𝒮𝑜𝓃𝒽𝑜 𝒩𝒶̃𝑜 𝒩𝒶𝓈𝒸𝒾𝒹𝑜
Oh, amor que de mim escorre invisível,
Como primavera tardia, intocada e calma,
És um sonho não nascido, mas impossível,
Que no peito floresce e despedaça a alma.
Como eco de riso, entre suspiros guardado,
Ou fogo contido, nas veias a arder,
És fantasia que ao mundo não é revelado,
E, mesmo em trevas, insisto em te viver.
Pois que seja assim, em sombra e em segredo,
Este amor que me toma e me é proibido,
Um laço imortal, mesmo em desassossego,
Pois morro e renasço neste amor contido.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro