feições, transmitindo a ideia que tinha uma breve recordação do morto.

— E você, Drª. Maggie, tem alguma ideia de quem poderia ter feito isso? — questionou o detetive.

— Sou médica forense, Arthur, não uma detetive. Estou aqui para determinar a causa da morte, não quem fez isso. — sorrindo ligeiramente, apreciando o perigo, ao mesmo tempo que fazia um olhar sensual que deixou o detetive inquieto. John reparou que Arthur tinha uma paixão por Maggie, "nada de anormal, eu também a acho extraordinária.", pensou John.

— Claro, doutora. Mas nunca se sabe onde a próxima pista pode vir. — disse, Arthur, sorrindo para Maggie.

— Verdade, detetive. A próxima pista pode estar bem na nossa frente. — disse Maggie, com uma risada suave, enquanto dava um ligeiro passo, quase impercetível. Colocando-se mesmo de frente ao detetive que ficou com os olhos pregados no decote dela.

John, observa com atenção a atuação de Maggie, com atenção, mas disfarçando que estava preocupado com o morto. "O detetive é observador", pensou, e por isso não quis dar nas vistas.

— John, gostou do presente que deixei para você? — perguntou Maggie com um sorriso que tinha tanto de atraente como de enigmático.

— Ah, obrigado Maggie, mas não sei se tenho dedo para aquilo! — Disse John, sorrindo com aparente naturalidade, enquanto o detetive percebia estar a meio de uma conversa íntima do casal e sentia-se constrangido.

O olhar preocupado do Dr. John em direção a Maggie e ao detetive, revelando que o falecido tinha o dedo mindinho faltando, levou o detetive a pensar num crime da máfia de Chicago. Ou talvez fosse apenas um imitador, mas a máfia tinha o costume de cortar o dedo mindinho nos seus crimes.

Antes de partirem, Maggie mencionou a John que em breve teriam uma festa em homenagem a um policial que se aposentaria. Uma festa na casa do candidato ao Senado, Willis Macguire.

John estava preocupado com Maggie e as suas atitudes. A hipótese provável era que ela o estivesse a pressionar para cumprir o pacto e seguir com o plano de matar Samantha. Não descartava a possibilidade de Maggie querer incriminá-lo, mas a questão do dedo, desaparecido, o confundia.

Quanto a Maggie, ah, Maggie é Maggie. Se John é calculista, Maggie enxerga o futuro, e a cada passo que dá, já viu as pegadas que ainda não foram marcadas. John está apreensivo e, quando voltar da festa, irá conversar com Maggie, mas só após dar uma boa foda.

Maggie tem outros planos. John desconfia que ela já matou outras pessoas, mas não sabe que, além dessas duas, ela já tirou a vida de mais de uma dezena. Ela tem planos diferentes dos de John. Enquanto ele pondera fode-la em casa, os planos de Maggie são bem diferentes.

Os motivos pelos quais Maggie se sente viva são quatro. São eles: matar, sexo, iminência do perigo e a expectativa que cria nas pessoas relativamente ao desejo sexual.

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