Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

vintidue

Domenica

Fico surpresa ao acordar na tarde do dia seguinte com Martina me mandando me aprontar para irmos embora. Ontem, após a conversa estranha que tive com Dean, ambos voltamos a entrar na casa, acabei o perdendo no meio da multidão da sala e fui dormir. Quando finalmente adormeci, lá para as três da manhã, o som da festa ainda podia ser ouvido.

Sento no colchonete que dormi nas duas noites que estivemos aqui e acompanho com o olhar Martina e a garota loira que passei alguns momentos junta ontem, acho que seu nome é Julietta, arrumarem as coisas.

— Pensei que iriamos voltar só amanhã, – Me pronuncio. Por ser minha primeira frase do dia, minha voz sai rouca e acabo soltando um bocejo em seguida. Julietta responde:

— Eu também, mas Dean socou a porta agora a pouco avisando que precisamos vazar ainda hoje – Ela estica as costas para trás e solta um suspiro – Deve ter caído da cama – Ela bufa, então pega uma mochila que estava em cima do beliche que há no quarto – Enfim, vou ir com Izaac, foi um prazer te conhecer – Ela lança um sorriso para mim – Até mais. – Apenas tenho tempo de acenar com a cabeça antes dela sair pela porta.

Encaro Martina, que está ajoelhada em frente a cama, socando roupas dentro da mochila.

— Dean simplesmente acordou mal humorado?

— Não – Ela responde e assopra uma mecha verde que havia caído sobre seus olhos. – Matteo ligou e avisou que a barra tá limpa.

— Matteo? – Me levanto do chão – Foi por isso que ele não veio? – Martina dá de ombros.

— Ele não tava afim de vir, e sempre é bom ficar alguns de nós na área. – De alguma forma, me sinto melhor em saber que Matteo não deixou de vir por minha causa. Até parece que algum deles faria isso.

— Vocês são muitos né – Converso enquanto puxo minha mochila e retiro uma blusa marrom e calça jeans branca de dentro. – Pensei que fossem só alunos da SMD.

— Nem todo Corvi é Ghostin. – É a única coisa que ela me responde, me deixando frustrada.

Martina se levanta, a mochila já pendurada nas costas.

— Eu vou indo com Dean e Pietro, Dante vai dar uma carona pra você e Francesca.

— Ok.

Martina acena com a cabeça antes de sair pela mesma porta que Julietta. Me inclino para olhar pela porta aberta, e consigo ver várias pessoas descendo as escadas ou passando pelo corredor.

Devo me preocupar com o fato de Dean não querer que eu vá no mesmo carro que ele? A conversa de ontem foi estranha, pessoal, reveladora e aterrorizante pra caralho, quero dizer, o cara de quem preciso me vingar está... a fim de mim? Dean parecia sincero quando disse aquilo, e sei que devo ficar feliz por isso poder me ajudar de alguma forma, mas me sinto péssima só de pensar em usa-lo com isso, mesmo que ele seja quem ele é.

Reviro os olhos, pego a muda de roupas e meus produtos de higiene e vou me trocar, melhor deixar as coisas acontecerem naturalmente e não surtar antes da hora. Além do mais, duvido que Dean Bianchi iria ficar triste por causa de um fora e se ficou... bem, espero que isso não estrague tudo.

Eu não esperava que Ettore fosse no mesmo carro que a gente, se soubesse, teria pedido para trocar de veículo antes.

Francesca e Ettore foram no banco de trás, um em cada extremidade, e durante todo o longo trajeto até Suvellié, eles foram trocando indiretas. Elas iam desde o fato de Ettore comentar sobre a divisão de quartos, e Fran achar que ele estava querendo insinuar que ela era alguém não confiável, de novo, até Fran falar sobre um carro bonito que parou no farol ao nosso lado e Ettore achar que ela estava é querendo dizer do motorista.

Dante fez cinco paradas no caminho, todas para comprar uma garrafa de cerveja e na última tampões de ouvido, e sinceramente? Eu não pude julga-lo, já que a cada troca de insultos, nos entreolhávamos para perguntar quem se jogaria do carro primeiro.

Tudo isso nos faz chegar a SMD beirando nove horas da noite, Fran foi a primeira a saltar do carro no prédio Alpha e Ettore o primeiro a descer quando Dante parou o carro no estacionamento Corvi. Ele desceu do carro resmungando sobre quem era o culpado de iniciar o jogo de indiretas que nos fez atrasar.

Solto um suspiro e jogo minha cabeça para trás, encostando-a contra o assento. Viro para olhar para Dante, que está na mesma posição que eu.

— Preferia ter ido com Dean resmungando sobre as merdas que eu faço. – Solto uma risada.

— E eu o ouvir resmungar sobre como eu não sou confiável, e sempre o confronto. – Ele abre um sorriso.

Me inclino no banco e pego a mochila que deixei no chão. Retiro o cinto e abro a porta.

— Valeu pela carona.

— Tortura você quis dizer? – Revira os olhos. – Eu diria disponha, mas temo que isso possa se repetir.

Reviro os olhos e desço do carro. Assim que bato a porta, Dante dá a ré com o carro, e deixa o estacionamento Corvi, sumindo pela rua. Pelo menos a tortura das indiretas me fez esquecer onde e com quem eu estava.

Ando pelo caminho asfaltado entre a casa e o estacionamento. Assim que entro no hall, encontro duas pessoas ali assistindo algo em um notebook. A esse horário, de domingo, normalmente ou todos já foram dormir, ou, se tratando dos Corvis, foram para alguma festa na cidade.

Subo as escadas com lentidão enquanto passo o dedo pelas notificações no celular. Há várias mensagens de Kaori, a última a uma hora atrás perguntando que horas vou voltar amanhã, as outras são de meu pai e redes sociais que mal entrei no último mês.

Paro em frente à porta do quarto e tento girar a maçaneta, mas ela está trancada, o que é estranho, já que Kaori nunca tranca. Procuro a chave no bolso da frente da mochila, talvez ela tenha trancado porque achou que eu só chegaria amanhã e ela morre de medo de ficar sozinha, ou ela saiu. Tiro a chave do bolso e a levo a fechadura. Abro lentamente a porta para não a acordar caso ela esteja aqui, e quase grito de susto com a cena a minha frente:

Certo, eu sei que K tem uma vida sexual ativa, mas nunca a tinha visto em ação, e ela nunca trouxera ninguém para o nosso quarto, era uma regra nossa. Eu devia fechar a porta e ficar no hall, até esperar o cara ir embora? Talvez.

Com a mão ainda na maçaneta, começo a fechar a porta, pelo quarto só estar iluminado pelo abajur entre as camas, ela não deve ter me visto entrar, mas paro o movimento ao notar algo: aquelas costas são familiares. O cara que está por cima está sem camisa, e é a marca de nascença na lombar que me faz subir o olhar até o cabelo loiro, então, para o chão do quarto, onde consigo ver uma jaqueta. Engulo em seco.

— Zach? – Minha voz sai em um sussurro, mas ainda assim, o casal parece ouvir.

Seu corpo pula de cima do de Kaori e vai parar no chão, seus olhos me encaram surpresos. Desvio o olhar para Kaori, que me olha com os olhos arregalados.

— Eu vou... – Aponto para trás, sem terminar a frase, fecho a porta, puxo a chave e atravesso o corredor correndo, desesperada para sair daqui.

Kaori e Zach juntos. Kaori e Zach se beijando. Porra, minha melhor amiga e ex namorado juntos! Sinto uma ânsia de vomito subir pela minha garganta e meus olhos se enchem de lágrimas, atrapalhando minha descida pelas escadas.

Ouço a voz de Kaori atrás de mim quando eu passo pelas portas da casa Corvi, não penso duas vezes antes, ao invés de seguir o caminho asfaltado, vou em direção a piscina, onde começa a área arborizada que circula o campus antes do muro.

Quando meus olhos começam a não enxergar direito pela falta de iluminação, me encosto contra uma árvore próxima ao muro de concreto que eu nunca havia visto antes por nunca ter vindo a essa parte. Puxo o ar com força e tento acalmar a respiração quando ouço a voz do belo casal:

— Acho que ela foi para o outro lado – Ouço a voz do maldito, felizmente distante. – Aqui tá escuro pra caralho para ela ter vindo para cá.

— Merda, não era para ela saber.

— E qual era o seu plano? Esconder para sempre?

— Vai se foder. – A voz de Kaori vai diminuindo e quando não consigo ouvir mais nada, me permito desabar.

Sento no gramado, lágrimas saem sem parar dos meus olhos e meu peito dói. Eu sinto raiva, tristeza, mas é o sentimento de traição que me faz procurar meu celular no bolso da calça.

As lágrimas embaçam minha visão, e passo o punho com raiva sobre o rosto enquanto encaro a lista de contatos. Não quero ficar aqui, não vou conseguir encarar Kaori, não agora. Minha lista de contatos é tão pequena que faz mais lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

Eu nunca tive muitos amigos, na verdade, só tive Zach e Kaori, e aqui em Suvellié, Kaori é a única pessoa que conheço, a única além do último contato, e mais recente, da minha lista.

— Dean? – Sinto minha voz falhar – Você pode vir me buscar? Por favor.

Você sabe que horas são Coppola? – Não consigo segurar o soluço que me escapa, e eu acho que é ele que faz a voz de Dean soar menos grosseira: - Onde você está?

— No estacionamento Sciame. – Olho para a direita, está tudo escuro, mas prefiro o encontrar no estacionamento Sciame no que do Corvi. Mesmo que eu tenha que andar muito para isso.

Chego em quinze minutos. – Murmuro em concordância, antes de desligar o celular.

Antes de me levantar e caminhar/correr até o estacionamento Sciame, trago minhas pernas até meu peito e encosto a cabeça no joelho, deixando que as lágrimas escorram.

— Você não sabe o quão perigoso é andar sozinha a essas horas? – Ergo a cabeça e fico surpresa ao ver a cabeça de Dean pela janela de seu carro, estacionado a pouco metros de mim.

Não sei como cheguei tão rápido, mas o tempo que me sobrou até ele chegar, passei sentada no meio do estacionamento, memórias de todas as vezes que Kaori xingou Zach, até na época que ainda namorávamos, passando na minha cabeça.

Me levanto e pego a mochila que deixei a minha frente. Dou a volta no carro e abro a porta do passageiro. Dean me encara em silêncio enquanto jogo a mochila no chão e coloco o cinto. Encosto a cabeça na janela enquanto sai com o carro.

— Onde você quer ir?

— Qualquer lugar longe daqui. – Minha voz sai rouca pelo choro de agora a pouco.

Dean faz todo o caminho até sua casa em silêncio. De momentos em momentos, senti seu olhar sobre mim, mas ele não abriu a boca nenhuma vez e eu não desviei o olhar da janela ao meu lado.

Dean para o carro na garagem e acena com a cabeça para eu o seguir. Não abro a boca durante todo o caminho feito até o andar de cima até passarmos pela porta preta. Me permito analisar seu quarto pela primeira vez:

O quarto é do tamanho do dormitório da SMD, as paredes são azuis escuras, a cama no centro do quarto é de casal e tem os lençóis pretos. Na parede oposta, há uma escrivaninha preta cheia de papéis entre um notebook aberto, mas desligado, acima desta, uma televisão de cinquenta polegadas. A direta está o guarda roupa que ocupa a parede inteira e a minha esquerda uma porta que leva ao banheiro.

Dean fecha a porta do quarto assim que passo por ela e quando ele começa a puxar a blusa, que não parece fazer parte da calça moletom e meias que provavelmente é o pijama dele, me viro de costas para si e me aproximo dos quadros na cabeceira da cama.

No primeiro, um, aparentemente, Dean pequeno sorri abraçado a outro garotinho que parece ser Dante. No outro, os dois estão juntos a uma Martina e Pietro, adolescentes. No terceiro, tento disfarçar que não fiquei afetada: no fundo da foto com as quatro crianças, aparece o delegado De Luca. O último é de Dean criança sorrindo ao lado de uma cópia esculpida sua, ele definitivamente é o seu pai, apesar de pequenos traços diferentes como a cor dos olhos, que são verdes. Seu rosto me parece familiar.

— Quer uma roupa? – Me viro com pressa em sua direção. Ele mudou de roupa, agora veste uma calça preta de moletom e uma blusa de manga comprida de mesma cor, com o logo do Batman no centro, a mesma que vi no outro dia.

— Não, obrigada. – Ele assente e indica a cama com a cabeça. Receosa, abraço minha mochila e me sento perto dos travesseiros, e ele na ponta da cama.

— Estou curioso.

— Imagino. – Desvio o olhar para o edredom.

— Então?

— Acabei de descobrir que minha melhor amiga tá pegando meu ex. – Ergo a cabeça para ver sua reação, mas ele permanece sério.

— E chorou por causa disso? – Reviro os olhos, mas não tenho forças para brigar.

— Você não entende. – Ele arqueia as sobrancelhas.

— Me faça tentar entender então. – Desvio o olhar para a televisão acima de sua cabeça. Ouço Dean soltar um riso e quando ele se levanta, volto o olhar para ele. – Não tenho vocação para ser conselheiro, mas tenho algo melhor.

Dean some do quarto por alguns minutos, os quais eu viajo em meus pensamentos enquanto encaro a última foto que vi. Quando Dean volta, ele traz duas garrafas de vinho e quatro de cerveja.

Eu deveria negar, mas só por essa noite, sem forças ou vontade, me permito esquecer de tudo por algumas horas. Deixo a mochila de lado e agarro as garrafas de vinho.

— Ela é minha melhor amiga, não, minha irmã de alma – Aponto com a mão livre para o coração – E ela me traiu da pior forma possível. – Choramingo e levo a segunda garrafa de vinho a boca.

Bebi a metade da primeira garrafa em silêncio, sendo analisada por Dean. Quando estava quase no fim, meus olhos voltaram a se encherem de lágrimas e comecei a divagar sobre a minha vida.

— Eu não ligo pra quem ela quer dá, sabe, é a vagina dela – Dou outro gole, minha fala sai embolada e as vezes falo coisas sem sentido – Mas tinha que ser pro meu ex namorado? O filho da puta que me traiu com metade da SMD e que ela dizia odiar – Solto uma risada escandalosa, enquanto Dean, sentado no chão a minha frente, leva a sua primeira de garrafa de cerveja a boca. – Ela tava lá quando todo mundo ficava fazendo barulho de vaca quando eu passava.

— Vaca? – Ele pergunta.

— Na verdade eu nem sei quando eles pararam de fazer isso. – Inclino a cabeça e encaro a parede azul, lembro que durou alguns dias, três no máximo, após sair na coluna de fofoca Do jornal, mas depois, só pararam.

— Você está magoada por que ela ficou com ele ou por que ainda gosta dele? – Arregalo os olhos para ele.

— Porque ela ficou com ele – Ergo as mãos – Ele é um bostinha, merdinha, um... – Olho assustada para Dean – Tem um pauzão, será que ela ficou com ele por causa disso? – Dean se engasga com a cerveja e vejo um pouco do liquido escapar de sua boca – Ele deve ter alguma DST.

— Foca Coppola. – Ele fala após tossir.

— Ela podia ficar com qualquer um, mas com ele... – Nego com a cabeça – Além de me trair, foi contra o que ela dizia e eu... – Solto um soluço. Dean me olha assustado.

— Você...?

— Tenho medo de que ela tenha mentido em mais alguma coisa, que o que vivemos não foi real e que...

— Ok, parou – Não vi quando Dean se aproximou, mas agora ele está ajoelhado na minha frente – Você não pode julgar tudo o que passaram por causa de um erro – Ele ergue um dedo. – Você deveria ouvir a versão dela primeiro, as vezes as pessoas fazem merda sem querer.

— A língua dele entrou na boca dela sem querer? – Dean revira os olhos.

— Só quis dizer que é sempre bom ouvir as duas versões da história antes de julgar. – Dou um longo gole, que desce queimando pela minha garganta, antes de perguntar:

— Tá falando dela ou de você? – Seus olhos se entrefecham.

— De nós dois. – Reviro os olhos e me jogo para trás na cama.

— Eu não sei se consigo perdoar ela tão cedo, nem sei se quero ouvir ela e... Aquela mancha no teto parece um peixe.

— Ok, hora de parar. – Sinto-o tentar puxar a garrafa de minha mão e me sento. Com a rapidez, minha cabeça gira, mas consigo segurar a garrafa.

— Não – Choramingo. Dean está de pé a minha frente, de braços cruzados – Eu tô bem.

— Claro, tão bem que tá vendo manchas invisíveis no teto. – Aponta para cima.

— Não seja chato, pela primeira vez estou conseguindo ignorar o babaca que você é, e tudo graças a essa belezinha. – Abraço a garrafa. Dean solta um riso pelo nariz e se aproxima de mim.

— Graças ao álcool ou porque você está realmente começando a gostar de mim? – Um arroto escapa da minha boca, direto na cara de Dean – Fala sério Coppola – Ele se afasta, abanando a mão no ar.

— Você tem nachos? Eu quero nachos, com queijo, e pimenta, muita pimenta – Tento me levantar, mas cambaleio e acabo caindo sentada de volta na cama. – E um strip tease.

— Quer me ver pelado Coppola? – Inclino a cabeça o olhando.

— Você até que é gostosinho, mas o beijo do seu irmão é melhor.

Os olhos de Dean escurecem e tão rápido que só vi um vulto, ele arranca a garrafa de minhas mãos. Sinto meu corpo ser erguido por ele e então, ser posto de novo na cama, agora deitada corretamente.

— É melhor dormir Coppola, antes que eu me arrependa de te ajudar.

— Eu durmo pelada. – Exclamo quando ele puxa o cobertor para cima do meu corpo. Dean revira os olhos e nega com a cabeça.

— Porra garota, e eu pensando que sua versão não sóbria era menos insuportável.

NOTAS FINAIS
ALGUÉM ESPERAVA POR ESSA????
Eu venho postando sempre atrasado os capítulos, por isso vou alteram o horário da postagem para as 22hrs!
Se preparem que agora é só tiro porrada e bomba.
Obrigada e até sexta!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro